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4 1 INTRODUÇÃO A candidíase é uma micose que atinge a superfície cutânea e/ou membranas mucosas, podendo resultar, por exemplo, em Candidíase oral, Candidíase vaginal, entre outros tipos de candidíase. Várias espécies de Candida são colonizadoras da microbiota normal da pele, do trato gastrointestinal e geniturinário. Como colonizadores, essas espécies não causam infecção a não ser que haja um desequilíbrio no mecanismo de defesa. A candidíase consiste em extensa variedade de síndromes clínicas causadas por um fungo de gênero Candida, onde a Candida albicans é a espécie que mais comumente causa a infecção no ser humano e a proposta do presente trabalho é mostrar de forma mais detalhada todos esses fatores. 5 2 DESCRIÇÃO, SINONÍMIA E AGENTE ETIOLÓGICO 2.0.1 Candidíase Oral Avrella, Goulart (2008), apud Melo, et al., (2014), descreve a candidíase como termo de um processo infeccioso causado por fungos do gênero Candida. Essas manifestações da doença variam de acordo com a região anatômica acometida, se divide em três grandes grupos: mucocutânea (mucosa bucal e vaginal), cutânea e sistêmica (comprometendo vários órgãos e/ou sistemas. Pereira, et al., (2008); Oliveira (2009), apud Melo, et al., (2014) dizem que esses fungos do gênero cândida são muito comuns, e que fazem parte da microbiota normal do organismo humano e podem ser isolados nas mais diversas regiões anatômicas, de 20% a 50 % dos que tem dentes saudáveis desenvolvem colonização por Candida ssp. De acordo com Regezi, Sciubba (2000), apud Melo, et al., (2014), esta infecção atinge principalmente as crianças e as pessoas idosas, numa freqüência de 5% de recém-nascidos e pacientes neoplásicos e 10% de idosos com a saúde frágil. Cawson, et al., (1997); Regezi, Sciubba (2000), apud Melo, et al., (2014) afirmam que essa infecção é comum em pacientes com leucemia em tratamento com rádio e quimioterapia (50%), pacientes que apresentam tumores sólidos (70%) e pacientes com o vírus HIV. Candidas albicans são fungos leveduriformes, cuja espécie mais conhecida e normalmente se associa com estados patológicos, onde pode encontrar outras espécies C.triipicalis, C glabrata e C krusei são identificadas com frequência. (AVRELLA; GOULART, 2008; CROCCO et al., 2004; FAVALESSA et al., 2010; FURLANETO, MAIA et al., 2007; GOMPERTZ et al., 2008; GOUVÊA-MONDIN, HÖFLING, 2005; JORGE et al., 1997; MÍMICA et al., 2009 apud MELO, 2014). De acordo com Dongari-Bagtzoglou, et al., (2009); Moura (2005); Oliveira (2009), apud Melo (2014), as espécies do gênero candida vivem em equilíbrio dinâmico (parasitas) com o hospedeiro, mas quando essa harmonia é comprometida, doenças podem aparecer, uma manifestação inflamatória local ou micoses sistêmicas que podem levar a morte. Gompertz, et al., (2008); Neto, et al., (2005) apud Melo, et al., (2014), descrevem a candidíase oral, como estomatite cremosa ou no popular ‘sapinho’, que 6 é caracterizada por placas brancas isoladas ou agrupadas fixadas na mucosa. Apresentam aparência membranosa, e as vezes, são rodeados por halo eritematoso. D’Avila (2006); Pereira-Cenci (2008); Tavares (2009), apud Melo, et al., (2014) relata que indivíduos que usam prótese é conhecido como estomatite protética, candidíase atrofica ou estomatite por prótese. De acordo com Batista et al., (1999); D’Avila, (2006); Gusmão, (2007); Penha et al., (2000); Monroy, et al., (2005); Neto et al., (2005); Oliveira, (2009); Silva, et al., (2011), Tavares (2009); Vasconcelos, et al., (2010), apud Melo, et al., (2014), a estomatite por prótese significa uma condição patológica definida por processo inflamatório que afeta cerca de dois terços dos indivíduos, que usam prótese sendo a maioria mulheres. 2.0.2 Candidíase Vulvovaginal e Perianal Segundo Sobel (1994), apud Costa, et al., (2003), a candidíase é uma infecção causada por fungos normalmente oportunistas podendo casualmente apresentar-se como primária, essas manifestações clinicas podem causar infecções superficiais ou espalhar-se, raramente provoca septicemia, endocardite e meningite e sua apresentação pode levar desde uma simples irritação e inflamação para supuração aguda ou crônica até uma resposta granulomatosa. De acordo com Sobel, et al., (1998), apud Rosa, Rumel (2004), a chamada candidíase vulvovaginal é definida por uma inflamação da vagina devido à presença por Candida sp, pacientes podem ter ou não sintomas. Hurly (1981), apud Rosa, Rumel (2004), enfatizam que alguns microbiologistas concordam que a Candida possa ser encontrada na vagina fazendo parte da flora normal e não causam sintomas. Para De Pauw (2000), apud Costa, et al., (2003), o agente etiológico da candidíase são leveduras do gênero Candida que possui mais de duzentas espécies conhecidas. Apenas algumas delas são consideradas para o homem; C. albicans a mais conhecida, C. glabratta, C. tropicalis, C. krusei, C. parapsitosis, C. kefyr, C. guilliermondii, C. pseudotropicalis, C. dubliniensis e C. lusitaniae podendo aparecer como responsáveis por muitos casos de candidíase. De acordo com Wade (1993), apud Costa (2003), diversas espécie de Candida são encontradas como comensais (parasitas) ou podendo também ser isoladas do 7 solo, água e dos alimentos consequência da possível contaminação de origem humana ou animal. Segundo Calderone (2001); Drago, et al., (2000), apud Costa, et al., (2003) essas infecções no homem, na maioria das vezes, é de caráter endógeno. A integridade tecidual é mantida devido ao equilíbrio parasito-hospedeiro, e também pela manutenção da microbiota autóctone, pela resposta do próprio sistema imune do hospedeiro e ainda por fatores de capacidade de aderência e a produção de toxinas e enzimas. Fidel (2002), apud Holanda, et al., (2006), enfatizam que a candidíase vulvovaginal junto com a candidíase oral são consideradas as formas mais comuns de infecção por fungos oportunistas. Segundo Dan, et al., (2002); Martins, et al. (2004); Rivero, et al., (2003), apud Holanda, et al., (2006), muitos estudos apontam que C. albicans é mais frequente do que as não C. albicans, respondendo por 80 % a 90% dos casos. 8 2.1 HOSPEDEIRO E RESERVATÓRIO: O HOMEM Segundo Winner, Hurley (1964), apud Álvares et al., (2007), as leveduras Candida estão amplamente distribuídas na natureza, ocupando diversos hábitats, ao contrário de outras espécies do gênero, de distribuição limitada. De acordo com Ghannoum, Radwan (2000), apud Álvares et al., (2007), C. albicans estão muito bem adaptadas ao corpo humano, por isso podem colonizá-lo sem produzir sinais de doença em condições de normalidade fisiológica. “Colonizam as mucosas de todos os seres humanos no decorrer ou pouco depois do nascimento, havendo sempre o risco de infecção endógena”. (BROOKS et al. 2000, apud ÁLVARES et al., 2007). “As leveduras do gênero Candida, em particular a C. albicans, são patógenos oportunistas frequentemente isolados das superfícies mucosas de indivíduos normais”. (MORAGUES, 2003, apud ÁLVARES, et al. 2007). Fernandes, Machado, (1996); Nardin, (2000), apud Álvares, et al. (2007), ressaltam que a expressão da relação parasita/hospedeiro depende do balanço entre a virulência do microrganismo e as defesas do hospedeiro, como consequência, o tempo de incubação dificilmente pode ser precisado. Tanto fatores locais como sistêmicos podem contribuir paraa invasão tecidual por C. albicans e por leveduras não - C. albicans e do ponto de vista do hospedeiro, a colonização prévia por levedura e a posterior diminuição da capacidade de resposta imunológica observada em doenças imunossupressoras, DM, gestantes e usuárias crônicas de corticoides parecem favorecer a infecção. 9 2.2 VETORES Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia - 1980, (2019) os agentes causadores (patógeno e vetores) são: Candida albicans, Candida tropicalis e outras espécies de Candida, sendo a Candida albicans a que causa a maioria das infecções. 10 2.3 MODO DE TRANSMISSÃO Segundo Felix et al., (2017); Tozzo, Grazziotin (2012), apud Soares et al., (2018), a transmissão do agente etiológico pode ocorrer por meio de contato com mucosas e secreções em pele de portadores ou doentes, contato sexual, água contaminada e transmissão vertical durante o parto normal. Para Mayer et al., (2013), apud Soares et al., (2018), o primeiro contato dos humanos com a espécie C. albicans, na maioria dos casos, ocorre ao nascimento, durante a passagem pelo canal vaginal. Nesse processo, o fungo coloniza a cavidade oral e as porções do trato gastrointestinal inferior do recém-nascido, onde passa a residir como comensal (não causam efeitos perigosos óbvios ao hospedeiro). De acordo com Baley et al., (1986) apud Campos et al., (2004), a aquisição de Candida albicans pode advir se por transmissão vertical (infecção ou doença a partir da mãe para o seu feto no útero ou recém-nascido durante o parto), embora a aquisição nosocomial (infecção hospitalar) também ocorra. Peixoto et al., (2014), apud Soares et al., (2018) enfatiza que após o primeiro contato dos humanos com a espécie C. albicans ao nascimento, durante a passagem pelo canal vaginal, a C. albicans começa a fazer parte da microbiota normal dos indivíduos saudáveis. Apesar de sua transmissão ocorrer durante a relação sexual ela já não é considerada a principal forma de transmissão, visto que esses organismos podem fazer parte da flora endógena (ou seja, aquela que se origina no interior do organismo) em até 50% das mulheres que não apresentam os sintomas característicos da doença. Os fatores predisponentes da candidíase vulvovaginal são: gravidez, diabetes mellitus (descompensada), obesidade, uso de contraceptivos orais de altas dosagens, uso de antibióticos, corticoides ou imunossupressores, hábitos de higiene e vestuário inadequados (diminuem a ventilação e aumentam a umidade e o calor local), contato com substâncias alérgicas e/ou irritantes (por exemplo: talco, perfume, desodorantes), e alterações na resposta imunológica (imunodeficiência). (Sociedade Brasileira de Infectologia – 1980, 2019). Sobel et al., (1998), apud Soares et al., (2018), ressaltam que a Candidíase Vulvovaginal não é considerada uma infecção sexualmente transmissível porque mulheres virgens podem, sim, desenvolver a infecção, uma vez que Candida spp. faz parte da microbiota normal da vagina. Porém, a relação sexual tem sido citada como 11 um fator importante na transmissão do microrganismo, já que ela é mais frequente em mulheres sexualmente ativas. 12 2.4 PERÍODO DE INCUBAÇÃO “O período de incubação da candidíase é desconhecido” (BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010, p.109) 13 2.5 SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE Segundo Lima, et al., (2004), Karkowskaluleta; Rapala-Kozik; Kozik, (2009), apud Rossi et. al., (2011) a grande maioria das infecções fúngicas nos seres humanos é provocada por fungos oportunistas. A Candida é um fungo diploide e polimórfico encarregado do progresso de várias patologias. De acordo com Romani; Pucetti; Bistoni (1996), apud Costa, et al., (2008), encontramos a imunidade à C. albicans presente em indivíduos adultos imunocompetentes, resultado do comensalismo do fungo nas mucosas gastrintestinais do hospedeiro. Odds (1988) apud Costa, et al., (2008), ressaltam que como comensal, esse fungo, assintomaticamente, coloniza a superfície epitelial, aparentemente, na forma de blastoconídio e como consequência dessa exposição, vários indivíduos saudáveis desenvolvem imunidade específica à C. albicans, detectável por testes cutâneos e a resposta de linfócitos do sangue periférico contra seus antígenos, tal como pela presença de anticorpos específicos no soro e secreção mucosa. Imunidade inata e adaptativa (celular e humoral) estão envolvidas na proteção contra a infecção por C. albicans. Embora cada uma possa contribuir de maneira diversa nos diferentes sítios de infecção, a imunidade inata por meio de macrófagos e neutrófilos, domina a proteção contra candidemia, enquanto a imunidade celular ativada, predominantemente, por citocinas das células T CD4+, protege as mucosas da infecção. Em relação à imunidade humoral, existem controvérsias, entre estudos clínicos e modelos em animais, e há dados discordantes acerca do papel efetivo dos anticorpos contra infecções por C. albicans. (FIDEL JÚNIOR 2002, apud COSTA, et al., 2008) Candida albicans é um fungo com capacidade patogênica, sendo o sistema imune um importante modulador desta resposta. A contenção da invasão do patógeno no hospedeiro exige uma resposta rápida, geralmente exercida pelo sistema imune inato, o qual desenvolve prontamente e precede a expansão clonal de linfócitos antígenosespecíficos. O sistema imune inato consiste de células Natural Killer, complemento, proteínas plasmáticas e células fagocíticas. (ISMAIL et al., 2002 apud ROSSI et al., 2011) A resposta imune inata, também inclui as superfícies epiteliais, como a pele e os revestimentos dos tratos gastrintestinal, respiratório e genitourinário, que proporcionam uma barreira física contra esse 14 microrganismo, pois interagem com o fungo e formam mecanismos imunes inatos nestes locais (ROMANI, 2002 apud ROSSI et al., 2011). “A expressão dos receptores e o reconhecimento pelo sistema imune geram respostas efetoras para a eliminação do patógeno e ativação da resposta imune adaptativa.” (CONCHON-COSTA; FELIPE; GAZIRI, 2008; LOYOLA, et al., 2007; NETEA, et al., 2008 apud ROSSI, et al., 2011 p. 19). De acordo com Mencacci et al. (1999), apud Costa, et al., (2008), a capacidade de C. albicans constituir uma infecção alastrada no hospedeiro envolve a neutropenia como fator predisponente principal, enquanto a competência do fungo para persistir no organismo envolve, principalmente, depressão da imunidade celular adaptativa no hospedeiro. Um claro entendimento dos diferentes mecanismos de defesa envolvidos na infecção por C. albicans é essencial para o desenvolvimento de estratégias tanto para a prevenção e controle, como para o tratamento das infecções por este fungo. Conforme o exposto, mecanismos da resposta imune inata e adquirida formam um sistema integrado de defesa do hospedeiro, no qual numerosas células e moléculas funcionam coletivamente. A resposta imune inata é de suma importância na resolução da doença, além de influenciar o tipo de resposta específica que se desenvolverá subsequentemente. Igualmente, a resposta imune adquirida pode intervir durantea imunidade inata, uma vez que citocinas produzidas por células Th modulam a ação de células efetoras. Os fagócitos participam em ambas as interações e a utilização de moduladores da resposta imune produzem efeitos anti-infecciosos por modificar a resposta do hospedeiro a microrganismos patogênicos. (COSTA, et al., 2008). 15 2.6 DIAGNÓSTICO A candidíase consiste em uma extensa variedade de síndromes clínicas, ocasionadas por um fungo do gênero Candida, espécies diferentes de leveduras, que vivem normalmente no ser humano, ressalta Peixoto, et al., (2014), o gênero Candida compreende espécies leveduriforme medindo aproximadamente de 2 a 6µm e se reproduzem por brotamento; a maior parte das espécies forma pseudo-hifas e hifas nos tecidos. “As colônias têm coloração branca ao um tom de creme, e possuem superfície lisa ou rugosa”. (PEIXOTO, et al., 2014) Barbeado, Sgarbi (2010), ressaltam que para que se alcance a identificação do patógeno é importante que o tipo e a qualidade da amostra biológica, deve ser submetida ao laboratório de micologia, e dever ser de boa qualidade, pois a assepsia antes da coleta e a quantidade da amostra são fatores primordiais para o sucesso do diagnóstico fúngico por leveduras do gênero Candida. Ainda de acordo com Barbeado, Sgarbi (2010), apud Peixoto, et al., (2014), tais procedimentos utilizados para a coleta de amostras são estabelecidos de acordo com a manifestação clínica, por exemplo, como os pedaços de pele e unhas, raspados de mucosa oral, vaginal ou anal, secreção do trato respiratório, sangue, líquor, urina, fezes, dentre outros. Ao exame clínico, na maioria das vezes, é possível que se faça o diagnóstico da candidíase mucocutânea. A necessidade de cultura é pouco comum. Por meio da escarificação das lesões e aplicação de uma preparação hidróxido de potássio (KOH) ou coloração de Gram pode-se confirmar o diagnóstico identificando-se leveduras em brotamento ou pseudo-hifas. Se a patologia for recorrente ou resistente ao tratamento prévio, deve-se pedir a cultura para identificar se o agente é uma espécie mais resistente, como a C. glabrata ou a C. krusei. A endoscopia digestiva alta é reservada para suspeita de esofagite e caso apareça lesões em forma de placas ou ulcerações, a biópsia comprovará invasão da mucosa com leveduras em brotamento e pseudo-hifas. Quanto à candidíase vulvovaginal, o diagnóstico é clínico, sendo o exame de alta confiança para a identificação da patologia, apresentando ótima correlação com a cultura positiva para a Candida. Entretanto, apenas a cultura positiva não confirma, necessariamente, a candidíase vulvovaginal. (KAUFFMAN et al., 2005, PAIVA et al.,2009, BOATTO et al 2007., LINHARES et al., 2005., apud PEIXOTO, et al., 2014) Segundo Peixoto, et al., (2014), definir corretamente o diagnóstico da candidíase disseminada é um dos pontos de maior importância para o sucesso 16 terapêutico, pois apenas o diagnóstico clínico não é definitivo e satisfatório, os sinais e sintomas não são tão específicos, assim, os sintomas de febre e leucocitose seriam os principais achados que indicam a infecção fúngica, porém apenas 80% dos pacientes apresentam sinais de hipertermia e em 50% dos pacientas a leucocitose não se manifesta. De outra maneira, a apresentação clínica de uma candidemia é muitas vezes igual à apresentação de uma bacteremia, ou seja, a comprovação de uma disseminação geralmente é encontrada em hemocultura ou em outros lugares estéreis do corpo, como os cateteres vasculares que podem ser o local de entrada da Candida spp. para a corrente sanguínea, dessa maneira quando retirados, deve ser feita uma avaliação de cultura da ponta distal do cateter, pela técnica de rolamento para detecção e avaliação do mesmo. (PEIXOTO, ROCHA et al.,2014) 2.6.1 Candidíase Oral Segundo, Neto, Danesi (2005) apud Peixoto, et al., (2014), a Candida Albicans é um microrganismo presente na flora da região orofaríngea, e sua transformação de microrganismo comensal para patógeno está relacionada a fatores locais e sistêmicos do organismo. Alguns medicamentos podem desenvolver este tipo de levedura, de acordo com Mcphee, Papadakis, (2013) apud Peixoto, et al., (2014), a candidíase pode ocasionar disfunção das células T, principalmente em pacientes com sistema imunológico debilitado. 2.6.2 Candidíase Vulvovaginal A candidíase vulvovaginal é uma infecção da vulva e da vagina, ocasionada por várias espécies de Candida, que podem tornar-se patogênicas sob determinadas condições que alteram o ambiente vaginal, afirma, Holanda, et al., (2005) apud Peixoto, et al., (2014). Diagnóstico Laboratorial (exames realizados): Exame direto do conteúdo vaginal ou Papanicolau. Cultura: só tem valor quando realizada em meios específicos; deve ser restrita aos casos nos quais a sintomatologia é muito sugestiva e todos os exames anteriores sejam negativos; também é indicada nos casos recorrentes, para identificar a espécie de cândida responsável. Teste do pH vaginal: é um teste simples e rápido, feito com uma 17 fita de papel indicador de pH colocada em contato com a parede vaginal, durante um minuto; deve-se tomar cuidado para não tocar o colo, que possui um pH básico, o que pode causar distorções na interpretação. O simples achado de cândida na citologia oncótica em uma paciente assintomática, não permite o diagnóstico de infecção clínica, e, portanto, não justifica o tratamento. Nos casos de candidíase recorrente, a mulher deve ser aconselhada e orientada a realizar o teste anti-HIV, além de serem investigados os fatores predisponentes citados anteriormente. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA - 1980, 2019) 2.6.3 Candidíase Perianal De acordo com Ferrazza et al., (2005) apud Melo, et al., (2016), essa patologia é uma inflamação da mucosa genital, e se desenvolve em decorrência de infecção por leveduras do gênero Candida albicans presentes na microbiota da vagina ou trazidas por meio da auto transmissão para região perianal. “Os mecanismos de doença parecem estar relacionados à falha de equilíbrio da microbiota local, transmissão sexual de agentes etiológicos e ao crescimento exacerbado da Candida do trato gastrointestinal ou vaginal”. (ACHKAR et al., 2010, apud MELO, et al., 2016). “As principais manifestações clínicas associadas são pruridos, ardor ou dor; corrimento branco, grumoso e com aspecto caseoso semelhante a leite coalhado, e as lesões se estendem pelo períneo, região perianal e inguinal”. (ÁLVARES et al., 2007; HOLANDA et al., 2007, apud MELO, et al., 2016). 18 2.7 TRATAMENTO 2.7.1 Candidíase Oral Peixoto, et al., (2014) enfatiza que os medicamentos indicados para o tratamento das infecções por Candida albicans são os antifúngicos, como por exemplo o uso da Nistatina sob a forma de suspensão, aplicada topicamente sobre área afetada, podendo ser administrado em doses de 200.000 a 600.000 unidades, recomendado o uso de três a quatro vezes por dia, com instrução para bochechar e deglutir, outro medicamento utilizado é o Clotrimazol sob a forma de pastilha oral ou comprimidos de 10mg, que são recomendados durante 14 dias, cinco vezes por dia. “A Nistatina (agente poliênico) é o fármaco de primeira escolha, devido a sua eficácia, ausência de efeitos colaterais graves (via oral) e custo reduzido em comparação outras drogas”. (NETO, DANESI 2005, apud PEIXOTO, et al., 2014) 2.7.2 Candidíase Vulvovaginal De acordo com Shiozawa, et al.,(2007); Sogimig, Manual de Ginecologia e Obstetrícia (2012), apud Peixoto, et al., 2014, o tratamento da candidíase vulvovaginal tem o objetivo da melhora dos sintomas e pode ser realizado por via oral ou tópica, o tratamento oral, é indicado a administração dos seguintes fármacos: Fluconazol (150 mg) em dose única, Cetoconazol (200 mg) uma vez dia, por 14 dias ou Cetoconazol (400 mg) uma vez por dia, por 14 dias. Já o tratamento local, por via intravaginal, engloba o uso de Clotrimazol (100 mg/comprimido) durante 7 dias, ou o uso de Terconazol 0,8% - creme (aplicação completa de 5 g) durante três dias, ou ainda o uso de Ácido Bórico (600 mg/supositório) duas vezes por dia por período de 14 dias. Em casos recorrentes de manifestação vulvovaginal, poderá ser prescrito um tratamento antifúngico mais longo com o intuito de erradicar o agente causador, conforme ressalva Shiozawa, Cechi et al., (2007) apud Peixoto, Rocha et al., (2014), destaca ainda que a profilaxia pode ser local ou por via oral, no casos de tratamento local, preconiza-se o uso de Clotrimazol (duas cápsulas de 100 mg) duas vezes por semana durante seis meses ou o uso de Terconazol 0,8% - creme (aplicação completa de 5 g) durante sete dias, já nos casos que engloba o tratamento por via oral é indicado o uso de Cetoconazol (duas cápsulas de 200 mg) durante cinco dias 19 após a menstruação e por período de seis meses, ou o uso de Fluconazol (150 mg) administrados durante um mês, ou ainda o uso de Itraconazol (uma cápsula de 200 mg) durante um mês.(SHIOZAWA,et al, 2007; SOGIMIG, MANUAL DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA, 2012 apud, PEIXOTO, ROCHA et al., 2014) 2.7.3 Candidíase Perianal De acordo com, Shiozawa, et al., (2007); Sogimig, Manual de Ginecologia e Obstetrícia, 2012, apud Peixoto, Rocha et al., 2014, para o tratamento da candidíase perianal, devem ser seguidas as mesmas orientações e recomendações no caso de candidíase vulvovaginal, como o uso de: Fluconazol (150 mg) em dose única, Cetoconazol (200 mg) uma vez dia, por 14 dias ou Cetoconazol (400 mg) uma vez por dia, por 14 dias. 20 2.8 MEDIDAS PREVENTIVAS 2.8.1 Candidíase Oral Segundo Sequeira (2009), apud Silva (2013), facilitar a comunicação e divulgação de informações importantes e efetivas para a prevenção de patologias orais significa melhorar a qualidade de vida das crianças, adultos e principalmente dos idosos, estratégia de comunicação é importante quando se deseja ensinar ao público em geral. “Para a prevenção é necessária uma adequada higienização da boca e limpeza manual das próteses com escova e dentifrício e ainda associada a agentes químicos”. (RAHAL, 2003; NETO et al. 2005, apud SILVA, 2013) Segundo o MS é necessário que o profissional de saúde oriente o paciente sobre os cuidados com a saúde bucal, que desenvolva ações educativas de prevenção e estimulem a população a realizar o exame clínico da boca e que faça um acompanhamento adequado de adaptação de próteses bucais. (BRASIL, 2002, apud SILVA, 2013). Segundo Hellwig (2019), existem algumas medidas preventivas que podem ser tomadas para reduzir o risco de candidíase oral: • A candidíase oral em adultos está associada à AIDS. Faça um teste de HIV e siga as diretrizes de prevenção recomendadas: use preservativos e outras proteções e evite o uso de agulhas não estéreis; • Se você estiver em alto risco ou propenso a candidíase oral, você pode receber medicações antifúngicas como medida preventiva; • Se você é propenso a candidíase oral, evite o uso excessivo de enxaguatórios bucais e sprays bucais. Estes podem perturbar o equilíbrio normal de cândida e bactérias na sua boca; • Se o seu bebê tiver uma tendência a desenvolver candidíase na boca e usar uma mamadeira, use tetas descartáveis; • Evite o uso desnecessário de antibióticos; • Se você deve tomar antibióticos, considere o consumo de iogurte ou o uso de comprimidos acidófilos durante o tratamento com antibióticos por várias semanas depois; • Diminuir o consumo de açúcar e alimentos e bebidas que contenham levedura, como pão, vinho e cerveja; • Se você usar um inalador de cortisona, lave a boca completamente após cada uso. (Hellwig, 2019) 21 2.8.2 Candidíase Vulvovaginal e Perianal Segundo Colombo (2003), apud Almeida et al. (2016), a profilaxia da Candida albicans é um assunto ainda bastante controverso. Considerando que a C. albicans invasiva ocorre frequentemente como exposição a procedimentos médicos invasivos e antibioticoterapia prolongada, decorrência de imunodepressão. “Medidas como: higiene íntima adequada, o uso de roupas mais folgadas, atividade sexual saudável, dentre outras são de grande utilidade para se prevenir Candida albicans”. (COSTA et. al. 2003; LINHARES et. al. 2005, apud NERY 2010). Para Acosta (2015), as Medidas de Prevenção das Vaginites, incluindo a Candida albicans são: • Banhar-se diariamente com sabonete suave e água quente; • Usar roupas íntimas de algodão, principalmente nos exercícios físicos; • Trocar a roupa íntima todos os dias; • Evitar o uso de meia-calça por muito tempo, especialmente em dias quentes e úmidos; • Use papel higiênico branco sem perfume ou outro tipo de tinta que possa causar irritação; • Evite o uso de produtos de higiene íntima (desodorantes, talcos, etc) e produtos para banho em banheira; • Evitar ducha íntima mais de uma vez ao mês; • Sempre que puder, tome um banho e com a área genital seca, deite na cama sem roupa, e deixar a área genital respirar; • Dê preferência aos absorventes sem perfume (normais ou internos); • Praticar o sexo seguro para ajudar a prevenir as formas de vaginite decorrentes de doenças sexualmente transmissíveis. (ACOSTA, 2015) 22 2.9 CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS Segundo Banerjee, et al., (1991) apud Colombo, Guimarães (2003), ressalta que o gênero Candida corresponde por cerca de 80% das infecções fúngicas relatadas e documentadas, o qual representa um grande desafio aos médicos de diferentes especialidades, devido às dificuldades diagnósticas e terapêuticas das infecções causadas por tais agentes. As leveduras do gênero Candida têm grande importância pela alta frequência com a qual colonizam e infectam o hospedeiro humano, assim especifica Dignami et al., (2003), apud Colombo, Guimarães (2003), tais espécies de Candida são encontradas no tubo gastrointestinal em 20 a 80% da população adulta saudável e em mulheres a porcentagem é de 20% a 30% das que apresentam colonização por Candida na vagina. Tais microrganismos tornam-se patogênicos, quando ocorrem alterações nos mecanismos de defesa do hospedeiro e ou o comprometimento das barreiras anatômicas, por procedimentos invasivos, essas alterações dos mecanismos de defesa do hospedeiro podem ser decorrentes de mudanças fisiológicas através de características como a prematuridade, a infância, e o envelhecimento frequentemente, mais associadas a doenças degenerativas, neoplásicas, imunodeficiências congênitas adquiridas e imunodepressão. (DIGNAMI et al., 2003, apud COLOMBO, GUIMARÃES, 2003) De acordo com, Dignani et al., (2003) apud Colombo, Guimarães (2003), as infecções por Candida, envolvem um amplo espectro de doenças superficiais e invasivas, o que acomete pacientes expostos, a uma diversidade de fatores de risco, como infecções de pele e mucosas. Ainda de acordo com Dignani, el al., (2003), apud Colombo, Guimarães (2003), pacientes saudáveis, apresentampequenas alterações locais de resposta do hospedeiro no sítio da infecção, quando expostos por Candida, como o exemplo de mulheres que desenvolvem candidíase vaginal e de outra forma, as infecções sistêmicas por Candida podem comprometer vísceras como resultado de disseminação hematogênica da levedura pelo organismo, complicações infecciosas que acometem mais pacientes críticos, portadores de doenças degenerativas e/ou neoplásicas. Silva, Longatto (2000), apud Acosta (2015), ressaltam que no Brasil dentro dos casos de infecções vaginais, a Candidíase, correspondem a 24,30%. 23 Patel, Gillespie, Sobel, (2004), apud Acosta (2015), destacam que a candidíase é a segunda causa mais frequente de vulvovaginite no período de atividade menstrual, ocorrendo com mais prevalência durante a gravidez, a espécie mais comum de Candida é a albicans, sendo responsável por 85% dos casos de candidíase vulvovaginal e dentre os fatores relacionados, está a ocorrência de candidíase vaginal, que prevalecem em idade superior a 45 anos, diabetes tipo 1, uso de antibióticos. Em 90% das mulheres a candidíase vulvovaginal é causada por um sobrecrescimento de Candida albicans. As restantes surgem devido a outras espécies de Candida sp. (C. glabrata, C. krusei, C. tropicalis). Cerca de 75% das mulheres terão pelo menos um episódio na sua vida e 40-45% terão dois ou mais. 10 a 20% são portadoras assintomáticas, sendo que na gravidez pode atingir os 40%. (AGUIAR 2002, apud ACOSTA, 2015) O índice de prevalência de Candidíase vaginal relatada na literatura varia de 25 a 37%, assim destaca Acosta (2015) e ainda ressalta que a incidência não se conhece muito bem realmente, por ser uma enfermidade não notificada e ocultada por erros de diagnóstico e estudos pouco representativos da população geral, sendo assim afeta entre 70 a 75% das mulheres em idade fértil e estima-se que 40 a 50% destas apresentam recorrência, 5 a 8% dessas mulheres desenvolvem um quadro mais grave, a CVV recorrente (quatro ou mais episódios ao ano), é estimado que, na média, 20% (10 a 80%) das mulheres apresentem sinais assintomáticos por cândida. 24 3 CONCLUSÃO Após o término desse trabalho pudemos concluir que a candidíase é uma infecção fúngica de grande importância na saúde pública pois corresponde à infecção micótica mais prevalente. São diversas as espécies já conhecidas como agentes causais, embora a mais bem estudada seja a C. albicans. Vale destacar a seriedade dessa patologia e sua associação com fatores locais e sistêmicos predisponentes, tais como, paciente recém-nascido, prótese superior e imunossupressão, pacientes neoplásicos e AIDS. A atuação dos referidos fatores na etiopatogenia da lesão comprova a diversidade de situações clínicas que exigem o conhecimento necessário para o diagnóstico dos tipos de candidíase, que pode ser estabelecido a partir dos dados clínicos e o laboratorial. O diagnóstico correto e tratamento precoce desta afecção é de suma importância visando assim a prevenção de complicações mais graves. 25 REFERÊNCIAS ACOSTA, I. H. PREVENÇÃO DE VAGINITE NAS MULHERES EM IDADE FÉRTIL; AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE. Sistema UNA-SUS. UFC- Especialização Pesquisa e Inovação em Saúde da Família. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde. 2015. Disponível em: <https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/11398?show=full>. Acesso em: 09 de abril de 2019. ALMEIDA, S.K.F.; QUEIROZ, K.B.; VANDESMET.L.C.S. 2016. 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