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Equipamentos e Estrutura da Sala de Cirurgia

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● Principais equipamentos fixos da sala de cirurgia: foco central, negatoscópio, 
painel de gases medicinais, sistema de canalização de ar e gases. 
● Principais equipamentos e acessórios móveis da sala de operação: aspirador 
de secreções, aparelho de anestesia, Bisturi elétrico, monitor multiparamétrico, 
sistema de ar forçado aquecido (SAFA), mesa de operações, bancos giratórios, 
recipiente para lixo, carro do anestesista com materiais descartáveis, coxins e 
dispositivos de visco elástico seco, escada de dois degraus, foco auxiliar, mesa de 
Mayo, mesas para instrumental cirúrgico, suportes de braços e pernas, hamper, 
soluções intravenosas, e outros. 
 
Na sala de cirurgia, dois profissionais de enfermagem (técnicos e auxiliares de 
enfermagem) são responsáveis por desempenhar procedimentos específicos para o 
desenvolvimento do ato anestésico e cirúrgico. 
● O circulante de anestesia: irá colaborar com o anestesista na organização dos 
equipamentos, materiais e medicamentos necessários para o ato anestésico. 
Normalmente este profissional circula duas salas ao mesmo tempo. 
● O circulante de cirurgia: é responsável por todas as cirurgias realizadas na sala 
em que foi escalado pelo enfermeiro para atuar durante o plantão. Este profissional 
irá colaborar com a equipe de cirurgiões na organização dos equipamentos, 
materiais e medicamentos necessários para o ato cirúrgico, com especial atenção 
para a segurança do paciente. A seguir, destacam-se as principais atividades e 
funções desempenhadas pelo circulante de cirurgia: 
- Lavar as mãos; 
- Providenciar o carro de cirurgia, 
- o Kit do paciente 
- Kit de fios na CME, de acordo com a cirurgia a ser realizada na SO; 
- Auxiliar o instrumentador na montagem da mesa de roupa e da mesa de 
instrumental; 
- Receber o paciente na entrada da SO; 
- Verificar se o prontuário, os exames realizados e os antibióticos foram 
encaminhados junto com o paciente; 
- Ajudar no posicionamento do paciente na mesa cirúrgica; 
- Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica; 
- Auxiliar a manter o paciente aquecido com os acessórios disponíveis; 
- Colocar a placa dispersiva do bisturi elétrico monopolar 
- Iniciar a abertura dos pacotes em sequência lógica, com técnica asséptica. 
Nessa etapa, observar os integradores internos dos pacotes, data e 
integridade da embalagem; 
- Colocar antissépticos e outras soluções na mesa de instrumental, sempre 
seguindo técnica asséptica; 
- Ligar o bisturi elétrico e conectá-lo ao eletrodo da placa dispersiva; 
- Ligar os equipamentos necessários; 
- Ligar o foco de luz sobre o campo operatório; 
- Ficar atento às solicitações da equipe e ao funcionamento dos aparelhos 
durante o procedimento; 
- Realizar contagem das compressas utilizadas nas cirurgias abdominais e 
registrar; 
- Controlar o peso das compressas quando for necessário; 
- Manter a sala em ordem; 
- Providenciar a cama para transporte do paciente para o Serviço de 
Recuperação Pós-Anestésica (SRPA); 
- Preencher os impressos e anexar os integradores; 
- Evitar sair da sala durante o processo anestésico-cirúrgico; Não abrir 
material que não seja necessário; 
- Manter distância do procedimento cirúrgico e dos equipamentos estéreis; 
Não falar sobre o material estéril; 
- Encaminhar o quanto antes as peças para a análise laboratorial; 
- Ao término do procedimento, auxiliar a equipe nos curativos; 
- Desligar equipamentos e encaminhar os materiais utilizados para os devidos 
fins; 
- Transportar o paciente para a cama com ajuda de outros profissionais; 
Organizar os documentos do paciente (prontuário, papeleta, exames) e 
pertences pessoais; 
- Auxiliar no processo de transporte; Realizar a passagem de plantão para o 
profissional responsável pelo paciente no SRPA; 
- Retornar à sala e iniciar a desmontagem e limpeza concorrente. 
 
ESTRUTURA FÍSICA 
 
● LOCALIZAÇÃO​: localizado em uma área que ofereça a segurança necessária á 
técnica asséptica, portanto, distante de locais de grande circulação de pessoas, de 
ruído e poeira.A localização ideal do CC, no contexto hospitalar, deve ser a mais 
próxima das unidades de internação, do Pronto-Socorro e da Unidade de Terapia 
Intensiva, de modo a contribuir com a intervenção imediata e melhor fluxo de 
pacientes. 
● Área restrita (crítica): entendida como a que tem limites definidos para a circulação 
de pessoal e equipamentos, com rotinas próprias para o controle da assepsia. 
Privativa do pessoal vestido com o uniforme privativo, gorro ou touca, protetores de 
calçados (abolido em algumas instituições) e especialmente a máscara cirúrgica, 
com rígido controle de trânsito e assepsia. Exemplificando: Sala de Operação, 
corredor intersala e lavabo. 
● Área semi-restrita (semi critica)​: área que permite a circulação de pessoal e 
equipamentos de modo a não interferir nas rotinas de controle e manutenção da 
assepsia da área restrita. Compreendendo corredores, o pessoal da recuperação 
pós-anestésica deve estar com uniforme privativo do CC, gorro ou touca e protetores 
de calçados (propés). Exemplificando: corredores do bloco operatório, Recuperação 
Pós-anestésica, sala para guarda de equipamentos e materiais de limpeza, sala de 
conforto, sala de enfermagem, entre outras áreas. 
● Área não-restrita (não crítica): entende-se como a área de circulação livre no 
ambiente interno do CC, não precisa de uniforme privativo. Exemplificando: 
vestiários, corredor de entrada, em alguns casos áreas administrativas do CC. 
TAMANHO 
● Sala de operação pequena: ​20 m2, com dimensão mínima igual a 3,45 metros. 
Sala de operação destinada às operações das especialidades otorrinolaringológica e 
oftálmica. 
● Sala de operação média: ​25 m2, com dimensão mínima igual a 4,65 metros. 
Destinada às especialidades gástrica e geral. 
● Sala de operação grande: 36 m2, com dimensão mínima igual a 5,0 metros. Sala 
específica para operações de neurocirurgia, cardiovascular e ortopédica. 
 
 
Portas da sala de operação: ​as portas devem ser suficientemente largas para facilitar a 
passagem da maca e equipamentos cirúrgicos, possuir metal na altura da maca para evitar 
o seu estrago. Elas devem ser de material lavável e resistente, de preferência, revestida de 
fórmica. Deve ser provida de visor, para facilitar a visão entre os dois ambientes. A porta de 
correr é contra- indicada, pois necessita do uso das mãos para abri-la e causa barulho, 
além disso, o trilho do chão dificulta a limpeza e pode causar acidentes. 
 
Piso da sala de operação: deve ser de superfície lisa, não porosa, resistente a agentes 
químicos comuns, sem fendas ou fissuras, ter aspecto estético, realçar a sujeira, ser 
absorvente à luz, impermeável, resistente ao choque, durável, de fácil limpeza, pouco 
sonoro e fundamentalmente bom condutor de eletricidade estática para evitar faíscas. 
Exemplo: vinílicos, granilite, mármore. Pisos em vinílicos, na lavagem, requerem produtos 
de limpeza com pH recomendado pelo fabricante para prevenir descolamento. No piso de 
salas de operação não devem existir ralos para escoamento de água, pois facilitam a 
presença de insetos e roedores.Paredes da sala de operação:​ devem ser revestidas com material liso, resistente, lavável, 
anti acústico (azulejos, placas melamínicas) e não refletor de luz. Essas recomendações 
decorrem da necessidade de evitar reflexos, facilitar a limpeza e contribuir para a 
manutenção das condições de menor risco ambiental. Devem ser pintadas com uma cor 
que combata a fadiga visual, que diminua os reflexos luminosos e reduza a excitação 
nervosa e,conseqüentemente, o cansaço. Os materiais, cerâmicos ou não, quando usados 
nas áreas críticas, não podem ter índice de absorção de água superior a 4% 
individualmente ou depois de instalados no ambiente, além do que, o rejunte de suas peças, 
quando existir, também deve ser de material com esse mesmo índice de absorção. O uso 
de cimento sem nenhum aditivo antiabsorvente para rejunte de peças cerâmicas ou 
similares é vedado tanto nas paredes quanto nos pisos das áreas críticas. As tintas devem 
ter características especiais, tais como: não possuírem cheiro (emissão de vapores de 
solventes ou fortes odores característicos de resina), serem resistentes à limpeza freqüente, 
terem textura superficial lisa para facilitar a limpeza e dificultar a aderência de sujeiras. As 
tintas devem ser à base de água ou isenta de solventes e por coerência não conterem 
metais pesados em sua formulação. Existem no mercado tintas acrílicas para alvenaria e 
para superfícies metálicas, além das tintas epóxi à base de solventes orgânicos ou isentas 
de solventes e à base de água. 
 
Teto da sala de operação: deve ser de material resistente, lavável, não deve conter 
ranhuras e não poroso para impedir a retenção de bactérias. Ele deve ser contínuo, sendo 
proibido o uso de forro falso removível, do tipo que interfira na assepsia da sala de cirurgia. 
Nas demais áreas do CC, pode-se utilizar forro removível, inclusive por razões ligadas à 
manutenção, desde que nas áreas semi-críticas eles sejam resistentes aos processos de 
limpeza, descontaminação e desinfecção. 
 
 
CME 
 
- Artigos críticos: ​são artigos que penetram nos tecidos subepiteliais, no sistema vascular 
e em outros órgãos isentos de flora microbiana própria, bem como todos os que estejam 
diretamente conectados a eles. São artigos envolvidos em alto risco de aquisição de 
infecção, se contaminados com quaisquer microorganismos. São exemplos o instrumental 
cirúrgico, o campo operatório, os aventais cirúrgicos, as agulhas, os cateteres vasculares, 
etc. pelo grande risco de transmitir infecções eles deve ser esterilizados. 
- Artigos semi críticos: são artigos que penetram apenas em contato com mucosa íntegra, 
capaz de impedir a invasão dos tecidos subepiteliais. Membranas e mucosas intactas 
geralmente são resistentes aos esporos bacterianos mais comuns, porém são susceptíveis 
a infecções por bactérias, micobactérias e alguns vírus. São exemplos o tubo orotraqueal, 
os endoscópios, o espéculo vaginal. A esterilização desses artigos não é obrigatória, 
embora possa ser desejável em diversas circunstâncias, como, por exemplo, o espéculo 
vaginal utilizado em cirurgias. A desinfecção de alto nível é indicada devido aos artigos 
apresentarem risco intermediário de transmissão de infecção, independente da doença 
apresentada pelo paciente do último uso. 
- Artigos não críticos: são artigos que entram em contato apenas com a pele íntegra e 
ainda não entraram em contato direto com o paciente. A pele íntegra é uma barreira efetiva 
a muitos microorganismos. Esses artigos apresentam baixíssimo risco pela sua utilização, 
entretanto podem servir de fonte para contaminação das mãos dos profissionais, que, em 
conseqüência, poderão carrear microorganismos no contato com outro paciente. São 
exemplos os termômetros, comadres, os papagaios, os esfigmomanômetros, etc. por 
apresentarem pequeno risco de transmitir infecções, devem ser submetidos a um processo 
de desinfecção de baixo nível ou sofrer apenas um processo de limpeza. 
 
Limpeza manual 
Ainda é o processo mais usado, no qual os artigos limpos por peça, sob água corrente fria 
ou morna, utilizando escovas com cerdas de nylon resistentes e com detergentes 
preferencialmente neutros ou produtos enzimáticos. O movimento de escovação das partes 
serrilhadas dos instrumentos deve seguir a linha das serrilhas ou ranhuras. A associação de 
enzima com detergente promove rapidamente uma limpeza química em locais de difícil 
acesso, com lumes longos e estreitos, como os endoscópios, que requerem escovas 
próprias, maleáveis e adaptáveis a diferentes diâmetros. É recomendável que as escovas 
tenham cerdas macias.Os resíduos abrasivos são insolúveis e dificultam a sua remoção. 
Para a limpeza de artigos tubulares pode-se utilizar uma pistola de água sob pressão. 
Trata-se de um dispositivo específico para limpeza de artigos com lumes. A pistola possui 
vários acessórios para diferentes tamanhos de lumes. 
Limpeza mecânica 
O processo mecânico consiste em lavar o artigo por meio de equipamentos que facilitam a 
limpeza, operam em diferentes condições de tempo e temperatura. Esse tipo de limpeza 
diminui sensivelmente a exposição dos profissionais aos riscos ocupacionais de origem 
biológica, especialmente aos vírus da hepatite e AIDS, que podem ser decorrentes dos 
acidentes com materiais perfurocortantes. Vários equipamentos estão disponíveis no 
mercado para tal finalidade, dentre eles: 
● Lavadora esterilizadora: ​é um equipamento que promove a limpeza com vigorosos 
jatos de água e injeção de ar vaporizado, gerando turbulência. Trata-se de um dos 
mais eficientes equipamentos de limpeza, pois, além de lavar e esterilizar preenche 
o requisito básico e inicial do processamento que é a descontaminação dos artigos. 
● Lavadora descontaminadora: lava e realiza a descontaminação de artigos e 
utensilios de qualquer natureza por meio de jatos de água associados ao detergente 
com pH neutro ou produtos enzimáticos, com ação de braços rotativos e bicos 
direcionados sob pressão. A limpeza e a desinfecção são realizadas com água a 
85o C por cinco minutos. 
● Pasteurizadora: ​destinada à limpeza e descontaminação de artigos em substituição 
aos produtos químicos. O processo inicia-se com o ciclo de lavagem por 30 
minutos,possibilitando a destruição da maioria dos microorganismos patogênicos. 
● Lavadora ultra-sônica: ​é um aparelho de processamento que utiliza as ondas 
ultra-sônicas da água para promover a limpeza. O processo é conhecido como 
cavitação e a remoção da sujidade ocorre pela aplicação combinada de energia 
química (detergentes com pH neutro ou produtos enzimáticos), mecânica (vibração) 
e térmica (temperatura entre 50 – 55o C). 
● Lavadora termodesinfectadora: a limpeza é realizada pela ação da força do spray 
e de jatos de água associados à ação de detergentes para remoção da sujidade. 
Este processo mecânico geralmente envolve sucessivas etapas e usualmente é feita 
com água deionizada no enxágüe final. 
 
DETERGENTE ENZIMÁTICO 
 
● Detergente enzimático para limpeza de dispositivos médicos: ​produto cuja 
formulação contém, alémde um tensoativo (​Tensoativos ou também chamados de 
surfactantes, são substâncias que diminuem a tensão superficial ou influenciam a 
superfície de contato entre dois líquidos)​, pelo menos uma enzima hidrolítica da 
subclasse das proteases. podendo ser acrescida de outra enzima da subclasse das 
amilases e demais componentes complementares da formulação, inclusive de 
enzimas de outras subclasses, tendo como finalidade remover a sujidade clínica e 
evitar a formação de compostos insolúveis na superfície desses dispositivos; 
 
– atividade enzimática em detergentes: capacidade que a enzima possui em 
catalisar uma reação, degradando substratos específicos, desde que o complexo 
enzimático contido no detergente esteja em condições ativas dentro da formulação; 
– enzima hidrolítica (EC 3): enzima capaz de catalisar uma reação de hidrólise; 
– enzima proteolítica (EC 3.4): enzima capaz de catalizar a hidrólise de ligações 
peptídicas; 
- enzima lipolítica (EC 3.1): enzima capaz de catalisar a hidrólise de ligações ésteres 
de lipídeos; 
- substrato: moléculas ou substâncias-alvo cuja enzima é capaz de catalisar sua 
reação; 
 
O mecanismo de limpeza ocorre pela ação das enzimas que desprendem e dissolve 
as proteínas (presentes no sangue, tecido e muco), enquanto o detergente remove as 
partículas orgânicas dissolvidas na superfície do artigo. 
 
 
ESTERILIZAÇÃO: destruição ou remoção de todos os microorganismos de um artigo 
médico- hospitalar contaminado, por meio de gases, líquidos, temperatura e radiações. Os 
germicidas químicos destinam-se ao uso exclusivo em hospitais e serviços de saúde e 
devem ser capazes de destruir todas as formas microbianas, tais como: esporos, bactérias, 
micobactérias, fungos e vírus, em temperatura ambiente. 
 
DESINFECÇÃO:​ é o processo de destruição de microorganismos patogênicos na forma 
vegetativa, excetuando os esporos bacterianos por meios físicos e químicos. Tipos de 
desinfecção: 
● Desinfecção de alto nível: destruição de alguns esporos, do bacilo da tuberculose, 
de todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus. 
● Desinfecção de médio nível: inativa bactérias na forma vegetativa, a maioria dos 
vírus e fungos e as micobactérias, incluindo o agente tuberculose (mycobacterium 
tuberculosis), mas não inativa os esporos. 
● Desinfecção de baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus e fungos, 
mas não inativa microorganismos resistentes como micobactérias ou esporos 
bacterianos. 
 
TEMPOS CIRÚRGICOS 
 
● DIÉRESE: é o rompimento da continuidade ou contigüidade dos tecidos, ou planos 
anatômicos, para atingir uma região ou órgão. Pode ser classificada em mecânica e 
física. 
 
● HEMOSTASIA: ​é o processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o 
sangramento. Pode ser simultâneo ou individualmente por meio de pinçamento e 
ligadura de vasos, eletrocoagulação ou compressão. Na realidade a hemostasia 
começa antes da cirurgia, quando se realizam, no pré-operatório imediato, os 
exames de tempo de coagulação e dosagem de protrombina. 
● EXÉRESE: ​é a etapa do procedimento cirúrgico em que ocorre a remoção cirúrgica 
de um tecido ou órgão mal-funcionante ou doente. 
● SÍNTESE: ​é a união dos tecidos, que será mais perfeita quanto mais anatômica for a 
separação, para facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade 
tecidual por primeira intenção.

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