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Plano de Aula: Petição inicial. Conceito. Natureza jurídica. Elementos da Petição Inicial. Ajuizamento e distribuição. Juízo de Admissibilidade (positivo e negativo) DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - CCJ0035 Número de Semana de Aula 13 Aplicação Prática Teórica 1ª QUESTÃO Antonio promove ação de conhecimento, pelo procedimento ordinário, em face de Gabriel. Na inicial postula a entrega da coisa em poder do réu, entregue a título de comodato. O juiz faz juízo de admissibilidade positivo da ação e determina a citação do réu. Citado, o réu oferece contestação negando a existência do comodato, além de, em preliminar, na contestação pugnar por sua ilegitimidade. Ouvido o autor, em réplica, sustenta a preclusão em conta que foi feito o juízo de admissibilidade da ação, devendo dar prosseguimento ao feito, na forma da lei. Indaga-se: a) Estão corretos os argumentos de defesa do réu? Justifique. R: Não, o fato do juiz receber a petição inicial e determinar a citação do réu, não acarreta a preclusão das matérias que dizem respeito ao indeferimento da inicial ou de sua inépcia. A preclusão não ocorre em relação ao juiz, portanto pode agir de ofício. b) Qual a natureza da petição inicial do autor da ação. Justifique. R: É a peça onde se formula a sua pretensão e requerer a entrega da prestação jurisdicional a inicial, é pressuposto processual de existência. 2ª QUESTÃO ? Objetiva. Ao receber uma regular petição inicial de uma ação de cobrança, entre partes capazes, pra recebimento de um título de crédito prescrito, oi juiz indeferiu, de pronto, a pretensão do credor e autor da ação em virtude da evidente consumação da prescrição. Tal decisão está: a) incorreta, porque a prescrição não pode ser declarada de ofício, quando a ação tratar de direitos patrimoniais; b) incorreta, porque a prescrição é preliminar de mérito e o momento processual de sua apreciação é por ocasião da sentença final; c) correta, porque a petição inicial deverá ser indeferida quando o juiz verificar, desde logo, a decadência e a prescrição; d) incorreta, porque o juiz nunca pode conhecer da prescrição de ofício mesmo que não se tratem de direitos não-patrimoniais.
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