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RECURSOS EM ESPÉCIE web aula 11 Professora: Tatiana Santana Instagram: @professoratatianasantana Facebook: Tatiana Santana Email: tatianassadv@gmail.com EMBARGOS DE DECLARAÇÃO São regidos pelo art. 897 A da CLT - Supletivamente arts. 1022 a 1025, § 2º e 4º do CPC CABIMENTO DO ED: Caberão embargos de declaração da sentença ou acordão, no prazo de 05 dias devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente à sua apresentação. COMPETÊNCIA A competência para julgamento é do próprio juízo que prolatou a decisão embargada, mas não necessariamente do mesmo magistrado que prolatou a decisão. PRAZO: O ED foge a regra dos prazos recursais do processo trabalhista, tendo o prazo de 05 dias úteis para interposição. A Fazenda Pública, MPT e Defensoria Pública tem o prazo dobrado, ou seja, 10 dias. HIPÓTESES DE CABIMENTO: 1) OMISSÃO – ponto ou questão sobre o qual devia pronunciar o Juiz de ofício ou a requerimento. 2) 2) CONTRADIÇÃO –quando houver incoerência interna na decisão. HIPÓTESES DE CABIMENTO: 3) OBSCURIDADE: Quando a decisão não for clara. 4) Manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. Embargos de Declaração PROTELATÓRIOS Tem efeito de interromper o prazo para interposição de recurso, porém a lei prevê uma sanção quando utilizados como meio protelatório, revertendo a penalidade em favor do embargado. Embargos de Declaração PROTELATÓRIOS: SANÇÃO Prevista no art. 1026, §2º a 4º do CPC: 1º ED protelatórios: multa não excedente a 2% sobre o valor atualizadoda causa Embargos de Declaração PROTELATÓRIOS: SANÇÃO 2º ED protelatórios: elevação de multa a até 10% sobre o valor atualizado da causa. 3º ED protelatórios: não serão admitidos. RECURSO ORDINÁRIO: O RO é cabível: I – das decisões definitivas ou terminativas das Varas do Trabalho; II – das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais em processos de competência originária, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos. CABIMENTO RECURSO ORDINÁRIO: Art. 895, I, da CLT ou Das decisões de competência originária dos TRTs, como exemplo dissídio coletivo, mandado de segurança e ação rescisória. RECURSO ORDINÁRIO O RO pode almejar a reforma ou nulidade da decisão impugnada. Na reforma, invoca-se o erro de julgamento, buscando que seja proferida decisão de mérito que substitua a anterior. Já a anulação, visa-se ao erro de procedimento. AGRAVO DE PETIÇÃO É o recurso destinado a impugnar as decisões proferidas na execução trabalhista. Tem base no art. 897, § 1º, CLT AGRAVO DE PETIÇÃO O agravo de petição deve ser interposto no prazo de 08 dias úteis. A Fazenda Pública, MPT e Defensoria Pública tem o prazo dobrado, ou seja, 16 dias. AGRAVO DE PETIÇÃO A competência para julgamento será TRT. O recurso exige a delimitação das matérias e valores impugnados, com base no § 1º do art. 897 da CLT. AGRAVO DE PETIÇÃO: DELIMITAÇÃO DA MATÉRIA: consiste na indicação precisa da matéria que irá impugnar, por exemplo, horas extras, férias, etc. DELIMITAÇÃO DE VALORES: exige a indicação do valor que entende devido, fundamentando, detalhadamente, porque o valor que entende indevido não está correto. RECURSO DE REVISTA: cabimento e prazo É um recurso de natureza extraordinária e com fundamentação vinculada, sendo disciplinado no art. 896 da CLT. O prazo para interposição é 08 dias úteis, tendo o mesmo prazo para contrarrazões. RECURSO DE REVISTA A competência para julgar o recurso é das Turmas do TST. Deve conter os pressupostos de admissibilidade. RECURSO DE REVISTA O Recurso de Revista é técnico, pois sua admissibilidade está subordinada ao atendimento de determinados pressupostos que serão adiante estudados, não objetivando o recurso em destaque a corrigir a má apreciação da prova produzida, ou até mesmo a injustiça da decisão, mas sim a interpretação correta da lei pelos tribunais do trabalho. RECURSO DE REVISTA Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998) a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme dessa Corte; (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 1998) a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014) RECURSO DE REVISTA b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a; (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 1998) c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 1998) EMBARGOS NO TST: Têm aplicação restrita no Tribunal Superior do Trabalho, sendo duas modalidades: a) Embargos infringentes – pressupõe como requisitos: dissídio coletivo que exceda a competência do TRT, competência originária do TST e decisão não unânime. Art. 894, I, CLT. b) B) Embargos de divergência – acabar com a divergência interna do TST. Art. 894, II, CLT. EMBARGOS NO TST O prazo é de 08 dias úteis. A competência para julgar os embargos é da SDI – I. AGRAVO DE INSTRUMENTO Tem base legal no art. 897, “b”, da CLT. Utilizado para destrancar recurso no caso do processamento do recurso tiver sido denegado por ausência dos pressupostos recursais AGRAVO DE INSTRUMENTO O prazo para interposição é de 08 dias úteis, lembrando que a Fazenda Pública, MPT e Defensoria Pública tem prazo dobrado, ou seja, 16 dias. AGRAVO DE INSTRUMENTO A competência para julgar o AI é do órgão que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada. AGRAVO DE INSTRUMENTO Deve preencher os pressupostos intrínsecos e extrínsecos dos demais recursos, exceto o recolhimento de custas processuais. Quanto ao depósito recursal, o candidato deve ficar atento para o fato de que no AI, é correspondente a 50% do valor do depósito do recurso que se pretende destrancar, devendo ser recolhido no ato de interposição do agravo. AGRAVO DE INSTRUMENTO: FORMAÇÃO Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992) § 5o Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição: (Incluído pela Lei nº 9.756, de 1998) FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO: I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art.899 desta Consolidação; (Redação dada pela Lei nº 12.275, de 2010) RECURSO EXTRAORDINÁRIO No âmbito da Justiça do Trabalho, este recurso somente pode ser interposto da última decisão prolatada no TST, em geral, em sede de embargos, desde que haja violação ou ofensa direta a Constituição Federal, somente depois de esgotados todos os recursos. RECURSO EXTRAORDINÁRIO O prazo para interpor e contrarrazões é de 15 dias, não admitindo sua interposição para o simples reexame de prova. O Jus Postulandi não pode ser exercido em relação ao recurso e deve ser subscrito por advogado. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Além dos pressupostos gerais, este recurso submete-se a pressupostos específicos de admissibilidade quais sejam: existência de uma causa, que esta causa tenha sido decidida em última instância e que a decisão tenha envolvido direta ou indiretamente questão federal. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição ; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição . d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. FIM!!! #ESTUDAQUEAVIDAMUDA
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