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FANESE- FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ATIVIDADE 2 RELATÓRIO VISITA TÉCNICA Atividade apresentada, referente a disciplina Proteção Contra Incêndio e Explosões ministrada pelo professor Roberto Theobald. Grupo 2 :Carla Ruanita Daisy Beserra Elayne Amaral Leila Medeiros Juli Evelyn Couto Maria Vanessa Oliveira Aracaju – SE Junho, 2019 2 1. INTRODUÇÃO A segurança contra incêndio é algo de fundamental importância. Em todos os ambientes seja em casa, no trabalho ou até mesmo em locais públicos que frequentamos é necessário que haja um projeto de combate a incêndio. Este projeto deve estar de acordo com as Normas de Segurança contra Incêndio que faz orientações em relação a localização precisa dos componentes de segurança, as características técnicas dos equipamentos, a demanda de água e as indicações referentes à execução das instalações, por exemplo. É fato que um incêndio pode acontecer em qualquer lugar, visto isso o equipamento que pode ajudar de forma imediata e tem papel fundamental para a não lastração do fogo são os extintores de incêndio. Os extintores de incêndio surgiram no século XV de forma bastante rudimentar, sendo constituído de uma espécie de seringa metálica provida de um cabo de madeira, lembrando uma seringa de injeção de dimensões exageradas, sem a agulha. Com o passar dos anos, esses equipamentos foram sendo aperfeiçoados e hoje, os extintores portáteis fazem parte do sistema básico de segurança contra incêndio e devem ter como características principais: portabilidade, facilidade de uso, manejo e operação, e tem como objetivo o combate de princípio de incêndio. A manutenção desses equipamentos juntamente com o treinamento de pessoas para seu uso é muito importante para seu objetivo. Os princípios de incêndios têm características diferentes em função de sua origem elétrica ou não, e materiais combustíveis envolvidos, o que exige o uso de agentes extintores apropriados para cada caso. Em função disso há uma classificação dos extintores. Chama-se agente extintor a substância que é utilizada para preencher os extintores a qual definirá o tipo de extintor. Capacidade extintora do extintor é um dado importante, pois é o que vai determinar o poder de extinção e não deve ser confundido com unidade extintora. Neste cenário, é notório a necessidade para o profissional de Segurança do Trabalho o conhecimento técnico em relação ao processo de manutenção adequada dos extintores de incêndio para que estejamos cientes dos procedimentos empregados e da contratação segura de empresas qualificadas para esta finalidade. 3 2. LOCAL E DATA A visita técnica ocorreu no dia 11 de maio de 2019 na empresa R Pereira Extintores localizada na Avenida Deputado Airton Teles, nº 1084, bairro Santo Antônio na cidade de Aracaju. 3. OBJETIVO A visita técnica teve como objetivo, conhecer e compreender o funcionamento do processo de inspeção, recarga e manutenção de extintores de incêndio na empresa R Pereira Extintores. 4. DESCRIÇÃO DA VISITA COM FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A visita técnica na R Pereira Extintores foi iniciada com a apresentação da empresa feita pelo diretor Robson, que contou a história dos 40 anos da empresa desde a sua fundação até os dias atuais, que possui quatro lojas em Sergipe. A empresa presta serviços de inspeção, recarga e manutenção de extintores de incêndio para edifícios residenciais, comerciais e industriais. Além disso, são disponibilizadas mão de obra especializada para vistoria técnica, instalação de hidrantes, luz de emergência, venda de equipamentos de combate ao fogo e treinamentos diversos (RPEREIRA, 2019). Ressalta-se que extintor é definido como um aparelho que contém um agente extintor, podendo ser projetado e dirigido para um fogo por meio de uma pressão interna. A pressão pode ser criada por uma primeira compressão ou pela libertação de um gás auxiliar. A substância contida no extintor, que provoca a extinção, designa-se por agente extintor. A carga de um extintor corresponde à massa ou ao volume do agente extintor nele contido (COSTA, 2009). Através do longo acompanhamento da evolução dos extintores a empresa observou que os extintores estão com uma garantia maior (5 a 10 anos) e o valor 4 comercial menor, então a tendência é que o processo de recarga tenda a diminuir, nesse caso a empresa informou que está se especializando na área de consultoria para se manter competitiva no mercado. O diretor da empresa ressaltou a importância por parte do profissional de Segurança do conhecimento das etapas envolvidas no processo de recarga dos extintores. As etapas que seguem detalham os eventos ocorridos no processo de manutenção realizado pela empresa. 4.1 Recebimento e inspeção do extintor O extintor ao entrar na empresa recebe uma ordem de Serviço referenciando a procedência do extintor e caso haja a presença de um lote de extintores de uma mesma empresa ou cliente estes são sinalizados por cores diferentes identificando cada lote. Todo o processo de inspeção do extintor é feito de forma visual ao adentrar o estabelecimento. A finalidade da manutenção é verificar se todas as peças e o agente extintor encontram-se em bom estado. É importante saber que existem diferenças entre o selo de um extintor novo (aquele que nunca recebeu manutenção) e um extintor que já passou por processo de manutenção, principalmente com relação ao selo, onde o primeiro vem com o selo rosado de fábrica e o segundo possui um selo da empresa que realizou a última vistoria neste equipamento. Em ambos os extintores devem ser observados os seguintes pontos de inspeção: Estado da extintor – verificar se o equipamento está em boas condições, se apresenta amassados, ferrugem, pintura, etc. Selo – para rastrear o extintor e identificar o que aconteceu com o extintor de incêndio. A etiqueta de garantia – para identificar qual a última data de recarga e realização do teste hidrostático. O manômetro – identificar se o manômetro está operando com carga normal (apontando para a região verde) O lacre – verificar se o extintor está devidamente lacrado 5 O anel – verificar se o anel não está rompido e se este, possui a cor do período de validade. Em relação ao anel, este possui cores diferentes, onde cada cor simboliza um ano, a cada 07 anos volta a primeira cor. As cores são definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). São um total de 7 cores referentes a cada ano. A cor do anel de plástico é definida pela Portaria 412/11 do Inmetro. A Figura 1 abaixo mostra as cores empregadas e a Figura 2 apresenta como pode ser realiza a identificação das diferentes cores durante a visita. Figura 1 – Cronograma de cores para a confecção dos anéis Figura 2 – Identificação de cores diferentes nos anéis durante a visita 6 É importante destacar que, segundo Braga e Alves (2012), o INMETRO visa melhorar significativamente a qualidade das atividades e serviços relacionados aos extintores de incêndio, tanto no que diz respeito à fabricação quanto à manutenção.As portarias do INMETRO foram várias vezes revisadas na última década, endurecendo em muito as obrigações das empresas de manutenção e elevando o rigor das eventuais punições em caso de descumprimento. Atualmente as portarias em vigor para manutenção, fabricação e importação são: Portaria INMETRO 005/11, 206/11, 412/11, 300/12, 337/07, 486/11 e 500/11. Adicionalmente o INMETRO criou, entre outros, o RAC- Requisitos de Avaliação da Conformidade para o pó para extinção de incêndio (Portaria INMETRO 418/07). 4.2 Manutenção do extintor Logo após a inspeção, inicia-se o processo de manutenção, onde o extintor é avaliado caso necessite de reparos. A manutenção é subdividida nas seguintes etapas: Manutenção Nível 1 Manutenção Nível 2 Manutenção Nível 3 A manutenção de nível 1 cabe em duas situações. A primeira situação é realizada em extintores novos, nunca usados com o objetivo de revenda. A segunda situação é aplicada em extintores de CO2. Se nesse extintor a última manutenção foi realizada pela R Pereira não há a necessidade de recarga desse extintor. Como nesse extintor não possui manômetro, a avaliação é feita através da pesagem, pesando o extintor comparando o peso cheio e o peso vazio. Após a verificação de conformidade na inspeção visual, e pesagem, neste extintor é mantido o selo do Inmetro e o anel, e são substituídos o selo de garantia por uma etiqueta nova com validade de ano e o lacre. Em caso da manutenção do extintor de CO2 não ter ocorrido na presente empresa, esta não pode fazer a manutenção Nível 1 neste equipamento e este segue para a manutenção de Nível 2. 7 Na manutenção de nível 2 são empregados alguns procedimentos como descarregar o extintor, retirar a válvula, validar as roscas do cilindro, checar se o tubo interno é de alumínio, remonta-lo novamente e recarrega-lo. Neste momento é colocado o anel, pois este só pode ser inserido quando a válvula está fora do corpo do extintor. Em relação a manutenção nível 2 para o extintor de pó químico que retorna para a R Pereira tem-se duas possibilidades; fazer o nível 2 com troca de carga, ou fazer a manutenção nível 2 sem troca de pó. Caso venha de um concorrente, a presente empresa não tem como garantir a qualidade e procedência desse pó, salvo se este seja encaminhado para análise química em um laboratório em São Paulo, porem essa opção quase nuca compensa e então é feita a troca de carga. Para os extintores de água, este possui um volume de 10 L pressurizados com nitrogênio. No extintor de água o processo é de não reaproveitamento, é feita o descarregamento, lavagem e coloca-se uma nova carga, novo selo e o anel é trocado todo ano, sem exceção. Em relação a manutenção nível 3 é aplicada o teste hidrostático. O teste hidrostático deve ser realizado a cada 05 anos, a partir da data de fabricação, ou do último teste realizado neste extintor. Aplica-se uma pressão permanente ou momentânea, utilizando-se normalmente a água como fluído, que tem como principal objetivo avaliar a resistência mecânica do cilindro, a pressão dos componentes superiores e a pressão normal de carregamento ou pressão de trabalho do extintor. Após o teste é marcada a validade no selo e no caso de extintores de CO2 a validade é puncionada no próprio extintor. O diretor da empresa também explica como são feitas as marcações nos extintores de baixa pressão (água e pó químico), neste são coladas as marcações já no de alta pressão (CO2), a marcação é feita por puncionamento no corpo do extintor pois este é constituído por um material mais resistente no qual suporta impacto. Em seguida, adentramos ao recinto onde eram realizadas todas as etapas da manutenção. A Figura 3 ilustram as primeiras etapas realizadas no processo de manutenção, com as devidas explicações do processo produtivo. Como já explicado anteriormente os extintores ao serem encaminhados as etapas de manuntenção são realizados os procedimentos iniciais de entrada do extintor, seguido o processo de jateamento de microesferas de vidro e caso ele seja de água encaminha-se para a preparação nível 3. No processo de jateamento que consiste no 8 processo de limpeza da superfície do extintor, retirando ferrugem, marcas de corrosão, este equipamento é utilizado somente em casos de extintores muito desgastados pois este aparelho pode oferecer riscos a saúde e a integridade física do trabalhador como o alto nível de ruído e a possibilidade de recocheteameto de lâminas de aço. Sendo assim a mairo parte da limpeza desses equipamentos é feito através da lixagem. Figura 3 – Etapas iniciais de manutenção (a) Entrada do extintor (b) Descarte do pó (c) Jateamento (d) Preparação Nível 3 Na Figura 4 pode-se observar os testes que são realizados nos extintores para determinar se algum está com defeito, de 10 extintores testados, 8 estão com defeitos. São feitos testes de elasticidade, de alta pressão e em baixa pressão, mas o maior gargalo são os manômetros que vêem de fábrica com defeito, com isso, a empresa informou que paga um valor maior para que o manômetro venha pré-testado. 9 Figura 4 – Testes realizados nos extintores (a) Teste de alta pressão (b) Teste de baixa pressão No teste de elasticidade o procedimento consiste em encher o cilindro de água, colocar num recipiente com alta pressão e verificar se existe deformação momentânia e permamente. Se o extintor for condenado, corta-se a boca do extintor para que não seja reutilizado. O descarte pode ser realizado direto com o cliente ou vende-se o material para o ferro velho. Na sequência a turma seguiu para a etapa de pintura e secagem dos cilindros, processo este que pode ser observado na Figura 5. Figura 5 – Etapas de pintura e secagem dos cilindros (a) Pintura (b) Secagem em estufa 10 Na etapa ilustrada na Figura 5, os extintores que necessitarem de pintura são encaminhados para o quarto de pintura onde são realizados a pintura dos cilindros. Ao adrentarmos a esta sala foi observado que a mesma possuia um cheiro extremamente forte de tinta, quase que insuportável. O gerente explicou que os colaboradores que perteciam àquele posto de trabalho utilizavam os EPI’s necessários como máscara e cremes de proteção da pele. Além disso ele explicou que somente os colaboradores daquele recinto necessitavam receber 30% a mais em seu salário já que aquele era considerado um ambiente insalubre. Em seguida os cilindros já pintados eram encaminhados a estufa, para a secagem adequada dos equipamentos. Na Figura 6 pode-se observar a sala de armazenagem do pó ABC. Na sala apresentada na figura fica armazenado todo o pó utilizado no recarregamento dos extintores de pó quimico. Foi observado que nesta sala, o colaborador tinha um contato com o pó no qual poderia assim como na sala de pintura oferecer riscos a saúde do trabalhador. Entretanto, o gerente nos informou que aquela sala era de armazenamento do pó e com o uso do EPI adequado esse risco era anulado. Figura 6 – Sala de armazenamento de pó ABC Segundo Costa (2009) existem vários tipos de pó químico para carregar extintores, sendo os seguintes os mais utilizados: Pó BC (normal ou standard) – agente extintor composto à base de bicarbonato de sódio oupotássio; Pó ABC (polivalente) – 11 agente extintor composto à base de fosfato de amónia; Pó D (especial) – agente extintor constituído por substâncias quimicamente inertes. O bicarbonato de sódio é um pó de cor branca, de natureza básica, solúvel em água, densidade 2,14 g/cm3 , inodoro, normalmente considerado adequado para as classes de fogo BC. O fosfato monoamônico é um pó de coloração amarelada, de natureza ácida, moderavelmente solúvel em água, densidade 0,82 g/cm3 (mínima), inodoro, normalmente considerado adequado para as classes de fogo ABC. Estes pós devem estar de acordo com a Associação Brasileira de Normas técnicas (ABNT NBR 9695/2006) e só podem ser fornecidos por empresas certificadas compulsoriamente conforme Portaria INMETRO 418/07 (BRAGA e ALVES, 2012). A Figura 7 apresenta a etapa de manutanção para o CO2 e a Figura 8 apresenta a etapa de acabamento dos extintores. Esta etapa consiste no acabamento final dado aos extintores de baixa pressão, de água e pó químico e na Figura 8 (b) o acabamento destinado aos extintores de alta pressão que são os de CO2. Figura 7 – Etapa de Manutenção Nivel 2 para CO2 12 Figura 8 – Etapa de Acabamento dos extintores (a) De baixa pressão (b) Alta pressão A Figura 9 apresenta a imagem comparativa entre o antes e o depois dos extintores durante o processo de manutenção. Figura 9 – Imagem comparativa entre extintores antes e após o processo de manutenção (a) Extintor antes da manutenção (b) Extintor após manutenção Pode-se vizualizar na Figura 9 comparativamente um mesmo tipo de extintor, neste caso o de pó químico ao ingressar no processo de manutenção na empresa e os 13 outros que já se encontram devidamente inspecionado e recarregado pela impresa R Pereira extintores. É possivel observar que o primeiro extintor apresenta um estado desgastado, com marcas de uso, pintura descascada e a marca no manômetro quase fora da zona verde. Já na segunda foto podemos ver um extintor com um bom aspecto, cor vermelho vivo característico e o marcador dentro da area verde do manômetro. Na visita foi sinalizado que é importante emitir a nota fiscal para geração do selo do INMETRO. O pessoal de logística nessa etapa final avalia e separa os extintores que serão de entrega imediata ao cliente e quais vão ser armazenados no “plumão” da empresa. E que em um mês a produção é de 3500 a 4000 extintores. 5. PONTOS TÉCNICOS RELEVANTES As etapas de recarga dos extintores; O processo de recebimento e inspeção do extintor; Cronograma de cores para a confecção dos anéis; Descrição dos três níveis de manutenção do extintor; Testes realizados para identificação de defeitos; Procedimentos de segurança para o processo de pintura; Etapa de acabamento dos extintores; Processo de logística para distribuição dos extintores para o almoxarifado ou “pulmão” e entrega ao cliente; Processo de geração de nota fiscal e selo do INMETRO. 6. RELAÇÃO DA VISITA COM O ESCOPO DA DISCIPLINA A visita proporcionou um melhor entendimento da matéria, visto que, foi possível entender na prática o passo a passo de como é realizada a manutenção de extintores e a importância de escolher de forma correta uma empresa para realizar as recargas. Também foi possível entender como funcionam os agentes extintores de incêndios para cada classe de fogo e os tipos de extintores. Assim como também houve uma prática de como utilizar o extintor da forma correta, salientando sempre que extintores devem ser utilizados em princípios de incêndios e que os mesmos podem 14 falhar devido a problemas mecânicos ou pelo fato da equipe que irá utilizar o extintor pode não saber como usá-lo ou usar de forma inadequada para a classe do fogo. 7. ANÁLISE CRÍTICA DA VISITA PELO GRUPO Baseado no que foi observado durante a visita a empresa R Pereira Extintores, fizemos uma análise crítica do processo produtivo, visando a saúde e segurança do trabalho nos processos. Foi verificado o aspecto de alguns ambientes no qual apresentavam riscos ergonômicos aos quais podemos citar um ambiente desorganizados e necessitando de uma maior ventilação. Outro ponto foi no processo de acondicionados dos cilindros em que os mesmos encontravam-se dispostos de forma desordenada e aleatória dificultando a separação de cada extintor e o trânsito de pessoas. Outro processo observado corresponde a etapa do lixamento dos cilindros, em que são utilizados métodos tradicionais que podem vir a comprometer a eficácia da segurança dos colaboradores no que diz respeito a ergonomia e a utilização dos EPI´S. Na etapa da pintura dos cilindros, os colaboradores ficam expostos a fortes odores de tintas utilizadas devido ao layout ser próximo um do outro. Nesse caso é possível deduzir que este cenário pode acarretar em sérios problemas de saúde, caso não seja utilizado de maneira correta o equipamento de proteção individual necessário. Dando continuidade as observações, a última diz respeito ao acúmulo de pó químico que é retirado dos extintores se torna um grande problema, pois a empresa não tem um local específico, e não pode passar para qualquer pessoa ou empresa que não tenha legalmente uma licença ambiental, pois, trata-se de um material altamente prejudicial ao meio ambiente e a saúde. 8. SUGESTÕES DE MELHORIA Durante a visita o gerente Robson sinalizou que algumas etapas do processo precisavam de melhoria, como a lixagem que é muito trabalhosa e requer muito tempo do funcionário. 15 Outro aspecto foi a grande geração de resíduos. Para realizar o descarte é muito caro, chega a ser mais caro do que comprar o material usado na recarga dos extintores, com isso, tem-se um acúmulo grande de material que não pode ser destinado ao Aterro Sanitário por ser prejudicial ao meio ambiente. O último ponto de melhoria observado na visita consiste no reparo do cilindro. Robson apresentou interesse em novas ideias para auxiliar na resolução desses pontos, e avisou que a empresa está de portas abertas para trabalhar em parceria. 9. CONCLUSÃO A presente visita técnica possibilitou aos alunos da especialização em saúde e segurança do trabalho conhecimento sobre extintores de uma forma geral, por meio da apresentação de todo o processo de recarga e manutenção de extintores, visto que se trata de um assunto fundamental para a formação dos alunos. A partir desse conhecimento o profissional torna-se mais capacitado e seguro para desenvolver suas atividades relacionadas ao tema trabalhado na visita em questão. Além do mais, a conscientização da importância desse processo e motivação apresentada durante a visita foram relevantes para a formação de cidadãos mais conscientes e preocupados com as condições dos equipamentos e sistemas de segurança de forma geral. 16 REFERÊNCIAS BRAGA, H. C.; ALVES, R. M. Aspectos técnicos e implicações ambientais do extintor de incêndio veicular abc descartável. In: SIMPÓSIO DE EXCELEÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 9. Resende, 2012. COSTA, A. D. P. Meios de Extinção de Incêndio – Extintores Portáteis. Relatório de Projeto submetido para satisfação parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL. Universidade do Porto, 2009. RPEREIRA. Disponível em: <http://www.rpereira.com.br/>. Acesso em: 06 jun 2019. SEITO, A.I; GIL ,A. A; PANNONI,R.O; SILVA, S.B.; CARLO, U.D.;SILVA, V.P. A Segurançacontra incêndio no Brasil. Projeto Editora, 2008.