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Filosofia - Moderna e Contemporânea

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Não é preciso ser um anjo e estar nas nuvens para saber o quanto é importante pensar
e refletir sobre tudo...
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Filosofia
 A transição da Idade Moderna para a formação da Filosofia Contemporânea
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Francis Bacon (1561-1626)
Político e negociante inglês.
Defendeu que para enxergar o mundo claramente é preciso estar consciente dos vários obstáculos e distrações que nos impedem, chamados de Ídolos.
Encorajou filósofos a descartarem os livros e a se dedicaram a uma exploração empírica do ambiente.
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René Descartes (1596-1650)
Filósofo francês chamado de Pai da Filosofia Moderna, iniciou sua carreira como matemático e era um católico fiel, mas que sabia que a religião estava sendo governada de forma errônea.
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Valorizava a dúvida.
Acreditava que tudo que ele sabia advinha dos seus sentidos (Ceticismos Clássico)
“Duvidar de tudo é se posicionar no precipício da loucura”.
“Isso é real ou sonho?”
Especulava que poderia não existir um Deus amoroso orquestrando tudo (Hipótese do Demônio)
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Famoso pela frase: “Cogito, ergo sum” (Penso, logo existo)
Tudo poderia ser questionado, mas uma coisa permanecia um fato: o pensamento do pensador, sua consciência.
“Se não sou perfeito então não fiu criado por mim, mas por alguém Superior: Deus
Temeu a Inquisição, mas publicou suas idéias.
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Thomas Hobbes (1588-1679)
È famoso por sua observação de que a vida é “detestável, bruta e breve”, bem como pela obra chamada O Leviatã (uma sociedade sem ordem). Hobbes considerava que, sem ordem, a sociedade se autodestruiria violentamente, e que a melhor forma de ordem seria uma ditadura.
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Apoiou a Monarquia, mas rejeitou a teoria do Direito Divino.
Acreditava no contrato social, e que o soberano tinha que ser severo para manter o controle da sociedade.
Defendia que os procedimentos da humanidade estavam arraigados no egoísmo.
Viveu até os 90 anos mantendo as características de homem cínico e irritado
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O Empirismo Inglês
Propõe que todo o conhecimento advém inteiramente da experiência.
Defendia que o conhecimento deriva de informações sensoriais, assim como respostas emocionais e pensamentos independentes.
Não rejeitou o conceito de inato.
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A escola do Empirismo rejeita Descartes e a noção racionalista nas idéias inatas.
Eles acreditam que tudo o que podemos conhecer advém de experiências sensoriais e observações do mundo físico.
Todavia, os Empiristas não acreditavam na predestinação.
O conhecimento era adquirido com o tempo através da experiência da vida.
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John Locke (1632-1704)
Acreditava que todo o conhecimento
era adquirido por meio da experiência.
Não existiam idéias inatas.
Defendia a “Tabula Rasa” (superfície
em branco formada pelas experiências)
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Locke versus Hobbes
Se afastaram das questões religiosas e da noção do Direito Divino dos Reis.
Hobbes acreditava que um contrato social existia entre o governante e as massas, para impedir a civilização de regredir para o seu estado de barbárie (anarquia selvagem).
Locke acreditava que o contrato existia para o bem maior da sociedade e para sustentar os direitos inerentes do indivíduo.
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O Iluminismo Francês
Todos os grandes pensadores do Iluminismo pagaram um preço pela divulgação de suas crenças. 
Aquela era a época em que um governante poderia ordenar uma decapitação por causa da expressão de uma opinião divergente.
Muitos passaram algum tempo na prisão e foram exilados por seus escritos.
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Charles-Louis, Barão de Montesquieu (1689-1755)
Defendia a separação dos poderes
(Executivo, Legislativo e Judiciário).
Defendia a apresentação obrigatória de uma série de registros e balanços, para evitar o abuso de poder.
Essa filosofia influenciou a Constituição dos Estados Unidos.
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Montesquieu nasceu numa família nobre francesa. Estudou numa escola religiosa de oratória. Após concluir a educação básica, foi estudar na Universidade de Bordeaux e depois em Paris. Nestas instituições teve contato com vários intelectuais franceses, principalmente, com aqueles que criticavam a monarquia absolutista. 
 Nas viagens começou a observar o funcionamento da sociedade, os costumes e as relações sociais e políticas. 
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- Era contra o absolutismo (forma de governo que concentrava todo poder do país nas mãos do rei). 
- Fez várias críticas ao clero católico, principalmente, sobre seu poder e interferência política. 
- Defendia aspectos democráticos de governo e o respeito as leis. 
- Defendia a divisão do poder em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. 
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Frases
- "Um governo precisa apenas vagamente o que a traição é, e vai contribuir para o despotismo". 
- "A pessoa que fala sem pensar, assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar."  
- "Leis inúteis enfraquecem as leis necessárias." 
- "Quanto menos os homens pensam, mais eles falam"
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François Marie Arouet- Voltaire (1694-1778)
Escreveu as Cartas Filosóficas, criticando a Igreja Católica e as autoridades políticas.
Era Deísta.
“Se Deus não existe, seria necessário inventá-Lo.”
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Voltaire fazia parte de uma família nobre francesa. Estudou num colégio jesuíta da França, onde aprendeu latim e grego.
Em 1734, publicou uma de suas grandes obras, Cartas Filosóficas, em que defende a liberdade ideológica, a tolerância religiosa e o combate ao fanatismo dogmático.
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Pensamento e idéias defendidas
- Voltaire foi influenciado, no campo da idéias, pelo cientista Isaac Newton e pelo filósofo John Locke.
- Defendia as liberdades civis (de expressão, religiosa e de associação).
- Criticou as instituições políticas da monarquia, combatendo o absolutismo. 
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Criticou o poder da Igreja Católica e sua interferência no sistema político.
- Foi um defensor do livre comércio, contra o controle do estado na economia.
- Foi um importante pensador do iluminismo francês e suas idéias influenciaram muito nos processos da Revolução Francesa e de Independência dos Estados Unidos.
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Frases
- "É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram".  - "A leitura engrandece a alma".  - "Todo aquele que desconfia, convida os outros a traí-lo."  - "O abuso da graça é afetação; o abuso do sublime, absurdo. Toda perfeição é um defeito."  
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- "O valor dos grandes homens mede-se pela importância dos serviços prestados à humanidade."  - "A guerra é o maior dos crimes, mas não existe agressor que não disfarce seu crime com pretexto de justiça."  - "Encontra-se oportunidade para fazer o mal cem vezes por dia e para fazer o bem uma vez por ano."  
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- "Que Deus me proteja dos meus amigos. Dos inimigos, cuido eu."  - "O preconceito é uma opinião não submetida a razão."  - "Tenho um instinto para amar a verdade; mas é apenas um instinto."  - "Como é horrível odiarmos quem desejávamos amar." 
- "O meu ofício é dizer o que penso."  
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"A primeira lei da natureza é a tolerância; já que temos todos uma porção de erros e fraquezas."  - "Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas."  - "O acaso é uma palavra sem sentido. Nada pode existir sem causa."  
  
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Jean-Jacques Rousseau
 (1712-1778)
Famoso pela obra Confissões.
Escreveu teorias e observações sobre a condição humana.
É contra a desigualdade social.
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Rousseau também postulou uma versão do Contrato Social com a famosa frase:
“O homem nasceu livre e ainda assim está acorrentado por toda a parte.”
Vê a liberdade não como uma licença para que os indivíduos façam o que quiserem, mas sim como uma oportunidade de fazer a coisa certa. Isso inclui a obediência à autoridade- não uma autoridade que é imposta, mas uma que governa com o consentimento dos cidadãos.
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Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. 
Rousseau não conheceu a mãe, pois ela morreu no momento do parto. Foi criado pelo pai, um relojoeiro, até os 10 anos de idade. Em 1722, outra tragédia
familiar acontece na vida de Rousseau, a morte do pai. Na adolescência foi estudar numa rígida escola religiosa. Nesta época estudou muito e desenvolveu grande interesse pela leitura e música. 
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No ano de 1762, Rousseau começou a ser perseguido na França, pois suas obras foram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos
Escreveu, além de estudos políticos, romances e ensaios sobre educação, religião e literatura. Sua obra principal é Do Contrato Social. Nesta obra, defende a idéia de que o ser humano nasce bom, porém a sociedade o conduz a degeneração. 
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Afirma também que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos, organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de proteção e organização.
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Frases
- "O mais forte não é suficientemente forte se não conseguir transformar a sua força em direito e a obediência em dever"  - "Vosso filho nada deve obter porque pede, mas porque precisa, nem fazer nada por obediência, mas por necessidade"  - "A razão forma o ser humano, o sentimento o conduz."  
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- "O homem de bem é um atleta a quem dá prazer lutar nu."  - "O maior passo em direção ao bem é não fazer o mal."  - "Bastará nunca sermos injustos para estarmos sempre inocentes?"  - "A paciência é muito amarga, mas seus frutos são doces." 
"As boas ações elevam o espírito e predispõem-no a praticar outras".  
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- "Quem enrubesce já é culpado; a verdadeira inocência não tem vergonha de nada."  - "O ser humano verdadeiramente livre apenas quer o que pode e faz o que lhe agrada."  - "Para conhecer os homens é preciso vê-los atuar." 
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Positivismo- Auguste Comte
(França: 1798-1857)
O positivismo tenta utilizar a metodologia das ciências naturais na confecção das ciências sociais.
Nascia o princípio do socialismo.
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A sociologia de Comte se fundamenta em 3 princípios:
1- Teológico (deuses)
2- Metafísico (valores sociais)
3- Positivo ou científico
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O Idealismo Germânico
 A Alemanha semeou a escola de filósofos chamados de Idealistas, concentrando-se na mente, nos pensamentos e nas idéias.
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Immanuel Kant (1724-1804)
Segundo Kant, nós nunca podemos realmente compreender a verdadeira natureza do mundo material.
Acreditava que havia um Deus, uma justiça universal e uma imortalidade a serem encontrados “do outro lado”.
E a percepção é a realidade.
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Age de maneira tal que a máxima de tua ação sempre possa valer como princípio de uma lei universal." Assim o filósofo Immanuel Kant formulou o "imperativo categórico". Ao buscar fundamentar na razão os princípios gerais da ação humana, Kant elaborou as bases de toda a ética moderna. 
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Ao estudar a questão do conhecimento, investigando seus limites, suas possibilidades e suas aplicações, Kant elaborou sua obra capital, a "Crítica da Razão Pura", publicada em 1781. O filósofo também se ocupou do problema da moral. A "Crítica da Razão Prática", publicada em 1788, discute os princípios da ação moral, a ação do homem em relação aos outros e a conquista da felicidade. 
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Baruch Spinoza- 1632 
Ele foi gerado no âmbito de uma família de judeus, de origem portuguesa. Seus familiares vinham há algum tempo fugindo das garras da Inquisição. Ele era filho de um rico comerciante. Posteriormente viria a se tornar um dos maiores pensadores racionalistas do século XVII, no interior da Filosofia Moderna.
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Spinoza acreditava que Deus era a engrenagem que movia o Universo, e que os textos bíblicos nada mais eram que símbolos, os quais dispensam qualquer abordagem racional. De acordo com sua visão, os textos aí contidos não traduzem a realidade que envolve o Criador e sua criação. 
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Na esfera da sociedade protestante que dominava esta região não havia espaço para um pensamento considerado herético, portanto os líderes judeus, recebidos com clemência por estes religiosos, não podiam tolerar uma atitude que investia contra os próprios alicerces do Cristianismo.
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George W.F. Hegel (1770-1831)
Acreditava que a realidade era um Espírito Absoluto e que a História avançou por meio de seus atos constantes de síntese.
Considerava o Cristianismo a melhor religião do mundo (a melhor síntese)
A moralidade social deve ter prioridade em relação à ética individual e um indivíduo deveria conformar-se com as ordens da sociedade.
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Fascinado pelas obras de Spinoza e Kant, Hegel é considerado por muitos o maior representante do idealismo alemão do século XIX, e teve impacto profundo no materialismo histórico de Karl Marx e em toda filosofia do século XX. Em Berlim publicou seu mais importante trabalho de filosofia política, Elementos da filosofia do direito (1821), marcando profundamente o pensamento político europeu durante todo o século XIX e XX.
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Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900)
Famoso pela frase controversa: “Deus está morto”.
Chamou a moralidade cristã de “moralidade escrava”, uma doença social.
Sua filosofia era o Aforismo, observação curta, como um provérbio com poucas linhas
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Defendeu a filosofia do Super-Homem (Jesus, Sócrates, Napoleão...)
O Super-Homem rejeita as características da submissão e da passividade, acreditando que elas seriam encorajadas como virtudes pelo Cristianismo, enquanto eram realmente artifícios que os governantes usavam para controlar os indivíduos.
Se concentra neste mundo em lugar de esperar pelo próximo.
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Os nazistas apropriaram-se do princípio do Super-Homem para conseguirem toda a sua reputação.
Teoria de um ateu convicto, seu trabalho mais famoso é “Assim Falou Zaratustra” (representando o super-homem aperfeiçoado)
Tinha uma vida atormentada, inúmeras propostas de casamento rejeitadas e ficou conhecido por suas provocações.
Sua irmã tornou-se amiga de Hitler e Mussolini
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Utilitarismo
Surgiu na Inglaterra, no final do século XIX
Hedonismo Social: significava maximizar o prazer e minimizar a dor, o que não significava a instauração de uma indisciplina desenfreada.
Iniciou o processo da valorização do papel da mulher na sociedade (feminismo- destaque: Mary Wollstonecraft)
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Fenomenologia e 
Existencialismo
É uma filosofia que enfatiza a singularidade e o isolamento da experiência individual em um universo hostil ou indiferente, considera a experiência humana como inexplorável e enfatiza a liberdade de escolha e a responsabilidade pela conseqüências dos atos.
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Sociologia e 
Antropologia
Sociologia: é o estudo do animal humano enquanto ele se relaciona e interage com seus companheiros – em famílias, comunidades, grupos econômicos e outros aspectos da experiência humana.
Antropologia: ciência que busca alcançar um entendimento sobre as diferenças nas civilizações e busca descobrir fatos que enriquecem a compreensão que temos de nós mesmos.
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As ciências exatas partiriam da observação sensível e seriam experimentais, procurando obter dados mensuráveis e regularidades estatísticas que conduzissem à formulação de leis de caráter matemático. 
As ciências humanas, ao contrário, dizendo respeito à própria experiência humana, seriam introspectivas, utilizando a intuição direta dos fatos, e procurariam atingir não generalidades de caráter matemático, mas descrições qualitativas de tipos e formas fundamentais da vida do espírito.
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Os positivistas tinham suas origens sobretudo na tradição empirista inglesa que remonta a Francis Bacon (1561-1626) e encontrou expressão em David Hume (1711-1776), nos utilitaristas do século XIX e outros. Nessa linha metodológica de abordagem dos fatos humanos se colocariam Augusto Comte (1798-1857) e Émile Durkheim (1858-1917), este considerado por muitos como o fundador da sociologia como disciplina científica.
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Os antipositivistas, adeptos da distinção entre ciências humanas e ciências naturais, foram sobretudo os alemães, vinculados ao idealismo dos filósofos da época do Romantismo, principalmente Hegel (1770-1831). 
A compreensão seria
o modo típico de proceder das ciências humanas, que não estudam fatos que possam ser explicados propriamente, mas visam aos processos permanentemente vivos da experiência humana e procuram extrair deles seu sentido 
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Georg Wilhelm Friedrich Hegel
1770 d.C/1831 d.C
Filósofo e ideólogo alemão, um dos mais influentes da filosofia alemã e considerado o último dos grandes criadores de sistemas filosóficos dos tempos modernos, o pensamento Hegeliano, cuja obra serviu de base para a maior parte das tendências filosóficas e ideológicas posteriores, como o marxismo, o existencialismo e a fenomenologia.
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A filosofia de Hegel é a tentativa de considerar todo o universo como um todo sistemático. O sistema é baseado na fé. Na religião cristã, Deus foi revelado como verdade e como espírito. Como espírito, o homem pode receber esta revelação. Na religião a verdade está oculta na imagem; mas na filosofia o véu se rasga, de modo que o homem pode conhecer o infinito e ver todas as coisas em Deus.
A verdade é conhecida somente porque o erro foi experimentado e a verdade triunfou.
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Na filosofia hegeliana, parte do pressuposto que a negatividade é inerente ao real, o positivo só se realiza através negativo (ideia inspirada em Heraclito, mas sobretudo em Schelling). A dialéctica é o método que permite compreender e elucidar a racionalidade do real. 
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Max Weber (1864-1920)
Socialista e pensador alemão.
Relacionou o surgimento do capitalismo com a ética Protestante do trabalho.
Analisou o aparecimento das burocracias e as dificuldades em afastá-las do poder.
Defendia a promoção por méritos, era um burocrata.
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Enquanto Marx acreditava que a economia motivava o pensamento humano, Weber acreditava que as idéias humanas produziram um sistema econômico específico.
Weber não acreditava na teoria de que tudo depende não do que você sabe, mas de quem você conhece, embora isso tenha sido provado repetidas vezes como uma avaliação precisa do funcionamento do mundo.
Perspectiva histórica – cultura de um povo
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Para Weber, o moderno sistema econômico teria sido impulsionado por uma mudança comportamental provocada pela Reforma Luterana do século 16. Ocasião quando dela emergiu a seita dos calvinistas com seu forte senso de predestinação e vocação para o trabalho. 
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Karl Marx (1818-1883)
Criador do Socialismo Moderno, autor do “Destino Manifesto” e o “Capital”.
Seus manifestos comunistas foram utilizados na Revolução Russa de 1917.
Defendeu a luta de classes e a ditadura do proletariado.
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Sua reforma social combatia as injustiças da Revolução Industrial
Marx foi exilado em Londres onde escreveu O Capital
Desenvolveu a Teoria do Conflito Social
O socialismo seria a passagem do Capitalismo para o Comunismo (liberdade para todos)
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Marx defendia que a religião era o ópio das massas.
Deu grande importância ao materialismo.
Acreditava que a força mais poderosa nas questões humanas era a produção: a fabricação e o acúmulo de bens.
A maioria das pessoas trabalhavam em troca de uma remuneração injusta.
Baseado em suas teorias alguns totalitários tomaram o comando de grupos sociais.
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MATERIALISMO DIALÉTICO
Baseado em Demócrito e Epicuro sobre o materialismo e em Heráclito sobre a dialética (do grego, dois logos, duas opiniões divergentes), Marx defende o materialismo dialético, tentando superar o pensamento de Hegel e Feuerbach. 
Dialética do materialismo é posição filosófica que considera a matéria como a única realidade e que nega a existência da alma, de outra vida e de Deus. 
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Marx considerava historicamente como contradição de classes vinculada a certo tipo de organização social. Hegel apresentava uma filosofia que procurava demonstrar a perfeição do que existia (divinização da estrutura vigente); Marx apresentava uma filosofia revolucionária que procurava demonstrar as contradições internas da sociedade de classes e as exigências de superação. 
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A dialética marxista postula que as leis do pensamento correspondem às leis da realidade. A dialética não é só pensamento: é pensamento e realidade a um só tempo.
"O que Marx mais critica é a questão de como compreender o que é o homem. Não é o ter consciência (ser racional), nem tampouco ser um animal político, que confere ao homem sua singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto ideal, que diferencia o homem."
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Arthur Schopenhauer- séc.XIX
O filósofo alemão, vê na arte a possibilidade de transcendência, em especial na música, que nos retira do tempo, do espaço e até do nosso corpo, resgatando-nos momentaneamente do suplício da existência. A visão de mundo de Schopenhauer é profundamente pessimista. 
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O ponto de partida schopenhaueriano foi a obra de Immanuel Kant, que, segundo Schopenhauer, constituiu um divisor de águas na filosofia que lhe antecedeu, a partir de Descartes. Kant concebe o mundo de uma maneira dualista, apontando dois aspectos da realidade: 
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1) aquele suscetível de ser experimentado pelo homem (sujeito), o mundo dos fenômenos, que são, por assim dizer, as coisas tais quais as percebemos (ou seja, uma relação entre sujeito que percebe e objeto percebido); 2) aquele não suscetível de ser experimentado (Capaz de receber, de experimentar, de sofrer impressões, modificações), a coisa-em-si, incognoscível. O que não se pode conhecer
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Para ele, somos escravos de nossos desejos. Mal satisfazemos um e outro surge, de modo que vivemos permanentemente insatisfeitos. Além disso, o mundo está repleto de injustiça e violência. A existência é, assim, uma fonte de sofrimentos. 
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Qual o fundamento da ética para Schopenhauer? O fundamento não é a razão, como pensava Kant. Ao contrário, como nossos corpos são apenas uma manifestação fenomênica da unidade da coisa-em-si, somos indivíduos separados apenas na aparência. No fundo, tudo e todos são um. Isso nos possibilita a identificação com o outro, a compaixão e o amor, em seu sentido mais lato. 
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Émile Durkeim (1858- 1917)
Correlacionou as disciplinas da sociologia e da antropologia.
Fundou uma escola de pensamento chamada Funcionalismo (defende a idéia de que a sociedade, em essência, assumiu uma personalidade própria e ela poderia ser observada de forma objetiva, como uma ciência)
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Os valores e as crenças mantidos por uma cultura conduzem o comportamento de seus membros sem que eles saibam.
Devido aos seus trabalhos de campo com investigações práticas, conduziu ao estudo de muitas sociedades primitivas que constituem a base da disciplina moderna da antropologia.
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Uma sociedade sem regras claras (num conceito do próprio Durkheim, "em estado de anomia"), sem valores, sem limites leva o ser humano ao desespero. Preocupado com esse desespero, Durkheim se dedicou ao estudo da criminalidade, do suicídio e da religião. A anomia foi percebida no período de transição entre o feudalismo e o capitalismo, ou mundo moderno. É um estado de falta de objetivos e perda de identidade. Ausência ou desintegração das normas sociais, valores enfraquecidos.
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Ele foi um dos primeiros a utilizar o termo "fatos sociais" para explicar problemas pertinentes à uma sociedade.
Considerado um dos pais da sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É amplamente reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social. 
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Segundo Emile Durkheim, os Fatos Sociais constituem o objeto de estudo da Sociologia pois decorrem da vida em sociedade.O sociólogo francês defende que estes têm três características:
Coercividade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são fortes de tal maneira que obrigam os indivíduos a cumpri-los. 
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Exterioridade - esta característica
transmite o fato desses padrões de cultura serem "exteriores aos indivíduos", ou seja ao fato de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências. 
Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo. 
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Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Foi presença ativa na Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial.
Esquerdista político, criticou e enalteceu alternadamente as atividades da União Soviética durante a Guerra Fria.
Recusou o Prêmio Nobel de Literatura.
As pessoas deverem ser responsabilizadas pelos próprios atos e não aceitar passivamente.
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Sartre observa que a humanidade é “condenada à liberdade”.
Com essa afirmação, ele tencionava dizer que a liberdade é tanto uma benção como uma maldição, é uma responsabilidade e um fardo.
Contudo, você pode encontrar a felicidade e a esperanças mesmo dentro do universo aparentemente pessimista dos existencialistas.
Sofreu influências marxistas.
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Psicologia
É o estudo da mente e do papel que ela desempenha no comportamento humano.
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Sigmund Freud (1856-1939)
Foi o pioneiro nos estudos da psicologia da exploração da mente humana e de suas forças motivadoras.
Relação entre consciente e inconsciente.
Defendia a interpretação dos sonhos e a livre associação.
Complexo de Étipo.
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B. F. Skinner (1904-1990)
Era um behaviorista e acreditava que o comportamento das pessoas poderia ser mudado por meio do processo de condicionamento.
Reforço positivo e negativo.
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Jean Piaget (1898-1980)
Trabalho de desenvolvimento das crianças analisando suas respectivas fases de crescimento.
Também era comportamentalista.
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Lev SemenovichVigotscky
 (1896-1934)
Socioconstrutivismo
O indivíduo deveria ser analisado de acordo com seu contexto sócio-cultural
As pessoas não vivem e aprendem sozinhas, elas necessitam constantemente do outro.
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Paulo Freire
 (1921-1997)
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Mais do que um educador foi um pensador
Obra: Pedagogia do Oprimido
O processo de educação é um ato político, uma ação que resultaria em relação de domínio ou de liberdade entre as pessoas.
De um lado a burguesia e de outro o operário.
Contra o professor “depositante”
Intenso diálogo entre professores e alunos
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Sucesso ...

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