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instituto federal do norte de minas gerais 
técnologo em gestão empreendedora
Ana Paula Gonçalves da Silva
Brendo Eduardo Sousa silva
marlone Jünger lima 
teoria neoclássica da administração 
Administração por Objetivo
Teófilo Otoni 
2019
Ana Paula Gonçalves da Silva
Brendo Eduardo Sousa silva
marlone Jünger lima 
teoria neoclássica da administração 
Administração por Objetivo
Atividadade proposta ao curso Tecnologo em Gestão Empreendedora – Instituto Federal do Norte de Minas Gerais , para a disciplina Administração Geral e Emopreendedorismo , Metodologia Cientifica.
Prof. Ana Claúdia Jardim, Luciano Fuscaldi
Teófilo Otoni
2019
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““Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com um futuro de decisões presentes” 
Peter Drucker 
SUMÁRIO
61.0 Introdução	�
72.0 Teoria Neoclássica e Administração por Objetivos	�
103.0 Administração por Objetivos	�
113.1 Características e Princípios Básicos APO	�
113.2 Estabelecimento de Objetivos Superiores e Departamentais	�
113.3 Elaboração de Planos Táticos e Operacionais	�
113.4 Contínua Avaliação e Revisão	�
113.5 Participação Atuante da Chefia	�
123.6 Apoio intenso ao staff	�
124.0 Exemplo de Aplicação Prática	�
125.0 Problemas da APO	�
135.1 Os principais Problemas da APO:	�
146.0 Conclusão	�
157.0 Referencias	�
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RESUMO
	
	Teoria Neoclássica da Administração decorre da Teoria Clássica, com harmonia. Diferentemente do que muitos dizem, ela não veio para substituir a Teoria Clássica, mas sim para complemente-la e aprimorá-la. Logo em seguida este processo temos uma nova evolução conhecida como APO (Administração Por Objetivo) , que nada amis do que um método focado nos resultados via simplicação dos objetivos .
PALAVRAS CHAVE: objetivo, neoclássica, etrategico,tático,operacional.
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1.0 INTRODUÇÃO
A administração Científica enfatizava aspectos como métodos racionalização do trabalho dentre outros fatores específicos do processo de produção , de bens e serviços. A Teoria Clássica tem como principal objetivo ênfase nos princípios gerais da administração, servindo como fundamentação na Teoria Neoclássica. Esta por sua vez considera os meios, busca da eficiência, com foco nos resultados. Taylor dizia que a organização e a Administração devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente, onde a improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência. 
A administração por objetivos dá atenção aos propósitos de uma organização e ao modo de como estes se relacionam com seus objetivos.Podemos defini-la como um sistema de administração que visa relacionar as metas organizacionais com o desempenho Percebe-se ainda que a administração por objetivos aborda uma tentativa de alinhar as metas dos funcionários com a estratégia do negócio, otimizando a comunicação e a relação entre gerentes e subordinados.
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2.0 TEORIA NEOCLÁSSICA E ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS
A teoria Neoclássica da Administração surgiu na década de 1950 seguindo princípios da Teoria Clássica (Taylor e Fayol), entretanto conceitualmente voltada para atender as necessidades atuais do cenário administrativo. A Teoria Neoclássica te como princípios o fato de que as ações administrativas devem ser planejadas, organizadas, direcionadas e controladas. 
Mesmo diante todas as críticas a teoria clássica, e todas suas etapas (departamentalização, racionalização do trabalho, estrutura linear, etc.) nunca foi totalmente substituída ou abandonada por uma nova teoria. Todas as teorias posteriores têm como “porto seguro” Teoria Clássica.
A abordagem neoclássica nada mais é do a evolução da Teoria Clássica, mais repaginada e redimensionada aos atuais, tamanho da organização e fluxo de operações que tendem a serem contínuos. Trocando em miúdos, a Teoria Neoclássica representa a Teoria Clássica colocada em uma nova roupagem.
Principais fundamentos da teoria neoclássica:
1. Administrar é um processo operacional, tendo como principais funções: planejamento, organização, direção e controle.
2. Por envolver uma serie de variedades de situações organizacionais, é preciso está devidamente fundamento em seus princípios.
3. Assim como a Medicina a ou a Engenharia, a administração deve se apoiar em princípios universais.
4. A exemplo dos princípios das ciências exatas, os princípios da administração, serão sempre verdadeiros.
5. Variáveis ambientais como, cultura religião, e política, afetaram o meio ambiente do administrador.
Segundo ( IDALBERTO CHIAVENATO, 2007.p.171) “A abordagem neoclássica consiste primeiro, em identificar as funções do administrador e, em seguida, destilar delas os princípios fundamentais da prática da Administração".
Ênfase na prática da administração.
A Teoria Neoclássica caracteriza-se por se apoiar nos aspectos práticos da administração clássica. Os autores neoclássicos desenvolveram conceitos visando à aplicabilidade prática das teorias administrativas, para que ela fizesse sentido.
Reafirmação dos postulados clássicos.
A Teoria Neoclássica é quase como uma reação à enorme influência das ciências do comportamento no campo da Administração em detrimento dos aspectos econômicos e concretos que envolvem o comportamento das organizações. Os neoclássicos pretendem colocar as coisas em seus devidos lugares. E, para tanto, retomam grande parte do material desenvolvido pela Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as contingências da época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível. A estrutura de organização do tipo linear, funcional e linha-staff, as relações de linha e assessoria, o problema da autoridade e responsabilidade, a departamentalização e toda uma avalanche de conceitos clássicos são realinhados dentro da nova abordagem neoclássica.
Ênfase nos princípios gerais de administração.
O neoclassicismo administrativo baseia-se em normas de comportamento administrativo. Os princípios de Administração que os clássicos utilizavam como "leis" científicas, são retomados pelos neoclássicos de forma mais flexível, visando a busca de soluções administrativas que atenda às necessidades humanas. Em resumo busca-se a reformulação dos conceitos clássicos sobretudo com base na influência da Teoria Comportamental. Qualquer que seja a organização - indústria, governo, Igreja, exército, supermercado, banco ou universidade - apesar das diferentes atividades, os problemas de selecionar gerentes e pessoas, de estabelecer planos e diretrizes, avaliar resultados de desempenho e coordenar e controlar operações para alcançar objetivos desejados são comuns a todas as organizações.
Ênfase nos objetivos e nos resultados.
Como dito no próprio tópico, temos a constatação que todas as funções das organizações devem funcionar e serem criadas para a busca de resultados para que sejam consideradas eficiente. Uma organização não existe para si mesma, mas para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos objetivos que devem ser definidas toda, estrutura organizacional. Daí a relação entre objetivos versus resultados pretendidos, tendo como meio de avaliação, desempenho das organizações. 
Ecletismo nos conceitos.
Embora baseada na Teoria Clássica, os autores neoclássicos são ecléticos, absorvendo o conteúdo de outras teorias administrativas mais recentes. Devido a esse ecletismo, a Teoria Neoclássica se afigura como uma Teoria Clássica atualizada e dentro do figurino eclético e dinâmico.
Segundo Chiavenato ”Para os neoclássicos, a "Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo. E o bom administrador é, naturalmente, aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo dispêndio de recursose de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis".( IDALBERTO CHIAVENATO, 2007.p. 173;174)
Todas as instituições são organizações e têm uma dimensão administrativa comum. Drucker salienta que há três aspectos principais nas organizações:
a. Quanto aos objetivos: As organizações não vivem para si próprias, mas são meios, são órgãos sociais, cujo objetivo está fora dela. Sempre com uma contribuição específica para o indivíduo ou sociedade. Se a organização não tiver seus objetivos claramente definidos, tonara-se quase impossível a possibilidade de avaliar os seus resultados ou sua eficiência. 
b. Quanto à administração: É conhecido que todas organizações apesar de diferentes em seus objetivos, propósitos, são essencialmente semelhantes na área administrativa. Para que uma organização tenha seu pleno funcionamento, elas a associação de muitas pessoas que devem atuar em conjunto e se integrar em um objetivo comum. 
c. Quanto ao desempenho individual: Onde há menor diferença entre as organizações. O desempenho individual é a eficácia do membro trabalha dentro das organizações, entretanto enquanto indivíduos fazem, decidem e planejam, dentro de uma organização que nada mais é do que uma fixação legal, por si, dizer, nada o indivíduo fará, nada decidirá, nada planejará, for a de um cronograma que se interaja com toda equipe.
Em decorrência da Teoria Neoclássica temos a divisão do trabalho que será um ponto crucial no que se difere a implantação da APO. O principal objetivo de qualquer organização é a produção de bens ou de serviços. Com a divisão do trabalho, a organização empresarial passa a se dividir em três níveis administrativos que compõem todo mecanismo necessário para a execução das tarefas. Vejamos os principais pontos da divisão do trabalho:
a. Nível institucional- Composto por dirigentes do alto escalão, responsável pelo planejamento estratégico da organização
b. Nível intermediário- Composto por gerente, também conhecido como nível do meio do campo.
c. Nível operacional- Composto dos supervisores que administram a execução das tarefas e operações da organização, também conhecido como chão de fábrica.
Como resultado desta divisão do trabalho tivemos:
a. Padronização e simplificação do processo operário.
b. Maior especialização e detalhamento das tarefas.
c. Melhor aproveitamento do trabalho especializa­ do por meio da departamentalização
d. Maior produtividade e melhor rendimento do
pessoal envolvido.
d. Maior eficiência da organização, como resultante
do item anterior.
e- Redução dos custos de produção, principalmente os de mão-de-obra.
A teoria neoclássica da administração e muito mais abrangente do que foi exposto até agora. Aspectos como eficiência e eficácia, departamentização, especialização, hierarquia, responsabilidade e autoridade, dentre diversos aspectos tratados por esta teoria. Mas foi explanado o necessário para compreendermos APO (Administração Por Objetivos).
3.0 ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS
“A administração por objetivos uma técnica de direção de esforços através do planejamento e controle sobre o desempenho de áreas e organizações em crescimento rápido voltadas para atingir resultados” Idalberto Chiavenato”.
A APO surgi a partir da década de 50, em um cenário onde empresas privadas americanas estavam sofrendo forte pressões do governo, sendo submetida a intervenções e controle governamental. Como consequência deste cenário, houve uma queda brusca na margem de lucro das empresas, fazendo com que elas implantem um método de avalição e controle em áreas da organização. A princípio era voltada apenas para área financeira, mas logo perceberam que poderia ser expandida para todos os setores da empresa. Essa ideia foi desenvolvida por Alfred Sloan, na General Motors, por volta de 1920, entretanto ela foi difundida como método aplicável em 1954 com o nome de Administração Por Objetivo, ou Administração Por Resultados no livro de Peter Drucker A Prática da Administração. Deste ponto em diante a o foco desloca-se dos meios para os objetivos e resultados a alcançar. A preocupação de como fazer as coisas é substituída pela preocupação com o “porquê” ou ’para que’’ fazê-las.
Tudo agora e passível de questionamento em função dos objetivos a atingir ou resultados a obter. Sobral e Peci Sobral adotam uma visão semelhante, afirmando que a Administração por Objetivos é um processo composto de quatro fases: Especificação dos objetivos (de modo participativo); desenvolvimento de planos de ação (detalhamento dos meios para se alcançar os objetivos); monitoramento do progresso e avaliação dos resultados. 
3.1 CARACTERÍSTICAS E PRINCÍPIOS BÁSICOS APO
Para atingir resultados, a organização precisa ara de atuação do negócio, aaonde pretende chegar, e como pretende chegar. A partir destas definições pode-se formular um plano de objetivos a longo prazo e os objetivos
de cada área.
3.2 ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS SUPERIORES E DEPARTAMENTAIS
A criação dos objetivos tanto para direção quanto aos demais departamentos é o ponto de partida.
3.3 ELABORAÇÃO DE PLANOS TÁTICOS E OPERACIONAIS
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Com objetivos departamentais definidos, são elaborados os planos táticos adequados para alcançá-los. Na verdade, os planos táticos são os meios capazes de alcançar os objetivos departamentais, que por sua vez podem serem considerados como desdobramentos minuciosos dos planos operacionais.
3.4 CONTÍNUA AVALIAÇÃO E REVISÃO
Todos os sistemas da APO possuem alguma forma de continua avaliação e de revisão regular dos processos efetuados, tendo como parâmetros os objetivos alcançados ou não alcançados.
3.5 PARTICIPAÇÃO ATUANTE DA CHEFIA
Agora temos uma efetiva participação da chefia, onde está agora se torna muito mais acessível em termos de comunicação, o que dá maior legitimidade e credibilidade ao sistema envolvendo muito mais os subordinados e sua participação.
3.6 APOIO INTENSO AO STAFF
A implantação da APO requer o apoio intenso de um staff previamente treinado e preparado, esta precisa ser um “curinga” dentro da equipe.
4.0 EXEMPLO DE APLICAÇÃO PRÁTICA
Cada organização tem as suas prioridades. Algumas delas estão ligadas a aspectos externos como clientes, mercados, concorrência. Outras estão mais ligadas a aspectos internos, como eficiência, custos, processos. A Motor Car é uma empresa que necessita integrar prioridades externas e internas. De um lado, queda de vendas, redução na participação no mercado e maior concorrência. De outro lado, necessidade de reduzir custos e aumentar a eficiência. Paula Montenegro, a presidente da empresa, tem pela frente o desafio de alcançar três objetivos até o final do ano:
1. Diminuir custos operacionais em 12%.
2. Aumentar a produtividade do pessoal em 3%.
3. Reduzir o ciclo operacional da fabricação de
motores ( IDALBERTO CHIAVENATO, 2007.p. 227).
Esse é o típico caso onde podemos claramente identificar os problemas, e traçar objetivos e meios par a que possamos atingi-los. De um modo geral a APO divide os objetivos da organização em três níveis:
1-Objetivos Estratégicos: São objetivos organizacionais que abrange como um todo a organização, suas principais características são globalidade e realização a longo prazo. 
2-Objetivos táticos: São departamentais, tendo como principal característica a interligação de todos os setores da organização a médio prazo.
3-Objetivos operacional: São relacionadas as atividades desenvolvidas, tendo com a principal característica o detalhamento das mesmas.
Logicamente dentro destes 3 níveis existem subcategorias, e d e acordo com características especificas de cada organização pode-se aumentar o número de níveis assim como sua complexidade. Mas estes níveis podem serem considerados os pilares para uma implantação de um sistema APO.
5.0 PROBLEMAS DA APO
Como já esperado nenhum sistema é perfeito sendo passível de erros,seja no seu método, implantação ou operação. Um dos principais críticos da administração por objetivos foi W. Edwards Deming, ele acreditava “que os funcionários tendem a colocar seu foco nos objetivos pelos quais serão julgados, podendo, portanto, direcionar seus esforços para a quantidade de produção e se afastar da qualidade” ROBBINS; DECENZO (2004, p. 61).
Para Oliveira (2008, p.286), as principais críticas inerentes à Teoria da Administração por Objetivos foram não trabalhar os conflitos entre os objetivos das pessoas e os da organização; não abordar os trabalhos realizados em equipes (esta é uma questão que foi ajustada com a Teoria de Sistemas e a Teoria da Contingência).
5.1 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA APO:
1 Coerção dos subordinados
2 Excesso de burocracia
3 Focalização em resultados mais facilmente mensurável
4 Perseguição rígida de objetivos que poderiam até ser abandonados
5 Delegar todo o projeto da APO ao pessoal de nível inferior.
6 Inaugurar o sistema e depois deixá-lo andar sozinho, sem avaliá-lo.
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6.0 CONCLUSÃO
Podemos ver neste trabalho o quanto os fundamentos da teoria clássica e neoclássica ainda regem a administração moderna, esta nada mais é do que uma repaginação dos fundamentos da administração para que possa atender as empresas no cenário atual, que tem como principal característica a alta competitividade. Grande parte das organizações, busca objetivos mais complexos de serem atingidos, e para tal trabalhão com o sistema APO.
Para Chiavenato (1999, p. 271), “A administração por Objetivos (APO) é um estilo de administração que enfatiza o estabelecimento conjunto de objetivos tangíveis, verificáveis e mensuráveis”. Nesse contexto, Chiavenato (1999, p. 275) elucida que: A grande vantagem da APO é a conversão dos objetivos organizacionais em objetivos específicos para as unidades organizacionais e os indivíduos. 
A APO operacionaliza o conceito de objetivo por provocar um processo de cascata de cima para baixo através da organização. Todos os objetivos gerais da organização são transladados em objetivos específicos para cada nível inferior – como divisional, departamental, individual. 
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7.0 REFERENCIAS 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. São Paulo, McGraw-Hill, 1983.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. São Paulo, CAMPUS, 2007.
Harold Koontz e Cyril O'Donnell, Princípios de Administração - Uma Análise das Funções Administrativas, São Paulo, Livraria Pioneira Editora,1976, p. 34-35.
João Bosco Lodi, Administração por Objetivos, São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1970, p. 8-9.
LODI, João Bosco. Administração por Objetivos. São Paulo, Pioneira, 1974.
Peter F. Drucker, The Practice of Management, Nova York, Harper & Brow, 1954.Traduzido para o português: Prática de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, Ed. Fundo de Cultura,1962
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