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RESUMO OMBRO - cotovelo

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FISIOTERAPIA MÚSCULO-ESQUELÉTICA 
Prof. CESAR AUGUSTO FRANÇA ABRAHÃO 
 
 
Avaliação Paciente 
 
1. ANAMNESE 
2. INSPEÇÃO (desde que entra na sala, sua fisionomia, postura corporal, transferências, retrações 
cutâneas, cicatrizes, edema, trofismo e tônus) 
3. EXAME FÍSICO (testar primeiro o lado não comprometido, movimentos dolorosos devem ser 
feitos por ultimo, em testes de ligamento aplicar estresse de forma crescente) 
4. PALPAÇÃO (observar: diferenças de tensão e textura tecido, espessura, dor a palpação, 
temperatura, tremores) 
5. MOBILIDADE, ativa, passiva (Avalia ADM, controle neuromuscular, exacerbação da dor) 
6. GONIOMETRIA 
7. PERIMETRIA 
8. TESTES ESPECIAIS 
Teste de Yergason 
Tendinite e 
tendinopatias 
A maneira mais simples de realizar o teste consiste em segurar, pronados, os 
punhos do paciente, sentado à sua frente, e solicitar que realize movimento de 
pronação forçada, contra as mãos do examinador. A presença de dor, sentida na 
região do sulco intertubercular do úmero sugere a presença de processo 
inflamatório no tendão do bíceps. 
Teste de Speed: 
Testa o tendão do 
bíceps no sulco 
bicipital. 
braço em flexão, com antebraço estendido e supinado; colocar o dedo de uma 
das mãos sobre o sulco bicipital, e a mão oposta sobre o punho do paciente; que 
deve elevar o braço contra resistência. Dor espontânea ou a palpação é 
indicadora de tendinite bicipital. 
Teste de Jobe supraespinhoso 
É realizado com o paciente em ortostatismo membros superiores em abdução no 
plano frontal e anteflexão de 30º, e assim alinhando o eixo longitudinal do braço 
com o eixo de movimento da articulação glenoumenral. O examinador faz força 
de abaixamento nos membros, simultânea e comparativa, enquanto o paciente 
tenta resistir. O teste será considerado alterado no membro que oferecer menor 
força. Um resultado falso positivo ou duvidoso pode surgir devido a interferência 
da dor. 
Teste do 
Subescapular de 
Gerber 
patologia do 
músculo 
subescapular 
O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura ativamente afastá-la 
das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de faze-lo ou de 
manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, pode indicar. 
Teste de Apley: 
tendinite do 
manguito 
Avalia a tendinite do manguito rotador através do estiramento do manguito e da 
bolsa subacromial, obtida pela rotação externa e abdução do ombro. Pede-se 
para o paciente alcançar, por trás da cabeça, o ângulo médio superior da 
escápula contralateral. 
Teste de Neer 
síndrome do 
impacto 
O examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão esquerda e elevará 
rapidamente o membro superior em rotação interna com a mão direita. O choque 
da grande tuberosidade e do acrômio provocará dor. Este teste também é 
positivo em capsulite adesiva, instabilidade multidirecional, lesões das 
articulações acromioclavicular etc., portanto não é específico. 
 
 
A PARTIR DAI SE ESTABELECE O OBJETIVO E CONDUTA. 
 
 
 
 
OMBRO 
A articulação do ombro é uma das mais complexas do corpo humano, pois é a articulação que 
permite o maior grau de liberdade de movimentos. O ombro, ou melhor, a cintura escapular é 
composta por 3 ossos: 
1 – Escápula 
2 – Clavícula 
3 – Úmero 
 
 
MUSCULOS MANGUITO ROTADOR É fundamental para manter a estabilidade dinâmica da articulação glenoumeral. 
1. Redondo Menor - Rotação Lateral e Adução do Braço 
2. Infraespinhal – Rotação externa 
3. Supraespinhal - abdução 
4. Subescapular - Rotação interna e Adução do Braço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TENDÕES (Seguram o ombro): 
Bíceps 
Supraespinhal 
 
 
***A principal bursa é a subacromial localizada acima do tendão do músculo supra-espinhoso e 
abaixo do acrômio.*** 
 
FLEXÃO 
- Deltoide (clavicular) 
- Coracobraquial 
- Peitoral Maior 
- Biceps braquial 
EXTENSÃO 
- Deltoide (posterior) 
- Redondo Maior 
- Latíssimo do dorso 
- Tríceps Braquial 
ADUÇÃO 
- Subescapular 
- Peitoral maior 
- Redondo Maior e menos 
- Latíssimo do dorso 
 
ABDUÇÃO 
- Supraespinhal 
- Deltoide 
ROTAÇÃO INTERNA 
- Subscapular 
- Redondo maior 
- Grande Dorsal 
- Deltoide anterior 
ROTAÇÃO EXTERNA 
- Infra espinhal 
- Redondo menor 
- Deltoide posterios 
O acrômio é uma proeminência óssea da escápula, localizada na 
parte superior do ombro. No acrômio se prende o músculo deltóide. 
Abaixo do acrômio estão os tendões do manguito rotador. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE FRATURAS geral 
A. Completa e Incompleta - rompimento ósseo de um lado a outro da região cortical. 
B. Por avulsão - epífise, apófise. 
C. Segmentar - várias áreas de fraturas em um mesmo osso. 
D. Impactada - calcâneo (achatamento). 
E. Cominutiva – Fratura com diversos fragmentos ósseos 
F. Galho Verde - geralmente mão de criança, cortical faz um abaulamento. 
G. Em fio de cabelo - fissura ou rachadura no osso, mas não acomete acortical. 
H. Epifisária 
I. Oculta - geralmente no escafóide. 
J. Patológica - paciente com lesão tumoral em determinada área óssea que causa fratura. 
L. Por estresse - maratonista (atletas de alto nível), militar. 
 
FRATURAS ÚMERO 
CLASSIFICAÇÃO DE NEER 
 
 
Grupo I: fratura minimamente desviada (desvio menor que 1cm ou angulação 
menor que 45º. 
 
Grupo II: fratura com desvio (maior que 1cm ou angulação maior que 45º). 
Fragmento = colo anatômico do úmero proximal. 
 
Grupo III: fratura com desvio (maior que 1cm ou angulação maior que 45º). 
Fragmento = colo cirúrgico do úmero proximal. 
 
Grupo IV: fratura com desvio do tubérculo maior do úmero 
(maior que 1cm ou angulação maior que 45º). 
 
2 partes: (sem desvio do colo cirúrgico); 
3 partes: (com desvio do colo cirúrgico); 
4 partes: (com desvio do colo cirúrgico e tubérculo menor). 
 
Grupo V: fratura com desvio do tubérculo menor 
(maior que 1cm ou angulação maior que 45º). 
 
2 partes: (sem desvio do colo cirúrgico); 
3 partes: (com desvio do colo cirúrgico); 
4 partes: (com desvio do colo cirúrgico e tubérculo menor). 
 
Grupo VI: fratura associada à luxação gleno-umeral e que também se subdividem 
em duas,três ou quatro partes 
 
 
 
Pelo sistema AO/ASIF, as fraturas são classificadas em três tipos, estruturados em três grupos, em um total de 
nove tipos de fraturas. 
 
11 – REGIÃO PROXIMAL DO ÚMERO: 
A – fratura extra-articular unifocal: 
 - A1: tuberosidade; 
 - A2: região metafisária impactada; 
 - A3: região metafisária não impactada. 
 
 
B – fratura extra-articular bifocal: 
 - B1: região metafisária impactada; 
 - B2: região metafisária não impactada; 
 - B3: com luxação glenoumeral. 
 
 
C – fratura articular: 
 - C1: leve desvio; 
 - C2: impactada com desvio; 
 - C3: com luxação gleno-umeral 
 
 
 
NOVA CLASSIFICAÇÃO 
 
Não compressiva: não há perda de tecido ósseo 
por compressão entre os fragmentos. 
 
Compressiva: há deformidade permanente do 
osso esponjoso metafisário, por compressão 
ou cisalhamento entre os fragmentos. 
As fraturas do tubérculo maior e do tubérculo 
menor não estão incluídas nesta classificação 
pois o conceito de compressão óssea não se 
aplica a este tipo de fratura, que em geral, 
ocorrem por avulsão pela tração do manguito 
rotador. 
A fratura-luxação segue o mesmo princípio das 
fraturas, após a redução da luxação. 
 
As inserçoes musculares do úmero geram diferentes desvios dos fragmenros, de acordo com a localização da 
fratura: 
 
A- Fratura localizada acima da inserção do peitoral maior 
B- Fratura entre a inserção do deltoide e a inserção do peitoral maior 
C- Fratura distais a inserção do deltoide 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DISFIÁRIAS DO ÚMERO 
Localização anatômica 
 
 Acima da inserção do peitoral maior 
 Abaixo da inserção do peitoral maior e acima da 
inserção do deltoide 
 Abaixo da inserção do deltoide 
Traço e característica da fratura 
 Transversa 
 Obliqua 
 Espiralada 
 Segmentar 
 Cominutiva 
 
LESÃO DE PARTES MOLES (GUSTILLO) 
 Fechada 
 Exposta: Grau I,II ou III 
Grau 1 Laceração cutânea por fragmento ósseo, pouca contusão da pele e fratura simples 
Grau 2 Laceração cutânea com contusão simultânea, contaminação, qualquer fratura 
Grau 3 Grave lesão de partes moles, lesão vasculonervosa, presença de isquemia e cominuição, contaminação, síndrome do compartimento 
 
Lesão periarticular 
Glenoumeral e cotovelo 
 
Lesão nervosa 
Nervo radial, mediano e ulnar. 
 
Lesão vascular 
Artéria braquial e veia braquial 
 
CONDIÇÕES INTRINSECAS DO OSSO 
Normal, patológico: metabólico, neoplásico, infeccioso. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DIAFISÁRIAS DE ÚMERO PELA AO/ASIF 
TRAÇO ÚNICO 
 
 
TRAÇO COM FRAGMENTO TIPO 
‘’asa de borboleta’’ 
 
Cominutiva (todas com suas 
subdivisões) 
 
 
 
 
 
Pinça de confeiteiro ou tala gessada em U
 
Gesso pendente: aparelho gessado braquiopalmar com o 
cotovelo fletido em 90º e antebraço pronossupinação neutra
 
Fratura do terço médio tratada com aparelho gessado. Há 
nítida diáfase do foco de fratura, podendo evoluir para 
pseudoartrose 
 
Velpeau não gessado 
 
 
A – O nervo radial está em contato direto com o úmero ao perfurar o septo intermuscular lateral 
B – pode ser atingido pelo fragmento distal nas fraturas da diáfise do úmero distal com traço obliquo, conforme sugerido por holtein e lewis. 
 
Paciente politraumatizado com fratura de 
diáfise do úmero tratada com cirurgia com 
placa associada á fratura do cotovelo e do 
antebraço 
 
 
Fixador externo utilizado em uma fratura exposta do 
terço distal do úmero em que foi necessário incluir uma 
barra no antebraço para melhor imobilização da 
fratura. 
 
 
Fratura do treço médio do úmero, com traço 
transvero tratada com placa colocada na face 
lateral do úmero. Oberva-se três parafuros 
proximais e três distais com um mínimo de seis 
corticais de cada lado, conforme 
recomendação. 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A síndrome do impacto é caraterizada 
pela compressão mecânica sob o arco 
coracoacromial (formado pelo ligamento 
coracoacromial e estruturas ósseas – 
acrômio e processo coracoide) que 
envolve o tendão supraespinal, bursa 
subacromial e cabeça longa do bíceps. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é a lesão de Hill-Sachs e o 
porquê ela ocorre? (lateral) 
A lesão de Hill-Sachs é uma fratura com 
afundamento da cabeça do úmero na sua região 
posterolateral. Ela ocorre pois a cabeça do úmero 
colide com a borda anterior da glenoide. Esta 
colisão causa o esmagamento da cabeça do 
úmero, pois é um osso mais frágil que o osso da 
glenoide. 
 
 
O que é a lesão de Bankart? 
(Anterior) 
A lesão de Bankart é a lesão do lábio da 
glenóide na sua porção anterior. No lábio da 
glenóide estão inseridos os ligamentos 
glenoumerais, estes conferem boa parte da 
estabilidade do ombro. Quando o ombro luxa, 
o local mais comum de ocorrer uma lesão dos 
ligamentos glenoumerais é justamente na 
região do lábio da glenóide, que descola da 
escápula. Na cirurgia para tratamento da 
luxação do ombro, o procedimento mais 
comumente realizado é a reinserção do lábio 
da glenóide na escápula. 
 
O que é lesão SLAP? 
O lábio glenoidal, ou labrum, é uma estrutura que 
fica situada na borda da glenoide, aumentando sua 
profundidade e melhorando a estabilidade da 
articulação. O lábio glenoidal é local de inserção 
dos ligamentos do ombro, nas porções anterior, 
inferior e posterior, e do bíceps, na porção 
superior. O termo lesão SLAP é originado de uma 
sigla em inglês, Superior Labrum Anterior to 
Posterior Lesion, ou seja, Lesão do Lábio Superior 
de Anterior para Posterior. A lesão SLAP 
representa um descolamento da porção superior 
do lábio, local onde se insere o tendão do bíceps. 
Quais os tipos de lesão SLAP? 
A lesão SLAP é classificada 4 tipos, dependendo 
do grau de destacamento e do acometimento do 
bíceps. 
 Tipo I: o lábio glenoidal está degenerado, mas 
o bíceps continua inserido; 
 Tipo II: o lábio glenoidal, juntamente com o 
bíceps, está desinserido; 
 Tipo III: o lábio glenoidal está rompido, 
formando uma alça que invade a articulação, 
chamada de alça de balde; 
 Tipo IV: o lábio está desinserido e existe um 
rompimento do bíceps. 
 
 
COTOVELO 
A articulação do cotovelo é um gínglimo ou articulação em dobradiça. Possui três articulações: úmero-ulnar, entre 
a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna, úmero-radial, entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio e 
rádio-ulnar proximal, entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. 
As superfícies articulares são reunidas por uma cápsula que é espessada medial e lateralmente pelos ligamentos 
colaterais ulnar e radial. 
Cápsula Articular – Circunda toda a articulação e é formada por duas partes: anterior e posterior. A parte anterior 
é uma fina camada fibrosa que recobre a face anterior da articulação. A parte posterior é fina e membranosa e 
consta de fibras oblíquas e transversais. 
 
Ligamento Colateral Ulnar – É um feixe triangular espesso constituído de duas porções: anterior e posterior, 
unidas por uma porção intermediária mais fina. 
Ligamento Colateral Radial – É um feixe fibroso triangular, menos evidente que o ligamento colateral ulnar. 
A articulação rádio-ulnar proximal é uma juntura trocoide ou em pivô, entre a circunferência da cabeça do rádio e o 
anel formado pela incisura radial da ulna e o ligamento anular. 
Ligamento Anular – É um forte feixe de fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a em contato com a 
incisura radial da ulna. 
Da borda inferior do ligamento anular sai um feixe espesso de fibras que se estende até o colo do rádio, 
denominado ligamento quadrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipo I: marginal sem desvio. 
 
Tipo II: marginal com desvio. 
 
Tipo III: cominuta envolve toda 
cabeça. 
 
Tipo IV: tipo 3 + luxação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRATURA DE COTOVELO 
 
Fraturas supracondilares 
 Também conhecidas como fraturas de Malgaigne são muito mais comuns nas crianças. A lesão ocorre acima 
da fossa olecrariana e é caracterizada pela dissociação da diáfise umeral dos côndilos do úmero distal. As linhas 
de fratura podem se estender para a região distal envolvendo a superfície articular (Placzek e Boyce, 2001). 
 As fraturas supracondilares podem ser subdivididas conforme o mecanismo de lesão, podendo se apresentar 
após flexão ou após extensão do membro. As fraturas supracondilares em extensão são as mais comuns, sendo 
geralmente ocasionadas por queda sobre a mão associada ou não a forças de abdução e adução, na imagem 
radiográfica pode observar-se uma linha de fratura que passa do sentido antero-distal para póstero-proximal. As 
fraturas supracondilares do tipo flexão, são menos comuns, sendo provenientes de um trauma com força 
posterior sobre um cotovelo fletido gerando uma fratura oblíqua de antero-proximal a póstero-distal. Outra 
característica do trauma em flexão é a fratura exposta, resultado de um fragmento proximal deslocado que 
perfura o tríceps e a pele (Schwartsmann et al, 2003). 
 Segundo Placzek e Boyce (2001), “Um sistema de classificação mais abrangente, baseado na presença de 
extensão intercondilar e cominuição da fratura, é mais comumente usado em adultos”. 
 Tipo I: fraturas sem extensão intercondilar 
 Tipo II: fraturas com extensão intercondilar, mas sem cominuição 
 Tipo III: fraturas com extensão intercondilar e cominuição supracondilar 
 Tipo IV: fratura com extensão intercondilar e cominuição intercondilar 
 O tratamento para ambos os tipos de lesão, flexão ou extensão, pode ser cirúrgico ou não. As lesões em 
extensão minimamente deslocadas ou incompletas podem ser tratadas de forma não cirúrgica usando da 
imobilização com tala posterior a 90º de flexão do cotovelo e antebraço na posição neutra, associado à 
reabilitação. Idosos com fraturas gravemente cominutivas cuja capacidade funcionalé limitada também podem 
receber intervenção conservadora. As fraturas em extensão abertas, deslocadas ou associadas com lesão 
vascular são tratadas cirurgicamente com redução aberta e fixação com placas, uma em cada coluna, tanto 
paralelas quanto perpendiculares entre si proporcionando uma mobilização precoce. Em idosos deve ser cogitada 
a possibilidade de artroplastia de substituição. Já as fraturas, provenientes de trauma em flexão, com 
deslocamento mínimo ou do tipo incompleta devem ser imobilizadas em relativa extensão, sendo que a flexão 
pode piorar o quadro à medida que gera deslocamento. As fraturas em flexão utilizam o mesmo processo 
cirúrgico do tipo extensão (Schwartsmann et al, 2003). 
 
Luxação do cotovelo 
Ocorre quando as superfícies articulares do cotovelo são separadas. 
- As luxações podem ser completas ou parciais, sendo que as primeiras ocorrem quando os ossos se separam 
completamente. 
(2ª LESAO DE TRAUMA MAIS LUXADA EM ADULTOS E A PRIMEIRA EM CRIANÇAS) 
- Epidemiologia: Mais comum entre 10 e 20 anos, associada a atividades esportivas. 
- Uma luxação do cotovelo é bastante dolorosa e óbvia. O braço ficará deformado e a função de flexão e 
extensão do cotovelo estará certamente prejudicada. Pode ainda haver hematomas ao redor do cotovelo, bem 
como inchaço. 
 
Fratura Transcondilar úmero 
- Freqüentemente em idosos com osteopenia 
- Raramente em crianças, no entanto hoje é tida como constante, raro seu diagnóstico inicial. 
(Inclui fraturas que atravessam os dois côndilos, mas estão dentro da cápsula articular) 
- Ocorre em queda sobre a mão espalmada com ou sem abdução ou adução 
- Força aplicada ao cotovelo em flexão 
O exame físico inclui a observação do local e extensão do edema de partes moles, descartando qualquer lesão 
neurovascular, especificamente o nervo interósseo anterior ou evidencia de síndrome compartimental. 
 
Fraturas epicondilares 
 As fraturas epicondilares podem acometer tanto epicôndilo medial quanto lateral, porém a proporção é maior 
para medial. As fraturas de epicôndilo lateral são mais raras e geralmente tratadas com imobilização breve 
seguida de exercícios de ADM o mais precocemente possível (Placzek e Boyce, 2001). 
 As fraturas de epicôndilo medial são mais comuns, devido à proeminência óssea ser maior. Em adultos essa 
lesão é causada por trauma direto ou luxação de cotovelo, em adolescentes pode ocorrer a avulsão do epicôndilo 
(fusão do centro de ossificação). Na radiografia pode ser observada a fratura no epicôndilo com deslocamento 
anterior e distal pela ação dos músculos flexores (Schwartsmann et al, 2003). 
 A imobilização com antebraço pronado, punho e cotovelo fletidos por cerca de duas semanas é suficiente 
quando não ocorrem deslocamentos. Quando existe o deslocamento é possível manipular e mobilizar o membro 
de forma que ocorra a consolidação, porém a estética destes casos fica comprometida. Em casos de 
comprometimento nervoso, instabilidade articular ou não consolidação é realizada a redução aberta com fios de 
Kirschner ou Parafuso (Checchia, 2007). 
 
Fraturas intercondilares 
 Segundo Placzek e Boyce (2001), 
 “As fraturas intercondilares são as fraturas mais comum do úmero distal em adultos. Normalmente, elas são o 
resultado de forças dirigidas contra o aspecto posterior do cotovelo fletido, fazendo a ulna impactar a tróclea”. 
 O diagnóstico nesses casos é geralmente feito por tomografia computadorizada devido à cominuição destes 
casos não serem bem evidenciados na radiografia (Raio X). existem alguns tipos de classificação para estas 
fraturas entre elas a de Riseborough e Radin: tipo I não deslocada, tipo II deslocamento pequeno sem rotação no 
plano frontal, tipo III deslocamento com rotação, tipo IV cominuição grave (Volpon, 2014). 
 O tratamento conservador está indicado apenas aos pacientes onde uma cirurgia não seria possível, idosos 
osteopênicos ou co-morbidades. Nesses casos é comum usar a imobilização com gesso ou tipóia. A cirurgia 
inclui a restauração da superfície articular através de um parafuso interfragmentar e duas placas de reconstrução 
posicionada perpendicularmente entre si por meio de uma osteotomia em V, facilitando a reabilitação (Checchia, 
2007). 
 
 Fraturas condilares 
- São mais comuns nas crianças acometendo mais o côndilo lateral em relação ao medial. O côndilo lateral inclui 
o capitulo e o epicôndilo lateral, já o medial inclui tróclea e epicôndilo medial. O mecanismo da fratura inclui 
abdução e adução com o cotovelo em extensão. Na radiografia se observa fratura da superfície articular até a 
borda supracondilar, incluindo os componentes articulares e não-articulares (Schwartsmann et al, 2003). 
- Essas fraturas são classificadas com base na presença da crista troclear lateral: tipo I crista lateral intacta e tipo 
II fratura da crista. O tratamento utilizado é geralmente redução aberta com fixação interna (Placzek e Boyce, 
2001). 
 
Fraturas da cabeça do rádio ou colo 
 O indivíduo relata queda sobre a mão com o braço espalmado apresentando dor incapacitante na porção 
lateral do cotovelo logo após o trauma (Nascimento et al, 2010). 
 As fraturas da cabeça do rádio podem se apresentar de forma isolada na cabeça do rádio, colo e no cotovelo 
lateral ou podem estar associadas a fraturas do úmero, antebraço e punho. Essas lesões resultam da força de 
impacto transmitida até a mão através do punho e antebraço para a cabeça do rádio que é forçada para dentro 
do capítulo (Dutton, 2008). 
 O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo do tipo da lesão. Para fraturas mais simples, com 
apenas um fragmento marginal sem desvio associado, é feita a imobilização temporária seguida da reabilitação, 
baseada na diminuição do edema e na mobilização ativa assistiva (exercícios). Já as fraturas mais graves, com 
desvios acentuados, é preciso realizar a fixação interna rígida, método cirúrgico, utilizando parafusos isolados ou 
combinados com placas de fixação (Volpon, 2014). 
 
 
 
 
A síndrome compartimental (SC) é definida como o aumento da pressão intersticial sobre a 
pressão de perfusão capilar dentro de um compartimento osteofascial fechado, podendo comprometer vasos, 
músculos e terminações nervosas provocando dano tecidual. A síndrome foi descrita pela primeira vez por Richard 
Von Volkmann em 1872, que descreveu contraturas dos músculos do antebraço em reduções fechadas de 
fraturas de cotovelos, resultantes de necrose e isquemia muscular. Ocorre mais em antebraço por trauma 
musculoesquelético e vascular. Uma compressão exagerada, como numa síndrome por esmagamento, pode 
afetar também o braço. A etiologia da síndrome está relacionada com o aumento da pressão intracompartimental 
por diversas causas traumáticas como as lesões por esmagamento e contusões, podendo estar associadas ou 
não a fraturas, resultando no aumento de conteúdo num compartimento limitado. 
 
O quadro clínico inicial é caracterizado por dor importante e edema, ocorrendo manifestações 
tardias como a ausência de pulsos distais, parestesias de extremidade, e hipoestesia. Os compartimentos mais 
afetados são aqueles que possuem uma menor capacidade elástica de seus ossos e fáscia. No corpo humano há 
46 compartimentos, preenchidos por musculatura, nervos e vaculatura, sendo nove encontrados no tronco 
enquanto o restante está nas extremidades. Devido ao fato da fáscia não ser elástica, a pressão causa dano 
tecidual e isquemia. Após seis horas desta, as lesões podem ser reversíveis ou não e após oito horas são 
irreversíveis. 
 
O diagnóstico da síndrome compartimental é clínico, porém existem diversos métodos para monitorizar 
a pressão intracompartimental. Dentre eles: técnica de Whitesides, Stryker, cateter de Wick, cateter de Slit. 
Laboratorialmente pode-se ter um aumento da creatina-quinase (CK) num valor de 1000-5000 U/mL 
demonstrando uma mioglobinúria que pode sugerir o diagnóstico.O tratamento da síndrome compartimental aguda é cirúrgico, através da fasciotomia, que libera os 
músculos com a abertura da fáscia no compartimento acometido, descomprimindo-o. Também pode ser realizada 
uma fasciectomia, que seria a retirada da fáscia ao invés de apenas abri-la. Sempre quando é a feita a fasciotomia 
com a liberação da aponeurose, faz-se uma dermotomia, pois a pele nesse caso pode atuar como um torniquete 
impedindo a expansão dos tecidos. A fasciotornia realizada tardiamente pode levar as complicações da isquemia 
devendo, portanto, ser realizada 0 mais precocemente possível. 
 
Pós-operatório mais importante será a prevenção das complicações. O membro deve ser mantido ao 
nível do coração. A posição neutra é a mais indicada, pois desta forma a perfusão permanece adequada. 
Observar os sinais vitais do paciente, principalmente no controle da pressão. Corrigir a hipoperfusão com soro 
fisiológico e se necessário colóides. O manitol pode reduzir a pressão do compartimento e diminuir o prejuízo da 
reperfusão. Vasodilatadores e drogas simpaticolíticas são inefetivas no tratamento da síndrome compartimental, 
porque nesta condição, existe uma vasodilatação local máxima. 
 
 
 
Distrofia Simpática Reflexa Associada a Fraturas Umerais 
Síndrome de Sudeck 
 
A Distrofia Simpática Reflexa (DRS) é uma doença que acontece secundariamente a um trauma, cirurgia e/ ou 
doença sistêmica ou loca.l 
Apresenta dor, edema, cianose e rigidez de uma extremidade, como resultado de uma disfunção vasomotora do 
sistema nervoso simpático. 
Intensa, queimante, hiperstésica e do tipo incapacitante. 
A doença leva a uma atividade excessiva do sistema nervoso simpático que afeta o fluxo de sangue e as 
glândulas de suor na área afetada. 
 
QUADRO CLINICO 
 DOR - sensação de queimor ou dor cortante ou dor lacerante. 
 EDEMA – É o maior achado físico e com o passar do tempo piora estendendo-se além do seu ponto de origem. 
 RIGIDEZ – É o que mais angustia o paciente 
 DESCOLORACAO – A extremidade pode se tornar de cor escura cianótica, pálida, vermelha ou uma associação 
dessas tonalidades. 
 HIPERIDROSE – comum à DSR exceto no estágio tardio, quando diminui e a extremidade seca geralmente é 
encontrada. 
 
 
Fase I – Aguda 
 
- Dor em queimação e sensibilidade aumentada ao toque mais constante e duradoura 
- Inchaço e rigidez, juntamente com uma zona de calor e vermelhidão no membro afetado. 
- Sudorese intensa e edema mole. 
- Pode durar até 3 meses. 
Fase II – Distrófica 
 
• Pode durar de 3-12 meses 
• Melhora o inchaço e surgem rugas na pele 
• A temperatura da pele torna-se mais frio 
• A dor é mais disseminada, aumenta a rigidez e a área afetada torna-se mais sensível ao toque. 
• Edema fica denso, diminuição da sudorese. 
Fase III – Atrofica 
 
 De 6 a 12 meses 
 A pele da área afetada torna-se pálida, seca, muito apertado e brilhante. 
 A área é rígida e há menos possibilidade de recuperar o movimento. 
 A dor pode diminuir e a doença pode se espalhar para outras áreas do corpo. 
 
EXAMES 
 O diagnóstico da Síndrome é eminentemente clínico pela história e exame físico, nos casos mais avançados 
podemos observar uma desmineralização dos exames de Raios X simples. (Osteopenia) e também na 
tomografia. 
 Alguns estudos de imagem, como, cintilografia óssea e ressonância magnética (RM) podem ajudar o médico 
a fazer um diagnóstico definitivo. 
 
TRATAMENTO 
 A crioterapia como analgesia 
 Ultrassom pulsátil para debelar o edema 
 Incentivo aos movimentos ativos 
 O trofismo muscular pode ser trabalhado com os movimentos ativos e/ou com uso de correntes como a FES. 
 
FASE AGUDA 
- Uso de termoterapia e eletroterapia para controlar a dor e a inflamação: gelo e TENS; 
- Mobilização articular e alongamentos para manutenção de ADM, de músculos da cintura escapular e cervical; 
- Treino de fortalecimento passivo e ativo assistido 
 
FASE DISTRÓFICA 
- Alongamentos em todos os planos musculares e para as cápsulas anterior e posterior; 
- Uso de termoterapia e fototerapia para diminuir a inflamação e estimular a cicatrização: ultrassom e laser 
terapêutico; 
- Manter os treinos de fortalecimento passivos e ativos assistidos 
- Incluir exercícios isométricos resistidos com elástico para manguito rotador, estabilizadores de escápula e 
músculos primários e acessórios da articulação do ombro; 
- Iniciar o treino proprioceptivo de ombro. 
 
FASE ATRÓFICA 
- Uso de termoterapia e eletroterapia para controle de dor: ondas curtas, ultrassom e TENS; 
- Alongamentos gerais musculares e para cápsula articular; 
- Fortalecimento com exercícios ativos, evoluindo para resistidos, para músculos do manguito rotador, 
estabilizadores de escápula, primários e acessórios do ombro, utilizando elástico e halteres; 
- Exercícios proprioceptivos em cadeia cinética fechada e aberta; 
- Exercícios pliométricos. 
 
Exercícios 
Exercício Pendular, Isométricos Para Manguito Rotador, Fortalecimento Resistido e Pliométricos.

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