Buscar

Estudos dirigidos

Prévia do material em texto

Sistema endócrino-1
Comunicação autócrina, parácrima e endócrina
Comunicação autócrina – Ocorre quando o sinal age sobre a célula que o emitiu. Muito utilizado com a intenção de amplificar sinais, como a retroalimentação positiva. Pode também atuar na retroalimentação negativa, inibindo sua própria síntese. Vale ressaltar, que há necessidade de que a célula que produz a substância, também possua receptor para a mesma.
Comunicação parácrina – Comunicação entre células vizinhas que não utiliza a circulação. Ex: células endoteliais-musculatura lisa vascular, onde o óxido nítrico atua como modulador do tônus.
Comunicação endócrina – Torna possível a ligação de células distantes através de sinais químicos. As moléculas sinalizadoras são os hormônios. Atingem a célula alvo através da circulação sanguínea.
Três tipos de receptores celulares a um hormônio
Membrana plasmática (Receptor de superfície celular) citosol e núcleo (receptor intracelular)
Duas formas de ativação por um receptor de membrana acoplado a uma proteína G
Adenilato ciclase e fosfolipase C
Adenilato ciclase: Esse sistema, a adenilato ciclase e a enzima amplificadora que converte o ATP em uma molécula de segundo mensageiro, o AMP cíclico (AMPc) em uma molécula de segundo mensageiro, o AMPc, então ativa a proteína-cinase. A (PKa), que, por sua vez, fosforila outras proteínas intracelulares como parte da cascata de sinalização.
Fosfolipase C (PLC): alguns receptores acoplados a proteína G estão ligados a uma enzima amplificadora diferente: a fosfolipase C. Quando uma molecula sinalizadora ativa a via acoplado a proteína G, converte o fosfolipideo de membrana (bifosfato de fosfatidilmositol) em duas moléculas de segundo mensageiro derivados de lipídeos : o diacilglicerol e o trifosfato de inositol.
Agonistas e antagonistas quando um ligante se combina com um receptor, um dos dois eventos seguintes ocorre. O ligante ativa o receptor e inicia uma resposta, ou o ligante ocupa o sitio de ligação e impede o receptor de responder, ligante competidor que se liga ao receptor e produz uma resposta é conhecido como agonista do ligante primário. O ligante competidor que se liga e bloqueia a atividade do receptor e conhecido como antagonista do ligante primário.
Antagonistas, também denominados inibidores, são moduladores químicos que se ligam a uma proteína e reduzem a sua atividade. Muitas são as moléculas que simplesmente se ligam à proteína e bloqueiam o sítio de ligação sem causar uma resposta.
 
 feedback negativo é o que mais ocorre no organismo é o mecanismo primário para a manutenção da homeostase. Ele provoca uma mudança negativa em relação à alteração inicial, ou seja, um estímulo contrário àquele que levou ao desequilíbrio.
O feedback positivo, diferentemente do negativo, aumenta o estímulo que gera desequilíbrio, fazendo com que os valores estejam cada vez mais diferentes do padrão. Eles ocorrem em menor quantidade no nosso corpo e nem sempre são benéficos.
Sistema endócrino-2
Hormônio
É a de uma substância química produzida por uma célula ou um grupo de células e liberada no sangue para o seu transporte até um alvo distante, onde exerce seu efeito em concentrações muito baixas.
A CLASSIFICAÇÃO DOS HORMÔNIOS
Os hormônios podem ser classificados de acordo com diferentes esquemas. os agrupa de acordo com a sua origem. Um esquema diferente divide os hormônios entre aqueles cuja liberação é controlada pelo encéfalo e aqueles cuja liberação não é controlada por ele. Outro esquema agrupa hormônios de acordo com a sua capacidade de se ligar a receptores acoplados a proteínas G, receptores ligados a tirosinas-cinase ou a receptores intracelulares, e assim por diante. Um esquema final divide os hormônios em três principais
Classes químicas: hormônio peptídico/proteico, hormônios Esteroides e hormônios derivados de aminoácidos/amínicos Os hormônios peptídicos/proteicos são compostos de aminoácidos unidos. Os hormônios esteroides são todos derivados do colesterol. Os hormônios derivados de aminoácidos, também chamados de hormônios amínicos, são modificações em um único aminoácido, triptofano ou tirosina.
Síntese, armazenamento e liberação dos hormônios peptídicos 
São sintetizados nos ribossomos na forma de proteínas precursoras mais longas (pró-hormônios), sendo então acondicionados em vesículas secretoras e processados para formar os peptídeos ativos. Quando o conteúdo é liberado por exocitose, uma grande quantidade do hormônio é liberado rapidamente. Os capilares que irrigam as glândulas endócrinas produtoras de peptídeos são fenestrados (e, por isso, permeáveis aos peptídeos), de forma que as moléculas do hormônio entram rapidamente na corrente sanguínea para transporte para as células-alvo situadas em outros lugares.
Pré-pró-hormônios
É uma proteína grande e inativa, contêm uma ou mais cópias de um hormônio peptídico, uma sequência-sinal que direciona a proteína ao lúmen do retículo endoplasmático rugoso e outras sequências de peptídeos que podem ou não possuir atividade biológica.
Pró-hormônio 
Proteína inativa contendo uma ou mais copias do hormônio.
Podem ser nas formas:
Várias copias: (aminoácidos THR)
Vários tipos: (EX: ACTH, lipotrofina e β-endorfina)
Único e complexado: (insulina)
Hormônios peptídicos são lipofóbicos, eles geralmente não conseguem entrar na célula-alvo. Em vez disso, ligam-se a receptores presentes na superfície da membrana. O complexo hormônio-receptor inicia a resposta celular por meio de um sistema de transdução de sinal. Muitos hormônios peptídicos utilizam o sistema de segundo mensageiro do AMPc. Alguns receptores de hormônios peptídicos, como os da insulina, têm atividade tirosina-cinase ou utilizam outras vias de transdução de sinal. Esteroides são sintetizados. 
Os esteroides são lipofílicos e se difundem facilmente através de membranas, tanto para fora da sua célula secretora quanto para dentro das células-alvo. 
Hormônios esteroides são derivados do colesterol
Os hormônios esteroides possuem estrutura química similar porque são todos derivados do colesterol. Diferentemente dos hormônios peptídicos, que são produzidos em tecidos distribuídos por todo o corpo, os hormônios esteroides são produzidos apenas em alguns órgãos. O córtex da glândula suprarrenal, a porção externa da glândula suprarrenal, produz diversos tipos de hormônios esteroides. Cada glândula suprarrenal situa-se sobre o topo de cada rim. As gônadas produzem esteroides sexuais (estrogênio, progesterona e androgênio), e a pele pode produzir vitamina D. Em mulheres grávidas, a placenta é também uma fonte de hormônios esteroides.
Síntese, armazenamento e liberação de hormônios esteroides
São sintetizados no retículo endoplasmático liso. Os esteroides são lipofílicos e se difundem facilmente através de membranas, tanto para fora da sua célula secretora quanto para dentro das células-alvo. Essa propriedade também indica que as células que secretam esteroides não podem armazenar esses hormônios em vesículas secretoras. Em vez disso, elas sintetizam seu hormônio quando ele é necessário. Quando um estímulo ativa a célula endócrina, precursores no citoplasma são rapidamente convertidos em hormônio ativo. A concentração do hormônio no citoplasma aumenta, e os hormônios movem-se para fora da célula por difusão simples.
Como agem os hormônios esteroides
Todos os hormônios esteróides atuam por meio de receptores nucleares e alteram o nível de expressão de genes específicos. Eles também podem ter efeitos mais rápidos, provavelmente mediados por receptores na membrana plasmática.
Aminoácidos que geram hormônios
Triptofano: gera melatonina serotonina.
Tirosina: gera as catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina) e os hormônios tireoidianos. As catecolaminas são uma modificação de uma única molécula de tirosina. Os hormônios tireoidianos são uma combinação de duas moléculas de tirosina com átomos de iodo.
Apesar do precursor comum, os dois grupos de hormônios derivados da tirosinatêm pouco em comum. As catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina) são neuro-hormônios
que se ligam a receptores na membrana das células, assim como ocorre com os hormônios peptídicos. Os hormônios da tireoide, produzidos pela glândula tireoide, a qual tem o formato de uma borboleta e se localiza no pescoço, comportam-se como hormônios esteroides, com receptores intracelulares que ativam genes.
Sistema endócrino hipófise
Neuro-hormônios são substâncias químicas liberadas por neurônios na corrente sanguínea para agirem em alvos distantes.
A hipófise, uma glândula do tamanho de uma ervilha que se projeta do encéfalo para baixo, produz determinada quantidade de hormônios. Alguns, como a corticotropina, o hormônio estimulante da tiroide, a foliculoestimulante e a luteinizante, controlam a função de diferentes glândulas endócrinas, estimulando-as a produzir outros hormônios. 
Hormônios produzidos no hipotálamo
Ocitocina e vasopressina. Os neurônios que produzem a ocitocina e a vasopressina estão agrupados em áreas do hipotálamo.
 Vasopressina, também chamada de hormônio antidiurético (do inglês, antidiuretic hormone) ou ADH, atua sobre os rins para regular o balanço hídrico do corpo.
 
Nas mulheres, a ocitocina liberada pela neuro-hipófise controla a ejeção de leite durante a amamentação e as contrações do útero durante o trabalho de parto e a expulsão do feto.
Quem é a neuro-hipófise, que hormônios produz, qual o tecido alvo e qual sua ação?
A neuro-hipófise é o local de armazenamento e liberação de dois neuro-hormônios: ocitocina e vasopressina.
 Vasopressina, também chamada de hormônio antidiurético (do inglês, antidiuretic hormone) ou ADH, atua sobre os rins para regular o balanço hídrico do corpo.
 
Nas mulheres, a ocitocina liberada pela neuro-hipófise controla a ejeção de leite durante a amamentação e as contrações do útero durante o trabalho de parto e a expulsão do feto.
Quem é a adeno-hipofise, que hormônios produz, qual o tecido alvo e qual sua ação?
Adeno-hipófise é uma glândula endócrina muito importante que secreta não um, mas seis hormônios fisiologicamente importantes: 
Prolactina (PRL), tireotrofina (TSH), adrenocorticotrofina (ACTH), hormônio do crescimento (GH), hormônio folículo--estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH).
Os hormônios da adeno-hipófise controlam tantas funções vitais que frequentemente a glândula hipófise é chamada de glândula mestra do organismo. Em geral, podemos dizer que os hormônios da adeno-hipófise controlam o metabolismo, o crescimento e a reprodução, todos processos muito complexos. A prolactina (PRL), controla a produção de leite (lactação) nas mamas femininas.
 O hormônio do crescimento (GH, growth hormone; também chamado de somatotrofina) afeta o metabolismo de diversos tecidos, além de estimular a produção hormonal pelo fígado.
Os outros quatro hormônios da adeno-hipófise possuem outra glândula endócrina como seu alvo primário. 
O hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), conhecidos coletivamente como gonadotrofinas, foram originalmente assim denominados em razão de seus efeitos sobre os ovários, mas ambos atuam também sobre os testículos. 
O hormônio estimulante da tireoide (TSH) (ou tireotrofina) controla a síntese e a secreção hormonal da glândula tireoide.
O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) (ou adrenocorticotrofina) atua em certas células do córtex da glândula suprarrenal para controlar a síntese e a liberação do hormônio esteroide cortisol.
Retroalimentação negativa de alça longa, em que o hormônio secretado pela glândula endócrina periférica “retroalimenta” a própria via inibindo a secreção dos seus hormônios hipotalâmicos e adeno-hipofisários. Em vias com dois ou três hormônios em sequência, o hormônio seguinte na sequência normalmente retroalimenta para suprimir o(s) hormônio(os) que controla(m) a sua secreção. 
 Retroalimentação negativa de alça curta, o hormônio da hipófise retroalimenta a via, diminuindo a secreção hormonal pelo hipotálamo. A prolactina, o GH e o ACTH apresentam retroalimentação negativa de alça curta. Também pode haver retroalimentação de alça ultracurta na hipófise e no hipotálamo. As vias de retroalimentação de alça curta são normalmente secundárias às vias de alças longas que são mais significantes.
Estudos dirigido- Sist. Endoc. Suprarrenal
Composição da glândula suprarrenal
As glândulas adrenais, ou supra renais apresentam uma cápsula e estão divididas em duas zonas distintas: o córtex e a medula. O córtex adrenal é subdividido em 3 zonas, cada uma com características anatômicas específicas. A zona glomerulosa, mais externa, secreta um hormônio mineralocorticoide conhecido como aldosterona. A zona fasciculada vem logo a seguir e produz o glicocorticoide cortisol e, por fim, a zona reticular que produz os hormônios sexuais ou esteroides androgênicos.
Quais os tipos de hormônios produzidos pelo córtex adrenal, seu principal representante e quais células o produzem?
Corticosteroides (Mineralocorticoides e os Glicocorticoides) em pequenas quantidades os hormônios andrógenos.
Seu principal representante é a aldosterona.
As células endócrinas a produzem.
Qual o principal estimulo para a secreção dos hormônios do córtex adrenal e como eles são transportados para o plasma?
A produção da Aldosterona depende de aferentes renais, estímulos quando é detectado uma redução do fluido circulante. Circula no plasma ligando uma globulina, a secreção de cortisol depende de um estimulo estressante.
Qual o mecanismo de ação dos hormônios do córtex adrenal e principal célula alvo?
Cortisol livre atravessa a MP, passando para o meio intracelular, é capturado por receptores, o complexo entra no DNA e influencia a fisiologia das células.
Aldosterona se difunde para o citosol das células, onde se liga a um receptor exclusivo, esse complexo ativará transcrição do RNAm que codificam partes relacionadas com o transporte do Na+ e K+, células tubulares.
Explique o mecanismo de controle dos hormônios do córtex adrenal.
Aldosterona: K+↑ no nível plasmático estimula a zona glomurosa.
Angiotensina, Na+: quanto menos no liquido extracelular maior a secreção.
ACTH também estimula a aldosterona.
Cortisol: qualquer condição que cause stress físico estimula o hipotálamo a secretar o fator de liberação da corticotrofina, que estimula a hipófise anterior a aumentar a secreção de ACTH, que estimula a córtex adrenal a aumentar a secreção de cortisol.
Quais os efeitos dos hormônios do córtex adrenal?
Efeitos do cortisol: ↑ a glicose; ↑ a queima de gordura; atua como imunossupressor, anti-inflamatório, antialérgico, hormônio stress; ajuda na manutenção dos pulmões; ↑ contractilidade muscular; ajuda a promover a maturação do feto.
Efeitos da Aldosterona: atuam principalmente nos rins, ↑ reabsorção do Na+ e a intensificação da excreção do K+; torna a urina mais rica em K+ e mais pobre em Na+ e maior reabsorção de agua, ↑ o volume sanguíneo.
Quais os efeitos dos medicamentos semelhantes ao cortisol, quando são usados e quais os efeitos colaterais?
Estimula a expressão da Lipocortina, suprime a ação da Fosfolipase A2 sobre o ácido araquidônico.
Não há produção de prostaglandinas, leucotrienos e outros mediadores.
Inibe a expressão da COX-2
Diminui a expressão de citocinas inflamatórias (IL-6, TNF α.)
Efeitos colaterais:
Metabolismo hidroeletrolítico - efeito mineralocorticóide retenção de Na+, perda K+ e Ca2+;
Pele - ⇓ colágeno e ácido hialurônico, atrofia de glândulas sebáceas e folículo piloso, hiperpigmentação
Trato digestivo - ⇑ HCl e pepsina e ⇓ muco citoprotetor.
Olho - ⇑ pressão, predisposição a aderências
Quais as diferenças e sintomas do hipercortisolismo e hipoticorsinolismo?
Hipercortisolismo: (Síndrome de Custing): é quando uma grande quantidade de cortisol no organismo.
Sintomas: fadiga, ↑PA, Acne, fraqueza muscular, depressão...
Hipoticorsinolismo: (doença de Addison);é quando há uma baixa quantidade de cortisol.
Sintomas: náuseas, dores abdominais, desidratação, perda de apetite, etc.
Descreva a composição da medula adrenal.
A medula adrenal é composta por 2 tipos de células: cromafins e ganglionares. Quando corada em H+E, a medula da suprarrenal é composta por cordões de células com citoplasma ligeiramente basófilo e granular e com numerosos capilares no estroma.
Quais os principais estímulos para liberação de catecolaminas?
Pressão arterial baixa, glicemias baixas, estresse exagerado, emoção...
Quais os principais efeitos das catecolaminas?
Efeitos excitatórios e inibitórios no SNP e no SNC; estimulação da respiração, ↑ da atividade psicomotora; ↑ dos batimentos cardíacos e da força de concentração; secreção de insulina ↑ da taxa de glicogenólise; mobilização de ácidos graxos.
Estudo dirigido: SE Tireoide e Paratireoide
Descreva sucintamente a glândula tireoidiana.
Tem formato de borboleta, onde dois lobos lateralizados, direito e esquerdo, estão unidos por um istmo de parênquima glandular que se apoia frouxamente sobre a traqueia anterior na altura da cartilagem cricóide.
Cite todos os hormônios produzidos pela tireoide e quais células os produzem.
Hormônios tireoidianos (HT) tiroxina (T4) e triiodotironina (T3).
São produzidos pelas células foliculares que utilizam iodo para produzir os hormônios.
Calcitonina.
Produzida nas células C (claras) ou parafoliculares. Um dos responsáveis pela regulação do cálcio no organismo. Sua função é reduzir a concentração de íons Ca2+ no sangue, fixando-os nos ossos.
Explique como os hormônios tireoidianos das células foliculares são sintetizados e secretados (prova)
A celula folicular sintetiza enzimas e tireoglobulina e libera para o coloide;
O simporte sódio-iodeto leva o iodo para dentro da celula. O transportador pedrinha leva o iodo para o coloide.
Enzimas adicionam iodo à tirosina para sintetizar T3 e T4.
A tireoglobulina é capturada de volta para dentro da célula em vesículas.
As enzimas intracelulares separam T3 e T4 da proteína (tireoglobulina)
T3 e T4 livres entram na circulação.
Quais os efeitos dos hormônios tireoidianos das células foliculares?
Os hormônios da tireoide estão relacionados com inúmeros processos metabólicos em diversos tecidos do corpo humano. Sendo assim, é de se esperar que qualquer problema na correta produção de hormônios por essa glândula afete uma miríade de processos metabólicos, e isso realmente acontece. Grande parte das disfunções tireoidianas é devida a uma produção excessiva de hormônios (hipertireoidismo) ou uma produção escassa dos mesmos (hipotireoidismo).
Quais os principais sintomas do hipertioidismo e do hipotireoidismo?
No hipertireoidismo pode ocorrer severa fraqueza muscular (denominada miopatia tireotóxica)
que se agrava em pacientes com alterações no gene transportador de K+ (que passam a apresentar a paralisia periódica hipocalêmica tireotóxica); mas ambos os quadros se revertem quando os níveis de HT retornam ao normal.
O hipotireoidismo pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotireoidismo.
Descreva sucintamente a glândula paratiroidiana
São 4 pequenas glândulas endócrinas, que medem cerca de .3 a 6mm, peso total aproximadamente de 0,4 gramas. Possuem uma coloração amarela e localizam-se mais comumente na face posterior da tireoide, nos polos superiores e inferiores das glândulas.
Cite qual o hormônio produzido pela glândula paratireoide e descreva sua síntese e secreção.
O hormônio (PTH)
 O PTH é secretado por quatro pequenas glândulas paratireoides no pescoço. As células da glândula paratireoide monitoram a concentração de Ca2+ no plasma com a ajuda de receptores de Ca2+ acoplados à proteína G em suas membranas. Quando uns certos números de receptores estão ligados ao Ca2+, a secreção de PTH é inibida. Se a concentração de Ca2+ diminui abaixo de um certo nível e poucos receptores de Ca2+ estão ligados, a inibição cessa e as células paratireoides secretam PTH. O hormônio da paratireoide é transportado através do sangue para agir nos ossos, rins e intestino, iniciando respostas que aumentam a concentração de Ca2+ no plasma. O aumento na concentração plasmática de Ca2+ é um sinal de retroalimentação negativa, que desliga o reflexo e finaliza a liberação do PTH.
Quais os efeitos dos hormônios paratireoidianos?
Liga-se a receptores de membrana em células-alvo (nos ossos, rins e intestino) e atua estimulando a captação de cálcio para o meio extracelular, aumentando a concentração sérica de cálcio e diminuindo a de fosfato. Além de exercer essa função, o PTH regula, nos rins uma enorme gama de funções na célula epitelial, incluindo a ativação de uma enzima envolvida na síntese de calcitriol (forma ativa da vitamina D encontrada no corpo), a expressão de receptores de vitamina D e o transporte iônico de cálcio, fosfato e outros íons.
Cite qual o hormônio produzido pelas células claras da tireoide e descreva sua síntese e secreção
Calcitonina
Síntese: é secretada pelas células parafoliculares da tireoide.
É um hormônio peptídico, cuja síntese inicia-se a partir de um pré-pró-hormônio.
O transcrito primário do RNA codifica pré-pró-calcitonina e dirige a síntese desta em algumas células, enquanto codifica o precursor e dirige a síntese de um peptídeo distinto em outras, o CGRP-peptídeo relacionado com o gene da calcitonina um potente vasodilatador.
Secreção: o principal estimulo para sua liberação é uma elevada concentração de cálcio, que é detectada por um receptor para cálcio, aumentando o AMPC que desencadeia exocitose de grânulos contendo calcitonina. A 1,25(OH)2D aumenta os níveis plasmáticos de calcitonina bem como a ingestão de alimentos mediada pela gastrina.
Explique porque a calcitonina e o paratormônio trabalham de forma antagônica.
 A Calcitonina é um hormônio de base peptídica que é secretado por células parafoliculares C da Tireoide que tem sua ação basicamente focada nos osteoclastos presentes no organismo. Ela age diminuindo a ação dessas células, ativando receptores específicos, que enviam sinal para que os osteoclastos diminuam a reabsorção de Cálcio dos ossos, e por consequência solubilização desse íon na corrente sanguínea também seja diminuída.
         Já o PTH também é de base protéica, com moderado peso molecular e tem efeito basicamente oposto ao da Calcitonina. Além de agir diretamente nos túbulos renais regulando a absorção de fosfato, possui um efeito nos ossos, agindo diretamente em receptores também dos osteoclastos; só que dessa vez ele estimula a ação deles, fazendo com que o Cálcio seja transformado em íon bivalente, por meio de ação enzimática e seja lançado na corrente sanguínea, onde será usado para alguns fins. Sobre ação do PTH os níveis de Cálcio séricos tendem a ser aumentados.
Qual a principal causa da osteoporose e quais seus sintomas?
Causa:
O excesso de HT encurta o intervalo de tempo entre a formação óssea e a subsequente
desmineralização, o que ocasiona aumento da porosidade óssea cortical e afinamento das trabéculas. Nas mulheres pós-menopausa, o efeito do excesso de HT se potencializa devido à falta de estrógeno, levando à aceleração da perda da densidade mineral óssea, o que aumenta o risco de fratura óssea.
Além das fraturas nos ossos e quedas, a perda de massa óssea pode provocar os seguintes sintomas:
Dor crônica; Deformidades; perda de qualidade de vida e/ou desenvolvimento de outras doenças, como pneumonia; redução da estatura...

Continue navegando