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IMUNOLOGIA BUCAL

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RESUMO AV2 IMUNOLOGIA
O MHC (complexo principal de histocompatibilidade), é um recurso pelo qual é possível explicar o sistema imunológico consegue distinguir o que é próprio do indivíduo, daquilo que não é próprio dele.
Uma bactéria tem os PAMPs, lipolissacarídeo, ácido teicoico, que o indivíduo não produz. Através disso, pelo processo evolutivo, minhas células que fazem fagocitose se desenvolvem e quando elas encontram uma bactéria com ácido lipoteicoico, com peptidioglicano, LPS expostos, ela irá fagocita-los. Mas ela faz isso de uma maneira muito abrangente, ela irá fagocitar qualquer bactéria que contenha LPS, peptidioglicano e ácido lipoteicoico da mesma maneira. Só que o sistema imunológico se desenvolveu um pouco mais que isso, eu tenho linfócitos que garantem uma resposta mais específica contra um determinado tipo de bactéria, que pode inclusive estimular na forma de uma vacina, dessa maneira é possível ativar, criar uma resposta imunológica dirigida contra aquele patógeno, por um vírus por exemplo que eu nuca vi. Agora passa a responder e produzir um anticorpo contra ele, um mecanismo de defesa exclusivo contra determinado vírus. 
Como se faz isso?
É necessário usar um sistema que consegue entender o que é próprio e o que não é próprio do organismo. Doença autoimune: é quando o organismo começa a produzir anticorpos contra ele mesmo.
Como isso é controla? Tudo funciona com duas proteínas: MHC classe I, e MHC classe II.
MCH classe I: qualquer célula que tenha núcleo consegue expressar essa proteína. A única célula que não é encontrado aí é a hemácia (por que não tem núcleo). É uma proteína transmembrana, qualquer célula que contenha núcleo pode produzir e expressar isso fora da membrana. Ela possui uma única “perninha” que atravessa (única cadeia polipeptídica que atravessa), do lado de fora ela tem 4 subunidades proteicas que ficam expostas. Ela pega antígenos de um vírus, parasita intracelular, trabalha esses antígenos e apresenta aki. Ele vai formar o sistema de defesa de que ela está contaminada, infectada com um microrganismo. Ela dirá “eu estou contaminada”.
Lembrando: MHA CLASSE 1, qualquer célula que contenha núcleo pode apresenta, pode produzi-la. Ela pega parasita intracelular (vírus, bactéria que tenha vida intracelular, célula cancerosa)
A proteína MHC classe II: também é uma proteína transmembrana, tem uma região de exposição, e também é composto por subunidades. Essas duas região lembram muito nos anticorpos aquela região que se prende no antígeno. Essa proteína é apresentada principalmente em um grupo de células chamadas, células apresentadoras de antígeno, são células especializadas em fago citar microrganismo, fago citar coisas estranhas, digerir e usar essa proteína para jogar na membrana, apresentar para o sistema imunológico o antígeno. Uma das principais células apresentadoras é o macrófago, ele possui duas funções, fagocita, digere, destruí o microrganismo fagocitados, pega partes, os determinantes antigênicos, e coloca dentro. Ele dá o gatinho para que comece a resposta imunológica, para que vá produzir um anticorpo. São células que produzem as proteína MHC classe 2.
MHC CLASSE 2: são células que fagocitam, processam e apresentam. Ex: macrófagos, células dendriticas. Neutrófilo não faz isso (é a primeira célula que sai da corrente sanguínea, não é muito especializada). O macrófago tem o papel de fagocitar o antígeno, processar o antígeno, digerir, pegar o antígeno e apresentar para o sistema de defesa específico. 
POR QUE A CÉLULA DO MHC TEM QUE TER NÚCLEO? 
Tanto o MHC classe 1 e classe 2, essas proteínas estão codificadas em algum lugar, e é no braço longo do cromossomo número 6, os genes que formam as subunidades tanto no de classe=se 1 quanto no de classe 2 estão no cromossomo 6, braço longo. Por isso é preciso ter núcleo, tem que ter o cromossomo, genes, para pode produzir essas proteínas. 
MHC CLASSE1:
Imagine: tem uma célula, e um vírus veio e irritou essa célula. A função do vírus é encontrar uma célula, absorver, penetrar nessa célula, liberar o seu material genético no núcleo da célula, o material genético vai tentar ser replicado, vai formar capsídeo, formará mais vírus, o vírus será montado, tenta sair da célula e mata a célula. Simultâneo a esse processo, e embora a célula esteja trabalhando para o vírus, existe uma programação genética para quando ela está infectada por uma estrutura externa, ela avisa o sistema imunológico para se auto destruir, e dessa maneira pode impedir a disseminação.
O que essa célula faz?
O vírus absorve, penetra na célula, infecta, faz copias do material genético dele, só que ao mesmo tempo que isso ocorre, as proteínas dos vírus, algumas proteínas escapam desse processo, elas irão ser enviadas por uma organela, uma estrutura que todas as nossas células possuem, o proteassomo (estrutura composta por proteínas, um tubo que dentro dele está repleto de proteases- enzimas que quebram proteínas). Assim, as proteínas do vírus passam por dentro do proteassomo e são clivadas, uma proteína grande, ficará fragmentada, peptídeos. Esses peptídeos tem 8, 9 aminoácidos, que são quebrados em fragmentos menores. Então há os antígenos e poderá pegar os determinantes antigênicos.
A proteína viral passa pelo proteassomo, é clivada, quebrada em fragmentos, esses fragmentos são bombeados para dentro do reticulo endoplasmático rugoso. No reticulo há ribossomos que é feito tradução de RNA mensageiro. Ao mesmo tempo, no núcleo, manda-se uma mensagem ao cromossomo 6, rna polimerase que ataca o cromossomo, faz copias de MHC, que é formado dentro do reticulo endoplasmático (Ribossomo), e é montado na parede no reticulo. Só que existe uma pequena parte o MHC, chamada de porção beta-2 que ela não está aqui, fica do lado de fora, é uma das 4 subunidades proteicas, ele não pegará o antígeno, não pega determinante antigênico, isso evolui, passa pelo golgi, ai a porção beta-2 passa a fazer parte do MHC. O MHC pega a proteína viral, vem na membrana da célula, joga isso para fora, a membrana da célula infectada pelo vírus será encontrado o MHC de classe 1 contendo o determinante antigênico. Um pequeno fragmento da proteína viral, geralmente um capsídeo do vírus está sendo exposto.
 A proteína de MHC de classe 1 tem porções, subunidades que estão fora, assim eles não conseguem pegar o antígeno, é preciso ter as 4 subunidades para pegar o antígeno, não conseguem capturar, só quando as subunidades estão presentes que vão conseguir capturar o antígeno, os determinantes antigênicos. Beta-2. Só quando chega no golgi, há uma proteína chamada chaperona que vem e gruda no determinante.
O que acontece agora?
Agora há uma célula infectada por um vírus, o vírus estão se multiplicando, mas essa célula em paralelo, está mandando uma mensagem para o sistema imunológico dizendo “estou infectada, preciso que alguém faça alguma coisa”. 
Proteassomo: é uma estrutura que as células possuem, é cilíndrico e seu interior é oco, dentro dele está repleto de enzimas que quebram proteína, ai pega-se proteínas antigênicas, dos vírus, intracelulares, passam pelo preteassomo e são fragmentadas, viram os determinantes antigênicos. 
A célula que foi infectada por um vírus, enquanto o vírus estava se multiplicando, o núcleo mandou uma mensagem para sintetizar MHC classe 1 e pega-se as proteínas do vírus e passe pelo proteassomo, os fragmentos do vírus, estão expostos na célula infectada através do MHC classe 1. Há células que ficam circulando seja na corrente sanguínea, seja na corrente linfática, fazendo inspeção. Essa célula é o linfócito T helper, t auxiliar, a sua função é caminhar pelo corpo todo, vendo se está tudo certo, quando ele encontra uma célula infectada que está com MHC classe 1, ele sabe que alguma coisa não está certa, além possui um receptor de superfície, que vem e acopla, receptor de célula T. ele tem que fazer o reconhecimento para saber se isso é o MHC de classe 1 ou de classe 2. Após o reconhecimento ele passa a produzir uma alta quantidade de interleucina2. Quando ele joga muita interleucina 2 em cima dele mesmo, ele secreta e captura interleucina 2, aí esse linfócito vai se multiplicar, ele irá sofrer diferenciação, aquele T-helper que essa fazendo ronda, indiferenciação, vai virar T-helper 1, por ação de interleucina 2. O T-helper 1 vai produzir uma alta concentração de interleucina 2, para atrair para ele uma alta quantidade de linfócito T citotóxico, que vem, acopla, reconhece o receptor da célula T-helper, reconhece o antígeno, e sai atrás de células que estejam infectadas pelo vírus, expondo a proteína MHC classe 1 na sua superfície. O linfócito T citotóxico chega na célula, usando o seu receptor de célula t de citotóxico, acopla, no momento que ele reconhece, lança uma serie de enzima sobre a membrana de essa célula chamadas de perforinas, que devem fazer perfurações, matam a célula onde o vírus estava infectando. 
Além de interleucina 2 em grande quantidade o linfócito T helper passa a produzir interferon gama, tem possui o papel de ativar o macrófago, e também impedir que células do tipo T helper virgem se transformem em células do tipo T helper 2. Por que a T helper 2 é uma célula que dá outra resposta, do MHC de classe 2.
Esse linfócitos T helper 1 ficam guardados em órgãos linfoides, como células de memória, elas vão para linfonodos, adenoide, tonsilas baço e outras. Assim se entrar em contato de novo com esse vírus, essas células serão ativadas, e vão ativar o linfócito que é citotóxico, e o macrófago para fazer uma limpeza contra aquele determinado vírus.Uma célula passa a produzir proteínas diferentes, quando passa pelo proteassomo, ela é picada e é apresentada via MHC de classe 1 para a membrana, os linfócitos T citotóxicos, vão até a membrana e arrebentam essa célula. Assim a célula tumoral morre.
CD4: É a proteína que faz o reconhecimento do MHC classe do MCH classe2. Essa proteína reconhece e manda uma mensagem, ela é o sitio de ligação do HIV. O vírus da AIDS infecta essa proteína.
MHC de classe 2: é onde terá anticorpos.
Imagine: era uma vez um macrófago, esta célula vê uma bactéria, e fagocitou a bactéria. Quando um macrófago fagocita um microrganismo, seja ele vírus, bactéria, protozoário, etc, forma o fagolisossomo. Em parelho a isso, no núcleo do macrófago, é mandado uma mensagem para o cromossomo 6 braço longo e faz cópias. Rna mensageiro dá a proteína MHC de classe2, assim há a produção dessa proteína, produz isso nos ribossomos que estão dentro do reticulo endoplasmático rugoso, que passa o golgi. Quando chegar no golgi, terá a proteína MHC de classe 2 formada.
Quando isso é formado no golgi, há uma tampa. Agora solta esse MHC no citoplasma, atravessa o citoplasma sem capturar proteínas citoplasmáticas, ele vai até o fagolisossomo, endossomo atrás do antígeno.O mhc é como se fosse um copo que fica na superfície, se ele ficar aberto ele pegara proteínas citoplasmáticas, se conter uma tampa, ele poderá atravessar sem captura-las. Cadeia invariável.Quando ele entrar na membrana do fagolisossomo, as enzimas que ainda estão aqui, digerem a cadeia invariável, e ela se desloca, assim o MHC de classe 2 consegue capturar o antígeno. Desse modo ele sai na forma de uma vesícula, vai na superfície do macrófago, expõe na MHC de classe 2 e o antígeno para o sistema de defesa. O T helper virgem passa por ali, se liga pelo receptor de célula T, usa o CD4 e descobre se tem 1 ou duas “pernas”, um ou dois domínio transmembranico, se apenas ter 1 dominio transmembranico, é MHC de classe 1, quanto for 2, será MHC de classe2. O macrofago joga interleucina 1 no t helper, que vira t helper 2. O T helper 2 passa a produzir muita interleucina, como a interl. 10, ela não deixa que linfócitos virgens virem t helper 1, porque o interferon gama faz o inverso.
O t helper 2 produzirá varias interleucina, 4, 5, 6, 10, 13,. O linfócito B, se já encontrou em contato com antígeno, vem, é aatraido pela interleucina 4, reconhce o lifocito T helper2, o t-h2 passa uma mensagem para o antígeno, acopla e ele vai produzir anticorpos.A interleucina 5 irá fazer com que esse linfócito multiplique, a célula B vai se multiplicar e a interleucina 6 vai transformar parte desses linfócitos B em uma célula chamada plasmocito, célula terminal (possui muito RE, E GOLGI), essa célula faz síntese de proteína, que é anticorpo.A célula T vai liberar anticorpos que vao se prender na bactéria, produzirá o anticorpo IgOP, o IgM será o primeiro a ser produzido, e depois esse linfócito se multiplicou. Uma parte dele produzirá Igm. E depois de um tempo vão produzir IgG e IgA.O anticorpo vai se prender no antígeno, não vai deixar a bactéria se ligar na célula alvo, o anticorpo vai acoplar e chamara proteínas que vao obstruir as bactérias. Se ligara e auxiliará na fagocitose da bactéria. Assim, essa é a resposta do MHC de classe 2. Resposta humoral. 
INTERRELAÇOES DAS CÉLULAS:
Há uma célula T-helper e uma célula de antígeno, o macrófago pego o antígeno, apresenta ao MHC de classe2, o linfócito T helper virgem vem com receptor de Celula T e ocorre acoplagem, esse cara aki não sabe se o que esta na frente dele é um MHC 1 ou 2, assim o CD4 acopla e reconhece. 
PAREI 4min
DISTURBIOS DA IMUNIDADE
Sabemos que o sistema imunológico é feito para nos proteger, mas tem algumas situações que o sistema de defesa começa a funcionar de maneira errada.
Há 4 classes de doenças da imunidade:
HIPERSENSIBILIDADE: alergias. É uma resposta imunológica que vai para um estímulo mas é maior do que é considerado normal. É uma resposta desproporcional do sistema imune. Existem 4 tipos de hipersensibilidade:
	HIPERSENSIBILIDADE
	REAÇÕES DO TIPO 1- ANAFILÁTICAS
	Envolvem uma simples urticaria, prurido, até um choque anafilático. São agrupadas em dois grupos as reações sistêmicas e as localizadas.
Nas reações sistêmicas:
Nas reações sistêmicas, é relacionado choque anafilático, edema de glote, dificuldade de respiração.
Há produção de um choque anafilático (o paciente é alérgico a determinada substancia, essa substancia ganha os vasos sanguíneos, ganha a circulação, dessa forma tem uma vasodilatação generalizada), artérias dilatam-se simultaneamente, a pressão arterial reduz rapidamente, o paciente perde a respiração, desmaia, com a tentativa de aumentar a pressão- deitado a pressão sobe. O batimento cardíaco aumenta, tenta aumentar a pressão para os tecidos, problema cardíaco) quando o antígeno- alérgeno interage com mastócitos, pois o alérgeno foi veiculado geralmente por algo injetável, e os mastócitos começam a liberar histamina. Há um derramamento histamínico por todo o corpo, ai tudo dilata.
Reações localizadas: por exemplo: rinite alérgica, acomete trato respiratório superior. Inala o alérgeno (pólen), na região do trato respiratório o antígeno adere, entra em contato com os mastócitos, que tem Imunoglobulina E dispara a liberação de histamina.
Começa a ter vasodilatação na região do trato respiratório, aumenta a concentração de muco, coriza, (mecanismos de defesa para não chegar aos pulmões) e começa a espirrar. Causa prurido. Orientação: sair da exposição, ou tomar um antialérgico. (Anti-histamínico).
Alergia alimentar, asma, são mais localizadas, pois acessa mastócitos daquela região.
1° EXPOSIÇÃO AO ALÉRGENO: nunca foi alérgico ou nuca entrou em contato, essa substancia vai cair na corrente sanguínea, o macrófago vai fagocitar, vai apresentar isso para o sistema imunológico, vai ativar o linfócito T helper indiferenciado, esse t helper vai receber interleucina 1, vai se diferenciar por T helper2, e com a th2 vai procurar uma célula de linfócito B, que é uma célula que produz anticorpos e para esse antígeno, ela vai criar uma resposta. A célula B que produz anticorpos, que conseguem reconhecer o antígeno, seja do subtipo EPSON (o anticorpo produzido é o IgE,) se for subtipo GAMA (IgG), se for subtipo ALFA (IgA).
A Célula T helper 2 vai enviar os estímulos para a célula B, que vai se multiplicar, começa a trabalhar na manipulação genética dela mesma. No final será produzidoIgM, e IgE (tem afinidade de ligação muito grande por mastócitos, pois eles são repletos de receptores para fração FC de3 células EPSON. Enche de IgE.
2° EXPOSIÇÃO:
O antígeno chega ao tecido, interage com o mastócito, se for regional só tem alergia, se for sistêmico, há choque anafilático. O antígeno entrara em contato com o mastócito, essa Imunoglobulina E interage com o antígeno específico, manda uma mensagem através da membrana para que todos os grânulos de histamina sejam liberados, há uma degranulação de mastócitos, se isso acontecer na pele (resposta regional), se acontecer na corrente sanguínea (vasodilatação, histamina liberada, choque anafilático, edema de glote).
O QUE UM CIRURGIÃO DENTISTA TEM QUE FAZER SE O PACIENTE SOFRER DE UM CHOQUE ANAFILÁTICO?
Combater o efeito colateral do processo, é preciso ter no consultório um anti-histamínico e um corticoide. Evitar a ação da histamina.
ALGUMAS PATICULARIDADES: 
A Imunoglobulina E não é produzida contra qualquer antígeno, como veneno de inseto, pólen, penicilina, outros medicamentos por exemplo.
Células envolvidas: mastócitos, basófilos. 
Há uma célula apresentadora de antígeno, macrófago pega o antígeno, processa, apresenta o antígeno por MHC de classe 2, a célula t helper vem usa o CD4 para reconhecer, A T helper 2 apresenta o antígeno para a célula linfócito B, a B passa a produz anticorpos do tipo IgE. A IgE se liga nos mastócitos e quando a IgE entra em contato com o antígeno eles degranulam, liberam histamina.
QUAIS SÃO AS SUBSTANCIAS QUE TEM DENTRO DO MASTÓCITO QUE CAUSAM ESSAS RESPOSTAS ALÉRGICAS?
A principal é a histamina, que causa vasodilatação e aumento da permeabilidade do vaso, estreitamento do endotélio, começa a sair liquido, há edema e eritema (vasodilatação, reduz a velocidade, começa a ter um congestionamento de células vermelhas.)
Além de histamina, o mastócito pode ter leucotrienos e prostaglandinas também. Quando tem a ligação do antígeno com a IgE, que está presa no mastócito, que degranula e libera leucotrienos e prostaglandina, ai tem espasmos brônquicos, é o que se observa na asma. Na asma tem retenção de liquido, edema, espasmos brônquicos, dificuldade de respirar, porque a musculatura lisa que está a entremeada no pulmão começa a se contrair, e impedi de fazer trocas respiratórias. Utiliza-se corticoide.
PORQUE HÁ ESSE TIPO DE REAÇÃO?
A ideia é aumentar a permeabilidade vascular, fazer dilatação, diapedese, para que neutrófilos saiam dos vasos para fazer fagocitose, que anticorpos saiam dos vasos para tentar combater fora do vaso um agente invasor, atrais células para fazer fagocitose (leucotrienos, prostaglandinas, citocinas), aumentar aas secreções mucosas para aumentar a retenção física de partículas do trato respiratório.
Problema da rinite: baixa imunidade.
Penicilina: anel betalactemico, se liga na bactéria. A molécula de penicilina se liga ao sitio de infecção (albumina), libera a penicilina onde tem o sito de infecção, e tem atividade. Acaba a atividade, se liga novamente a albumina e é eliminada pelos rins. Quando tem alergia, a penicilina quando se prende a albumina, a ligação se quebra e o nitrogênio, passa a se prender a proteína, se prende a albumina por uma ligação covalente, muda a conformação daquela parte da albumina, a penicilina em uma paciente alérgico, é um hapteno, que se liga a albumina que deveria carregar, e muda a albumina de conformação, ela vir a um antígeno e a região onde está ligado na proteína vira um determinante antigênico, porque a penicilina se comporta como um hapteno.
Antes da penicilina se ligar na albumina ela sofre a cisão do anel betalactamico, ela gruda na albumina de forma irreversível, e muda, vira um hapteno.
VACINA PARA ALERGIA: fezes de ácaro. Dessensibilizarão.
	REAÇÕES DO TIPO 2- CITOTÓXICAS
	Problemas sanguíneos, rh, sistema ABO.
Reações transfuncionais.
MECANISMO: 
Quando você entra em contato com outro célula que não faz parte do seu organismo, é adicionada na corrente sanguínea, por exemplo, no sangue de outa pessoa bem distinto do seu, ativar uma coisa chamada UBB, que complementa um grupo de proteínas que uma vez que o anticorpo esteja ligado a um antígeno celular, esse complemento se conecta e fura a célula. São 11 proteínas, elas acoplam-se na membrana da célula e furam a célula. 
As pessoas são agrupadas em 4 tipos diferentes em função do tipo de antígeno, sistema ABO.
Imagine: pessoa do tipo A (na membrana das hemácias tem um polissacarídeo chamado de polissacarídeo A, possui antígeno antiA, vai encontrar um anticorpo do tipo IgM anti-B. quando essa pessoa recebe o sangue do tipo B, os anticorpos anti-B vão se conectar nas hemácias recebidas e vão destruir essas hemácias. E vice-versa.
LUIZA (TIPO A)
MARIANA (TIPO B)
Luiza precisou de sangue, Mariana doa sangue que tem hemácias com antígeno B e joga na corrente sanguínea da Luiza, nas hemácias delas tem antígeno A, na corrente sanguínea há IgM antiB. Quando pega-se as hemácias de mariana para Luiza, essas hemácias estão em um lugar, como IgM é um anticorpo que o organismo produz apenas no primeiro contato com o antígeno, estranhamente, não precisou entrar em contato com a Mariana para ter o anticorpo antiB. 
Sempre será IgM, porque é um ótimo anticorpo para ativar células. Quando joga o sangue B no A, os anticorpos IgM antiB vão se ligar nas hemácias da Mariana, ativar o sistema complemento, e há uma hemólise, todas as hemácias morrem. 
SANGUE AB (tem nas suas hemácias os dois antígenos, e não há nenhum anticorpo antiA e nem antiB.
É um receptor. Não pode3 doar sangue para LUIZA nem para Mari, só outro AB.
SANGUE O: produzem os dois tipos de anticorpos, IgM antiA e IgM antiB. Não tem antígenos, por ano ter nenhum antígeno nas hemácias, pode pegar esse sangue e transferir para os outros 3 tipos.
Só pode receber sangue de outro O, pode doar para todos.
Imagine: o pai é A, a mãe é O, as duas filhas são A. por que? 
Sempre o A e o B são genes que representam alelos, basta eu ter um dos alelos do meu cromossomo A ou B e manda, são dominantes.
SISTEMA RH
É outro grupo de antígenos, classificado em + ou -. Quem é -, pode produzir uma imunoglobulina G, infator Rh, 
Imagine: o indivíduo tem sangue A negativo, se INJESTAR UM SANGUE A + não terá problema, por que é a primeira vez que o sangue está entrando em contato com o sangue, já se for aucontrario, sangue A- injetar em sangue A+, também não terá problema.
Se pela segunda vez o indivíduo A- FOR injetado sangue A+, terá problema, pois essa pessoa passou a produzir anticorpos, IgG antiRH. Assim irá matar as hemácias. Não produz naturalmente, mas se sofreu uma transfusão passara a produzir anticorpos anti Rh.
DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECEM NASCIDO, ERITROBLASTOSE FETAL:
O pai tem sangue Rh positivo, e a mãe tem sangue Rh negativo, o filho tem sangue Rh positivo, dentro do útero a barreira placentária consegue separar, o sistema ABO não tem problema por que é IgM, passa a barreira placentária. O sangue dela nunca teve contato com sangue positivo, não possui IgG, e como existe a barreira placentária, e o sangue dele não vem pra ela, e vice-versa, está tranquilo. No momento do parto o sangue do bebe se mistura com o dela, rompe a barreira placenta, o sangue positivo se mistura ao dela, no momento não ocorre nada, pois é a primeira vez que em contato. Ela passou a produzir anticorpos IgG anti Rh que passa a barreira placentária.
Na segunda gravidez, o outro bebe que também é sangue positivo, os anticorpos dela conseguem atravessar a barreira placentária por que são IgG, eles vão para o feto, o anticorpo se liga nas hemácias Rh positivas, destrói as hemácias, para de produzir hemácias, fica sem oxigênio nos tecidos, a medula óssea começa ficar sobrecarregada, quando não aguenta mais, manda para corrente sanguínea eritoblasto, que é a célula percussora, origina eritrócitos, possuem núcleo, que contém pouca hemoglobina. Nessa criança eu encho de eritoblastos na corrente sanguínea e esses tem muito pouca hemoglobina, a criançanasce viva, mas nasce amarela.
Pré-natal: no segundo parto faz-se um processo de dessensibilizarão. Injeta na mãe para não matar as hemácias. 
PÚRPURA COB:
Em algumas pessoa tem uma plaqueta, medicamento (hapteno- consegue alterar uma outra molécula), esse medicamento se liga no trombócito, na plaqueta e altera a superfície da plaqueta, cria na plaqueta uma região que vira um antígeno. A pessoa passa a produzir anticorpos contra isso, quando toma o medicamento o anticorpo vem causa alteração na plaqueta, e destrói essa célula, debaixo da pele começa a aparecer manchas vermelhas, purpura. Redução de plaquetas, hemorragias. Purpura trobocitotemica.
MIASTERINAGRAVIS
É classificada em duas categorias: 
Hipersensibilidade do tipo 2, e doença auto imune
Em g=algumas pessoas, na placa motora (complexo formado por um musculo esquelético estriado e um nervo. O nervo vem, se projeta em cima desse musculo e esse musculo trabalha, é preciso ter um grupo de nervos que controla o movimento e outro que controle a força), na placa motora, nervo que controla contração do musculo e com força, na placa há pequenas reentrâncias com receptores de acetilcolina, é a acetilcolina que sai da extremidade do neurônio, interage com o receptor e dá o estímulo para o musculo se contrair. O paciente com essa doença, passa a produzir anticorpos que se ligam ao receptor ligado à placa motora, é preciso fazer o movimento, nessa=e momento tem neurônios jogam acetilcolina nos músculos para terminar o movimento, na quantidade correta. Só que agora ainda é possível fazer o movimento, mas devagar, a cetil colina não consegue se ligar ao receptor em quantidade suficiente para ter força, tônus muscular- miasterina- PERDE A FORÇA MUSCULAR
Doença de progressão, dificuldade de movimento.
 
	REAÇÕES DO TIPO 3-
	Formação de imunocomplexos. 
Reações que acontecem quando os anticorpos circulantes (IgG) E antígenos soluis, antígeno pequeno que corre junta da corrente sanguínea, só que o antígeno e o anticorpo se pegam, se grudam e formam um complexo não mais solúvel e sim precipitado, esses complexos imunes, anticorpo e antígeno, se depositam em tecidos, dento do vaso sanguíneo, nos pulmões, nos rins, e ai onde eles caem tem uma resposta inflamatória, gruda no endotélio , começa uma vasodilatação na região, as plaquetas vão aderir, para evitar pequenas hemorragias, bate no sistema complemento. Pois toda vez que o anticorpos liga em alguma coisa o sistema complemento auxilia no processo para arrebentar. Quando esse complemento vem, ele produz fragmentos C3A e C5A, que são parte das proteínas C3 e C5, e isso atrai células para aquele local, neutrófilo, eosinófilo, basófilo, e ela degranula, libera histamina e faz vasodilatação.
Vem os neutrófilos, chegam no complexo e começam a degranular, há enzimas que atacam tecidos, radicais livres que atacam as células do tecido e matam essas células. Essa hipersensibilidade do complexo.
Casos que poderão dar complicação:
-infecção persistente
EXEMPLO DE INFECÇAO PERSISTENTE QUE CAUSA UM PROBLEMA RENAL:
Tuberculose, sífilis, infecção urinária, DOENÇA PERIODONTAL (as bactérias ficam com o LPS, o LPS cai na corrente sanguínea, circula, e encontra um anticorpo, precipita até que chega no rim, o lugar onde o sangue é filtrado, vira precipitado, vai neutrófilo, chega para atacar, tem inflamação. 
	REAÇÕES DO TIPO IV
	Tardias.
INTOLERANCIA IMUNOLOGICA: perde a capacidade de responder a um estímulo antigênico
DOENÇAS AUTO-IMUNES: quando o sistema imunológico começa a entender que partes do próprio organismo são estranhas e devem ser eliminadas. 
IMUNODEFICIÊNCIAS: quando o sistema imune não colabora.

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