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Resumo Imunologia Veterinária

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Resumo imunologia VeterinÁRIA
· Introdução
- Infecção = RH x VA
- Sistema Imune: Resposta Inata e Resposta Adaptativa
- Resposta Inata: rápida, inespecífica, sem memória. Componentes: eosinófilos, basófilos, neutrófilos, macrófago, célula dendrítica, linfócito nk, sistema complemento e substâncias naturais. Resposta inata sempre se repete (independente de número de infecções pelo agente). Não é positiva, mas necessária. Sem vacina!
- Resposta Adaptativa: lenta, específica e tem memória. Pode ser humoral: efetivados é anticorpo (agente extracelular) ou celular: efetivador LTc (intracelular). Melhora a cada reexposição.
· Órgãos linfoides e células do sistema imune
- Órgãos linfoides munem a defesa do organismo. 
- Linfócitos: 1% apenas no sangue. Resto, nos órgãos linfoides. Se reciclam na corrente sanguínea.
- Para cada linfócito, corresponde a m antígeno específico. 
- Sistema imune possui diferentes linfócitos com especificidade para cada agente. Quando são gerados na medula variações nos genes de TCR (receptor de célula T) somada à codificação de alguns pedaços e a recombinação para síntese de receptor de membrana específico (atrave´s de recombinases que funcionam de forma aleatória) permitem que organismo possua inúmeras possibilidades de receptores, atingindo ampla gama de agentes, mas sem sobrecarregar o genoma. 
- Órgãos primários: diferenciação ou geração de linfócitos.
- Medula óssea: geração de linfócitos em todas espécies. Precisam amadurecer, com exceção ao NK. Primatas e Roedores: diferenciação de Linfócitos B também.
- Timo: realiza educação tímica, processo no qual o órgão faz diferenciação, especialização, eliminando células autorreativas produzidas na medula. 
- Bursa de Fabricius: diferenciação de Linfócitos B em aves
- Placa de Peyer: diferenciação de Linfócitos B. Tecido localiza-se abaixo da mucosa intestinal (na submucosa).
- Órgãos secundários: provém de um ambiente adequado de interação entre os antígenos e as células do sistema imunológico. Podem ser retirados (não todos) sem comprometer resposta imune.
- Linfonodo: células fazem fagocitose de micro-organismo filtrados pelo linfonodo levados a ele por canais linfáticos, e apresentam aos linfócitos.
- Baço: faz hemocaterese e filtração do sangue; patógenos são retidos e destruídos.
- MALT: importante porque é onde mais se tem quebra de barreira. É dividido em BALT (brônquios) e GALT (TGI).
· Células do sistema imunológico
- Progenitor eritroide: origina eritrócitos (hemácias). Têm função acessória no sistema imunológico. Membrana tem carga elétrica e constituição bioquímica que favorece adesão de determinadas partículas estranhas, conhecida por adsorção. Quando retidas no baço, destruídas junto com antígeno.
- Progenitor linfoide: origina linfócitos B e T. Linfócito T é LThelper (CD4+) e LTcitotóxico (CD8+). LTh1 é administrador de resposta celular, coordenando ação, liberando moléculas sinalizadoras para ação do Ltc. LTh2 administra resposta humoral, ativando LB através da liberação de moléculas sinalizadoras. Então LB se diferencia em plasmócito e sintetiza anticorpos. LTc é o efetivador da resposta celular. 
- Progenitor mieloide: Em dano tecidual apenas, liberação de alarminas por células lesadas desencadeando inflamação. Quando tem trauma mecânico e invasão microbiana, atua reposta inata, da qual inflamação faz parte (vasodilatação permite chegada das células e migração tecidual); células sentinelas dispostas pelo corpo interagem com agente e causam rápida inflamação. Sem memória, reconhece como estranho PAMPs (padrões moleculares associados à patógenos) a partir de TLRs (receptor que identifica PAMPs).
- É essencial que se tenha uma resposta rápida para combater invasão. Para isso precisa reconhecer o que é estranho ao organismo, através de peptideoglicano (parede celular de gram + e gram -), ácidos micólicos (micobactérias, tornam bactérias resistentes), LPS (endotoxinas de gram -), alfa e beta-glicanas (parede celular). Macrógafo, célula dendritica e mastócito têm receptores para esses PAMPs chamados TLRs. PAMPs tem papel importante na estrutura, estáveis no micro-organismo. Ainda que sofram mutação, essas estruturas não mudam.
- Neutrófilos: primeira linha de defesa. Fagocita.
- Macrófago (tecido) e Monócito (sangue). Fagocita. Macrófago não tem tantos prolongamentos.
- Célula dendrítica: variação do monócito. Fagocita. Possui prolongamentos, importante para capturar antígeno. 
- Mastócito (tecido) e basófilo (sangue) : células sinalizadoras que contêm vesículas com grânulos vasoativos (substâncias mediadoras da inflamação.
- Eosinófilos: combate vermes. Eosinofilia é indicativo de verminose. Também pode indicar propensão à alergia. 
· Antígenos
- Definição: qualquer molécula capaz de reagir com anticorpo. 
- Epítopo ou determinante antigênico: regiões do antígeno para as quais a resposta imune tende a ser direcionada (anticorpos atuam em regiões mais expostas).
- Propriedades de antígeno imunogênico
Tamanho: Para molécula gerar resposta imune precisa ter um tamanho grande. Molécula antigênica cujo tamanho muito reduzido não estimula geração de resposta imune é chamada de hapteno. Essa molécula pequena associa-se a uma grande, geralmente inerte (sem causar problema) chamada de carreador, tornando-se imunogênica. Depois de um período, anticorpo reage contra hapteno (resposta adaptativa).
Complexidade: Proteína é o mais complexo,pois é o que mais se encontrou nos patógenos ao longo da evolução. Carboidratos e lipídeos são moléculas polimetras (grandes, mas não complexas). Bactérias que possuem cápsula têm uma camada de açúcar envolta (parede tem peptideoglicano, que é PAMP), que é mau reconhecida. Escapa de fagocitose por isso, é fator de virulência. 
Estabilidade estrutural: Alguns antígenos tem molécula com mobilidade (como uma dobradiça). É ruim para o organismo, não a processa bem. Da SIDA é a mobilidade do flagelo, não é um bom antígeno.
Degradabilidade: Para montar resposta, precisa de macrófago e células dendríticas que quebram e apresentam para linfócitos. Presença de antígeno gera resposta inata, inflama local e chegam vários neutrófilos (fagocitam e morrem). Se for altamente degradável, neutrófilos destroem, não sobra nada para DC e MO (essencial para resposta adaptativa). 
- Reação cruzada: Acontece quando tem antígenos diferentes com epítopos comuns. Há invasão de uma bactéria que tem um antígeno de membrana com um determinado epítopo, é fagocitado, e cria-se resposta adaptativa contra seus diversos antígenos. Passando a ter todos anticorpos, se um diferente micro-organismo casualmente com epítopo igual ao da bactéria que tinha invadido antes (antígenos diferentes mas epítopos iguais), anticorpos feitos para o epítopo atuam nessa nova bactéria. 
· Anticorpos
- Definição: proteína, chamada também de gama-globulina ou mais especificamente de imunoglobulina (Ig).
- Estrutura: Possui 12 domínios, cada um deles tem uma ligação com enxofre. O conjunto de domínios de uma certa área é chamada de cadeia. Existe a cadeia pesada (verde) e a cadeia leve (amarela).
A diferença entre os anticorpos estão nos domínios que encaixam nos antígenos. São chamados de domínios variáveis. Os demais são os domínios constantes. Com isso, tem-se: domínio variável de cadeia leve (VL), domínio variável de cadeia pesada (VH), domínio constante de cadeia leve (CL), domínio constante de cadeia pesada (CH1). Os outros são chamados de domínio constante de cadeia pesada, CH2 e CH3. Os dois lados são iguais. O anticorpo é divido em região Fc (fração cristalizada, característica no laboratório) e Fab (fração que se liga ao antígeno: F. antigen binding). Forma Fc deve ficar com a região Fc recolhida quando não está ativado. Quando liga no antígeno, muda conformação, ‘estica’ região Fc. Fagócitos que tem receptores para região Fc. Fagócito só reconhece receptor do Fc + antígeno quando estão ligados, e fagocita todo complexo. 
- Propriedades: 
Divalência: capacidade do anticorpo ligar-se com dois antígenos através das extremidades.Especificidade: esquema chave-fechadura.
Diversidade: para poder ser específico para cada epítopo de antígeno precisa ter enorme diversidade. A diferença entre os anticorpos estão nos domínios que encaixam nos antígenos
Bifuncionalidade: parte do anticorpo atua no antígeno (região Fab), e Fc sinaliza para sistema imunológico.
- Funções
Neutralização: impede que o agente consiga fazer adesão às células do hospedeiro, geralmente sendo carregados pelo fluxo. Ac pode inativar fímbria, por exemplo.
Opsonização: Anticorpo é opsonina, ou seja, otimização/facilitação da fagocitose via Ac; mais anticorpos num antígeno aumenta fagocitose.
Ativação do sistema complemento; Quando anticorpo se liga, desencadeia agregação de proteínas séricas que se inserem no antígeno e causam lise.
CCDA: Quando há um invasor multicelular, eosinófilo atrai anticorpo (possuem região específica de região Fc) se liga a parasita. Então se degranulam substâncias citotóxicas e enzimas líticas no verme. Ac que migra.
- Classes:
	IgD
	Baixas quantidades 
Função desconhecida
	IgA
	Secreções
Função de neutralização
Mucofílica
	IgE
	Vermes
Alergias
	IgM
	Pentamérica
1º anticorpo produzido
Baixa afinidade
	IgG
	2º anticorpo produzido
Alta afinidade
O que faz um linfócito produzir determinado anticorpo o ambiente de citocinas. 
IgA: é a imunoglobulina relacionada às secreções (saliva, lágrima, muco trato respiratório, TGI, do trato genito-urinário, leite, líquido prostático). Mucosas mais suscetíveis a invasão microbiana, então elementos nas secreções impedem que bactéria faça adesão (função exclusiva de neutralização). Se dissolve no muco e é levada embora (mucofílica). Tem pouca quantidade no sangue. Ig mais produzida. Para sair do tecido linfoide (abaixo do epitélio) até luz intestinal não pode sofrer proteólise (sofre trancitose em células do epitélio através de um vacúolo). São secretadas duas moléculas de IgA, e o ligante entre elas é cadeia juncional; também coloca-se parte secretória impedindo sua digestão. Forma dimérica melhora a ação do IgA.
IgE: Relacionada a vermes e alergias. Maior parte de IgE ligada por região Fc a mastócitos e basófilos (liberam mediadores inflamatórios). Antígeno liga à região Fab do IgE, estimulando célula a degranular mastócito (inflama local e atrai eosinófilo). 
IgM: forma pentamérica (5 unidades de IgM juntas). Primeiro anticorpo a ser produzido ao ser invadido por micro-organismo. Está no sangue. Reage contra maus antígenos poliméricos, dando mais coesão na ligação entre eles. Liga-se a uma porção extensa do antígeno, melhorando força de ligação, porém ligação de antígeno anticorpo é reversível. Se ligar em apenas uma parte, não é tão efetivo. Baixa afinidade (encaixe ac-ag não é o melhor possível). 
IgG: produzido depois da IgM, quando quantidade de anticorpos IgM decai. Fase aguda tem muito IgM. Quando troca de classe, processo começa a entrar em resolução e resposta começa a ser mais efetiva. Encontra-se então na fase de resolução (ou já teve doença). IgG é anticorpo de alta afinidade.
· Apreensão e processamento de material estranho + MHC (Complexo maior de histocompatibilidade)
- Apresentação e processamento de material estranho é feito por células fagocíticas (neutrófilo, macrófago e célula dendrítica).
- Neutrófilos: Reconhecimento, Fagocitose e Morte Célula exclusiva de resposta inata (não desencadeia resposta adaptativa), primeira linha de defesa, az fagocitose simples - fagocita antígeno e morre. Apoptose em 12h. Não atua contra toxinas e vírus. Tem grânulos, mas pouco corados. Neutrófilo é chamado de PMN: polimorfonucleares, porque o núcleo do neutrófilo é trilobado ou tetralobado. É específico para combater fungos. Neutropenia: suscetível a invasão bacteriana e fúngica. Bastonetes (imaturo) e segmentados (maduros): formato do núcleo do neutrófilo. Imaturo cumpre função, mas não tão bem quanto segmentado. Reconhecimento: neutrófilo precisa reconhecer o que é estranho, através de PAMPs. Ppossuem os receptores TLRs. Quando neutrófilo reconhece, fagocita e morre.
- MO e DC: Reconhecimento, Ativa produção de NF-kB, Fagocitose, Fagossomo, Fagolisossomo Resposta tem relação com o agente. Quando MO se liga a PAMP, traduz sinal que ativa gene para síntese da substância NF-kB (várias funções, como provocar mudança conformacional para MO criar pseudópodes e fagocitar; também atua como citocina para liberação de proteínas inflamatórias). Depois de fagocitado, forma-se vesícula com o antígeno, (fagossomo), fundida com lisossomos formando fagolisossomos. Ocorre processamento antigênico: clivagem dos fragmentos do antígeno, mata patógeno e Apresentação do antígeno: Fragmentos migram para membrana e são apresentadas para linfócitos, capaz de reconhecem antígeno.
- MHC: Linfócito possui TCR (Receptor de célula T), que não consegue se ligar a um antígeno sozinho, necessita que esteja ligado a uma molécula, chamada MHC (molécula apresentadora de antígeno). É sintetizado dentro do citoplasma do macrófago, se encaixa com antígeno e migra para membrana. Essencial para resposta adaptativa.
· Complexo maior de histocompatibilidade (MHC)
- MHC elacionado a montagem da resposta adaptativa (apresentação), assim como a compatibilidade tecidual e rejeição.
- Toda célula do organismo tem capacidade de sinalizar para sistema imune que possui invasão de micro-organismo a partir de MHC, expondo antígeno processado (processamento antigênico diferente de célula fagocítica). Linfócito ativo mata a célula para evitar replicação.
- Se indivíduo está saudável (sem infecção) não tem porque sintetizar molécula de MHC. Normalmente toda célula do corpo expressa MHC + antígeno próprio (não é estranho, linfócito não reconhece). Se não houver a partícula na membrana das células, linfócito percebe que não é do organismo (célula invadida ou tumoral).
- Todo processo de rejeição está relacionado à molécula de MHC (apresenta antígeno próprio).
- Células do corpo invadidas por microorganismos conseguem fazer processamento por via citosólica. MHC Classe I. Relacionado a resposta celular.
- Existe molécula específica de MHC nos APCs (células apresentadoras de antígenos). MHC de APC é chamado de MHC Classe II. A via de processamento é chamada de exógena, pois antígeno estava fora da célula. 
- MHC classe I tem via de processamento citosólico (no citosol), patógeno dentro da célula. Tem que ter boa resposta celular então. MCH classe II fagocita antígeno que estava extracelular. Resposta humoral, porque patógeno fora da célula. Lepra branda quando MHC I mais desenvolvido.
- Definição Fenotípica de MHC: Conjunto de glicoproteínas encontradas em todas células do corpo com função de apresentar antígenos.
- Definição Genotípica: 
- MHC codificado por seis genes (condicionam morfologia). Possui alta taxa de mutação e sistema de codominância (todos alelos do lócus gênico expressos). Genes polimorfos (alta quantidade de alelos), chamados de HLA (HLA-A, HLA-B, HLA-DP, HLA-DQ e HLA-DR).
- MHC tem série de possibilidades de encaixe. Tem sulco para encaixar epítopos com uma série de possibilidades que encaixa; epítopo que não encaixa direito não consegue apresentar perfeitamente e acaba não criando resposta. 
- É impossível encontrar doador compatível. Em análise combinatória encontra certa de 62 trilhões de sequenciamento genético.
- No caso do MHC, pai e mãe têm série de alelos. Resultado é completamente diferente devido à codominância.
- Resistência individual a doenças ligada ao MHC. Depende do encaixe MHC antígeno (melhor encaixe, melhor resposta).
- Diversidade dos genes atinge grande gama de micro-organismos à espécie. Polimorfismo é garantia de sobrevivência da espécie. Mecanismo dentro de uma população, garante que se aparecer algum micro-organismo diferente (que sofreu mutação específica), parte morre e parte consegue reagir porque cada um tem um conjunto de MHC. Populacionalmente sempre há alguém capaz de reagir a um tipo de micro-organismo. 
- MHC – classe III codifica proteínas do sistema complemento, nada a ver com geraçãode resposta.
· Imunidade das superfícies de revestimento
- Pele: Camada queratinizada: Primeiro sistema de defesa é o extrato córneo (barreira física formada por extrato de células queratinizadas mortas que se fundem). Descamação: pele sofre renovação assim como epitélios de mucosa. Impede acúmulo de micro-organismos Ressecamento: em áreas geralmente de atrito, mais suscetíveis a infecção. Ácidos graxos com ação antimicrobiana: secreção de glândulas sebáceas produz gordura (lubrifica e impede crescimento microbiano desordenado). Microbiota: populações microbianas que habitam as interfaces do corpo com o ambiente e vivem em equilíbrio com o hospedeiro (simbiose positiva: mutualismo sítios de ligação ocupados por microbiota, patógeno não consegue se estabelecer e hospedeiro fornece nutrientes). Esses mecanismos não imunológicos se aplicam também à mucosa. Célula de Langehrans: célula dendrítica da pele, que fagocita quando há invasão e apresenta para linfócitos.
- Trato Respiratório: Ar chega praticamente livre de micro-organismos. Turbilhonamento do ar: método físico que retenção de partículas a partir da diminuição do calibre por onde passa o ar em redemoinhos, e partículas vão ficando impactadas na parede. Muco secretado por células caliciformes forma barreira que impede que micro-organismos entrem em contato direto com as células do epitélio, e serve como retenção (secreção de IgA: neutralização e substâncias com ação antibacteriana, lisozima quebra peptideoglicano de parede celular.). É em si uma barreira física. Além disso, movimento ciliar das células faz com que tenha fluxo de muco mandado para fora. 
- TGI: Mucosa oral: saliva - fluxo (lava mucosa oral), IgA neutraliza MO e substâncias antibacterianas - bacteriocinas (muco gengival). Estômago: suco gástrico com pH extremamente corrosivo (~2,0) elimina MO. Intestinos: ácidos biliares com pH alcalino tem ação antimicrobiana. Em algumas espécies tem IgA nos ácidos biliares. Célula M não tem microvilosidades (faz endocitose de partículas da luz e transfere material que captura para tecido linfoide (abaixo da mucosa). Muco intestinal: neutraliza agente e se dissolve no muco. Fluxo intestinal para levar embora.
- TGU/Mucosa ocular: Tem muco, fluxo, pH ácido. Mucosa ocular: lágrima, IgA, lisozimas. 
- Glândula mamária: Mecanismo não imunológico: esfíncter fecha canal da saída de leite, impede entrada de microorganismo. Fluxo do leite carreia mecanicamente micro-organismos. No leite também há IgA e IgG (em algumas espécies). Também tem lacteninas com ação antimicrobiana.
· Sistema Complemento
- Apenas anticorpo ligar-se a um micro-organismo não é suficiente para sua eliminação. Ele é neutralizado, e ligação é reversível. Desencadeia a resposta humoral.
- Definição: conjunto de proteínas séricas que, atuando em cascata, promovem a lise microbiana. Classificadas como zimógenos (só tem ação biológica quando clivadas). Proteína íntegra não tem ação (para não ser acionado de forma descontrolada). Se aparece micro-organismo, reagem em cascata, uma ativando a outra. Atua contra bactérias, fungos e vírus envelopados. São produzidas no fígado e medula.
- Funções: lisa micro-organismos, promove inflamação para ajudar a combater (quimiotaxia, aumenta receptor, vasodilatação, etc.) e opsonização (facilitação de fagocitose fazendo marcação para fagocitar mais). 
- Componente mais importante do sistema complemento é C3. Quando clivado, origina C3a e C3b: a partir dele que se tem via terminal.
- Vias de ativação:
- Via clássica: Depende da ligação antígeno-anticorpo para ser ativada,ou seja, da resposta adaptativa. Anticorpo ligando-se ao antígeno expõe a região Fc. C1 se agrega a parede do antígeno então, expondo sitio ativo para catalisar C4, clivando-o em C4b (se agrega) e C4a (liberado, pró-inflamatório). C4b aderido+ C1 catalisam clivagem de C2, clivado em C2b (se gruda no C4b) e C2a (pró-inflamatório). C2b+C4b é chamado de C3 covertase, que converte C3 em C3a (pró-inflamatório) e C3b(opsonina), que faz opsonização com célula fagocitária. IgM (melhor) e IgG ativam sistema complemento. 
- Via das lectinas: Ligada a resposta inata. Então conta com reconhecimento de manose (açúcar de parede celular). Lectina (MBL) é proteína ligadora de manose do hospedeiro que fica circulando; quando encontra superfície estranha com manose liga-se. Ligando-se, sofre ativação do MASP-2, que é exposto. C4 é clivado por MASP2; C4b liga-se à membrana, e C4a promove inflamação. Conjunto lectina+C4b promovem clivagem de C2. C2b se agrega à parede, C2a pró-inflamatória. C4bC2b (C3 convertase) cliva C3, C3a inflamatório, C3b gruda na bactéria, cumprindo função de opsonização de células fagocitárias. C2a, C3a, C4a estão promovendo inflamação: quimiotaxia de células fagocitárias. 
- Via alternativa: Superfície estranha com ausência de ácido siálico (CH complexo, um componente característicos de células dos animais) desencadeia a vida alternativa. Ligada a resposta inata. C3 não fica integro o tempo todo; sofre clivagem espontânea. O C3b se gruda na membrana ou parede celular que estiver próximo a ele, e iria opsonizar célula do organismo. Tem um componente do corpo, chamado de H ajuda a inibir o C3b junto com outro componente. No sangue tem clivagem espontânea do C3b e inibição imediata. C3a também é inativado. Não tem chance de atuar e lesar célula própria. Quando há invasão microbiana, espontaneamente cliva, componente H geralmente ligaria a C3b, mas H fica inibido por ausência de ácido siálico; C3b é ativado. Componente B gruda quando tem C3b agregado à parede celular. B é clivado por fator D em Ba (liberado) e Bb. Agrega ao conjunto C3bBb a P (properdina, apenas para estabilizar molécula), formando C3 convertase da via alternativa (C3 quebrado espontaneamente é um número pequeno em relação ao clivado por C3 convertase: alça de amplificação, opsoniza muito mais, inflama mais). Quando micro-organismo eliminado, não tem como inibir fator H, ele atua e começa a inibir C3b, e vai desacelerando a produção.
- Via terminal: Começa no C3b ligado, opsonizando, formando arco de amplificação. Quando C5 encontra C3b, ele sofre clivagem: C5b (gruda) e C5a (componente pró-inflamatório potente). A partir do C5 ocorre agregação simples de vários componentes. C6, C7 promove agregação de vários C9 (9 a 12 moléculas de C9). Forma anel de C9 que esburaca parede: Complexo de ataque de membrana (MAC). Se provocar vários buracos, conteúdo celular começa a sair, micro-organismo sofre lise celular sem contar com fagócitos. Depois que morre, resto celular é fagocitado.
· Resposta imune celular
- Alvo da resposta celular (intracelular):Células parasitadas por vírus (envolve resposta celular e humoral, pois até vírus parasitar célula, anticorpo pode ter ação, a resposta é humoral); Células parasitadas por bactérias, fungos e protozoários intracelulares; Células tumorais; e células transplantadas (vista como estranha).
- Resposta imune celular ou humoral depende do processamento do macrófago. Processamento libera interleucina 12 que tia em LT, induzindo a funcionar como Lth1 - associado a MHC com antígeno e ligação de TCR (celular) ou LTh2 (humoral).
- Todo linfócito ativado sofre processo de clonagem. LTH1 ativado, se multiplica e produz várias citocinas, motivando comunicação celular para desencadear resposta imunológica. 
- LTH1 (ou CD4+) ativado, tem produção de IL-2 (interleucina) e Interferon GAMA (IFN-ﻵ): arcos da resposta imune celular.
- Via interferon gama: promove ativação dos macrófagos (mais pseudópodes, mais radicais livre, sequestra ferro, mais enzimas). Interferon gama é uma citocina (faz comunicação celular). Destrói agentes parasitando o próprio macrófago. Interferon gama também potencializa a atuação de NK. Também atua aumentando a expressão de MHC. Quanto mais MHC, melhor a resposta. 
- Interleucina 2: qualquer célula do organismo pode processar antígeno e processar. Estimula LTc (ou CD8+). Promove linfoproliferação.
- LTc destrói célula através da liberação de perforinas e granzimas.Perforinas esburacam membrana celular da célula. Granzimas entram pelos buracos e provocar fragmentação de moléculas de conteúdo intracelular, como molécula de DNA. 
- Célula parasitada expressa o CD95. O LTc expressa ligante do CD95 quando ativado, chamado de CD95L (ligante). Esquema chave-fechadura. O LTc encaixa CD95L no CD95, e isso dá ordem para a célula fazer apoptose. Tem célula que não expressa CD95.
· Resposta imune humoral
- Combate antígenos extracelulares. Efetivador: anticorpos (proteínas solúveis que neutralizam antígenos). 
- Receptor de célula T= TCR só se encaixa quando há MHC +Ag processado.
- Receptor de célula B= BCR. Não depende de MHC, pode ligar-se diretamente ao antígeno. 
- BCR do linfócito B é o anticorpo. Quando ativado, LB secreta os anticorpos. Tem anticorpo solto solúvel e anticorpo ligado ao linfócito B atuando como receptor.
- Montagem da resposta é feita a partir de um encaixe que já tem que encaixa exatamente no antígeno. Antígeno deve encontrar linfócito especifico que tem o encaixe. Tem 10-100 linfócitos para cada antígeno.
- Antígeno pode se encaixar, mas não é suficiente para ativar linfócito. Precisa de fagocitose, processamento e apresentação. Estando exposto em um MHC, o LTh2 com estímulo de interleucina 4, que uma vez ativado produz citocinas para comunicação celular a partir de IL4, IL5, IL6 e IL13.
- LB recebeu estimulo de antígeno que se encaixou + interleucinas, que atuam como segundo sinal. 
- Célula B, uma vez ativada, ocorre multiplicação. Aspecto quantitativo, aumenta quantidade de células especificas. Aumenta até limite, se não diminui diversidade de linfócitos. Não passa de um certo limite. 
- A cada vez que linfócitos se multiplicam eles sofrem mutação localizada: acontece na região genômica que codifica os domínios variáveis das imunoglobulinas (região do anticorpo de encaixe dos antígenos, na ponta). 
- Hipermutação somática: os melhores que se encaixam melhor são clonados.. Na hora que clona linfócito e tem mutação na região de domínio variável produz gama várias de TCRs com pequenas variações na região de encaixe. Os encaixes ruins induzem a deleção dos linfócitos. Nos BCRs que tem encaixe perfeito induz a ter clonagem (do que se encaixou melhor que multiplica mais). 
- Parte das células que emergiram da clonagem serão memória (não é ativada, células de memória tem lida longa).
- Outra parte dos Linfócito B se diferenciam em plasmócito (cheio de RER), que sintetizam anticorpos (igual ao anticorpo que LB tinha como BCR). 
- Quando antígenos estão no corpo não fazem boa apresentação se for constituído de açúcar ou lipídeo. 
- Antígeno pode se ligar no linfócito B. Para esse tipo de antígeno consegue ativar LB sem contar com LTh da resposta humoral.
- Tumores: podem decorrer de infecções virais. Reconhecido como estranho quando tem proteínas novas na superfície dele ou proteínas alteradas. No contexto do MHC consegue ser reconhecido. Macrófago fagocita, processa e apresenta. Tem tumores que não expressam MHC. LTc não consegue lidar com isso. Quem lida com tumor que não expressa MHC é NK. Interferon gama estimula NK. 
- Transplante: quem combate também é o NK. São células de outro individuo, tecido transplantado tem outro MHC, organismo olha como sem MHC, NK atua pois age quando há pouco ou ausência de MHC.

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