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Sistema Tegumentar: Funções e Anatomia

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SISTEMA TEGUMENTAR
O sistema tegumentar é composto pela pele e anexos (glândulas, unhas, cabelos, pelos e receptores sensoriais) e tem importantes funções, sendo a principal agir como barreira, protegendo o corpo da invasão de microrganismos e evitando o ressecamento e perda de água para o meio externo.
Entre os vertebrados, o tegumento é composto por camadas: a mais externa, a epiderme é formada por tecido epitelial, a camada subjacente de tecido conjuntivo é a derme, seguida por um tecido subcutâneo, também conhecida como hipoderme. Há também uma cobertura impermeável, a cutícula. Há uma variedade de anexos, tais como pelos, escamas, chifres, garras e penas.
Funções do Tegumento
Envolve e protege os tecidos e órgãos do corpo;
Protege contra a entrada de agentes infecciosos;
Evita que o organismo desidrate;
Controla a temperatura corporal, protegendo contra mudanças bruscas de temperatura;
Participa da eliminação de resíduos, agindo como sistema excretor também;
Atua na relação do corpo com o meio externo através dos sentidos, trabalhando em conjunto com o sistema nervoso;
Armazena água e gordura nas suas células.
Anatomia da Pele
Epiderme
A epiderme é constituída de tecido epitelial, cujas células apresentam diferentes formatos e funções. Elas são originadas na camada basal, e se movem para cima, tornando-se mais achatadas à medida que sobem. Quando chegam na camada mais superficial (camada córnea) as células estão mortas (e sem núcleo) e são compostas em grande parte por queratina. Entre a camada basal (mais interna) e a córnea (mais externa), há a camada granulosa, onde as células estão repletas de grânulos de queratina e a espinhosa, na qual as células possuem prolongamentos que as mantêm juntas, dando-lhe esse aspecto.
Nos vertebrados terrestres, as células da camada córnea são eliminadas periodicamente, tal como em répteis que trocam a pele, ou continuamente em placas ou escamas, como acontece nos mamíferos assim como nos humanos.
Derme
A derme é constituída de tecido conjuntivo fibroso, vasos sanguíneos e linfáticos, terminações nervosas e fibras musculares lisas. É uma camada de espessura variável que une a epiderme ao tecido subcutâneo, ou hipoderme. Sua superfície é irregular com saliências, as papilas dérmicas, que acompanham as reentrâncias da epiderme. 
Apêndices da Pele
Unhas, Cabelos e Pelos
As unhas são placas de queratina localizadas nas pontas dos dedos que ajudam a agarrar os objetos. ​ Os pelos estão espalhados pelo corpo todo, com exceção das palmas das mãos, das solas dos pés e de certas áreas da região genital. Eles são formados de queratina e restos de células epidérmicas mortas compactadas e se formam dentro do folículo piloso. Os cabelos, espalhados pela cabeça crescem graças às células mortas queratinizadas produzidas no fundo do folículo; elas produzem queratina, morrem e são achatadas formando o cabelo. A cor dos pelos e cabelos é determinada pela quantidade de melanina produzida, quanto mais pigmento houver mais escuro será o cabelo.
Receptores Sensoriais
São ramificações de fibras nervosas, algumas se encontram encapsuladas formando corpúsculos, outras estão soltas como as que se enrolam em torno do folículo piloso. Possuem função sensorial, sendo capazes de receber estímulos mecânicos, de pressão, de temperatura ou de dor. São eles: Corpúsculos de Ruffini, Corpúsculos de Paccini, Bulbos de Krause, Corpúsculos de Meissner, Discos de Merkel, Terminais do Folículo Piloso e Terminações Nervosas Livres. 
Glândulas
São exócrinas já que liberam suas secreções para fora do corpo. As glândulas sebáceas são bolsas que secretam o sebo (substância oleosa) junto aos folículos pilosos para lubrifica-los. Já as glândulas sudoríparas têm forma tubular enovelada e secretam o suor (fluido corporal constituído de água e íons de sódio, potássio e cloreto, entre outros elementos) através de poros na superfície da pele. O suor ajuda a controlar a temperatura corporal. 
Patologias
Melasma :A doença é caracterizada por manchas escuras na pele, que aparecem no rosto, braços e colo, principalmente de mulheres entre os 20 e 50 anos. As manchas são benignas e não trazem riscos para a saúde. 
Causas: não existe um único motivo que leva ao problema. Dentre os fatores que contribuem para o seu surgimento, além da exposição solar sem proteção, estão o uso de anticoncepcional e certos medicamentos, assim como fatores hormonais, predisposição genética e também alterações no organismo durante a gestação.
Tratamento: A principal forma de tratar a doença é se proteger do excesso de raios solares com uso protetor solar que seja, no mínimo, fator 30. Lembrando que o tratamento deve ser constante e contínuo. “Cremes clareadores à base de hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azelaico, entre outras substâncias são indicados”, explica a dermatologista.
 
Dermatite seborreica: Esta inflamação crônica afeta as áreas com grande número de glândulas sebáceas. A dermatite seborreica causa coceira, mancha avermelhada e descamação da pele no couro cabeludo, sobrancelhas, barba ou tórax masculino. 
Causas: a doença seborreica é uma condição crônica que piora com o tempo frio e seco e com a fadiga, o estresse emocional, a ingestão de alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas ou banhos quentes.
Tratamento: não existe cura para a dermatite, mas com certos cuidados é possível controlar os sintomas. Nos casos leves, o xampu anticaspa é prescrito. Loções e cremes com corticoides também agem contra as lesões.
 
Rosácea: Apesar dos primeiros sintomas da rosácea serem facilmente confundidos com queimaduras solares, a vermelhidão, neste caso, se torna duradoura e vem acompanhada de lesões inflamadas, acne, secura ocular, irritação, inchaço e pele mais espessa nas bochechas, nariz, testa e queixo.  
Causas: diversos fatores desencadeiam ou agravam a rosácea, como alimentos ou bebidas quentes, ingestão de bebida alcoólica, temperaturas extremas, banhos quentes, doenças gastrointestinais, hipertensão, situações de estresse, raiva ou vergonha, uso de corticosteroides e medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos.
Tratamento: o primeiro passo para tratar a rosácea é evitar os fatores que dilatam os vasinhos do rosto e provocam vermelhidão. Há casos em que a prevenção e o uso de protetor solar são suficientes. “Produtos tópicos, como metronidazol, ácido azelaico e peróxido de benzoila diminuem a inflamação”, diz Ana Carolina. Solução de oximetozolina e brimonidina controlam a vermelhidão, assim como certos antibióticos, podendo haver associação com o tratamento a laser.
SISTEMA ESQUELÉTICO 
O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos ligamentos e tendões.
O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo. Ele também protege os órgãos internos e atua em conjunto com os sistemas muscular e articular para permitir o movimento.
Outras funções são a produção de células sanguíneas na medula óssea e armazenamento de sais minerais, como o cálcio.
O osso é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica pois tem a capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura.
Estrutura dos Ossos
 
Estrutura de um osso longo
A estrutura óssea é constituída de diversos tipos de tecido conjuntivo (denso, ósseo, adiposo, cartilaginoso e sanguíneo), além do tecido nervoso.
Os ossos longos são formados por diversas camadas, veja no quadro abaixo:
	Periósteo
	É a mais externa, sendo uma membrana fina e fibrosa (tecido conjuntivo denso) que envolve o osso, exceto nas regiões de articulação (epífises). É no periósteo que se inserem os músculos e tendões.
	Osso compacto
	O tecido ósseo compacto é composto de cálcio, fósforo e fibras de colágeno que lhe dão resistência. É a parte mais rígida do osso, formada por pequenos canais que circulam nervos e vasos. Entre estes canais estão espaços onde se encontram os osteócitos.
	Osso esponjoso
	o tecido ósseo esponjoso é uma camadamenos densa. Em alguns ossos apenas essa estrutura está presente e pode conter medula óssea.
	Canal medular
	é a cavidade onde se encontra a medula óssea, geralmente presente nos ossos longos.
	Medula óssea
	A medula vermelha (tecido sanguíneo) produz células sanguíneas, mas em alguns ossos deixa de existir e há somente medula amarela (tecido adiposo) que armazena gordura.
 
Divisão do esqueleto
O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e formas. Eles podem ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares.
Cada um deles apresenta suas funções próprias e para isso, o esqueleto é dividido em axial e apendicular.
Esqueleto Axial
Os ossos do esqueleto axial estão na parte central do corpo, ou próximo da linha média, que é o eixo vertical do corpo.
Os ossos que compõem essa parte do esqueleto são:
a cabeça (crânio e ossos da face)
a coluna vertebral e as vértebras
o tórax (costelas e esterno)
o osso hioide
Crânio e Ossos da Face
A cabeça é formada por 22 ossos (14 da face e 8 da caixa craniana); e há ainda 6 ossos que compõem o ouvido interno.
O crânio é extremamente resistente, seus ossos são intimamente ligados e sem movimentos. Ele é responsável por proteger o cérebro, além de possuir os órgãos do sentido.
 
Coluna Vertebral
A coluna vertebral é constituída por diversas vértebras
A coluna é formada por vértebras que são ligadas entre si por articulações, o que torna a coluna bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os choques durante os movimentos.
Ela é constituída por 24 vértebras independentes e 9 que estão fundidas. Veja no quadro abaixo como elas estão agrupadas:
	Cervicais
	São 7 as vértebras do pescoço, sendo que a primeira (atlas) e a segunda (áxis) favorecem os movimentos do crânio.
	Torácicas ou dorsais
	São 12 e articulam-se com as costelas.
	Lombares
	Essas 5 vértebras são as maiores e as que suportam mais peso.
	Sacro
	Essas 5 vértebras são chamadas sacrais, são separadas no nascimento e fundem-se mais tarde formando um só osso. É um importante ponto de apoio para a cintura pélvica.
	Cóccix
	São 4 pequenas vértebras coccígeas que, como as sacrais, se tornam unidas em um osso único no início da idade adulta.
 
Tórax
O tórax é constituído por 12 pares de costelas ligadas umas às outras pelos músculos intercostais. São ossos chatos e encurvados que se movimentam durante a respiração. As costelas são ligadas às vértebras torácicas na sua parte posterior.
Anteriormente, os sete primeiros pares de costelas (chamadas verdadeiras) ligam-se ao esterno, os três seguintes (falsas) ligam-se entre si, e os dois últimos pares (flutuantes) não se ligam a nenhum osso. O esterno é um osso plano que se liga às costelas por meio de cartilagem.
 
Osso hioide
O osso hioide possui forma de U e atua como ponto de apoio para os músculos da língua e do pescoço.
Esqueleto Apendicular
O esqueleto apendicular inclui os "apêndices" do corpo. Eles correspondem aos ossos dos membros superiores e inferiores.
Além disso, o esqueleto apendicular possui os ossos que os ligam ao esqueleto axial, as chamadas cinturas escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e articulações.
 
Cintura Escapular 
A clavícula é longa e estreita, se articula com o esterno e na outra extremidade com a escápula, que é um osso chato e triangular articulado com o úmero (articulação do ombro). 
Membros Superiores
Os membros superiores correspondem aos braços, onde tem-se o úmero, que é o osso mais longo do braço. Ele se articula com o rádio, que é o mais curto e lateral, e também com a ulna, osso chato e bem fino.
Os ossos da mão são 27, divididos em carpos (8), metacarpos (5) e falanges (14).
Cintura Pélvica
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo ílio, ísquio e púbis fundidos) e são firmemente ligados ao sacro.
A união dos ossos ilíacos, do sacro e do cóccix formam a pelve, que nas mulheres é mais larga, menos profunda e com a cavidade maior. É essa 
formação que permite a abertura da pélvis no momento do parto para a passagem do bebê.
Membros Inferiores
Os ossos dos membros inferiores são responsáveis pela sustentação do corpo e movimentação. Para isso, eles têm de suportar o peso e manter o equilíbrio.
Veja no quadro abaixo as características dos ossos dos membros inferiores:
	Fêmur
	É o osso mais longo do corpo. Tem a cabeça arredondada para encaixar na pelve.
	Patela
	É um osso desamoede, articulado com o fêmur.
	Tíbia
	Suporta quase todo o peso na parte inferior do corpo.
	Fíbula
	É um osso mais fraco, ligado com a tíbia ajuda a mover o pé.
	Ossos do pé
	Os pés têm 26 ossos divididos em: tarsos (7), metatarsos (5) e falanges (14).
Ossificação e Remodelação Óssea
O processo de formação óssea se inicia por volta das primeiras 6 semanas de vida e termina no início da vida adulta. No entanto, o osso sofre continuamente um processo de remodelação, onde parte do tecido existente é reabsorvido e novo tecido é formado.
No embrião, o esqueleto é basicamente formado de cartilagem, mas essa matriz cartilaginosa vai sendo calcificada e as células cartilaginosas morrem.
As células jovens, denominadas osteoblastos, agem produzindo colágeno e na mineralização da matriz óssea, são formadas no tecido conjuntivo e ocupam a matriz cartilaginosa.
No entanto, nesse processo são produzidas lacunas e pequenos canais que aprisionam os osteoblastos na matriz óssea. Essa ação transforma os osteoblastos em osteócitos, que são essas células presentes no osso já formado.
Outro tipo de células ósseas, os osteoclastos, são responsáveis por absorver o ósseo formado. Os osteoclastos agem na porção central da matriz óssea e formam o canal o medular.
Fraturas
Em situações em que os ossos são submetidos à pressão maior do que a sua resistência, eles podem se romper.
As fraturas podem acontecer também por estresse, quando pequenas pressões atuam repetidamente no local. Outra situação que pode causar fraturas é por doença, como é o caso da osteoporose, condição em que o osso sofre desmineralização perdendo cálcio para o sangue.
Na superfície do local em que ocorreu a fratura é formado um coágulo de sangue, morrem células e a matriz óssea é destruída.
Uma intensa vascularização toma conta do local e há proliferação de células precursoras das células ósseas originando um tecido reparador, nessa região é formado um calo ósseo.
Dependendo do tratamento e das atividades realizadas pela pessoa, com o passar do tempo, o calo será substituído pelo osso esponjoso e, mais tarde pelo osso compacto, reconstituindo o tecido como era antes.
PATOLOGIAS
Osteoporose: É uma condição de enfraquecimento dos ossos causado por problemas na produção de hormônios, baixa exposição à luz solar, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, doenças reumatológicas e até histórico familiar. O enfraquecimento dá-se pela falta de complexos minerais nos ossos. Como o esqueleto tem 90% da sua formação concluída até os 20 anos, o cuidado deve ser tomado ainda na infância, obtendo o maior consumo de cálcio, mineiras e vitaminas. 
Tratamento: Tentar evitar a fratura dos ossos, diminuir as dores e manter a função do esqueleto.
Câncer ósseo: É uma doença relativamente rara em que as células cancerígenas crescem no tecido ósseo. O câncer pode se formar no osso ou se expandir para o osso de outro lugar do corpo. Quando o câncer começa no tecido ósseo, é chamado de câncer ósseo primário. Quando as células cancerígenas são direcionadas para o osso a partir de outro local, é chamado de câncer ósseo secundário ou metastático. Os tipos de câncer ósseo são:
Osteossarcoma: um tumor cancerígeno do osso, geralmente nos braços, pernas ou pélvis. Osteossarcoma é o câncer primário mais comum.
Condrossarcoma: câncer da cartilagem. O condrossarcoma é o segundo tipo mais comum de câncer primário.
Sarcoma de Ewing:tumores que geralmente se desenvolvem na cavidade dos ossos dos braços e pernas.
Fibrossarcoma e histiocitoma fibroso maligno: cânceres que se desenvolvem nos tecidos moles (por exemplo, tendões, ligamentos, gordura, músculos) e se deslocam para os ossos das pernas, braços e mandíbula.
Tumor de células gigantes: tumor ósseo primário que é maligno (canceroso) em apenas 10% dos casos. Muitas vezes aparece nos ossos das pernas ou braços.
Cordoma: tumor ósseo primário que geralmente aparece no crânio ou na coluna.
O câncer ocorre quando as células do corpo (neste caso, as células dos ossos) se reproduzem sem controle ou ordem. Geralmente, as células são divididas de maneira regulada. Se as células continuarem a se dividir descontroladamente quando novas células não são necessárias, uma massa de tecido chamada neoplasia ou tumor é formada. O termo câncer refere-se a tumores malignos, que podem invadir tecidos próximos e se espalhar para outras partes do corpo. Um tumor benigno não é invasivo nem se espalha.
Quanto mais cedo o câncer de osso for tratado, mais favorável será o resultado. Se você suspeitar que você tem essa condição, consulte o seu médico imediatamente.
Sintomas: Variam dependendo da localização e do tamanho do tumor, e podem ser causados ​​por outras condições de saúde menos graves. Se você tiver esses sintomas, você deve consultar o seu médico.
Dor no lugar do tumor
Inchaço ou inchaço onde o tumor é
Dor aguda nos ossos, grave o suficiente para acordá-lo
Fraturas ósseas (raras)
Perda de peso inexplicável
Fadiga
Problemas respiratórios
Febre ou suores noturnos
Esses sintomas podem ser causados ​​por outras condições menos graves. Se você tiver esses sintomas, você deve consultar o seu médico.
Uma vez que o câncer é encontrado, os testes de estágio são feitos para descobrir se o câncer se espalhou e, em caso afirmativo, em que medida. O tratamento depende do estágio do câncer e da sua saúde geral. Pergunte ao seu médico sobre o melhor plano de tratamento para você. Opções de tratamento incluem:
Radioterapia (radioterapia)
A radioterapia para tratar o câncer de osso usa radiação para matar células cancerígenas e diminuir o tamanho dos tumores. Tipos de radiação:
Radioterapia externa: radiação é aplicada ao tumor de uma fonte externa para o corpo
Radioterapia interna: materiais radioativos são colocados dentro do corpo, próximos às células cancerígenas
Quimioterapia
Quimioterapia é a administração de drogas para matar células cancerígenas. Pode ser administrado de várias maneiras, por exemplo, na forma de comprimidos, injeção ou através de um cateter. A droga entra na corrente sanguínea e viaja através do corpo, eliminando principalmente as células cancerígenas, mas também algumas células saudáveis. Algumas drogas quimioterápicas comuns usadas para tratar o câncer ósseo incluem metotrexato de cálcio, leucovorina, doxorrubicina e cisplatina. Ifosfamida e etoposide também podem ser usados.
A cirurgia para tratar o câncer ósseo envolve a remoção do tumor cancerígeno e do tecido adjacente e, às vezes, dos linfonodos próximos. Cirurgia pode exigir amputação de um membro com câncer. Sempre que possível, os médicos tentarão remover a parte maligna do osso, sem amputá-lo. Placas de metal ou enxertos ósseos substituem o tecido cancerígeno extraído.
Em alguns casos, adicionar radioterapia ou quimioterapia ao tratamento pode ajudar a prevenir a amputação. Se o tumor for grande e agressivo ou se o risco de disseminação for alto, a radioterapia e a quimioterapia podem ser adicionadas para ajudar a prevenir a recorrência no local da cirurgia e impedir sua disseminação para órgãos distantes.
Osteoartrose: Trata-se de uma doença degenerativa em que medidas comportamentais, como atividade sem carga, fortalecimento de musculatura periarticular devem ser valorizadas sempre. 
Sintomas: A principal manifestação clinica é a dor na articulação. Inicialmente os sintomas desenvolvem-se de forma discreta e mal definida, passando despercebidos na maioria das vezes. À medida que a doença progride, os episódios dolorosos surgem com maior intensidade, relacionando-se com o início do movimento articular.
Tratamento: Combina várias estratégias para atender às necessidades e estilo de vida do doente. O tratamento possui quatro objetivos gerais: controlo dos sintomas; melhorar o cuidado com as articulações por meio de repouso e exercício ajustados; atingir o peso adequado; e adoptar um estilo de vida saudável 
Os anti-inflamatórios são os fármacos de eleição no tratamento da osteoartrose. Como diminuem a dor e a inflamação associada, ajudam a melhorar os sintomas da doença. Nos doentes que têm de tomar a medicação por longos períodos de tempo ou que sofrem de distúrbios gastrointestinais, pode-se optar pela classe de anti-inflamatórios denominada por inibidores seletivos da COX-2, que são menos agressivos para o estômago do que os anti-inflamatórios clássicos. Nalguns casos pode ser necessário aplicar uma injeção de medicamentos no interior da articulação; podem ser usados anti-inflamatórios (glicocorticoides) ou o ácido hialurônico que ajuda a lubrificar a articulação.
A cirurgia pode estar indicada, nomeadamente nos doentes com osteoartrose do joelho e da anca que não responderam ao tratamento, e que apresentam quadros muito graves com limitação funcional significativa.
Hérnia de disco: Nada mais é do que o resultado do deslocamento de um desses discos intervertebrais — eles servem como amortecedores de impacto que evitam o contato direto e doloroso entre as vértebras.
Quando um deles sai do eixo, comprime nervos da região, provocando dores, perda de sensibilidade ou sensação de formigamento. Geralmente, o transtorno dá as caras na parte inferior das costas — nesse caso, o incômodo irradia para pernas e pés. Outro foco de hérnias é o pescoço. Se ele é atingido, toda a região cervical sofre.
Sintomas: dor na lombar e no nervo ciático, fraqueza nas pernas, dor ao tossir, dar risada e ir ao banheiro, formigamento, dor e entorpecimento nas pernas e nos pés, dificuldade para urinar e evacuar, dor nos braços e mãos (se a hérnia surgir no pescoço)
Tratamento: Em boa parte dos casos, dá para aliviar o incômodo com mudanças de postura e exercícios físicos. Tudo, claro, com orientação profissional — até porque, durante uma crise, é necessário repouso. Para a dor, costuma-se prescrever anti-inflamatórios não esteroides e analgésicos. Sessões de fisioterapia ajudam bastante. Entretanto, se o quadro não for controlado, o cirurgião entra em cena. Em resumo, ele faz uma pequena incisão e retira a hérnia.
SISTEMA MUSCULAR
O sistema muscular é composto pelos diversos músculos do corpo humano.
Os músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a função de permitir a contração e produção de movimentos.
As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que se encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada.
Funções do Sistema Muscular
O Sistema Muscular apresenta algumas funções que são fundamentais para o corpo humano. Veja a seguir quais são essas funções:
Estabilidade corporal;
Produção de movimentos;
Aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal);
Preenchimento do corpo (sustentação);
Auxílio nos fluxos sanguíneos.
Grupos Musculares
O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que trabalham em conjunto com ossos, articulações e tendões para permitir que façamos diversos movimentos.
Eles são agrupados da seguinte forma: músculos da cabeça e do pescoço, músculos do tórax e abdômen, músculos dos membros superiores e músculos dos membros inferiores.
Conheça sobre cada um desses grupos a seguir.
Músculos da Cabeça e do Pescoço
O grupo muscular da cabeça e do pescoço é composto por mais de 30 pequenos músculos que ajudam a exprimir os sentimentos, mover os maxilares ou manter a cabeça erguida.
	Frontal
	Mastigar ou morder.
	Masseter
	Movimentam asmandíbulas.
	Esternocleidomastoideo
	Permite a cabeça girar ou se inclinar para frente e para trás.
Músculos do Tórax e do Abdômen
Os músculos do grupo do tórax e abdômen permitem a respiração, impedem o corpo de se curvar e ceder ao próprio peso, entre outros movimentos.
No quadro abaixo estão alguns dos músculos deste grupo e como eles atuam no nosso corpo:
	Peitoral e Deltoide
	Levantar peso.
	Intercostais
	Atuam em conjunto com o diafragma para levarem o ar até os pulmões.
	Oblíquo
	Inclina o tórax para a frente.
Músculos dos Membros Superiores
Os músculos dos membros superiores são capazes de fazer a pressão exata e permitem flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou que exigem muita força.
Alguns exemplos desses músculos e suas respectivas ações estão descritas do quadro abaixo
	Bíceps
	Está ligado aos ossos omoplata e rádio, ao se contrair faz o braço se dobrar.
	Oponente do polegar
	Permite o movimento do polegar, pois utiliza músculos do antebraço e da mão
	Curto adutor
	Movimento para fora do polegar
Músculos dos Membros Inferiores
Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo. Graças aos músculos das pernas, podemos ficar de pé e manter o equilíbrio.
Veja no quadro abaixo alguns músculos deste grupo:
	Costureiro (ou sartório)
	É o mais longo músculo do corpo, ao se contrair dobra a perna e gira o quadril. Trata-se do músculo das costureiras, por isso o nome.
	Flexores dorsais
	Fazem os dedos do pé levantarem.
	Tendão de Aquiles
	É o tendão mais forte do corpo, inserido no osso calcâneo.
	Sóleo, plantar delgado e gastrocnêmio
	São músculos flexores plantares responsáveis pelo movimento das bailarinas de ficar na ponta dos pés
Tipos de Músculos
Os músculos apresentam diferentes tamanhos, formas e funções, por isso, são classificados em três tipos: liso, estriado cardíaco e estriado esquelético.
Conheça mais detalhes sobre cada um deles a seguir.
Músculo Liso ou Não estriado
Os músculos lisos são aqueles que possuem contração involuntária.
Eles estão localizados nas estruturas ocas do corpo, ou seja, estômago, bexiga, útero, intestino, além da pele e dos vasos sanguíneos.
Sua função assegura a movimentação dos órgãos internos.
Músculo Estriado Cardíaco
São músculos de contração involuntária e estão presentes no coração (miocárdio).
Esses músculos asseguram os vigorosos batimentos cardíacos.
Músculo Estriado Esquelético
São músculos de contração voluntária, ou seja, os movimentos são controlados pela vontade do ser humano.
Eles estão conectados com os ossos e cartilagens e, através das contrações, permitem os movimentos, as posições corporais, além de estabilizarem as articulações do organismo.
PATOLOGIAS
Distrofia muscular: Doença genética que danifica fibras musculares.
Sintomas: Fraqueza, perda de mobilidade e ausência de coordenação.
Tratamento: medicamentos esteroides, alongamento, dispositivos de apoio, cirurgia.
Miastenia gravis: Doença crônica autoimune que desagrega a junção neuromuscular. Ex: ELA (esclerose lateral amiotrófica).
Sintomas: fraqueza muscular, pálpebras caídas, visão dupla, dificuldade em engolir, fala alterada.
Tratamento: medicamentos e cirurgia.
Fibromialgia: Doença crônica com sintomas parecidos a qualquer outra doença.
Sintomas: dor generalizada, fadiga, dificuldades cognitivas, dor de cabeça recorrente, problema de memória e concentração, dormência, formigamento, palpitações.
Tratamento: Fisioterapia, massagens e técnicas de relaxamento, terapia cognitivo comportamental.
Tendinite : É a inflamação de um tendão que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento (LER - Lesão por Esforço Repetitivo). Não é adquirida necessariamente no trabalho, mas com a difusão da inflamação, tornou-se uma importante doença ocupacional. Esta condição afeta pessoas que despendem muito tempo realizando uma mesma tarefa, quer em trabalho quer em lazer. Os grupos mais afetados são operários de linhas de montagem, que têm uma única tarefa ao longo de uma carreira de trabalho e pessoas que utilizam demais o mouse de um computador, entre outros.
Tendões são tecidos fibrosos, densos e resistentes que permitem o movimento articular e pelos quais os músculos se prendem aos ossos. O sufixo ite-, em medicina, geralmente está associado a uma inflamação. Tendinite significa, portanto, inflamação do tendão. Como se trata de um termo extremamente popularizado, foi consagrado pelo uso para se referir a qualquer processo doloroso sem alterações ósseas ao exame de raios X.
Sintomas: Variam muito e incluem dor e inchaço (edema) de intensidade variável, bem como graus variados de dificuldade de movimento e diminuição de força muscular.
Tratamento: O tratamento é dividido em:
Medidas para aliviar a dor:
Repouso do tendão afetado (tipoia para o ombro, tala para o punho, etc.). O tempo de repouso deve ser determinado pelo médico – períodos de repouso prolongados podem acarretar aderências e atrofia muscular e são prejudiciais.
Aplicação cuidadosa de gelo para diminuir a inflamação
Eventuais medicamentos anti-inflamatórios prescritos pelo seu médico
Acupuntura
Fisioterapia para analgesia (ultrassom, laser, massagem miofacial, entre outras).
SISTEMA DIGESTÓRIO
O Sistema Digestório é também conhecido como Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo. Ele é formado por um conjunto de órgãos que atuam no corpo humano.
A ação desses órgãos está relacionada ao processo de transformação do alimento, que tem o objetivo de ajudar na absorção dos nutrientes.
Tudo isso acontece por meio de processos mecânicos e químicos.
 Órgãos do corpo humano relacionado ao sistema digestório
Componentes do Sistema Digestório
O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em duas partes.
Uma delas é o tubo digestório (propriamente dito), antes conhecido como tubo digestivo. Ele se divide em três partes: alto, médio e baixo. A outra parte corresponde aos órgãos anexos.
Veja no quadro abaixo os órgãos que compõem cada parte do Sistema Digestório.
	Tubo digestório alto
	Boca, faringe e esôfago.
	Tubo digestório médio
	Estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
	Tubo digestório baixo
	Intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto).
	Órgãos anexos
	Glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
A seguir estão apresentadas mais informações e detalhes sobre cada um dos componentes do Sistema Digestório.
Tubo Digestório Alto
 
 Órgãos e anexos do trato digestório alto
O tubo digestório alto é formado pela boca, faringe e esôfago.
Conheça a seguir mais detalhes sobre cada um desses órgãos.
Boca
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde a uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares.
Na boca ocorre a mastigação, que corresponde ao primeiro momento do processo da digestão mecânica. Ela acontece com os dentes e a língua.
Em um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que é amilase salivar. Ela atua sobre o amido encontrado na batata, farinha de trigo, arroz e o transformando em moléculas menores de maltose.
Faringe
A faringe é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca, através do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago.
Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum para o sistema digestório e o sistema respiratório.
No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago.
A penetração do alimento nas vias respiratóriasé impedida pela ação da epiglote, que fecha o orifício de comunicação com a laringe.
Esôfago
O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo.
É por meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o conduto musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago.
Tubo Digestório Médio
O tubo digestório médio é formado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
Conheça sobre cada um deles a seguir.
Estômago
Anatomia do estômago sadio e de um estômago com úlcera
O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, sendo responsável pela digestão das proteínas.
A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração, separada dele somente pelo diafragma.
Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região estreita, recebe o nome de "piloro".
O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido clorídrico no estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de natureza proteica, que se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água, sais, enzimas e ácido clorídrico.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege de agressões do suco gástrico, uma vez que ele é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas (úlcera gástrica).
A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico e é regulada pela ação de um hormônio, a gastrina.
A gastrina é produzida no próprio estômago no momento em que moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão. Assim, a pepsina quebra as moléculas grandes de proteína e as transformam em moléculas menores. Estas são as proteoses e peptonas.
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo, o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa), chegue ao intestino delgado.
Intestino delgado
Órgãos anexos que participam do processo digestivo no intestino
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função de segregar as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol, etc.
O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo.
O duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que vem do estômago, que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal.
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas. Ele contém enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, pois dessa forma favorece a neutralização do quimo.
Assim, em pouco tempo, a “papa” alimentar do duodeno vai se tornando alcalina e gerando condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal.
Já o jejuno e o íleo são considerados a parte do intestino delgado onde o trânsito do bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo digestivo.
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos, sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com bactérias. Esta pasta, já fermentada, segue para o intestino grosso.
Tubo Digestório Baixo
O tubo digestório baixo é formado pelo intestino grosso, que possui os seguintes componentes: ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto.
Intestino grosso
O intestino grosso mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas), de armazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos.
Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto.
No ceco, a primeira porção do intestino grosso, os resíduos alimentares, já constituindo o “bolo fecal”, passam ao cólon ascendente, depois ao transverso e em seguida ao descendente. Nesta porção, o bolo fecal permanece estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e do reto.
O reto é a parte final do intestino grosso, que termina com o canal anal e o ânus, por onde são eliminadas as fezes.
Para facilitar a passagem do bolo fecal, as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco a fim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação.
Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo, passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa fecal. Sendo, portanto, importante incluir as fibras na alimentação para auxiliar a formação das fezes.
PATOLOGIAS
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) :A doença do refluxo é o resultado do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal para o esôfago. Aumenta progressivamente após os 40 anos e em ambos os sexos. 
Sintoma: É a pirose que é a sensação de queimação retroesternal e ocorre entre 30 e 60 minutos após a refeição, especialmente alimentação gordurosa, condimentada e ácida. A endoscopia digestiva alta é o principal exame para o diagnóstico, é capaz de avaliar a gravidade e fazer biópsias. A endoscopia pode também diagnosticar a hérnia de hiato que á a passagem da transição esofagogástrica (linha Z) acima do pinçamento diafragmático. A Ph-Metria de 24 horas pode ser indicada naquelas situações onde não se observa esofagite endoscópica. Uma outra forma de diagnosticar a DRGE é o teste terapêutico (alívio dos sintomas com medicações para DRGE). 
Tratamento: Normalmente é clínico. As medidas dietéticas (perder peso, alterar a alimentação), comportamentais, antiácidos, inibidores de receptores H2, inibidor de bomba de próton e procinético, apresentam bons resultados. A cirurgia está indicada para pacientes que não melhoram após o tratamento clínico bem realizado, pacientes com esofagite severa e hérnia de hiato maior que 3 cm, complicações da esofagite. A cirurgia é realizada por videolaparoscopia e consiste em recolocação do esôfago na cavidade abdominal, aproximação dos pilares do diafragma (hiatoplastia) e envolvimento do esôfago pelo fundo gástrico (fundoplicatura).
Câncer gástrico: O câncer do estômago no Brasil é o segundo mais frequente em homens e o quarto em mulheres, sendo a segunda maior causa de óbito por neoplasia. Na maioria dos casos a doença é diagnosticada em estádio avançado e a sobrevida em cinco anos na doença localizada é superior a 50% enquanto que no paciente com metástase é 3%. O tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma, representando mais de 80% dos casos.
Sintomas: São a dor abdominal, geralmente epigástrica, perda de peso, náusea, vômitos, anorexia, saciedade precoce e disfagia. Nos pacientes com doença avançada pode ser observado massa abdominal, linfonodo umbilical (Irmã Maria José), ascite (água no abdome), linfonodo supra-clavicular esquerdo (Virchow), fígado palpável e implante para o ovário em mulheres (tumor de Krukenberg). O diagnóstico é realizado através da endoscopia digestiva alta com biópsias múltiplas. Deve ser avaliada a localização do tumor no estômago, a extensão da doença e o grau de invasão na parede. A tomografia computadorizada de abdome deve ser realizada para verificar a presença de doença avançada (linfonodos, ascite, metástase hepática). Os marcadores tumorais CEA, CA 72.4 e CA 19-9 podem ser úteis no diagnóstico.Tratamento: Consiste em gastrectomia total ou subtotal (dependendo da localização da lesão), associado à linfadenectomia (retirada dos linfonodos) regional. A quimioterapia está indicada e pode melhorar os resultados do tratamento cirúrgico. Os resultados do tratamento paliativo não são bons, com o paciente apresentando sobrevida curta, entretanto estão indicados em casos de obstrução e sangramento.
Câncer colo-retal :O câncer colo-retal representa o quarto lugar entre os tumores malignos e é a segunda causa de morte previsível. Considerada uma doença tratável e frequentemente curável quando não acomete outros órgãos. Entre os fatores de risco temos a história familiar, dieta, álcool e fumo, obesidade, sedentarismo e idade acima de 50 anos. Algumas condições hereditárias como a polipose familiar e o câncer colo-retal hereditário sem polipose são também implicados.
Sintomas: São observados a história de constipação crônica, anemia, dor abdominal, massa abdominal, melena (fezes escurecidas com sangue), diarréia, fraqueza e tenesmo. O diagnóstico é realizado através de colonoscopia com biópsia e estudo histopatológico. Por ser observada uma grande parte no reto-sigmóide, a reto-sigmoidoscopia com aparelho rígido tem sido muito empregado. Os pacientes com idade igual ou superior a 50 anos devem realizar o exame.
Tratamento: É realizado através da cirurgia. Deve ser retirada parte do intestino grosso (colectomia) com o tumor envolvido e os linfonodos regionais (linfadenectomia). O tratamento com radioterapia associado a quimioterapia deve ser realizado para diminuir os índices de recidiva (retorno da doença). Naqueles com doença avançada (fora do local de origem), os resultados são menos otimistas.
A prevenção através de uma dieta rica em fibras, vegetais, frutas, cálcio e pobre em gordura animal, apresentam resultados animadores. Da mesma forma a prática de exercícios físicos contribui para a redução da prevalência da doença.
Pancreatite aguda: É uma doença inflamatória causada pela digestão do parênquima pancreático por suas próprias enzimas, com envolvimento variável de tecidos peri-pancreáticos e de sistemas orgânicos distantes. A pancreatite aguda apresenta como principais causas a litíase biliar (cálculos da vesícula biliar), álcool, alterações anatômicas (pâncreas divisum), procedimentos endoscópicos (CPRE-colangiopancreatografia retrógrada endoscópica), trauma, pós-operatório, infecções.
Sintomas: Dor epigástrica (ou em barra) ou no abdome superior (ou ainda dor lombar), náuseas, vômitos. Pode ainda apresentar febre, taquicardia (aumento da frequência cardíaca), distensão abdominal, icterícia (olhos amarelados). O diagnóstico é realizado através de exames de laboratório e exames de imagem. A amilase e lípase séricas (no soro) estão aumentadas e o hemograma pode evidenciar leucocitose (aumento das células brancas do sangue). A glicemia (glicose no sangue) está aumentada. O exame de imagem utilizado é a tomografia computadorizada do abdome que deve ser realizada com contraste.
Tratamento: Normalmente é clínico. O paciente deve ser internado e observado os cuidados de manutenção do estado geral do paciente. Em caso de pancreatite grave (severa) o tratamento deve ser realizado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A base do tratamento é a manutenção dos sinais vitais com reposição volêmica, analgésicos, controle das complicações. A cirurgia está indicada em casos complicados (necrose infectada, pseudocistos) e quando não há melhora apesar das medidas clínicas satisfatórias. Naqueles de etiologia biliar a colecistectomia deve ser realizada após a segunda semana de doença, quando há melhora do quadro, ainda com o paciente internado.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
O sistema circulatório ou cardiovascular, formado pelo coração e vasos sanguíneos, é responsável pelo transporte de nutrientes e oxigênio para as diversas partes do corpo.
A circulação sanguínea corresponde a todo o percurso do sistema circulatório que o sangue realiza no corpo humano, de modo que no percurso completo, o sangue passa duas vezes pelo coração.
Esses circuitos são chamados de pequena circulação e grande circulação. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um deles:
Pequena circulação
A pequena circulação ou circulação pulmonar consiste no caminho que o sangue percorre do coração aos pulmões, e dos pulmões ao coração.
 
Esquema da pequena circulação
Assim, o sangue venoso é bombeado do ventrículo direito para a artéria pulmonar, que se ramifica de maneira que uma segue para o pulmão direito e outra para o pulmão esquerdo.
Já nos pulmões, o sangue presente nos capilares dos alvéolos libera o gás carbônico e absorve o gás oxigênio. Por fim, o sangue arterial (oxigenado) é levado dos pulmões ao coração, através das veias pulmonares, que se conectam no átrio esquerdo.
Grande circulação
A grande circulação ou circulação sistêmica é o caminho do sangue, que sai do coração até as demais células do corpo e vice-versa.
No coração, o sangue arterial vindo dos pulmões, é bombeado do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Do ventrículo passa para a artéria aorta, que é responsável por transportar esse sangue para os diversos tecidos do corpo.
Assim, quando esse sangue oxigenado chega aos tecidos, os vasos capilares refazem as trocas dos gases: absorvem o gás oxigênio e liberam o gás carbônico, tornando o sangue venoso.
Por fim, o sangue venoso faz o caminho de volta ao coração e chega ao átrio direito pelas veias cavas superiores e inferiores, completando o sistema circulatório.
Componentes
O sistema circulatório é constituído pelos seguintes componentes:
Sangue
O sangue é um tecido líquido e exerce papel fundamental no sistema circulatório. É pela corrente sanguínea que o oxigênio e nutrientes chegam até as células.
Desse modo, ele retira dos tecidos as sobras das atividades celulares, como o gás carbônico produzido na respiração celular e conduz os hormônios pelo organismo.
Coração
O coração é um órgão muscular, que se localiza na caixa torácica, entre os pulmões. Funciona como uma bomba dupla, de modo que o lado esquerdo bombeia o sangue arterial para as diversas partes do corpo, enquanto o lado direito bombeia o sangue venoso para os pulmões.
O coração funciona impulsionando o sangue por meio de dois movimentos: contração ou sístole e relaxamento ou diástole.
As principais estruturas do coração são:
Pericárdio: membrana que reveste o exterior do coração.
Endocárdio: membrana que reveste o interior do coração.
Miocárdio: músculo situado entre o pericárdio e o endocárdio, responsável pelas contrações do coração.
Átrios ou aurículas: cavidades superiores por onde o sangue chega ao coração.
Ventrículos: cavidades inferiores por onde o sangue sai do coração.
Válvula tricúspide: impede o refluxo de sangue do átrio direito para o ventrículo direito.
Válvula mitral: impede o refluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.
Vasos Sanguíneos
Os vasos sanguíneos são tubos do sistema circulatório, distribuídos por todo o corpo, por onde circula o sangue. São formados por uma rede de artérias e veias que se ramificam formado os capilares.
Artérias
As artérias são vasos do sistema circulatório, que saem do coração e transportam o sangue para as outras partes do corpo. A parede da artéria é espessa, formada de tecido muscular e elástico, que suporta a pressão do sangue.
O sangue venoso, rico em gás carbônico, é bombeado do coração para os pulmões através das artérias pulmonares. Enquanto o sangue arterial, rico em gás oxigênio, é bombeado do coração para os tecidos do corpo através da artéria aorta.
As artérias se ramificam pelo corpo, ficam mais finas, formam as arteríolas, que se ramificam ainda mais, originando os capilares.
Veias
As veias são vasos do sistema circulatório, que transportam o sangue de volta dos tecidos do corpo para o coração. Suas paredes são mais finas que as artérias.
A maiorparte das veias transporta o sangue venoso, ou seja, rico em gás carbônico. Contudo, as veias pulmonares transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o coração.
Capilares
Os capilares são ramificações microscópicas de artérias e veias do sistema circulatório. Suas paredes apresentam apenas uma camada de células, que permitem a troca de substâncias entre o sangue e as células. Os capilares se ligam às veias, levando o sangue de volta para o coração.
Pelo corpo de uma pessoa adulta circula, em média, seis litros de sangue, numa ampla rede de vasos sanguíneos, bombeados pelo coração.
Tipos
O sistema circulatório é classificado em dois tipos:
Sistema circulatório aberto ou lacunar: O líquido circulante (hemolinfa) percorre cavidades e lacunas dos tecidos, estando em contato direto com as células. Nesse caso, não há vasos sanguíneos. Presente em alguns invertebrados.
Sistema circulatório fechado: O sangue circula dentro de vasos, de onde percorre todo o corpo. É um processo mais eficiente do que a circulação aberta, por acontecer de forma mais rápida. Ocorre em anelídeos, cefalópodes e todos os vertebrados.
PATOLOGIAS
Varizes: As varizes surgem quando as veias, responsáveis por conduzir o sangue de volta ao coração, sofrem danos nas válvulas que têm como função impedir o sangue de circular em sentido contrário. Sem o trabalho dessas válvulas, o sangue se acumula dentro das veias, ocasionando a dilatação e desencadeando os sintomas.
Sintomas: Sensação de peso nas pernas, queimação, formigamentos, inchaço persistente nos tornozelos e pés, cãibras noturnas, coceira e alterações na sensibilidade da pel. Evitar permanecer muito tempo em pé ou sentado, elevar os membros inferiores sempre que possível e praticar exercícios regularmente são algumas formas de prevenir as varizes. Grávidas podem usar meias elásticas durante a gestação, conforme orientação do cirurgião vascular.
Tratamento: O tratamento de varizes pode ser feito com diversas técnicas com laser, espuma, glicose ou nos casos mais graves, cirurgia, que são recomendadas de acordo com as características da varize. Além disso, o tratamento inclui alguns cuidados, como evitar ficar muito tempo sentado ou de pé porque isto melhora a circulação sanguínea no corpo, diminuindo as varizes e os seus sintomas.
Úlceras venosas: Geralmente, as úlceras venosas são uma consequência grave da insuficiência venosa crônica. Elas se formam quando os vasos que nutrem a pele estão danificados e não conseguem controlar o refluxo do sangue, que, ao invés de retornar para o coração, faz o caminho inverso, acumulando-se na veia com problemas nas válvulas.
Sintomas:Dor, cansaço, sensação de peso nos membros inferiores, inchaço e coceira nos locais em que a pele está inflamada são alguns dos sintomas notados em pessoas que possuem úlceras varicosas.
O sedentarismo e os longos períodos em pé são fatores que propiciam o surgimento de úlceras varicosas. Portanto, para preveni-las, é preciso exercitar-se e movimentar-se com certa frequência durante o dia. Elevar as pernas nos momentos de repouso também ajuda a evitar a doença.
Tratamento: Como são úlceras por hipertensão venosa, ou seja, devido à grande pressão dentro da veia para retornar com o sangue para o coração, o melhor tratamento é eliminar esta hipertensão. Em um primeiro momento, uma atitude que ajuda muito é elevar os pés acima do coração, usando a lei da gravidade a favor do retorno do sangue venoso. Esta elevação ajuda a diminuir o edema, melhora a circulação local e inicia o processo de cicatrização. Para eliminarmos o problema de vez, devemos operar as veias varicosas acometidas, diminuindo a hipertensão local, normalizando a circulação local. Além destes tratamentos, temos o uso da meia elástica e em certos casos usamos curativos no local da ferida para melhorar a úlcera até poder operar.
Trombose venosa: A trombose venosa profunda (TVP) é causada pela formação de um coágulo sanguíneo, também chamado de trombo, no interior de uma veia. Os vasos mais comumente acometidos são os dos membros inferiores. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, em cerca de 90% dos casos os coágulos afetam as pernas.
Sintomas: A trombose, na maioria das vezes, é assintomática. Mas, em alguns casos, pode provocar dores, rigidez na musculatura das pernas e inchaço.
Sempre que houver suspeita de que alguma condição pode estar comprometendo o bom funcionamento do organismo, o mais indicado é ir ao médico para investigar o que está acontecendo. Além dessa medida de prevenção, é recomendado, também, praticar exercícios físicos, não fumar, evitar o estresse e a ingestão de alimentos com gordura animal.
Tratamento: Tem três objetivos, impedir o crescimento do coágulo sanguíneo, impedir que o coágulo sanguíneo avance para outras regiões do corpo e, assim, evitar possíveis complicações e reduzir as chances de recorrência da trombose.
Durante o tratamento, existem medicamentos e outras formas de complementar o tratamento, conforme indicação médica de acordo com cada caso. Entre as opções estão:
Diluidores do sangue, como anticoagulantes, que diminuem as chances de haver coagulação do sangue.
Uso de medicamentos para casos mais graves de tromboses e também de embolia pulmonar, conhecidos como heparina.
Inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que os coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões.
Meias de compressão para melhorar o edema causado pela trombose.
Tromboflebite: A tromboflebite ocorre quando há inflamação em uma veia (flebite) e, associada a ela, acontece a formação de um coágulo sanguíneo no mesmo vaso. As pernas, comumentemente, são os membros com maior propensão ao desenvolvimento da condição, mas outras partes também podem ser prejudicadas pela doença, como os braços e o abdômen.
Sintomas: Vermelhidão, inchaço e calor na área da veia, dor e desconforto no local afetado, descoloração ou ulceração da pele sobre a veia profunda e febre.
A tromboflebite pode ser evitada com a prática de uma atividade física, o controle do peso e da pressão arterial, e uma dieta saudável. Não fumar também é uma maneira de prevenir-se contra a doença.
Tratamento: Se a tromboflebite for superficial, o médico pode recomendar medidas de autocuidado, que incluem, entre outras medidas, aplicar calor sobre o local afetado e manter a perna afetada em posição elevada. Essa condição geralmente não requer hospitalização e melhora significativamente dentro de um mês, aproximadamente. O médico pode recomendar, ainda, algumas abordagens específicas de tratamento. Veja:
Uso de medicamentos para afinar o sangue, também chamados de anticoagulantes
Medicamentos para dissolver coágulos, um tipo de tratamento conhecido como trombólise
Meias de compressão, que podem ser prescritas para prevenir o inchaço e reduzir as chances de complicações decorrentes de trombose venosa profunda
Aplicação de um filtro na veia principal do abdômen para evitar a formação de coágulos. Esse tipo de tratamento é recomendado principalmente para pacientes que não surtiram efeito com o uso de anticoagulantes
Cirurgia para remoção de varizes.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis pela absorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico retirado das células.
Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os órgãos que compõem as vias respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios.
Órgãos que compõem o Sistema Respiratório
Funções do Sistema Respiratório
Cada um dos órgãos do Sistema Respiratório ajuda a manter o equilíbrio do organismo. Conheça a seguir as funções desenvolvidas pelo Sistema Respiratório.
Troca gasosa
Quando inspiramos o ar atmosférico, que contém oxigênio e outros elementos químicos, ele passa pelas vias respiratórias e chega aos pulmões.
É nos pulmões que acontece a troca do dióxido de carbono pelo oxigênio. E, graças aos músculos respiratóriosque este órgão cria forças para o ar fluir. Tudo isso a partir de estímulos e comandos emitidos pelo Sistema Nervoso Central.
Equilíbrio ácido-base
O equilíbrio ácido-base corresponde à remoção do excesso de CO2 do organismo.
Nesta função, novamente temos a atuação do Sistema Nervoso, que é responsável por enviar informações para os controladores da respiração.
Produção de sons
A produção e emissão de sons é realizada pela ação conjunta do Sistema Nervoso e dos músculos que trabalham na respiração.
São eles que permitem o fluxo do ar das cordas vocais e da boca.
Defesa pulmonar
Ao respirar, é praticamente impossível eliminar as impurezas contidas no ambiente atmosférico. A inspiração de microrganismos se torna inevitável.
Para evitar problemas de saúde, o Sistema Respiratório apresenta mecanismos de defesa, que por sua vez, são realizados a partir da atuação dos diferentes órgãos.
Conheça a seguir quais são os órgãos do Sistema Respiratório e como eles atuam no nosso corpo.
Órgãos do Sistema Respiratório
Diversos órgãos atuam no Sistema Respiratório
Cavidades Nasais
As cavidades nasais são dois condutos paralelos revestidos de mucosa e separados por um septo cartilaginoso, que começam nas narinas e terminam na faringe.
No interior das cavidades nasais, existem pelos que atuam como filtro de ar, retendo impurezas e germes, garantindo que o ar chegue limpo aos pulmões.
A membrana que reveste as cavidades nasais contém células produtoras de muco que umidificam o ar. Ela é rica em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra no nariz.
Faringe
A faringe é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o ar, portanto, faz parte do sistema respiratório e do sistema digestório.
Sua extremidade superior se comunica com as cavidades nasais e com a boca, na extremidade inferior se comunica com a laringe e o esôfago. Suas paredes são musculosas e revestidas de mucosa.
Laringe
A laringe é o órgão que liga a faringe à traqueia. Na parte superior da laringe está a epiglote, a válvula que se fecha durante a deglutição.
Este é também o principal órgão da fala. Nela estão localizadas as cordas vocais.
Traqueia
A traqueia é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos que a mantêm aberta.
Este órgão é revestido por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado.
Brônquios
A traqueia, o brônquio, os bronquíolos e os alvéolos desempenham importantes funções
Os brônquios são duas ramificações da traqueia formados também por anéis cartilaginosos. Cada brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se em diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão formando os bronquíolos. Os brônquios se ramificam e subdividem-se várias vezes, formando a árvore brônquica.
Pulmões
Detalhes dos Brônquios, Bronquíolos e Alvéolos e das trocas gasosas
O sistema respiratório é composto por dois pulmões, órgãos esponjosos situados na caixa torácica. Eles são responsáveis pela troca do oxigênio em gás carbônico, através da respiração.
Cada pulmão é envolvido por uma membrana dupla, chamada pleura. Internamente, cada pulmão apresenta cerca de 200 milhões de estruturas muito pequenas, em forma de cacho de uva e que se enche de ar, chamados de alvéolos pulmonares.
Cada alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. Nos alvéolos, realizam-se as trocas gasosas entre o ambiente, denominada hematose. Tudo isso acontece graças às membranas muito finas que os revestem e abrigam inúmeros vasos sanguíneos bem finos, os capilares.
PATOLOGIAS
Asma: É uma doença inflamatória das vias aéreas. Uma crise de asma acontece quando o paciente é exposto a fatores que fazem com que as vias respiratórias reajam em excesso, fazendo com que haja broncoconstrição (que causa falta de ar) e aumento produção de muco que, consequentemente, gera uma obstrução à passagem de ar nos brônquios.
Sintomas: Falta de ar, tosse predominantemente noturna e chiado no peito ao respirar.
Tratamento: Envolve evitar exposição a fatores desencadeantes para crises, como poeira, fumaça e objetos guardados, por exemplo. Praticar esportes que ajudem na capacidade respiratória, como a natação. E o uso de medicamentos corticoides, anti-histamínicos e broncodilatadores.
Bronquite: É a inflamação dos brônquios, que pode ser tanto aguda, quanto crônica:
A bronquite aguda é aquela que, na maioria das vezes, é causada por uma infecção viral e vem acompanhada de outras patologias como gripe e resfriado. Ela começa afetando as vias respiratórias através do nariz e garganta, chegando depois ao pulmão. A crise de bronquite aguda dura por alguns dias.
A bronquite crônica está relacionada ao consumo excessivo de cigarros, ou a altos níveis de agentes poluentes, fazendo com que haja hipertrofia das glândulas produtoras de muco e inflamação dos bronquíolos.
Sintomas: Envolvem tosse, catarro, falta de ar, chiado no peito, cansaço, cianose (pele azulada) e febre (associada à infecção).
Tratamento: Envolve o uso de medicamentos como antibióticos, antialérgicos e antitussígenos.
Sinusite: A sinusite é a inflamação dos seios nasais, presentes na cavidade próxima às vias nasais. A sinusite pode ser infecciosa, alérgica ou traumática. 
Sintomas: Pressão e dor nos seios da face; dor de cabeça; congestão e secreção nasal; dor no ouvido e no maxilar e tosse. Em alguns casos o paciente pode apresentar febre resultante da inflamação.
Tratamento: É feito com soro, corticoide, descongestionante nasal e antibiótico. É possível que o médico recomende cirurgia endoscópica para tratar a obstrução nasal quando os medicamentos não fazem efeito.
Tuberculose: A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa bacteriana causada pelo mycobacterium tuberculosis ou pelo bacilo de Koch. A doença afeta os pulmões e outras regiões do corpo como rins, intestinos, articulações, meninges, entre outros. O paciente é contaminado através do contato com o bacilo que pode ocorrer por:
Contato com outras pessoas (fala, espirro, tosse, compartilhamentos de objetos pessoais);
Consumo de alimentos contaminados (leite, carne, etc.);
Sintomas cansaço; febre; tosse seca; perda de apetite; fraqueza; dor no tórax; catarro (que pode ter sangue); dificuldade de respirar e sudorese noturna.
Tratamento: É feito com antibióticos e costuma durar, em média, seis meses. A tuberculose pode ser prevenida com a vacina BCG.
SISTEMA URINÁRIO
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra.
Rins
Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, localizados um em cada lado da coluna vertebral. São de cor vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão fechada.
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Detalhe de um Rim, mostrando em detalhe o Néfron.
Por conseguinte, a unidade básica de filtragem do sangue é chamada néfron, que é formada pelos glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo renal.
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e partículas pequenas nela dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido úrico, glicose) sai dos capilares que formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo renal.
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido, atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que resta nostúbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no esquema a seguir as fases de formação da urina dentro no néfron.
Vias Urinárias
As vias urinárias são formadas por bexiga, ureteres e uretra.
Bexiga Urinária
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro.
Ureteres
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz a urina dos rins para a bexiga.
Uretra
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.
Sistema Urinário Masculino
Anatomia Masculina mostrando os órgãos do sistema urinário e reprodutivo.
O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra, canal que conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para liberação do esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática, cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis.
Sistema Urinário Feminino
Anatomia feminina mostrando órgãos do sistema urinário e reprodutivo.
O canal da uretra no sistema urinário feminino, que estende-se da bexiga ao orifício externo no vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia feminina, canal da uretra curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas mulheres.
PATOLOGIAS
Pedra no rim: Formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias por causa do acúmulo de cristais de sais na urina, como cálcio, fosfatos, oxalatos.
Infecções urinárias, volume insuficiente de urina, distúrbios relacionados à eliminação de sais e vitamina D em excesso.
Sintomas: Dor intensa, com irritação e obstrução do canal urinário. Pode haver ainda palpitações, náuseas e vômitos.
Pessoas propensas devem evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em oxalatos, como café, chocolate, refrigerante à base de cola, entre outros.
Tratamento: Contra a dor, analgésicos. Cálculos menores que 5 mm são eliminados sozinhos. Os maiores são bombardeados com ultrassom. Daí, às vezes, é preciso intervir para retirar fragmentos.
Nefrite aguda: Inflamação dos tecidos dos rins causada por agentes infecciosos os mesmos que provocam amigdalite e sinusite, por exemplo.
Pessoas predispostas geralmente têm o problema depois de uma infecção de garganta ou de pele.
Sintomas: O mais comum deles é a coloração diferente da urina, que fica bem mais escura.
Não há um caminho específico ou 100% seguro. Vale manter a pele limpa e tomar todas as medidas para evitar outras infecções, como a de garganta. 
Tratamento: Além de antibióticos, usados em certos casos, são prescritos diuréticos para controlar a retenção de líquidos e assim reduzir a pressão arterial.
 Nefrite crônica: Lesões permanentes nos rins, que atrapalham seu funcionamento.
Infecções que não foram tratadas direito ou até mesmo o abuso de certos medicamentos.
Sintomas: Sangue na urina, pressão alta, inchaço nas pernas, perda de apetite. Evitar remédios sem prescrição e fazer exames rotineiros para avaliar a saúde renal, impedindo que o mal avance.
Tratamento: Dieta com restrição de proteínas, sal e potássio não cura, mas ajuda a não sobrecarregar ainda mais os rins.
Infecção urinária: Qualquer infecção no canal da urina. A presença de micro-organismos, como bactérias, fungos e vírus no interior da uretra.
Sintomas: Dor ao urinar, febre, sangue no xixi e vontade frequente e intensa de ir ao banheiro.
Urinar antes de dormir e após as relações sexuais, e também evitar longos banhos de imersão, já que o contato com o meio líquido favorece a contaminação.
Tratamento: Além de pedir que a pessoa tome mais líquido, o médico pode prescrever antibiótico, se a causa for uma bactéria.
 
SISTEMA REPRODUTOR
Sistema reprodutor ou sistema genital é um sistema de órgãos dentro de um organismo que trabalha em conjunto com a finalidade de reprodução. Muitas substâncias não-vivas, tais como fluidos, hormônios e feromônios também são acessórios importantes para o sistema reprodutivo.[1] Ao contrário da maioria dos sistemas de órgãos, os sexos das espécies diferenciadas muitas vezes apresentam algumas diferenças significativas. Essas diferenças permitem uma combinação de material genético entre dois indivíduos que permite a possibilidade de uma maior aptidão genética de sua descendência.[2] Os principais órgãos do sistema reprodutivo humano incluem o pênis e vulva e as gônadas produtoras dos gametas (testículos e ovários), bem como uma série de órgãos internos. Doenças do sistema reprodutivo humano são muito comuns e difundidas, principalmente doenças sexualmente transmissíveis.[3]
Sistema Reprodutor Masculino
É formado por órgãos internos e externos. Eles passam por um lento amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as células sexuais ficam disponíveis para originar outro ser.
Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino
Anatomia do sistema reprodutor masculino
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: uretra, pênis, vesícula seminal, próstata, canais deferentes, epidídimo e testículos.
Conheça abaixo mais sobre cada um desses órgãos.
Testículos
Os testículos são duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados chamados "tubos seminíferos".
Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos hormônios. O processo de formação dos espermatozoides é denominado de espermatogênese.
O principal hormônio é a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc.
Epidídimos
Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os espermatozoides são armazenados.
Canal Deferente
O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Ele passa pelas pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da bexiga e alarga-se formando uma ampola.
Recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra.
O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o “esperma” ou “sêmen”.
Vesícula Seminal
A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra.
O líquido seminal também ajuda a neutralizar a acidez da vagina durante a relação sexual, evitando que os espermatozoides morram no caminho até os óvulos.
Próstata
A próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que produz o "líquido prostático", uma secreçãoclara e fluida que integra a composição do esperma.
Uretra
A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a ponta da glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen a urina.
Importante ressaltar que urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças à musculatura da bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra.
Pênis
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora).
O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se enche de sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato sexual, geralmente levando à ejaculação (processo de expulsão do sêmen).
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual. Ela pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite.
Sistema reprodutor feminino
O Sistema Reprodutor Feminino ou Aparelho Reprodutor Feminino é o sistema responsável pela reprodução humana.
Ele cumpre diversos papéis importantes:
produz os gametas femininos (óvulos);
fornece um local apropriado para a ocorrência da fecundação;
permite a implantação de embrião;
oferece ao embrião condições para seu desenvolvimento;
executa atividade motora suficiente para expelir o novo ser quando ele completa sua formação.
Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino
O sistema reprodutor feminino é composto por diferentes órgãos
O sistema reprodutor feminino é formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina.
Ovários
Os ovários são dois órgãos de forma oval que medem de 3 a 4 cm de comprimento. Eles são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais da mulher, a progesterona e o estrogênio. Nos ovários também são armazenadas as células sexuais femininas, os óvulos.
Assim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um dos ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação.
Tubas Uterinas
Tubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que unem os ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba.
Se o óvulo for fecundado por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou zigoto, que se encaminha para o útero, local onde se fixa e desenvolve, originando um novo ser.
Útero
O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma semelhante a uma pera. Sua principal função é acomodar o feto até o nascimento do bebê.
Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio, que passa por um processo de descamação durante o período da menstruação.
Vagina
A vagina é o órgão sexual feminino e atua como o canal que faz a comunicação do útero com o meio excretor. Ela possui aproximadamente 8 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
Suas paredes são franjadas e com glândulas secretoras de muco. Suas funções estão relacionadas à passagem do sangue durante a menstruação, a penetração do pênis durante a relação sexual e o principal canal da parte, sendo este local por onde sai o bebê.
Menstruação
A menstruação representa o início da vida fértil de uma mulher, isto é, o período em que a mulher atinge sua maturidade e já pode engravidar.
Ela corresponde, portanto, à eliminação pelo corpo feminino do material resultante da descamação da mucosa uterina e do sangue resultante do rompimento dos vasos sanguíneos. Ela ocorre quando não há fecundação do óvulo.
Ciclo Menstrual
O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse período dura, em média, 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo.
A primeira menstruação chama-se “menarca” e na maioria das vezes, ocorre entre os 12 e os 13 anos. Por volta dos 50 anos, fase é chamada de "menopausa", os óvulos se esgotam e cessam as menstruações e a fertilidade da mulher.
PATOLOGIA
Câncer de próstata: É o tipo de câncer que ocorre na próstata (glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis), é um tumor que acomete homens maduros e pode ser curado quando ainda está localizado. Se identificado já em estágio avançado, o risco de sobrevida do paciente é muito menor. Portanto, o diagnóstico precoce é fundamental no controle e cura da doença.
Sintomas: Na fase inicial, a maioria dos pacientes não apresenta sintomas relevantes, mas podem apresentar sintomas relacionados a outra doença comum que acompanha o envelhecimento do homem, a hiperplasia prostática benigna, com sintomas miccionais leves a moderados de dificuldade miccional. Nenhuma anormalidade pode ser observada ao toque ou pode-se sentir um nódulo endurecido na próstata.
Na doença avançada, podem ocorrer sintomas mais intensos obstrutivos miccionais causado pelo crescimento local do tumor com compressão da uretra prostática. Em alguns casos os sintomas são decorrentes da doença que está se espalhando pelo organismo, principalmente para os ossos ou pelo seu crescimento loco-regional, causando obstrução dos rins pela invasão dos ureteres.
Em homens acima de 50 anos, pode-se realizar o exame de toque retal e dosagem de uma proteína do sangue (PSA), por meio de exame de sangue, para saber se existe um câncer de próstata sem sintomas. O toque retal e a dosagem de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade ou não de realizar outros exames.
O toque retal identifica outros problemas além do câncer de próstata e é mais sensível em homens com algum tipo de sintoma. O PSA tende a aumentar de acordo com o avanço da idade. Cerca de 75-80% dos homens com aumento de PSA não têm câncer de próstata.
Cerca de 20% dos homens com câncer de próstata sintomático apresentam um PSA normal. Dependendo da região da próstata, o câncer também pode não ser palpável pelo toque retal. A melhor estratégia é realizar os dois exames, já que são complementares.
Pacientes considerados de alto risco (com parentes com câncer de próstata) devem realizar o primeiro exame aos 40 anos de idade. Atualmente, conforme o achado desta investigação o paciente é aconselhado a realizar seus exames anualmente ou até bianualmente, ou a cada 3 anos, tudo dependendo do toque e idade do paciente sob investigação clínica.
Tratamento: O padrão para o câncer de próstata é a prostatectomia radical, que consiste na retirada da próstata, das vesículas seminais e linfadenectomia ilíaco-obturadora bilateral. A linfadenectomia estendida está indicada para pacientes considerados de risco intermediário e alto. A prostatectomia radical tem por objetivo curar o paciente portador do câncer de próstata e além disso remover o câncer por completo. A prostatectomia radical pode ser feita por via perineal, retropúbica ou robô assistida. Todas podem ter resultados bons desde que seja aplicada a técnica operatória adequada.
Disfunção erétil ou impotência sexual: é a incapacidade permanente de obter ou de manter uma ereção rígida o suficiente para uma relação sexual satisfatória.
Como para a obtenção de uma ereção vários órgãos e tecidos precisam funcionar em harmonia, existem muitas situações que afetam um ou mais desses participantes e podem cursar com disfunção erétil. Nem sempre os médicos conseguem definir exatamente qual o percentual de participação de cada estrutura envolvida. A impotência sexual está relacionada a diversas doenças e tratar a disfunção envolve obrigatoriamente a descoberta de sua causa.
São causas da disfunção erétil:
Distúrbios psicológicos
Doenças hormonais (diabetes, queda de testosterona, problemas endócrinos)
Doenças neurológicas (lesões na medula, mal de Alzheimer e Parkinson)
Doenças vasculares, que causam entupimento das

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