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Capítulo VI - IRPJ - Lucro Real 2017

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ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2016 
Capítulo VI - IRPJ - Lucro Real 2017 
 
001 O que se entende por “lucro real” e “lucro tributável”? 
Para fins da legislação do imposto de renda, a expressão “lucro real” significa o próprio 
lucro tributável, e distingue-se do lucro líquido apurado contabilmente. 
De acordo com o art. 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de 
apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas 
pela legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro 
líquido de cada período de apuração com observância das leis comerciais. 
Normativo: RIR/1999, art. 247. 
 
002 
Quais são os contribuintes do imposto de renda da pessoa 
jurídica? 
São contribuintes e, portanto, estão sujeitas ao pagamento do imposto de renda da pessoa 
jurídica as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. 
Notas: 
 
1) Para se constituir legalmente, a pessoa jurídica deve 
registrar, no órgão competente do Registro de Comércio ou no 
Registro Civil das Pessoas Jurídicas, seu estatuto, contrato ou 
declaração de firma individual e se inscrever no Cadastro 
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); 
2) Para ser considerada contribuinte, e como tal sujeitar-se ao 
pagamento do imposto de renda como pessoa jurídica, basta a 
aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda, 
esteja ou não devidamente legalizada. 
 
Normativo: RIR/1999, art. 146 §§ 2º, 3º e 5º. 
 
003 
Qual é o período de apuração do imposto de renda da pessoa 
jurídica? 
As pessoas jurídicas poderão apurar o imposto de renda com base no lucro real, presumido 
ou arbitrado, determinado por períodos de apuração trimestrais encerrados em 31 de 
março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. 
A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá, opcionalmente, pagar 
o imposto de renda mensalmente, determinado sobre base de cálculo estimada. Nessa 
hipótese, deverá fazer a apuração anual do lucro real em 31 de dezembro de cada ano-
calendário. A opção será manifestada com o pagamento do imposto correspondente ao mês de 
janeiro ou de início de atividade. 
 
Veja ainda: Opção pela forma de pagamento do imposto: 
Pergunta 003 do capítulo XIII (Lucro Presumido); 
 
Pergunta 004 do capítulo XIV (Lucro Arbitrado); 
Perguntas 009 e 010 do capítulo XV (IRPJ - 
Pagamento). 
Base de cálculo estimada: 
Perguntas 12 e seguintes do capítulo XV (IRPJ - 
Pagamento). 
Período de apuração: 
Pergunta 002 do capítulo XIII (Lucro Presumido); 
Pergunta 009 do capítulo XIV (Lucro Arbitrado). 
Normativo: 
RIR/1999, arts. 220 a 222. 
 
004 Como se determina o lucro real? 
O lucro real será determinado a partir do lucro líquido do período de apuração, obtido na 
escrituração comercial (antes da provisão para o imposto de renda) e demonstrado no 
Lalur, observando-se que: 
1) serão adicionados ao lucro líquido: 
a) os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros 
valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação 
tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real (exemplos: 
resultados negativos de equivalência patrimonial; custos e despesas não 
dedutíveis); 
b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na 
apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, devam ser 
computados na determinação do lucro real (exemplos: ajustes decorrentes da 
aplicação dos métodos dos preços de transferência; lucros auferidos por controladas 
e coligadas domiciliadas no exterior); 
2) poderão ser excluídos do lucro líquido: 
a) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham 
sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração (exemplo: 
depreciação acelerada incentivada); 
b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na 
apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam 
computados na determinação do lucro real (exemplos: resultados positivos de 
equivalência patrimonial; dividendos); 
3) poderão ser compensados, total ou parcialmente, à opção do contribuinte, os 
prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, desde que observado o limite 
máximo de trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões 
previstas na legislação tributária. O prejuízo compensável é o apurado na 
demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no Lalur (Parte B). 
Notas: 
 O montante positivo do lucro real, base para compensação de 
prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, poderá 
ser determinado, também, a partir de prejuízo líquido do 
próprio período de apuração, constante da escrituração 
comercial. 
 
Normativo: Lei nº 8.981, de 1995, art. 42; e 
RIR/1999, arts. 249 e 250. 
 
005 O que são “despesas incorridas”? 
Despesas incorridas são aquelas de competência do período de apuração, relativas a bens 
empregados ou a serviços consumidos nas transações ou operações exigidas pela 
atividade da empresa, tenham sido pagas ou não. 
De acordo com o PN CST nº 58, de 1977, a obrigação de pagar determinada despesa 
(enquadrável como operacional) nasce quando, em face da relação jurídica que lhe deu 
causa, já se verificaram todos os pressupostos materiais que a tornaram incondicional, 
vale dizer, exigível independentemente de qualquer prestação por parte do respectivo 
credor. Despesas incorridas são, portanto, aquelas decorrentes de bens empregados ou de 
serviços consumidos nas transações ou operações exigidas pela atividade da empresa, em 
relação às quais já tenha nascido a obrigação correspondente, ainda que o respectivo 
pagamento venha a ocorrer em período subsequente. 
Normativo: PN CST nº 58, de 1977. 
 
006 Quando devem ser apropriadas as despesas pagas ou 
incorridas? 
Ressalvadas situações especiais, a apropriação das despesas pagas ou incorridas deverá 
ser feita no período de apuração em que os bens forem empregados ou os serviços 
consumidos, segundo o regime de competência, independentemente da época de seu 
efetivo pagamento. Não se pode considerar como incorrida a despesa cuja realização 
esteja condicionada à ocorrência de evento futuro. 
007 O que são “despesas diferidas”? 
Despesas diferidas são aquelas que, embora incorridas no período de apuração, devam ser 
registradas em conta do ativo permanente, subgrupo diferido, para apropriação ou 
amortização em períodos de apuração futuros. O diferimento de despesas é decorrência 
do regime de competência, em razão do qual as despesas devem ser apropriadas 
simultaneamente às receitas que gerarem. São exemplos de despesas diferidas: despesas 
pré-operacionais, despesas pré-industriais etc. 
Notas: 
 Com a edição da Lei nº 11.941, de 2009, art. 37, que alterou 
o disposto no art. 178, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976, o 
subgrupo do ativo permanente foi inserido no grupo do ativo 
não circulante, sendo substituído pelos subgrupos de 
investimentos, imobilizado e intangível (antigo ativo 
diferido). 
 
008 
Despesas do período de apuração seguinte significa o mesmo 
que despesas diferidas? 
Não. Despesas do período de apuração seguinte são aquelas que, embora registradas no 
período de apuração em curso, são de competência do período de apuração subsequente 
e, como tal, classificáveis no ativo circulante. 
Exemplo: Parte do prêmio do seguro correspondente ao período de apuração seguinte; 
aluguéis antecipados nas mesmas condições etc. 
Veja ainda: Despesas diferidas:Pergunta 007 deste capítulo. 
 
009 O que são “despesas pré-operacionais”? 
Despesas pré-operacionais são despesas registradas (pagas ou incorridas) durante o 
período que antecede ao início das operações sociais da empresa, necessárias à sua 
organização e implantação ou ampliação de seus empreendimentos. 
010 
Qual o tratamento tributário a ser dado às empresas que se 
encontrem em fase pré-operacional? 
Durante o período que anteceder ao início das operações sociais ou à implantação do 
empreendimento inicial, a empresa submete-se às mesmas normas de tributação 
aplicáveis às demais pessoa jurídicas, apurando seus resultados em obediência ao regime 
tributário por ela adotado, de acordo com a legislação fiscal. 
 
Notas: 
 As despesas pré-operacionais ou pré-industriais não serão 
computadas no período de apuração em que incorridas, mas 
poderão ser excluídas da apuração do lucro real, em quotas 
fixas mensais e no prazo mínimo de 5 (cinco) anos, a partir do 
início da operação ou da plena utilização das instalações. 
Com a edição da Lei nº 11.941, de 2009, art. 37, que alterou 
o disposto no art. 178, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976, o 
subgrupo do ativo permanente foi inserido no grupo do ativo 
não circulante, sendo substituído pelos subgrupos de 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
 
Normativo: Lei nº 12.973, de 2014, art. 11; e 
IN nº 1.515/2015, art. 72. 
011 
Quais são os gastos com a implantação de uma indústria que 
deverão ser considerados como “despesas pré-operacionais”? 
Todas as despesas necessárias à organização e implantação ou ampliação de empresas, 
inclusive aquelas de cunho administrativo, pagas ou incorridas até o início de suas 
operações ou plena utilização das instalações, são pré-operacionais ou pré-industriais. 
A empresa deverá imobilizar as aquisições de bens e direitos, classificáveis no ativo 
permanente, e lançar em despesas pré-operacionais as despesas, respeitando, sempre, as 
condições gerais de dedutibilidade e os limites estabelecidos pela legislação tributária, já 
que estes limites são válidos tanto para as despesas operacionais quanto para as pré-
operacionais. 
Notas: 
 Com a edição da Lei nº 11.941, de 2009, art. 37, que alterou 
o disposto no art. 178, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976, o 
subgrupo do ativo permanente foi inserido no grupo do ativo 
não circulante, sendo substituído pelos subgrupos de 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
Normativo: PN CST nº 72, de 1975. 
 
012 
Os dispêndios com mão de obra empregada na construção de 
imóvel da empresa (ativo permanente) constituem despesa 
operacional dedutível? 
Não. Deverão integrar o valor do imóvel destinado ao imobilizado. 
Notas: 
 Com a edição da Lei nº 11.941, de 2009, art. 37, que alterou 
o disposto no art. 178, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976, o 
subgrupo do ativo permanente foi inserido no grupo do ativo 
não circulante, sendo substituído pelos subgrupos de 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
013 
Como as empresas não imobiliárias devem classificar a conta 
representativa de “construções em andamento”? 
Para as empresas que não explorem a atividade imobiliária, as aplicações que representem 
construções em andamento devem ser classificadas em conta do ativo permanente 
(imobilizado). No caso de empreendimento que envolva a construção de bens de 
naturezas diversas, a empresa deverá fazer a distribuição contábil dos acréscimos de 
maneira a permitir, ao término da construção, a correta identificação de cada bem, 
segundo sua natureza e as taxas anuais de depreciação a eles aplicáveis. 
Notas: 
 Com a edição da Lei nº 11.941, de 2009, art. 37, que alterou 
o disposto no art. 178, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976, o 
subgrupo do ativo permanente foi inserido no grupo do ativo 
não circulante, sendo substituído pelos subgrupos de 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
Normativo: PN CST nº 2, de 1983. 
 
014 
Como devem ser classificadas as contas que registrem 
recursos aplicados na aquisição de partes, peças, máquinas e 
equipamentos de reposição de bens do ativo imobilizado, 
enquanto mantidos em almoxarifado? 
As contas que registram recursos aplicados para manutenção, em almoxarifado, de partes 
e peças, máquinas e equipamentos de reposição, que têm por finalidade manter constante 
o exercício normal das atividades da pessoa jurídica, devem ser classificadas no ativo 
imobilizado sempre que sua utilização representar acréscimo de vida útil superior a um 
ano ao bem no qual ocorrer a sua aplicação. 
De acordo com o art. 346 do RIR/1999, a vida útil do bem é aquela prevista no ato de sua 
aquisição. Nestas condições, serão agregadas ao valor do bem por ocasião de sua 
utilização. 
As demais partes e peças que não representem, quando aplicadas ao bem, acréscimo de 
vida útil superior a um ano, são classificadas como estoques, sendo levadas a custos ou 
despesas por ocasião de sua utilização. 
Normativo: 
RIR/1999, arts. 301 e 346; e 
 
PN CST nº 2, de 1984. 
 
015 
Como são apropriadas contabilmente as aplicações de partes 
e peças na reparação e manutenção de bens do imobilizado 
das quais resulte aumento de vida útil superior a um ano? 
A vida útil do bem é aquela prevista no ato de sua aquisição conforme o art. 346 do 
RIR/1999. 
Os gastos com reparos, conservação ou substituição de partes e peças de bens do ativo 
imobilizado, de que resulte aumento de vida útil superior a um ano, deverão ser 
incorporados ao valor do bem, para servirem de base a futuras depreciações no novo prazo 
de depreciação previsto para o bem recuperado. 
Exemplo 1: 
Bem adquirido em 1º/01/2011 100.000,00 
Custo das partes e peças substituídas em julho de 2015, com 
aumento de vida útil estimado em 2,0 anos 
50.000,00 
Depreciação registrada até 30/06/2015 = 54 meses = 4 anos e 
meio, à taxa de 10% a.a. 
45% 
Prazo restante para depreciação do bem na data da reforma - 66 
meses = 5,5 anos, 10% a.a. 
55% 
 
Com a transferência do valor da depreciação acumulada para a conta do valor 
original do bem: 
Novo valor contábil do bem = Valor residual + custo da reforma 
(55.000,00 + 50.000,00) 
105.000,00 
Novo prazo de vida útil (66 meses + 24 meses) 90 meses 
Nova taxa de depreciação: (100% : 90 meses) 
13,3333% ao ano, 
ou 1,1111% ao 
mês 
 
Sem a transferência do valor da depreciação acumulada para a conta do valor 
original do bem: 
Novo valor do bem = Custo de aquisição anterior + custo da 
reforma (100.000,00 + 50.000,00) 
150.000,00 
Novo prazo de vida útil (66 meses + 24 meses) 90 meses 
Nova taxa de depreciação: 
(105.000,00 / 150.000,00) x (100% / 90 meses) 
Outra forma de cálculo: 
105.000,00 / 90 meses = 1.166,67 
 
 
 
(1.166,67 / 150.000,00) x 100 = 0,7778% ao mês 
9,3337% ao ano 
ou 0,7778% ao 
mês, sobre o valor 
total, no caso 
150.000,00 
 
Alternativamente, a pessoa jurídica poderá: 
a) aplicar o percentual de depreciação correspondente à parte não depreciada do bem 
sobre os custos de substituição das partes ou peças; 
b) apurar a diferença entre o total dos custos de substituição e o valor determinado 
conforme o item “a”; 
c) escriturar o valor de “a” a débito das contas de resultado; 
d) escriturar o valor de “b” a débito da conta do ativo imobilizado que registra o bem, 
o qual terá novo valor contábil depreciável no novo prazo de vida útil previsto. 
Não interfere, na fixação da nova taxa de depreciação a ser utilizada, o eventual saldo da 
depreciação acelerada incentivada controlado na Parte B do Lalur. 
Exemplo 2: (utilizando-se os mesmos dados do exemplo 1) 
Bem adquiridoem 1º/01/2011 100.000,00 
Custo das partes e peças substituídas em julho de 2015, com 
aumento de vida útil estimado em 2,0 anos 
50.000,00 
Depreciação registrada até 30/06/2015 = 54 meses = 4 anos e 
meio, à taxa de 10% a.a. 
45% 
Prazo restante para depreciação do bem na data da reforma - 66 
meses = 5,5 anos, 10% a.a. 
55% 
% da parte não depreciada do bem aplicado sobre o valor da 
reforma a ser debitada no resultado (55%x 50.000,00) 
27.500,00 
Diferença a ser debitada no imobilizado: 
(50.000,00 - 27.500,00) 
22.500,00 
Novo prazo de vida útil para o bem recuperado 5,5 anos + 2,0 
anos = 7,5 anos 
90 meses 
Nova taxa de depreciação aplicável sobre o custo de aquisição 
do bem registrado na contabilidade acrescido do custo de 
reforma ativado: Residual contábil / Novo custo de aquisição 
(77.500,00 / 122.500,00) x (100% / 90 meses) 
Outra forma de cálculo pode ser a seguinte: 
 
77.500,00 / 90 meses = 861,11 
 
(861,11 / 122.500,00) x 100 = 0,7029% 
8,4348% ao ano 
ou 0,7029% ao 
mês, sobre o valor 
total do bem, no 
caso 122.500,00 
 
Notas: 
 Os gastos aqui referidos são os que se destinam a recuperar o 
bem para recolocá-lo em condições de funcionamento, 
mantendo as suas características. Não se aplica aos casos em 
que ocorre mudança na configuração, na natureza ou no tipo 
do bem (sobre os gastos que devam ou não ser capitalizados 
ver o PN CST nº 2, de 1984). 
 
Normativo: 
RIR/1999, art. 346, §§ 1º e 2º; e 
 
PN CST nº 22, de 1987, subitem 3.2. 
 
016 
Como podem ser tratados os gastos com reparos, conservação 
ou substituição de partes e peças de bens do ativo imobilizado 
quando não resultem em aumento de sua vida útil? 
Serão admitidas como custo ou despesa operacional as despesas com reparos e 
conservação de bens e instalações destinadas a mantê-los em condições eficientes de 
operação. 
Somente serão admitidas como dedutíveis as despesas de manutenção, reparo, 
conservação e quaisquer outros gastos com bens imóveis ou móveis, quando se 
caracterizarem como intrinsecamente relacionadas com a produção ou comercialização 
dos bens e serviços. 
Notas: 
 A pessoa jurídica que, indevidamente, tiver incorporado ao 
valor do bem os gastos com reparos nele efetuados poderá: 
a) promover a regularização mediante lançamento de ajustes 
de períodos de apuração anteriores; ou, 
b) aplicar sobre o valor agregado taxa de depreciação 
correspondente ao prazo restante de vida útil do bem, ou 
ajustar a taxa de depreciação, a ser aplicada sobre o novo valor 
do bem registrado no ativo, a fim de que ele se encontre 
totalmente depreciado ao final do prazo restante de sua vida 
útil prevista no ato de aquisição. 
 Exemplo: Tomemos um bem com prazo de vida útil de dez 
anos e que se encontra, após cinco anos de utilização, 
registrado no ativo por R$100.000,00, (depreciação 
acumulada = R$50.000,00), no qual foram efetuados reparos 
destinados, tão-somente, a mantê-lo em condições eficientes 
de operação, no valor de R$40.000,00. Como lhe restam cinco 
anos de vida útil, sobre o valor dos reparos efetuados poderá 
ser aplicada a taxa de depreciação de vinte por cento a.a., 
aumentando a depreciação anual de dez por cento sobre o 
valor do bem, R$10.000,00 em mais R$8.000,00, perfazendo 
R$18.000,00 de depreciação anual. Por outro lado, esses 
mesmos R$18.000,00 representam, em relação ao valor do 
bem registrado no ativo, acrescido dos gastos com reparos 
(R$140.000,00), uma taxa anual de depreciação de 12,86%. 
 
Normativo: RIR/1999, art. 346. 
 
017 Como são tributadas as operações efetuadas com ouro? 
Segundo a natureza das transações, operações com ouro têm o seguinte tratamento 
tributário: 
a) as operações de mútuo e de compra vinculada à revenda, no mercado secundário, 
tendo por objeto ouro, ativo financeiro, são equiparadas às operações de renda fixa 
para fins de incidência do imposto de renda na fonte (RIR/1999, art. 734); 
b) aplicam-se aos ganhos líquidos auferidos por qualquer beneficiário na alienação de 
ouro, ativo financeiro, as regras relativas aos ganhos obtidos no mercado de renda 
variável (RIR/1999, art. 758). Considera-se ganho líquido o resultado positivo 
auferido nas operações realizadas em cada mês, admitida a dedução dos custos e 
despesas incorridos, necessários à realização das operações, e a compensação das 
perdas efetivas ocorridas no período, ou em períodos anteriores, decorrentes dessa 
modalidade (RIR/1999, art. 760). O ganho líquido obtido na alienação do citado 
ativo está sujeito à incidência mensal do imposto de renda, à alíquota de quinze por 
cento (alíquota aplicável a partir de 1º/01/2005), sendo o cálculo e recolhimento do 
imposto efetuado em separado dos demais rendimentos, pela própria pessoa 
jurídica. O imposto recolhido em separado poderá ser compensado com aquele 
apurado com base no lucro real, presumido e arbitrado. Os resultados decorrentes 
das operações no mercado de renda variável integram a apuração do lucro real, 
presumido e arbitrado, e a correspondente base de cálculo da CSLL. 
Normativo: 
Lei nº 11.033, de 2004, art. 2º; e 
RIR/1999, arts. 734, 758 e 760. 
 
018 Como deverão ser registrados, na contabilidade da pessoa 
jurídica, os bens adquiridos por meio de consórcio? 
A pessoa jurídica que adquirir bens por meio de consórcio poderá se defrontar com duas 
fases distintas que refletem, necessariamente, procedimentos diversos: a primeira, 
evidencia o período que antecede ao recebimento do bem, mas que implica desembolso 
efetivo do consorciado; a segunda, surge com o recebimento do bem, mediante sorteio ou 
antecipação de quotas (lance), remanescendo ou não saldo devedor. 
Nestas condições, deverá registrar: 
a) na primeira fase, os desembolsos iniciais como adiantamento a fornecedores, ou 
seja, as parcelas pagas antes do efetivo recebimento do bem, em conta do ativo 
imobilizado, sendo admissível, a critério exclusivo da pessoa jurídica, o registro no 
circulante ou no realizável a longo prazo, considerando-se os princípios contábeis 
recomendados para cada caso específico; 
b) na segunda fase, por ocasião do recebimento do bem, em conta específica e 
definitiva do ativo permanente, pelo valor constante na nota fiscal pela qual o bem 
foi faturado. 
Notas: 
 Com a edição da Lei nº 11.941, de 2009, art. 37, que alterou 
o disposto no art. 178, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976, o 
subgrupo do ativo permanente foi inserido no grupo do ativo 
não circulante, sendo substituído pelos subgrupos de 
investimentos, imobilizado e intangível.Da mesma forma, o 
subgrupo do ativo realizável a longo prazo foi inserido no 
grupo do ativo não circulante. 
 
Veja ainda: 
Registro após o recebimento do bem em consórcio: 
 
Pergunta 019 deste capítulo. 
Normativo: PN CST nº 1, de 1983. 
 
019 Sendo, normalmente, a contrapartida dos desembolsos da 
primeira fase a conta que registra disponibilidade, qual a 
contrapartida a ser utilizada na segunda fase, no caso de bem 
adquirido mediante consórcio? 
Por ocasião do recebimento do bem, a conta específica do ativo permanente que registrar 
o valor do bem constante da nota fiscal terá como contrapartida: 
a) conta do ativo que registrou as antecipações pagas, conforme o disposto no item 
“a” da pergunta 018 deste capítulo; 
b) conta do passivo que irá registrar o saldo devedor na época do recebimento do bem 
(número de parcelas vincendas multiplicado pelo valor destas na data do 
recebimento do bem). 
Notas: 
 1) Com a edição da Lei nº 11.941, de 2009, art. 37, que alterou 
o disposto no art. 178, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976,o 
subgrupo do ativo permanente foi inserido no grupo do ativo 
não circulante, sendo substituído pelos subgrupos de 
investimentos, imobilizado e intangível; 
2) A diferença, positiva ou negativa, resultante do somatório 
dos valores consignados em “a” e “b”, em confronto com o 
valor constante da nota fiscal, deverá ser tratada como 
variação monetária ativa ou passiva, conforme o caso. 
 
Veja ainda: 
Registro de bens adquiridos em consórcio: 
 
Pergunta 018 deste capítulo. 
Normativo: PN CST nº 1, de 1983. 
 
020 Como deverão ser tratados os reajustes posteriores à época do 
recebimento do bem adquirido por meio de consórcio? 
As variações do saldo devedor que ocorrerem no futuro, decorrentes da modificação no 
valor das prestações, serão refletidas nas contas que registram a obrigação, sendo sua 
contrapartida considerada como variação monetária passiva (ou ativa). 
Normativo: PN CST nº 1, de 1983. 
 
021 Qual o tratamento tributário das operações de arrendamento 
mercantil? 
Na hipótese de operações de arrendamento mercantil que não estejam sujeitas ao 
tratamento tributário previsto pela Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974, as pessoas 
jurídicas arrendadoras deverão reconhecer, para fins de apuração do lucro real, o resultado 
relativo à operação de arrendamento mercantil proporcionalmente ao valor de cada 
contraprestação durante o período de vigência do contrato. 
 Notas: 
 1) A pessoa jurídica deverá proceder, caso seja necessário, 
aos ajustes ao lucro líquido para fins de apuração do lucro 
real, no livro de que trata o inciso I do caput do art. 8º do 
Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977; 
 
 
 
2) O disposto nesta pergunta aplica-se somente às operações 
de arrendamento mercantil em que há transferência 
substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do 
ativo; 
 
 
 
3) Para efeitos do disposto nesta pergunta, entende-se por 
resultado a diferença entre o valor do contrato de 
arrendamento e somatório dos custos diretos iniciais e o custo 
de aquisição ou construção dos bens arrendados; 
 
 
 
4) Na hipótese de a pessoa jurídica de que trata esta pergunta 
ser tributada pelo lucro presumido ou arbitrado, o valor da 
contraprestação deverá ser computado na determinação da 
base de cálculo do imposto sobre a renda; 
 
 
 
5) Poderão ser computadas na determinação do lucro real da 
pessoa jurídica arrendatária as contraprestações pagas ou 
creditadas por força de contrato de arrendamento mercantil, 
referentes a bens móveis ou imóveis intrinsecamente 
relacionados com a produção ou comercialização dos bens e 
serviços, inclusive as despesas financeiras nelas consideradas; 
 
 
 
6) São indedutíveis na determinação do lucro real as despesas 
financeiras incorridas pela arrendatária em contratos de 
arrendamento mercantil; 
 
 
7) O disposto no item 6 também se aplica aos valores 
decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso III 
do caput do art. 184 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 
1976. 
 
Normativo: 
Lei nº 12.973, de 2014, arts. 46 a 48. 
 
 
 
Vide arts. 86 a 91 da IN RFB nº 1.515, de 2014. 
 
022 Quando devem ser baixados os bens obsoletos, constantes do 
Ativo Imobilizado da pessoa jurídica? 
Quaisquer bens constantes do ativo imobilizado da pessoa jurídica, quer estejam 
totalmente depreciados ou não, somente podem ser baixados da contabilidade e do 
controle patrimonial concomitantemente à efetiva baixa física do bem. 
Normativo: PN CST nº 146, de 1975. 
 
023 O imposto ou contribuição que o contribuinte esteja 
discutindo judicialmente poderá ser considerado como 
despesa dedutível na determinação do lucro real? 
Não. Neste caso, os tributos provisionados devem ser escriturados na Parte A do Lalur, 
como adição ao lucro líquido para fins de apuração do lucro real, sendo controlados na 
Parte B do mesmo livro até que ocorra o desfecho da ação. Sendo o resultado da ação: 
a) desfavorável ao contribuinte, implicará a conversão do depósito judicial porventura 
existente em renda da União, possibilitando o reconhecimento da dedutibilidade do 
tributo ou contribuição, com a baixa do valor escriturado na Parte B do Lalur, e a 
sua exclusão na Parte A no período de apuração correspondente; 
b) favorável ao contribuinte, resultará no levantamento de eventuais depósitos 
judiciais existentes, ocorrendo, então, a reversão para o resultado ou patrimônio 
líquido dos valores da provisão, bem como a baixa na Parte B do Lalur, dos valores 
ali controlados, e a sua exclusão na parte A no período de apuração correspondente, 
esta, procedida unicamente naquela primeira hipótese (reversão para o resultado). 
Notas: 
 As despesas relativas ao IRPJ e à CSLL não são dedutíveis 
das bases de cálculo desses mesmos tributos. 
 
024 A pessoa jurídica cedente poderá considerar dedutível a 
despesa com depreciação dos bens cedidos em comodato? 
A depreciação será deduzida somente pelo contribuinte que suportar o encargo 
econômico do desgaste ou obsolescência, de acordo com as condições de propriedade, 
posse ou uso do bem. 
Não é admitida a dedutibilidade de quotas de depreciação de bens que não estejam sendo 
utilizados na produção dos rendimentos, nem nos destinados à revenda. 
Pelo exposto, se os bens cedidos em comodato estiverem intrinsecamente relacionados 
com a produção ou comercialização dos bens ou serviços fornecidos pela cedente, 
considera-se a depreciação reconhecida desses bens despesa necessária, usual e normal 
naquele tipo de atividade, e, estando a relação entre as partes devidamente amparada por 
documentação legal, hábil e suficiente, admite-se a dedutibilidade das quotas de 
depreciação para estes bens. 
Normativo: RIR/1999, art. 305. 
 
025 O art. 4º, da Lei nº 9.959, de 2000, dispõe que a contrapartida 
da reavaliação de quaisquer bens da pessoa jurídica somente 
pode ser computada em conta de resultado ou na 
determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, 
quando ocorrer a efetiva realização do bem reavaliado. Essa 
disposição ampliou a possibilidade de constituição de 
reavaliação sobre outras espécies de bens que não aqueles 
classificados no ativo imobilizado da entidade? 
Não. A possibilidade de constituição de reservas de reavaliação sobre outras espécies de 
bens sempre existiu, uma vez que sua base legal era a Lei nº 6.404, de 1976, em seus 
arts. 8º e 182, § 3º. 
Ocorre que, antes do advento das disposições do art. 4º da Lei nº 9.959, de 2000, a 
reavaliação de quaisquer bens que não fossem classificados no ativo imobilizado da 
entidade deveria ser oferecida à tributação, porque, quando de sua constituição, não havia 
previsão legal amparando o diferimento da contrapartida da reavaliação registrada no 
patrimônio líquido ou no resultado. 
Também era oferecida à tributação, por se considerar realizada a reserva de reavaliação 
de bens classificados no imobilizado, quando de sua capitalização (exceto bens imóveis 
e direitos de exploração de patentes). 
Com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.959, de 2000, art. 4º, a contrapartida da 
reavaliação efetuada somente pode ser oferecida à tributação, quer pelo reconhecimento 
em conta de resultado, quer pela adição ao lucro líquido para fins de apuração do lucro 
real, por ocasião de sua efetiva realização. A efetiva realização do bem se dá no período 
em que ocorrer: 
a) alienação, sob qualquer forma; 
b) depreciação, amortização ou exaustão; e 
c) baixa por perecimento. 
Notas: 
 1) O § 3º do art. 182 da Lei nº 6.404, de 1976, teve sua redação 
alterada pelaLei nº 11.638, de 2007. Com essa alteração, a 
empresa não mais poderá registrar valores na conta de reserva 
de reavaliação. Em seu lugar, foi criada a conta de “ajustes de 
avaliação patrimonial”; 
2) Em face do contido no item anterior, o saldo existente na 
conta de reserva de reavaliação deveria ser mantido até a sua 
efetiva realização, ou estornado até 31 de dezembro de 2008. 
3) As disposições contidas na legislação tributária sobre 
reservas de reavaliação aplicam-se somente aos saldos 
remanescentes na escrituração comercial em 31 de dezembro 
de 2013, para os optantes conforme o art. 75 da Lei nº 12.973, 
de 2014, ou em 31 de dezembro de 2014, para os não optantes, 
e até a sua completa realização. 
 
Normativo: Lei das S.A. - Lei nº 6.404, de 1976, arts. 8º e 182; 
 
Lei nº 9.959, de 2000, art. 4º ; 
Lei nº 12.973, de 2014, art. 60; e 
RIR/1999, art. 436, caput. 
 
026 O que se entende por “lucro líquido do período de apuração”? 
O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional, dos 
resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com 
observância dos preceitos da lei comercial. 
Ao fim de cada período de apuração do imposto (trimestral ou anual), o contribuinte 
deverá apurar o lucro líquido, mediante elaboração do balanço patrimonial, da 
demonstração do resultado do período de apuração e da demonstração dos lucros ou 
prejuízos acumulados, com observância das disposições da lei comercial. 
Notas: 
 Com a edição da Lei nº 11.941, de 2009, art. 37, que alterou 
o disposto no art. 187, IV, da Lei nº 6.404, de 1976, a 
designação “receitas e despesas não operacionais” foi 
substituída pela denominação “outras receitas e outras 
despesas”. 
 
Normativo: RIR/1999, arts. 248 e 274, caput. 
 
027 Como deverá ser apurado o lucro líquido do período de 
apuração pelas pessoas jurídicas sujeitas à tributação com 
base no lucro real? 
O lucro líquido do período de apuração de qualquer pessoa jurídica, ainda que não 
constituída sob a forma de sociedade por ações, deverá ser apurado com observância das 
disposições da Lei nº 6.404, de 1976, e alterações posteriores, conforme o disposto no 
RIR/1999, art. 274, § 1º. 
Assim, a escrituração deverá ser mantida em registro permanente, em obediência aos 
preceitos da legislação comercial, e aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, 
devendo observar métodos e critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as 
mutações patrimoniais segundo o regime de competência. 
Normativo: Lei das S.A. - Lei nº 6.404, de 1976, arts. 191, 187, 
189 e 190; e 
RIR/1999, art. 274, § 1º. 
 
028 Quais as alíquotas aplicáveis sobre o lucro, para determinar o 
imposto de renda devido pela pessoa jurídica em cada período 
de apuração? 
A partir do ano-calendário de 1996, as pessoas jurídicas, independentemente da forma de 
constituição e da natureza da atividade exercida, passaram a pagar o imposto de renda à 
alíquota de quinze por cento, incidente sobre a base de cálculo apurada na forma do lucro 
real, presumido ou arbitrado. 
 
 
Normativo: 
Normativo: Lei nº 9.249, de 1995, art. 3º. 
 
029 Quando se considera devido o adicional do IRPJ e qual a 
alíquota aplicável no seu cálculo? 
Sobre a parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder o valor resultante da 
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo 
período de apuração, o adicional incidirá à alíquota de dez por cento. Aplica-se esse 
adicional, inclusive, na exploração da atividade rural e, também, nas hipóteses de 
incorporação, fusão e cisão. 
 
Notas: 
 1) A alíquota do adicional é única para todas as pessoas 
jurídicas, inclusive para as instituições financeiras, sociedades 
seguradoras e assemelhadas; 
2) Na apuração por estimativa, é também devido o adicional 
sobre a parcela da base de cálculo que exceder a R$ 20.000,00 
(vinte mil reais) mensais; 
3) O valor do adicional deverá ser recolhido juntamente com 
o IRPJ; 
4) A sociedade em conta de participação (SCP) apura o 
imposto e o adicional em separado do imposto e adicional do 
sócio ostensivo. 
 
Normativo: RIR/1999, arts. 228, parágrafo único, e 542, § 4º. 
 
030 Quais os valores que poderão ser deduzidos do adicional do 
IRPJ? 
Não serão permitidas quaisquer deduções do valor do adicional, o qual deverá ser 
recolhido integralmente como receita da União. 
Nota: 
 Essa vedação não alcança as isenções e reduções do imposto 
apuradas com base no lucro da exploração (RIR/1999, 
art. 544 - isenções e reduções para empresas situadas nas áreas 
da Sudene/Sudam), que também são calculadas sobre o valor 
do adicional, exceto na hipótese de depósito para 
reinvestimento. 
 
Normativo: 
RIR/1999, arts. 543 e 544; e 
 
IN SRF nº 267, de 2002, art. 115, § 8º. 
 
ÍNDICE REMISSIVO 
IRPJ - Lucro Real (Capítulo VI) 
Adições e Exclusões [Pergunta 004] 
Alíquotas 
Adicional [Pergunta 029] 
Adicional, Deduções (Inadmissibilidade) [Pergunta 030] 
Regra Geral [Pergunta 028] 
Bens Adquiridos em Consórcio 
Registro Contábil [Perguntas 018 a 020] 
Bens do Imobilizado [Perguntas 012 a 016] 
Bens Obsoletos, Baixa do Imobilizado [Pergunta 022] 
Contribuintes [Pergunta 002] 
Despesas 
Bens do Imobilizado Mantidos em Almoxarifado [Pergunta 014] 
Bens do Imobilizado, Aumento de Vida Útil (Apropriação de Despesas) [Pergunta 015] 
Bens do Imobilizado, Sem Aumento de Vida Útil (Custos ou Despesas) [Pergunta 016] 
Bens em Comodato, Cedente [Pergunta 024] 
Construções em Andamento, Empresa Não Imobiliárias [Pergunta 013] 
Contrapartida de Reavaliação, Bens Não Imobilizados [Pergunta 025] 
Despesas do Período de Apuração Seguinte vs. Diferidas [Pergunta 008] 
Diferidas, Conceito [Pergunta 007] 
Incorridas, Conceito [Pergunta 005] 
Mão-de-Obra, Construção de Imóvel da Empresa [Pergunta 012] 
Pagas ou Incorridas, Momento da Apropriação [Pergunta 006] 
Pré-Operacionais, Conceito [Pergunta 009] 
Pré-Operacionais, Implantação de Indústria [Pergunta 011] 
Tributos Provisionados, Ação Judicial (Tratamento Tributário) [Pergunta 023] 
Determinação do Lucro Real [Pergunta 004] 
Empresa em Fase Pré-Operacional 
Tratamento Tributário [Pergunta 010] 
Lucro Líquido do Período, Apuração [Pergunta 027] 
Lucro Líquido do Período, Conceito [Pergunta 026] 
Lucro Real/Lucro Tributável, Conceito [Pergunta 001] 
Operações com Ouro 
Tributação [Pergunta 017] 
Período de Apuração [Pergunta 003]

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