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Sustentabilidade Construção e Resíduos Sólidos da Construção Civil •Atividade econômica •Comércio •Emprego • Serviços •Empreendi mentos Imobiliários •Custo de vida • Qualidade do Ar • Integração social • Segurança • Acesso a serviços • Cidadania •Biodiversidade •Efeito estufa •Emissões de gás •Consumo de energia •Gerenciamento de Recursos •Poluição • reciclagem Culturais Aspectos ambientais Aspectos Sociais Aspectos Econômicos CIDADES E CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS Aumento da urbanização Impermeabilização Aumento do escoamento superficial Poluição ambiental Poluição do ar Efeito estufa Aquecimento global Enchentes Chuva ácida Poluição da água Abastecimento de água tratada Fornecimento Concentração populacional Saneamento Problemas de saúde Política Nacional de Resíduos Sólidos 1989 – Projeto de Lei do Senado nº 354/89 1991 – Projeto de Lei da Câmara nº 203/91 2007 – Projeto de Lei nº 1991/2007 de iniciativa do Executivo – apensado ao PL 203/91 RS 2010 – Lei No 12.305 - PNRS RS 2010 – Decreto No 7.404 – Regulamentação da PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos Hierarquia do gerenciamento de resíduos sólidos (art. 9º) Mandatório a partir de 02 Agosto de 2014 Não- Geração Redução Reuso Reciclagem Tratamento Disposição Final dos Rejeitos Relevância A cadeia produtiva da Construção Civil: • Responsável por grandes volumes de RCDs (resíduos de construção e demolição) oriundos de canteiros de obras 20 a 30% dos RSU gerados pelos países membros da EU e por 55 a 70% dos resíduos gerados pelos municípios brasileiros • Comprometem a paisagem urbana, invadem pistas, dificultam tráfego e drenagem Problemas Associados com RCD • intenso consumo de recursos naturais, • acumulação em margens de rios, terrenos baldios ou outros locais inapropriados. • também há presença de material orgânico, produtos químicos, tóxicos e de embalagens diversas que podem acumular água e favorecer a proliferação de insetos e de outros vetores de doenças • apresenta as municipalidades, sobrecarregando os sistemas de limpeza pública. Quantidades Município RCD (ton/dia) RCD/RSU Taxa de geração (t//hab.ano) Jundiaí/SP 712 62% 0,89 São Paulo/SP 5.260 34% 0,18 São Carlos/SP 381 Nd 0,70 Salvador/ BA 2.746 50% 0,39 Feria de Santana/BA 276 50% 0,21 Belo Horizonte/ MG 1.200 51% 0,22 Maceió/AL 1.100 45% 0,57 Porto Alegre/ RS 1.000 Nd 0,31 Florianópolis/SC 636,12 Nd 0,81 Blumenau/SC 331,51 Nd 0,45 Fonte http://www.sinduscon-ce.org/ce/downloads/pqvc/Manual-de-Gestao-de-Residuos-Solidos.pdf Brasil: 230 a 760 kg/hab.ano Composição RCD Município Argamassa (%) Concreto (%) Mat Cerâmico (%) Ceramica polida(%) Rochas e solos(%) Outros(%) São Paulo/SP 25,2 8,2 29,6 Nd 32 5 Porto Alegre/ RS 44,2 18,3 35,6 0,1 1,8 Nd Ribeirão Preto/SP 37,4 21,1 20,8 2,5 17,7 0,5 Salvador/ BA 53 9 5 27 6 Campina Grande/PB 28 10 34 1 9 18 Maceió/AL 27,82 18,65 48,15 3,06 nd 2,32 Fonte http://www.sinduscon-ce.org/ce/downloads/pqvc/Manual-de-Gestao-de-Residuos-Solidos.pdf Fonte geradora e RCD Componentes Trabalhos rodoviários (%) Escavações (%) Sobras demolições (%) Obras (%) Limpeza(%) Concreto 48 6,1 54,3 17,5 18,4 Tijolo - 0,3 6,3 12 5,0 Areia 4,6 9,6 1,4 3,3 1,7 Solo 16,8 48,9 11,9 16,1 30,5 Rocha 7,0 32,5 11,4 23,1 23,9 Asfalto 23,6 - 1,6 1 0,1 Metais - 0,5 3,4 6,1 4,4 Madeira 0,1 1,1 1,6 2,7 3,5 Papel - 1,0 1,6 2,7 3,5 Atores • Grande porte – construtoras • Pequeno porte- particulares • Instalações • Geração de resíduos • Transporte • Manejo • Transformação • Disposição final • Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. • Alterada pela o nº 348/04 (alterado o inciso IV do art. 3o) – inclusão de amianto como perigoso; • Alterada pela o nº 431/11 (alterados os incisos II e III do art. 3o) – reconhecimento do gesso como reciclável; • Alterada pela o nº 448/12 (altera os artigos 2o, 4o, 5o, 6o, 8o, 9o, 10 e 11 e revoga os artigos 7o, 12 e 13) – adequação a PNRS. Resíduos da Construção Civil Tipificação • Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. – Resíduos da construção civil são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Classe A Classe B Classe C Classe D Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações, tais como componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras. Resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras Classe C Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicament e viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação, como por exemplo, a lã de vidro e gesso Classe D Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos, vernizes e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demolição Fonte http://www.sindusconsp.com.br/envios/2012/eventos/residuos/folheto_sinduscon_2012_3.pdf Gerenciamento Resíduo Reutilização no canteiro Paredes ou pisos pré existentes Aproveitamento em instalações provisórias Revestimento de piso ou parede de construções pré existentes Revestimento em mosaico, revestimento das instalações provisórias Loucas metais, esquadrias e telhas Aproveitamento em instalações provisórias Resíduos classe A (inertes) dos processos de demolição Enchimento de valas sem necessidade de controle tecnológico mais rigoroso Resíduos classe B( recicláveis de outras indústrias) embalagens Aproveitamento de embalagens para acondicionamento de outros materiais, sempre que não houver risco de contaminação Resíduos classe B metais e madeiras Aproveitamento para confecção de sinalizações, construções provisórias para estoque de materiais e baias para resíduos, portões Escoramento e andaimes metálicos Reaproveitamento durante a obra Fonte http://www.sindusconsp.com.br/envios/2012/eventos/residuos/folheto_sinduscon_2012_3.pdf Conama 307 – Separação de resíduos O gerador de resíduos da construção civil deve: - Ser responsável pelo gerenciamento de todos os seus resíduos. - Segregar os resíduos nas diferentes classes estabelecidas pela resolução. - Encaminharos resíduos para reciclagem ou disposição final adequada. -Nunca dispor dos resíduos, em aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de “bota-fora”, encostas, corpos d´água, lotes vagos ou áreas protegidas por Lei. -Planejamento para a boa gestão de resíduos pelo pequeno gerador Fonte http://www.sindusconsp.com.br/envios/2012/eventos/residuos/folheto_sinduscon_2012_3.pdf Gerenciamento • Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. • Art. 4º, § 1º - Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d'água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei. Perdas Planos de Gestão de RCD Plano Estadual de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil Lei nº 12.305/2010 •As empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos (Art. 20). Res. CONAMA Nº 307/2002 •Art. 5º É instrumento para a implementação da gestão dos resíduos da construção civil o Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado pelos Municípios e pelo Distrito Federal, em consonância com o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Plano de gerenciamento Plano Municipal Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. •Art. 6º Deverão constar do Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil: – As diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores, e para os Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores; – O cadastramento de áreas, públicas ou privadas, aptas para recebimento, triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes Plano Municipal Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. •Art. 6º Deverão constar do Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil: – processos de licenciamento para as áreas de beneficiamento e reservação de resíduos e de disposição final de rejeitos; – a proibição da disposição dos resíduos de construção em áreas não licenciadas; – o incentivo à reinserção dos resíduos reutilizáveis ou reciclados no ciclo produtivo; Plano Municipal Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. •Art. 6º Deverão constar do Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil: – critérios para o cadastramento de transportadores; – as ações de orientação, de fiscalização e de controle dos agentes envolvidos; – as ações educativas visando reduzir a geração de resíduos e possibilitar a sua segregação. Exemplos: São Paulo, Belo Horizonte PGRCC - Empreendimentos Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. •Art. 8º § 2º - os Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil de empreendimentos e atividades sujeitos ao licenciamento ambiental deverão ser analisados dentro do processo de licenciamento, junto aos órgãos ambientais competentes. •Exemplos Sinduscom São Paulo, Ceara, Belo Horizonte O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental e sua implantação efetiva é um requisito necessário para a emissão da licença de operação do projeto ou atividade. PGRS LP LI LO Elaboração Implementação Monitoramento Licenciamento Licenciamento Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. •Art. 8º § 1º - os Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, não enquadrados na legislação como objeto de licenciamento ambiental, deverão ser apresentados juntamente com o projeto do empreendimento para análise pelo órgão competente do poder público municipal, em conformidade com o Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil. PGRCC-empreendimentos • Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. • Art. 9º Os Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverão contemplar as seguintes etapas: – Caracterização (identificar e quantificar os resíduos); – Triagem (classes de resíduos A, B, C, D); – Acondicionamento (confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte); – Transporte (normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos); – Destinação final ambientalmente adequada. Normas técnicas aplicáveis Resíduos da Construção Civil Desafios •Reduzir a geração; •Aumentar o reuso e a reciclagem; •Eliminar a disposição ilegal; •Desenvolver estratégias voltadas para os pequenos geradores; Benefícios Ambientais • Menor consumo de recurso naturais • Menos consumo de energia elétrica e petróleo nas fases de extração, transformação, fabricação, transporte e aplicação • Menor geração de resíduos com perdas, desperdícios e demolições • Menor área para disposição desses resíduos • Redução de desmatamento e mudanças na topografia • Redução, reutilização, reuso e reciclagem Conclusões • Gerenciamento de resíduos como um sistema de gestão integrada • Envolve planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos • Municípios tem papel muito importante • Planos de gestão municipal e plano de gerenciamento de RCD devem ser elaborados para – Facilitar ação correta, – Disciplinar ação dos agentes e – Incentivar novas práticas Resíduos da Construção Civil OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Ney Maranhão Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Ministério do Meio Ambiente Contato: ney.maranhao@mma.gov.br
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