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Aula 2_2_Formas Farmacêuticas Sólidas

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NOÇÕES DE FARMACOTÉCNICA
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
ESCOLA TÉCNICA OBJETIVO
CURSO TÉCNICO – FARMÁCIA
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
PÓS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 PÓS
Forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios
ativos secos e com tamanho de partícula reduzido, com ou sem
excipientes.
FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 5ª EDIÇÃO (2010).
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
PÓS
Forma 
Farmacêutica
Uso Interno ou 
Externo
Insumo 
Farmacêutico
Sólidas
Grânulos, 
Cápsulas e 
Comprimidos
Semi-Sólidas
Pomadas, Pastas, 
Supositórios e 
Óvulos
Líquidas
Soluções e 
Suspensões
 Formas de apresentação: Uso interno
1. Pós para administração oral
➢ Pós efervescentes
• Mistura composta de bicarbonato de sódio e ácidos (ácido cítrico e ácido tartárico);
• Quando adicionados à água, os ácidos reagem com a base formando o dióxido de
carbono (CO2) → Efervescência;
• Mascaramento do sabor indesejável de alguns fármacos.
• Adjuvantes: açúcares, aromatizantes e conservantes.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
Antiácidos: ENO®
Laxantes: Cáscara Sagrada
Suplemento alimentar
Dietéticos
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 Formas de apresentação: Uso interno
2. Pós para administração pulmonar
➢ Aerossóis
• Pós medicamentosos administrados por inalação com auxilio de inaladores de pó
seco;
•Tratamento das vias aéreas: Asma brônquica, fibrose pulmonar;
•Vantagens:
- Rapidez de início de ação
- Redução de doses: redução de efeitos adversos sistêmicos, redução de custos
- Resolução de problemas de absorção oral
- Redução do efeito de 1ª passagem (metabolismo hepático que reduz a
biodisponibilidade)
Dispositivo sem gás propelente
Inspiração de partículas
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 Formas de apresentação: Uso Interno
3. Pós para reconstituição
➢ Fármacos instáveis em solução ou suspensão;
➢ Antibióticos para reconstituição antes do uso: No momento da
administração o paciente adiciona água filtrada para a reconstituição;
➢ Pós estéreis para injetáveis: Acompanha ampola com diluente estéril
apropriado (água para injetáveis) – Reconstituição para aplicação imediata da
injeção.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 Formas de apresentação: Uso externo
I. Pós para administração tópica
➢ Superfície da pele e mucosas;
➢ Deve ter capacidade de aderência;
➢ Medicamentos: 
Anti-sépticos: Tênis pé Baruel
Antimicrobianos: Sulfas (feridas e queimaduras), Vodol (micoses)
Secantes: Talcos
Anti-pruriginosos: Aftas (Albicon®)
 Vantagens dos Pós
➢ Mais estáveis do que as preparações líquidas;
➢ Excelente conservação devido ao baixo teor de água (inibe crescimento de 
microorganismos);
➢ Menor irritação gástrica devido à rápida dissolução (comprimidos podem 
ser irritantes);
➢ Facilidade de administração tópica (pele e mucosas) ou oral (deglutição 
após reconstituição); 
➢ BAIXO CUSTO (fabricação simples e embalagem barata). 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 Desvantagens dos Pós
Grande área superficial de exposição: 
➢ Higroscopia (absorve água);
➢ Hidrólise (degradação do fármaco pela água);
➢ Oxidação (degradação do fármaco pelo oxigênio oriundo da água – H2O);
➢ Fotólise (degradação do fármaco pela luz);
➢ Intensificação de sabor e odor desagradável; 
 Processos de elaboração dos pós: 
1º) Redução do tamanho de partículas (Trituração);
2º) Avaliação da distribuição de tamanho – Calibração (Tamisação);
3º) Mistura de pós (Almofariz);
4º) Fracionamento, acondicionamento e envase;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
Trituração: Processo de propagação da quebra, no qual, por meio de
aplicação de uma força localizada, são produzidas tensões nas partículas
capazes de provocar rupturas dos cristais das substâncias levando a quebras
ou rachaduras.
 A escolha do método vai depender:
➢ Grau de divisão desejado: micro ou nanopartículas
➢ Produção pretendida: pequena escala (Farmácia com manipulação)
grande escala (Indústrias)
REDUÇÃO DO TAMANHO
I. Farmácias com Manipulação
➢Trituração: moagem do material em gral de porcelana e
pistilo, a superfície áspera do recipiente contribui para a quebra
das partículas (compressão).
➢ Levigação (Pó + líquido no qual é insolúvel): trituração para
formação uma pasta e incorporação na base (pomada).
Líquidos levigantes: glicerina, propilenoglicol, óleo mineral
(hidrofílico)
➢ Intervenção (Fármacos com estrutura cristalina): Pó +
solvente volátil originando uma solução, trituração até
evaporação do solvente e recristalização.
Exemplos: cânfora e álcool; peróxido benzoíla e acetona. 
REDUÇÃO DO TAMANHO
II. Indústrias Farmacêuticas
➢ Corte: Moinho de facas
➢ Compressão: Moinho de rolos
➢ Impacto: Moinho de martelos, vibratório
➢ Atrito: rolos
➢ Impacto e atrito: bolas, energia fluida, pinos
REDUÇÃO DO TAMANHO
Tamisação: utilização de um conjunto de
peneiras-padrão compreendendo a faixa de
tamanho requerida.
SEPARAÇÃO POR TAMANHO
MISTURA DE PÓS
 Poucos medicamentos são constituídos por apenas UM componente;
 Pós compostos: mistura de pós simples previamente triturados e
tamisados;
 No processo de mistura, os pós devem ser SEMELHANTES quanto ao
tamanho, forma e densidade das partículas para evitar
SEGREGAÇÃO (separação das partículas em camadas diferentes);
 Problemas de segregação são resolvidos pela granulação.
 Equipamentos para operação de mistura:
➢ Pequena escala (Farmácias) x Grande escala (Indústria)
MISTURA
MISTURA DE PÓS
 Granulação da mistura de pós:
➢ Pós divididos ou fracionados: Papéis ou saches
com dosagem individual.
➢ A granel: Pó ou mistura de pós em grande
quantidade acondicionados em recipientes de boca
larga para facilitar a saída do pó.
➢ Pós em polvilhador múltipla dose: Recipientes
com tampa que facilitam a aplicação do pó na pele
ACONDICIONAMENTO/ENVASE
GRANULADOS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 GRANULADOS
É a forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais
princípios ativos, com ou sem excipientes. Consiste de agregados sólidos e
secos de volumes uniformes de partículas de pó resistentes ao manuseio.
FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 5ª EDIÇÃO (2010)
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
GRANULADOS
Forma 
Farmacêutica
Insumo 
Farmacêutico
Sólidas
Grânulos, 
Cápsulas e 
Comprimidos
▪ Granulação
Processo de aglomeração de partículas de pó em entidades
multiparticuladas maiores, chamadas grânulos.
➢ Características: 0,2 – 4 mm
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ Processo de Granulação: Via úmida
➢ Mistura dos pós;
➢Adição da SOLUÇÃO DO AGLUTINANTE na mistura de pós 
formação de uma massa úmida e coesas (Exemplos: álcool, xarope, 
solução aquosa de gelatina, de amido);
➢ Massa úmida é granulada em tamis para formação dos grânulos 
úmidos;
➢ Secagem (40-45 ˚C);
➢ Calibração do tamanho dos grânulos em Tamiz. 
MISTURA DE PÓS
 Granulação da mistura de pós:
 Grânulos Efervescentes
➢ Bicarbonato de sódio + ácidos orgânicos (ácido cítrico e ácido 
tartárico).
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 Vantagens
➢ Melhoria do fluxo do material e da estabilidade;
➢ Evitam a segregação originada pela diferença de
tamanho das partículas pulvéreas;
➢ Apresentam a área superficial reduzida e por isso são
mais estáveis à umidade;
➢ Reduz risco associado à produção de poeira toxica:
manipulação de pós tóxicos;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 Desvantagens dos Granulados
➢ Higroscopia (absorve água);
➢ Hidrólise (degradação do fármacopela água);
➢ Oxidação (degradação do fármaco pelo oxigênio oriundo da água – H2O);
➢ Fotólise (degradação do fármaco pela luz);
➢ Intensificação de sabor e odor desagradável; 
COMPRIMIDOS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 COMPRIMIDOS
É a forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de 
um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela 
compressão de volumes uniformes de partículas. Pode ser de uma 
ampla variedade de tamanhos, formatos, apresentar marcações na 
superfície e ser revestido ou não.
Farmacopéia Brasileira, 5ª edição (2010).
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 COMPRIMIDOS: CLASSIFICAÇÃO
➢ Liberação imediata: Deglutição com água e desintegração
no estômago, para liberação das partículas do fármaco que sofrem
dissolução nos fluídos do TGI e posterior absorção no intestino.
Exemplos: Aspirina, ASS, Anador.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Dispersíveis: O comprimido é colocado num copo com água sofrendo
desintegração e posteriormente a solução formada é deglutida.
Indicação: Problemas de dores estomacais e gastrite.
Crianças e idosos que tem dificuldade de deglutir comp.
Exemplos: Biofenac dispersível, Cataflam D
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Mastigáveis: Administrados na cavidade bucal sendo a desintegração rápida
devido ao ato da mastigação.
Indicação: crianças e idosos com dificuldade de deglutição.
Exemplos: Polivitamínicos e Vermífugos (desintegração e dissolução bucal e ação 
intestinal ou sistêmica);
Antiácidos (desintegração bucal e ação estomacal);
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Bucal ou Pastilhas: O comprimido sofre desintegração lenta, o fármaco é
liberado lentamente para ação na cavidade bucal.
Indicação: administração local (tópica).
Exemplos: nistatina para tratamento de candidíase bucal;
anestésicos e antibióticos para amidalites;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Sublingual: O comprimido é colocados na mucosa abaixo da língua e sofre 
desintegração imediata para a liberação do fármaco.
 Mucosa sublingual: muito úmida, fina e ricamente vascularizada.
 Ação cardíaca: após absorção o fármaco vai direto para o coração.
Exemplo: Nitroglicerina para tratamento da angina.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Intravaginal: administração de fármacos na mucosa vaginal.
Exemplos: Naxogin® (nistatina, nimizarol, cloranfenicol).
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Efervescentes: apresentam um sistema ácido-base(ácido cítrico-bicarbonato)
que ao contato com água produz gás (CO2) que facilita a desintegração do
comprimido e a dissolução do fármaco (início de ação mais rápido).
Exemplos: Paracetamol, Aspirina efervescente, Antiácidos (Sonrisal®). 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Comprimidos obtidos por múltipla compressão: Permite veiculação de 
fármacos incompatíveis em compartimento diferentes.
▪ Melhora a aceitação do produto (estratégia de Marketing);
▪ Existem 2 tipos de sistemas:
Sistema com múltiplas camadas: Ex.: Coristina D® 
Sistema Reservatório: 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Revestidos: Produzidos por compressão e revestidos com material a base de
açúcar (drágea), polímero (comprimidos peliculados), gelatina (gelcap).
 Razões para o revestimento: proteção do fármaco (luz, calor, unidade); 
 Mascarar gosto e odor desagradável;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ COMPRIMIDOS: COMPONENTES
EXCIPIENTES
➢ Diluentes
Excipientes que fornecem volume a formulação permitindo ajuste do peso
do comprimido.
Exemplos: lactose, sacarose (solúveis), amido, celulose microcristalina, fosfato de
cálcio (pouco solúveis).
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Desintegrantes
Excipientes que promovem a desintegração dos comprimidos (uso de 2-
10%); Absorvem água (intumescem), expandem volume e rompem o comprimido;
Exemplos: amido, glicolatode amido sódico, celulose, carboximetilcelulosesódica, 
polivinilpirrolidona, polivinilpirrolidonade cadeia cruzada (Crospovidona®).
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Aglutinantes
Excipientes que melhoram as propriedades de coesão entres as partículas
possibilitando a formação de grânulos (concentração de 2-10%);
Exemplos: soluções de amido (10-20%), amido pré-gelatinizado, glicose (20-25%), 
sacarose, gelatina, carboximetilcelulose, metilcelulose, polivinilpirrolidona.
 Molhagem: adição da solução do aglutinante no pó e formação de uma massa 
úmida e coesa;
 Cuidado: Excesso de líquido forma grânulos duros (ruim);
 Falta de líquido forma de grânulos friáveis (desprendem pós fico);
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 Granulação da mistura de pós:
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Lubrificantes
Reduzem o atrito entre comprimido e a superfície metálica da matriz e
dos punções facilitando a ejeção do comprimido (Concentração de 0,1-1%);
Exemplos: ácido esteárico, estearato de magnésio, parafina líquida.
➢ Deslizantes
Excipientes que melhoram as propriedades de fluxo dos pós ou grânulos
do alimentador para a matriz da máquina de compressão;
Concentração de 0,1-1%
Exemplo: Óxido de sílica coloidal (Aerosil®).
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ COMPRIMIDOS: PRODUÇÃO
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ MÁQUINA DE COMPRESSÃO
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
KorschPharmapress
1.000.000 de cp/h
PUNÇÕES
MATRIZES
➢ COMPRIMIDOS: ACONDICIONAMENTO/ENVASE
▪ Frascos de vidro âmbar hermeticamente fechados com tampa;
▪Blister;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ COMPRIMIDOS: VANTAGENS
 Formas farmacêuticas sólidas sendo mais estáveis que as líquidas;
 Excelente conservação (baixo teor de umidade inibe crescimento microbiano);
 Fáceis de serem produzidos em larga escala o que torna o produto barato;
 Doses precisas quando bem produzidos;
 Possibilidade de revestimento para proteção do fármaco, liberação modificada;
 Facilidade de transporte (comprimidos têm dimensões pequenas);
Administração simples, conveniente, segura (pode ser feita pelo paciente);
➢ COMPRIMIDOS:DESVANTAGENS
▪ Fármacos pouco solúveis apresentam baixa absorção;
▪ Desintegração pode causar problemas de irritação gástrica.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
CÁPSULAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS
Formas farmacêuticas sólidas em que o(s) princípio(s) ativo(s) e os
excipientes estão contidos em um invólucro solúvel, geralmente gelatinoso,
de formatos e tamanhos variados, contendo uma dose única do princípio
ativo e, destinada principalmente, ao uso oral.
Farmacopéia Brasileira, 5ª edição, 2010 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS: TIPOS
➢ Cápsulas de gelatina dura: pós, semi-sólidos;
➢ Cápsulas de gelatina mole: soluções, suspensões não-aquosas; 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS:
➢ Possuem forma cilíndrica, arredondada nos extremos e formada por duas
partes abertas;
➢ Coradas ou Transparentes e Opacas;
➢ Apresentam-se no comércio com variados tamanhos designados por
algarismos arbitrários (quanto maior o número, menor a capacidade do
invólucro):
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
• Invólucro: Gelatina dura e hidrossolúvel
• Corpo: parte que recebe a formulação
• Tampa: lacra a cápsula
➢ Componentes
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
➢ Cápsulas comerciais comumente encontradas nas Farmácias de Manipulação:
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS: INVÓLUCRO
➢ Gelatina: obtida da hidrólise parcial do colágeno;
➢ Água;
➢Açúcar;
➢ Opacificante (TiO2);
➢ Corantes;
➢Antioxidantes;
➢ Conservantes;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS: INVÓLUCRO
➢ Propriedades: Umidade
•Teor de umidade ideal dos invólucros: 13-16%;
• > 16% perda das propriedades mecânicasde deformação;
• < 10% invólucro quebradiço;
•Armazenamento: Umidade em torno de 45-55% Umidade Relativa (20 °C-
25°C);
• Evitar temperaturas superiores a 38 °C por períodos prolongados;
• O invólucro é digerido por enzimas estomacais rompendo para a
liberação do seu conteúdo.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS: INVÓLUCRO
➢ Produção: Efetuada em indústria farmacêutica
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
➢ Conteúdo: Sólidos secos: pós, granulados, péletes (pellets), pequenos
comprimidos e outras cápsulas menores;
➢ Excipientes: Devem ser inertes diante do IFA, em relação ao material de
acondicionamento e, em relação ao organismo;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
➢ PREPARAÇÃO DAS CÁPSULAS: ETAPAS
I. Seleção dos Excipientes; 
II. Pesagem;
III. Redução do tamanho das partículas;
IV. Tamisação;
V. Mistura de pós;
VI. Encapsulação;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
I. Seleção dos Excipientes: Se o IFA ocupar menos de que 90% do volume da 
cápsula, deve-se adicionar diluente.
➢ Diluente: são comumente adicionados para aumentar o volume da formulação,
até uma quantidade manipulável e promover a coesão dos pós;
Exemplos: Lactose, celulose microcristalina e amido.
➢ Desintegrantes: auxilia na ruptura do invólucro e desintegração do pó,
facilitando a dissolução e absorção do fármaco (2-10%);
Exemplos: Polímeros (glicolato de amido sódico, celulose, carboximetilcelulose, amido,
PVP – polivinilpirrolidona).
▪ CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
I. Seleção dos Excipientes: Se o IFA ocupar menos de que 90% do volume da 
cápsula, deve-se adicionar diluente.
➢ Lubrificantes: melhoram as propriedades de fluxo diminuindo a adesão de pós ou 
grânulos e as superfícies metálicas e, facilitando o enchimento das cápsulas (0,25 – 1%);
Exemplos: Dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, ácido esteárico.
➢ Aglutinantes: proporciona a adesão entre as partículas do pó possibilitando a 
formação de grânulos;
Exemplos: Solução de glicose, sacarose, amido, carboximetilcelulose.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
II. Pesagem dos componentes
➢ Pesagem individual dos componentes das fórmulas a serem manipuladas;
➢ Deve-se levar em consideração a quantidade de cápsulas prescritas na receita) e,
(Qual cápsula DEVO escolher???)
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
II. Pesagem dos componentes
➢ Determinação do volume aparente (Vap): É a conversão da unidade de massa (g) para 
volume (mL); 
 Volume aparente bruto: Ar no intertício ; 
 Volume aparente batido: 10 batidas para a remoção do ar entre as partículas;
➢ Escolha da cápsula: Cálculos!!!
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
Prescrição Médica: 60 cápsulas de Hidroxizine 100 mg
a) Identificar o fármaco e a sua dose: Hidroxizine 100 mg
b) Conversão das unidades de miligrama (mg) em grama (g):
100 mg ÷ 1000 = 0,1 g
c) Encontrar o Volume aparente da Hidroxizine = 1,1 mL/g
d) Multiplicar a dose da Hidroxizine em gramas (g) pelo Volume aparente da
Hidroxizine:
0,1 g x 1,1 mL/g = 0,11 mL de Hidroxizine
e) Escolher a cápsula que comporta o volume de hidroxizine na menor quantidade
possível de excipiente.
Prescrição Médica: 60 cápsulas de Hidroxizine 100 mg
f) Calcular o volume de amido (Excipiente):
0,13 mL (volume da cápsula 5) – 0,11 mL (volume de Hidroxizine) = 0,02 mL
g) Encontrar o Volume aparente do Amido = 1,5 mL/g
h) Dividir o volume de Amido pelo volume aparente do Amido:
0,02 mL ÷ 1,5 mL/g = 0,0133 g
i) Para a manipulação de 1 cápsula, vamos precisar de 0,1 g de Hidroxizine e 0,0133
g de Amido.
j) Multiplicar pelo número de cápsulas totais pedidas pelo médico na receita (60
cápsulas):
0,1 g de Hidroxizine x 60 cápsulas = 6g de Hidroxizine
0,0133 g de Amido x 60 cápsulas = 0,798g de Amido
Exercício: Você recebeu a seguinte prescrição
Condroitina Sulfato ----------------------------------------- 400 mg
Faça 108 cápsulas.
1. Conversão da dose prescrita (400 mg) em volume, utilizando o Volume aparente da Condroitina Sulfato (Vap)
= 1,8 mL/g. Isso siginifica que:
1 g de Condroitina ----------------- 1,8 mL 
0,4 g (400 mg ÷ 1000) de Condroitina --------------- X = 0,72 mL 
2. Escolha do número da Cápsula que ocupará o volume de ativo encontrado anteriormente:
Cápsula 00 (0,95): 0,95 mL – 0,72 mL = 0,23 mL (Volume necessário de diluente para completar o volume total da
cápsula)
3. Conversão do Volume (mL) de diluente (Amido) que será utilizado em Massa (g), utilizando o Vap Amido
= 2,0 mL/g. Logo,
1 g -------------------------------- 2,0 mL
Y ---------------------------- 0,23 mL
Y = 0,115 g
4. Cálculo de ativo e amido para 108 cápsulas:
Condroitina: 0,4 g x 108 cápsulas = 43,2 g Amido: 0,006 g x 108 cápsulas = 12,42 g
Tamanh
o
Volume
5 0,13
4 0,2
3 0,3
2 0,4
1 0,5
00 0,95
000 1,36
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
III. Redução do Tamanho das Partículas 
➢Trituração: Almofariz (gral + pistilo); 
➢ Moagem: Moinhos de bola, martelos, pinos, facas; 
➢ Distribuição uniforme das substâncias ativas nas misturas de pós, assegurando a uniformidade de
conteúdo;
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
IV. Tamisação 
➢ Separação e calibração de partículas sólidas; 
➢ O número do tamis indica a abertura das malhas (mesh) em micrômetros; 
➢ Faixa de medida em torno de 40 – 9500 μm, dependendo do tamanho do tamis; 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
V. Mistura 
➢Almofariz (gral + pistilo): Diluição Geométrica;
➢ Misturadores Industriais; 
➢ Frasco de boca larga; 
➢ Saco plástico; 
VI. Encapsulação 
➢ Para o enchimento das cápsulas podem ser utilizadas diversas técnicas, através dos
modelos de encapsuladoras manuais, semi-automáticas e automáticas;
Placas Encapsuladoras Manuais (Farmácia Magistral) 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
VI. Encapsulação: Operações para Enchimento Manual 
➢A bancada em que será realizada o enchimento deve ser previamente limpa e forrada 
com papel; 
➢ Montagem do tabuleiro com tamanho e cor correta da cápsula; 
➢As cápsulas são abertas manualmente e, o corpo é colocado nos orifícios da placa; 
➢ O pó é distribuído e compactado sobre a superfície com auxílio de um cartão 
preenchendo todas as unidades, até o término do pó restante no gral; 
➢Após o término, as cápsulas são travadas. 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
VI. Encapsulação: Operações para Enchimento Manual 
➢ Travamento das Cápsulas: 
➢ Limpeza; 
➢ Envase: hermeticamente fechado e resistente à luz.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
Corpo + Tampa CONI-SNAP® 
VI. Encapsulação: 
➢ Encapsuladoras Semi-Automáticas: Produção de até 10.000 cápsulas/hora; 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
VI. Encapsulação: 
➢ Encapsuladoras Semi-Automáticas: Produção de até 10.000 cápsulas/hora;
➢ Encapsuladora Automática: 6000 a 150000 cápsulas/hora; 
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS MOLES
➢ É a cápsula constituída de um invólucro de gelatina, de vários formatos, mais
maleável do que o das cápsulas duras, normalmente preenchidas com conteúdos
líquidos ou semissólidos.
➢ Utilizadas em aplicações alimentícia (vitamina E), farmacêutica (Ibuprofeno) e
cosmética (filtros solares, óleo corporal);
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS MOLES
➢ Invólucro: Flexível e Hidrossolúvel;
➢ Gelatina: Glicerinaou álcool (sorbitol);
➢ Conservantes: Metilparabeno e/ou propilparabeno;
➢ Opacificantes;
➢ Corantes;
➢ Limitações: Formulações com alto teor de água (Acima de 5%) e compostos
orgânicos voláteis e solúveis em água de baixo peso molecular.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS MOLES: TIPOS 
➢ Para administração oral; 
➢ Cápsulas mastigáveis; 
➢ Cápsulas de dissolução bucal; 
➢ Cápsulas com lacre descartável; 
➢ Cápsulas de Liberação Modificada: HPMC; 
➢ Cápsulas Gastrorresistente e Liberção Entérica; 
 CÁPSULAS GELATINOSAS MOLES: PRODUÇÃO
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
 CÁPSULAS GELATINOSAS MOLES: PRODUÇÃO
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
▪ ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALEN, J.R. e LOYD, V. Farmacotécnica:
formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 2000.
▪ AULTON, M.E. and TAYLOR, K.M.G. Aulton's Pharmaceutics E-Book: The
Design and Manufacture of Medicines. Elsevier Health Sciences, 2017.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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