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COTOVELO 2018 2 (1)

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ESTUDO RADIOLÓGICO 
DO COTOVELO
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Introdução 
Os traumatismo do cotovelo é muito encontrado em todas as faixas etárias, mas é particularmente comum na segunda infância. 
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ANATOMIA RADIOLÓGICA
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Articulação 
É uma articulação sinovial composta pela umero ulnar (ulno troclear), úmeroradial (radio capitelar) e radioulnar proximal. 
E uma articulação do tipo gínglimo com 150 grau de flexão e extensão 180 ou 0 graus.
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EXAMES DE IMAGEM PARA COTOVELO
RADIOGRAFIAS
ARTROTOMOGRAFIA
ARTROGRAFIA
		FRATURAS OSTEOCONDRAIS
		CISTOS SINOVIAIS
		FRAGMENTOS INTRA-ARTICULARES
ULTRASONOGRAFIA
RESSONÂCIA MAGNÉTICA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
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EXAMES DE IMAGEM PARA COTOVELO
PRINCIPAIS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS
	AP
	PERFIL
	CABEÇA DO RÁDIO CAPITELO OU GREENSPAN
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AP – geralmente é suficiente para mostrar as lesões do epicôndilo medial e lateral. 
Ângulo de carregamento
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PERFIL
É importante para ver e avaliar o processo do olecrano da face anterior da cabeça do rádio e da articulação umerorradial. Limitada para a porção da metade posterior da cabeça do rádio e o processo cononóide.
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Incidência AP em criança
É importante reconhecer os 4 centros de ossificação secundários do úmero distal.
Os do capitelo,
Os epicôndilos (medial e lateral),
E a tróclea. 
Capitelo – 1 a 2 anos,
Epicôndilo medial – aos 4 anos,
Tróclea – 8 anos
Epicôndilo lateral – 10 anos.
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Cuidado 
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IMAGEM EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
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CABEÇA DO RÁDIO CAPITELO
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Fratura intra articular complexa do úmero.
Capitelo separado, deslocamento lateral e subluxado.
A crista supracondilar lateral é arrancada e deslocada ântero-lateralmente e o epicôndilo medial sofre rotação externa e deslocamento medial.
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CLASSIFICAÇÃO FRATURA ÚMERO DISTAL
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TIPOS DE FRATURAS DE ÚMERO DISTAL
INTRA-ARTICULARES 
EXTRA-ARTICULARES
SUPRACONDILAR
TRANSCONDILAR
INTERCONDILAR
EPICÔNDILOS
CAPITELO
TRÓCLEA
GALHO VERDE
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Fratura intra articular complexa do úmero.
Capitelo separado, deslocamento lateral e subluxado.
A crista supracondilar lateral é arrancada e deslocada ântero-lateralmente e o epicôndilo medial sofre rotação externa e deslocamento medial.
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Menino de 8 anos, caiu da bicicleta com a mão estendida.
AP e Perfil.
Fratura supracondilar do úmero distal com deslocamento póstero-medial do fragmento distal.
Obs: olhem o aumento do ângulo valgo.
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BIOIMAGEM
MARCELO LEMOS
BIOIMAGEM
MARCELO LEMOS
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CLASSIFICAÇÃO FRATURA CABEÇA RÁDIO
MASON
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Sinal do Coxim adiposo positivo
Linha da fratura
A cabeça do rádio encontra-se deslocada?
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CLASSIFICAÇÃO FRATURA OLÉCRANO
Horne e Tanzer
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CLASSIFICAÇÃO FRATURA ULNA PROXIMAL (MONTEGGIA)
BADO
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FRATURA LUXAÇÃO DE MONTEGGIA
Monteggia tipo I – fratura da terço médio da ulna com angulação anterior associada a luxação anterior da cabeça do rádio
Monteggia tipo III 
Fratura da ulna proximal com luxação lateral ou ântero-lateral da cabeça do rádio
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FRATURAS EM CRIANÇAS
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FRATURAS EM ADULTOS
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Patologias tendíneas do cotovelo 
Epicondilites – são processos degenerativos nos tendões comuns dos extensores ou flexores.
A patologia na sua maioria é decorrente de estresses repetidos, com microtraumas que podem progredir para rupturas parciais ou totais.
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Diagnóstico 
É baseado na clínica e nos sinais e sintomas do paciente.
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Imagem 
Pode ser solicitado para a confirmação e verificar o grau de extensão da lesão.
Pode também ser solicitado em caso de falha do tratamento clínico e fisioterapico.
A ultra sonografia diagnóstica tem uma sensibilidade de 64 a 82% e a RM entre 90 a 100%. 
A radiografia convencional não é o melhor exame para as lesões tendíneas. 
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Epicondilite lateral ou cotovelo de tenista 
Afeta hoje mais indivíduos não atletas do que atletas.
Não tem preferência por sexo.
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Patogênese 
Ocorre em decorrência do deslizamento e a abrasão da porção profunda do tendão comum dos extensores formado pelo extensor radial curto do carpo contra a margem lateral do capitulo durante a extensão e flexão do cotovelo.
No caso de evolução da patologia, pode atingir o extensor comum dos dedos
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Histologia 
Presença de desorganização da arquitetura colágena, com degeneração hialina e invasão de fibroblastos associada a uma resposta vascular reparadora imatura, não sendo observada uma resposta de padrão inflamatório no tendão lesado. 
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Imagem de RM
Melhor visualização em cortes coronal e axial em T1 e T2 com ou sem supressão de gordura. 
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Epicondilite – corte coronal -RM
Paciente de 50 anos sexo F. Corte com supressão de gordura.
Alteração de sinal no tendão, com porção profunda com alto sinal de T2 semelhante a liquido, sugerindo ruptura parcial. 
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Ultra sonografia 
Pode ser feita, utilizando-se transdutores lineares, geralmente empregando-se frequência de 5 a 12 MHz. O paciente com o cotovelo fletido ou em posição anatômica, com rastreamento nos planos coronal e transverso. 
Geralmente a imagem aparecem com alterações na ecotextura, com áreas hipoecóicas e perda do padrão fibrilar habitual e na espessura do tendão.
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Cont. 
Avaliar a profundidade das fibras do ligamento colateral , profundamente o tendão é de grande importância.
O operador deve tomar cuidado com a anisotropia e neste caso deve-se mudar a posição do transdutor e incluir a avaliação do cotovelo em flexão se estiver sendo estudado em extensão. 
Na flexão existe uma maior angulação do tendão junto à inserção, e sempre comparar com o lado contra lateral. 
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Epicôndilo normal 
Rádio 2) epicôndilo 3) músculos epicondilianos 
A- corte longitudinal externo do cotovelo 
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Epicondilite 
Paciente com dores crônicas. Trabalhador manual.
Corte longitudinal, mostrando pequenas calcificações ao nível da inserção dos músculos epicondilianos.
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Osteocondrite dissecante do Capitelo 
Também chamada de doença de Panner, decorrente de microtrauma de repetição em jovens entre 13 a 16 anos de preferência do sexo masculino. 
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Sinais 
Nos estágios iniciais da patologia, as radiografias AP e lateral, podem não apresentar anormalidades.
A melhor incidência nos estágios iniciais é a incidência da cabeça do rádio – capitelo.
O exame mais adequado é artrotomografia. 
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Menino de 13 anos, ativo com queixa de dor no cotovelo durante vários meses.
Radiografia AP e lateral não apresentou nenhuma anormalidade.
Radiografia da cabeça do rádio-capitelo apresentou pequeno achatamento do capitelo. 
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Artrotomografia lateral do cotovelo, mostrando defeito sucondral do capitelo e na cartilagem sobrejacente.
Há corpos osteocondrais livres, um localizado posteriormente no compartimento ulnar-troclear e outro anteriormente no compartimento radiocapitelo.
Osteocondrite em estágio avançado.
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Menino de 15 anos com queixa de dor no cotovelo há vários meses.
Radiografia em AP mostra um defeito radiotransparente no capitelo, sugerindo osteocondrite dissecante. Radiografia lateral não mostra nada.
A radiografia cabeça do rádio-capitelo, mostra lesão do capitelo e corpos osteocondrais na articulação. Doença de Panner em estágio avançado. 
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Menino de 17 anos com dores no cotovelo vários meses. Imagem A – lesão radiotransparente sugerindo osteocondrite. Corte coronal ponderado em T1 mostra uma borda esclerótica e separação da cortical. Imagem em axial eco-ponderada em T2 , mostra uma lesão cística sugerindo instabilidade cortical sobrejacente a cartilagem articular.

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