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DIREITO TRIBUTÁRIO - conceito, vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária

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DIREITO TRIBUTÁRIO
CONCEITO, VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
1
O Direito Tributário pode ser conceituado como o ramo do direito público que regula as relações entre o poder tributante (Polo ativo) e o sujeito passivo da obrigação tributária (Polo passivo).
CONCEITO
2
“Direito Tributário é o ramo do direito público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado, no que se refere à obtenção de receitas que correspondem ao conceito de Tributo.” (GOMES DE SOUSA, 1975:40);
CONCEITO
3
“O Direito tributário é a disciplina jurídica dos Tributos”
 
(Luciano Amaro, 2014)
CONCEITO
4
A finalidade do Direito Tributário, do ponto de vista genérico, consiste na regulamentação das relações de natureza tributária entre o sujeito ativo (poder tributante) e o sujeito passivo (contribuinte; responsável tributário; etc.). Esta regulamentação se dá por meio de princípios e normas que tem por objetivo estabelecer direitos e obrigações mútuas. 
Especificamente, pode-se fixar a finalidade do Direito Tributário na delimitação da atividade tributária por parte do Estado através do estabelecimento de meios de proteção do sujeito passivo tributário em face dos abusos do poder tributante. 
FINALIDADE
5
A natureza jurídica do Direito Tributário é de direito público;
Para a doutrina moderna, em que pese uma certa resistência à dicotomia do direito em público e privado, será de natureza pública a relação na qual o Estado aparece como ente supremo, dotado de soberania e poder de império em contraposição a parte privada dessa mesma relação.
NATUREZA JURÍDICA 
6
Sob o aspecto científico, a independência(relativa) do Direito Tributário se faz sentir pela existência de princípios próprios (legalidade, anterioridade, capacidade contributiva, irretroatividade, não-cumulatividade, etc.), de institutos específicos (crédito tributário, lançamento, obrigação tributária, entre outros), e também pela sua positividade, que é expressa em inúmeras normas próprias, desde a Constituição Federal , passando por leis complementares , ordinárias, decretos, portarias e instruções normativas, etc. 
AUTONOMIA
7
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS 
Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
Vigência é a delimitação temporal e espacial da validade da norma
Quando se fala de lei em vigor significa que é uma lei que pode ser aplicada ao caso concreto desde que “se façam presentes os fatos que correspondam a sua hipótese de incidência “
8
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.
9
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
VIGÊNCIA NO ESPAÇO
Art.102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União.
10
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Princípio da territorialidade
 normas têm vigência nos limites do território do ente tributante
No âmbito federal, o IR aplica-se a fatos ocorridos no exterior, desde que haja elemento de conexão
No âmbito dos Estados, DF e Municípios, é possível a extraterritorialidade conforme convênios ou normas gerais (LC) – art. 102 do CTN
11
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
VIGÊNCIA NO TEMPO
LINDB
“Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.”
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
12
Vigência no tempo – normas complementares
Regras para as normas complementares (art. 103 do CTN), salvo disposição em contrário:
atos normativos das autoridades administrativas: vigência a partir da data de sua publicação
decisões com eficácia normativa: vigência 30 dias após a publicação
convênios: vigência na data neles prevista (a rigor, não há regra subsidiária)
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
13
VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
VIGÊNCIA DAS LEIS QUE CRIAM OU MAJORAM TRIBUTOS E PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;    (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003
14
 Definição
Refere-se ao ato de vontade, pelo qual determinados agentes, em face de uma situação concreta, decidem qual norma incide
 Aplicação a fatos futuros e pendentes
Art. 105 do CTN: a legislação aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e pendentes
APLICAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
15
Aplicação a fatos pretéritos
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
APLICAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
16
Lei expressamente interpretativa 
se refere a um método hermenêutico chamado interpretação autêntica em que a interpretação de uma norma é feita por quem a elaborou, essas leis se limitam somente a esclarece duvidas atinentes a dispositivo anterior
Ato não definitivamente julgado
 é aquele que ainda não foi solucionado definitivamente sendo cabível recurso
APLICAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
17
 Interpretar é construir o conteúdo, o sentido e o alcance das normas jurídicas a partir da leitura dos textos legais; 
Interpretar é o esforço para extrair do texto legal o significado depositado pelo legislador
“mediação, pela qual o intérprete traz à compreensão o sentido do texto que se lhe torna problemático”.
É pressuposto para a aplicaçãoda legislação
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
18
Com efeito, pode-se interpretar a lei, conforme:
 
 (I) a fonte
 (II) os meios adequados para sua exegese e
 (III) os resultados da exegese
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
19
QUANTO A FONTE DA LEI, A INTERPRETAÇÃO PODE SER:
Autêntica (ou legal): é o mecanismo de interpretação da lei por intermédio de outra lei;
Jurisprudencial (ou judicial): é o processo de interpretação calcado no posicionamento reiterado dos Tribunais, isto é, na jurisprudência;
Doutrinária: é o método interpretativo que se baseia nas conclusões dos estudiosos da disciplina jurídica, sendo um produto da argúcia dos cientistas do Direito ou “juristas”, que realizam o trabalho exegético partindo-se dos princípios da Ciência do Direito. A fonte, nesse caso, é a própria “doutrina”.
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
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Quanto aos meios adequados para sua exegese, pode ser:
Gramatical: o processo gramatical de interpretação pode ser igualmente denominado de método lógico-gramatical, filológico ou léxico.
Lógica: funda-se na interpretação “conforme o contexto”, analisando-se, de modo extrínseco, “o que se quis dizer”, e não “o que está dito”
Histórica: é o mecanismo de detecção das circunstâncias eventuais e contingentes que motivaram a edição da lei, sua razão de nascer e de ser. 
Teleológica: trata-se de processo investigativo que prima pela busca da finalidade da norma, concentrando-se no resultado colimado pela lei.
Sistemática: o processo sistemático de interpretação pode ser igualmente denominado de lógico-sistemático ou sistêmico. Por esse método, procede-se à comparação da lei interpretada com outras leis e com o ordenamento jurídico, como um todo, para que a eles harmonicamente se ajuste. 
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
21
Quanto aos resultados de sua exegese, pode ser:
Declarativa: por esse processo interpretativo, procura-se, tão somente, “declarar” o pensamento do legislador.
Extensiva: também conhecida por interpretação ampliativa, busca ampliar o sentido do texto para abranger hipóteses semelhantes
Restritiva: Por esse método, a incidência da lei não poderá ir “além” da fórmula ou hipótese expressas em seu texto, ficando afastados os critérios de integração da norma, previstos no art. 108 do CTN
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
22
Interpretação literal
 Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
 I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;
II - outorga de isenção;
III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
23
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
EMENTA: TRIBUTÁRIO. ISENÇÃO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CÂMBIO NAS IMPORTAÇÕES. DECRETO-LEI N. 2.434, DE 19 DE MAIO DE 1988, ARTIGO. 6. A isenção tributária, como o poder de tributar, decorre do jus imperii estatal. Desde que observadas as regras pertinentes da Constituição Federal, pode a lei estabelecer critérios para o auferimento da isenção, como no caso in judicio. O real escopo do artigo 111 do CTN não é o de impor a interpretação apenas literal – a rigor impossível – mas evitar que a interpretação extensiva ou outro qualquer princípio de hermenêutica amplie o alcance da norma isentiva. Recurso provido, por unanimidade. (Resp 14.400/SP, 1ªT., rel. Min. Demócrito Reinaldo, j. 20-11-1991) (grifo nosso)
24
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
INTERPRETAÇÃO BENIGNA
Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:
I - à capitulação legal do fato;
II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;
III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;
IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.
25
INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
A interpretação mais favorável só deve ser aplicada quando se tratar de norma punitiva, devendo ser afastada quando tratar-se de outros tipos de normas.
- Neste sentido já decidiu o STJ:
EMENTA: TRIBUTÁRIO E PROCESSO CIVIL (...) 3. Em matéria de juros, não se aplica a legislação mais benéfica ao contribuinte porque não estão em discussão as hipóteses do art. 112 do CTN. (...) (Resp 294.740/SC, 2ª T., rel. Min. Eliana Calmon, j. 09-04-2002)(grifo nosso)
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DEFINIÇÃO
“Integrar a norma” no sistema jurídico significa inseri-la, ativamente, no ordenamento vigente, ou seja, torná-la parte do sistema normativo, para que suas regras tenham eficácia sistemática na incidência sobre os fatos
- INTEGRAR É PREENCHER LACUNAS
INTEGRAÇÃO X INTERPRETAÇÃO
INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
27
Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I - a analogia;
II - os princípios gerais de direito tributário;
III - os princípios gerais de direito público;
IV - a equidade.
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
§ 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.
INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
28
 
Analogia
Em caso de lacuna, o intérprete busca situação fática semelhante, verifica a norma aplicável a ela e, em seguida, adota-a para o caso analisado
Parte da premissa de que, se o legislador tivesse pensado no caso, teria fixado a mesma norma
O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei (PRINCIPIO DA LEGALIDADE)
Tampouco é possível benefício fiscal por analogia
-No campo do Direito Tributário, haverá tão somente a possibilidade da analogia in favorem ou “analogia no campo do direito tributário formal ou procedimental”, ou seja, jamais em relação aos elementos constitutivos da obrigação tributária, componentes taxativos da lei
INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
Não há lei específica para “A”
– Lacuna –
Situação “A”
Situação “B”
semelhante
Lei aplicável a “B” 
29
 
INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
Princípios gerais de direito tributário
Capacidade contributiva, isonomia, irretroatividade, anterioridade, não-confisco, uniformidade territorial, não diferenciação etc.
 Princípios gerais de direito público
Supremacia do interesse público, indisponibilidade do interesse público, ampla defesa etc.
30
 
INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
Equidade
É a mitigação do rigor da lei, isto é, o seu abrandamento, com o fito de adequá-la ao caso concreto. É o ato de humanizar a aplicação da norma, utilizando-se o critério de “justiça ao caso concreto”, por meio do qual se permite ao aplicador pautar-se pelo “senso geral de justiça”
“a equidade, portanto, corrige as injustiças a que a aplicação rigorosa e inflexível da lei escrita poderia levar”
A EQUIDADE E O PRINCIPIO DA LEGALIDADE 
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INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA
Princípios de direito privado na interpretação tributária
Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.
Se a norma tributária refere-se a “pai” ou a “curador”, o intérprete analisará o conceito à luz do direito privado, mas não seus efeitos tributários (responsabilidade pelo tributo, por ex.)
32
 
OBRIGADO !
33

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