Buscar

Aula 10 - Das Funções Essenciais à Justiça

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 
9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e 
dá outras providências. 
 
Rateio é crime!!! Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma 
honesta, realizando sua matrícula individualmente no site www.coacharea.com.br 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
Sumário 
 
1. Considerações Iniciais ................................................................................................................................. 3 
2. Cronograma de Aulas ................................................................................................................................. 4 
3. Das Funções Essenciais à Justiça................................................................................................................. 5 
4. Ministério Público....................................................................................................................................... 6 
5. Advocacia Publica, Advocacia e Defensoria Pública ................................................................................. 35 
6. Considerações Finais ................................................................................................................................ 52 
 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
Olá, amigos concurseiros! 
Primeiramente, vou fazer uma rápida apresentação para que vocês me 
conheçam um pouco melhor. Meu nome é Daniel Arêa, sou Auditor-Fiscal do 
Trabalho aprovado o concurso de 2013. Tenho graduação em Ciências Atuariais 
(2010) e em Direito (2014). Antes de ingressar no atual cargo que estou de 
Auditor, estive na Assessoria Jurídica da Controladoria Geral de Disciplina do 
Ceará (CGD-CE). Formação em coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching 
(IBC) e pela Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC). 
Antes de apresentar o curso de Direito Constitucional, é muito importante 
destacar que estaremos organizando esse curso com base nas bancas mais 
cotadas para os concursos públicos: Centro de Seleção e de Promoção de 
Eventos (CESPE), Escola de Administração Fazendária (ESAF), Fundação Carlos 
Chagas (FCC) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). 
Nosso curso de Direito Constitucional não exige que os candidatos tenham 
conhecimentos prévios de tal disciplina. O objetivo de cada um não é se tornar 
mestre em Direito Constitucional, mas gabaritar as disciplinas de Direito 
Constitucional. 
Dentro do curso, no desenvolvimento do material elaborado, utilizei uma 
linguagem mais acessível para o entendimento do aluno acerca da disciplina de 
Direito Constitucional. Porém, tenha consciência de que a linguagem jurídica é 
importante, pois é ela que provavelmente estará na sua prova. 
Nosso material foi elaborado para que o entendimento e a leitura fluam na 
melhor maneira possível. Todas as aulas estarão divididas basicamente em 
teoria e exercícios. Além disso, apresentarei tabelas, gráficos e bizús que forem 
pertinentes ao aprendizado de todos. 
Desta forma, todos poderão ter um estudo mais eficiente e, assim, conseguirão 
obter êxito na tão desejada aprovação nesse concurso público. 
Caso necessário, enviem suas dúvidas, comentários, sugestões para o e-mail 
contato@coacharea.com.br 
Sintam-se à vontade, estarei à disposição de vocês e responderei a todos os 
questionamentos no tempo mais breve possível. 
Acompanhe nossas redes sociais e nossa página na web: 
 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
AULA Assunto 
01 
1 - Constituição: conceito, classificação, princípios fundamentais, 
aplicabilidade e interpretação das normas constitucionais. 2 – Poder 
Constituinte: conceito, finalidade, titularidade e espécies, reforma da 
constituição, cláusulas pétreas. 
02 
3 – Dos direitos e garantias fundamentais: dos direitos e deveres 
individuais e coletivos; dos direitos sociais; dos direitos de 
nacionalidade; dos direitos políticos. 
03 
4 – Da organização político-administrativa: das competências da União, 
Estados e Munícipios. 
04 
5 – Da Administração Pública: disposições gerais; dos servidores 
públicos. 
05 6 – Do Poder Executivo. 
06 7 – Do Poder Legislativo. 
07 8 – Do Processo Legislativo 
08 9 – Do Poder Judiciário. 
09 10 – Controle de Constitucionalidade. 
10 
11 – Das funções essenciais à Justiça: do Ministério Público; da 
Advocacia Pública; da Advocacia e da Defensoria Pública. 
11 12 – Da Ordem Econômica e Financeira. 13- Da Ordem Social 
12 14 – Da Segurança Pública 
13 Simulado Final 
 
Não deixem acumular o conteúdo, pois como vocês podem ver o conteúdo é 
extenso e precisamos de tempo para podermos assimilar, exercitar e revisar 
alguns pontos importantes. Chega de papo. Agora, vamos fazer o máximo de 
horas bunda cadeira (HBC) possível. 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
3.1. Introdução 
As funções essenciais à justiça são aquelas atividades que servem como apoio a 
uma atividade jurisdicional eficaz. Estas atividades, que podem ser públicas ou 
privadas, são ditas essenciais, pois muitas vezes sequer seria possível mover a 
engrenagem do Poder Judiciário sem elas. 
 
Essas pessoas e órgãos que atuam junto ao Poder Judiciário (e que não fazem 
parte desse poder) são chamados de Funções Essenciais à Justiça. As 
Funções Essenciais à Justiça são compostas pelo Ministério Público, 
Defensoria pública, Advocacia Pública e Advocacia Privada. 
 
 
1031 - (CESPE/Técnico - MPU/2010) São funções essenciais à justiça as do 
Ministério Público, da advocacia pública, da advocacia privada e da defensoria 
pública. 
Comentários: 
As funções essenciais à justiça estão dispostas no Título IV, Capítulo IV da 
Constituição, se estendendo do art. 127 ao 135 da Norma Maior. Neste capítulo 
temos 3 seções: Ministério Público, Advocacia Pública, Advocacia e Defensoria 
Pública. 
Gabarito da Questão: CORRETO. 
 
Funções 
Essenciais à 
Justiça
Ministério 
Público
Defensoria 
Pública
Advocacia 
Pública
AGU e PGJs do 
Estado e do DF
Advocacia
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
4.1. Introdução 
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
O Ministério Público, também chamado de Parquet, é um órgão autônomo e 
independente, não subordinado a qualquer dos Poderes da República, 
consistindo em autêntico fiscal da nossa Federação, da separação dos 
Poderes, da moralidade pública, da legalidade, do regime democrático e dos 
direitos e garantias constitucionais 
 
A autonomia e a independência do MP conferem ao órgão imparcialidade na 
sua atuação, sem ingerência dos demais Poderes. 
 
4.2. Princípios do Ministério Público 
§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a 
indivisibilidade e a independênciafuncional. 
 
 
Princípios do MP 
Unidade 
Cada MP (MPU,MPE) integra um único órgão, sob chefia 
única de seu Procurador-Geral. 
Indivisibilidade 
Os membros do MP não se vinculam aos processos em que 
atuam, podendo ser substituídos uns pelos outros, sem 
nenhum prejuízo ao processo. 
Não há divisibilidade de seus membros. 
Independência 
Funcional 
O MP é independente no exercício de suas funções, não 
estando subordinado a qualquer dos Poderes. 
Seus membros não se subordinam a quem quer que seja, 
somente à Constituição, às leis e à própria consciência. 
Princípios 
do MP
Unidade
Indivisibilidade
Independência 
Funcional
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
A hierarquia existente dentro de cada MP, dos seus 
membros em relação ao Procurador-Geral, é meramente 
administrativa, e não de ordem funcional. Ou seja, não 
concernente a sua atuação no exercício de suas funções 
 
4.3. Princípio do Promotor Natural 
O princípio do Promotor Natural impõe que o critério para a designação de um 
membro do MP para atuar em uma determinada causa seja abstrato e 
predeterminado. Não podendo a chefia do MP realizar designações 
arbitrárias, decididas caso a caso, tampouco designar a substituição de 
um promotor por outro fora das hipóteses previstas em lei. 
 
Dessa maneira, proíbe-se a designação casuística para a atuação em um 
determinado processo, evitando, assim, a existência da figura do promotor 
de exceção. 
 
Somente o Promotor Natural é competente para atuar no processo, 
como meio de garantia de imparcialidade de sua atuação, e como garantia 
da própria sociedade, que terá seus interesses defendidos privativamente 
pelo órgão constitucional e juridicamente competente. 
 
Esse princípio assenta-se nas cláusulas de independência funcional e da 
inamovibilidade dos membros do MP. 
 
 
4.4. Autonomia Funcional e Administrativa 
§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, 
podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a 
criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por 
concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os 
planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 
Uma das principais características desta autonomia é a autonomia funcional e 
administrativa que ele possui, cabendo somente a ele decidir a conveniência e 
oportunidade da criação e extinção de seus cargos e serviços, bem como dispor 
sobre o plano de carreira de seus membros. 
Promotor 
Natural
Independência 
Funcional
Inamovibilidade Imparcialidade
Evitar o 
Promotor de 
Exceção
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
Esta autonomia, no entanto não é tão ampla quanto os Poderes independentes 
do Estado, possuindo em alguns casos certa ingerência do Executivo, conforme 
dispõe no art. 128, § 5º da CF. 
 
Art. 128 § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é 
facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as 
atribuições e o estatuto de cada Ministério Público. 
 
A Constituição diz que a iniciativa é facultada aos Procuradores Gerais, pois em 
regra é uma inciativa que se daria pelo Presidente da República (ou 
Governador, no caso dos MPE). 
 
Art. 61 §1º, II, d - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis 
que disponham sobre organização do Ministério Público e da Defensoria Pública 
da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e 
da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
 
Embora a Constituição traga a hipótese de iniciativa privativa do chefe do 
Executivo, nesse caso ela é concorrente, pois como vimos, a iniciativa de tais 
estatutos é facultada aos respectivos procuradores-gerais. 
 
Estatutos dos MPs (Leis 
Complementares Organizatórias) 
Competência concorrente entre o 
chefe do Executivo respectivo e o 
Procurador Geral respectivo. 
Dispor sobre plano de carreira, 
remuneração, criação e extinção 
de cargos e serviços 
Iniciativa privativa do Ministério 
Público, através do Procurador Geral. 
 
 
 
4.5. Orçamento do Ministério Público 
§ 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos 
limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. 
§ 4º - Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta 
orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o 
Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta 
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, 
ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º. 
§ 5º - Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em 
desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo 
procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta 
orçamentária anual. 
§ 6º - Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a 
realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente 
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. 
O Poder Executivo é o Poder responsável por compilar todas as propostas 
orçamentárias, independentemente de qual Poder seja essa proposta. Isso 
porque no Brasil, nós temos um orçamento “misto”: o Poder Executivo compila 
as propostas e elabora o projeto de lei orçamentária e o Poder Legislativo 
delibera e aprova tal orçamento. 
 
O Ministério Público deve enviar a proposta ao Poder Executivo para fins de 
compilação, observando que tal proposta esteja dentro das diretrizes 
estabelecidas na LDO (A lei que estabelece diretrizes do orçamento, servindo de 
base para a elaboração do orçamento anual). 
 
Se a proposta for enviada fora dos limites da LDO, caberá ao Executivo (de 
ofício) promover os ajustes necessários para fins de adequação. 
 
Após aprovado o orçamento, quando houver a “execução orçamentária”, o 
Poder Executivo irá entregar os recursos mensalmente, até o dia 20 de cada 
mês, em duodécimos (1/12 dos recursos por mês). 
 
4.6. Organização do Ministério Público 
Art. 128. O Ministério Público abrange: 
I - o Ministério Público da União, que compreende: 
a) o Ministério Público Federal; 
b) o Ministério Público do Trabalho; 
c) o Ministério Público Militar; 
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
II - os Ministérios Públicos dos Estados. 
 
 
O Ministério Público Eleitoral e o Ministério Público junto aos tribunais 
de contas não compõem o MPU ou os MPEs, uma vez que o primeiro não 
possui quadro de pessoal próprio e o segundo, apesar de seus membros 
MPE MPU
Ministério 
Público
Ministério Público
•Ministério Público Federal
•Ministério Público do Trabalho
•Ministério Público Militar
•Ministério Público do DF/TF
•Ministério Público dos Estados
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
desfrutarem dos mesmos direitos e garantias dos demais membros do MP, está 
estruturalmente ligado aos respectivos tribunais de contas, que são 
responsáveis inclusive pela instituição de sua lei orgânica. 
 
O MPU tempor chefe o procurador-geral da República (PGR), nomeado 
pelo presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e 
cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros 
do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução. 
 
A destituição do PGR antes do término do seu mandato e por iniciativa do 
presidente da República deverá ser precedida de autorização da maioria 
absoluta do Senado Federal. 
 
Os MPEs e o MPDFT formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na 
forma da lei respectiva, para escolha de seu procurador geral, que será 
nomeado pelo chefe do Poder Executivo (governador de estado, no caso do 
MPE, e presidente da República, no caso do MPDFT, uma vez que este faz parte 
do MPU) para mandato de dois anos, permitida uma recondução. 
 
Os procuradores-gerais nos estados e no Distrito Federal e Territórios poderão 
ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo 
(Assembleia legislativa, no caso do MPE, e Senado Federal, no caso do MPDFT). 
 
 
 PGR PGJ dos Estados e do DF 
Nomeação 
Nomeado pelo Presidente 
(PR) dentre integrantes da 
carreira, maiores de 35 
anos, após a aprovação de 
seu nome pela maioria 
absoluta dos membros do 
Senado. 
 
Os MPEs e o MPDFT formarão 
lista tríplice, dentre integrantes 
da carreira, para escolha de seu 
procurador-geral, que será 
nomeado pelo chefe do Poder 
Executivo (governador para os 
MPEs e PR para o MPDFT). 
Mandato 
Mandato de dois anos, 
permitidas inúmeras 
reconduções. 
Mandato de dois anos, 
permitida uma única 
recondução. 
Destituição 
A destituição do PGR, por 
iniciativa do PR, deverá ser 
precedida de autorização da 
maioria absoluta do Senado. 
Os PGJs poderão ser 
destituídos por deliberação da 
maioria absoluta das 
assembleias legislativas (no 
caso dos estados) ou do 
Senado Federal (no caso do 
MPDFT). 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
 
4.6.1. Procurador Geral da República (PGR) 
§ 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da 
República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da 
carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela 
maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, 
permitida a recondução. 
§ 2º - A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do 
Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria 
absoluta do Senado Federal. 
PGR 
Função O PGR é o chefe do MPU. 
Nomeação 
A nomeação será feita pelo Presidente da República dentre 
integrantes da carreira, após a aprovação de seu nome pela 
maioria absoluta dos membros do Senado Federal. 
Idade Maior de 35 anos 
Mandato 
2 anos, permitida a recondução. 
 
Trata-se de exceção à regra, para o PGR a recondução pode 
ocorrer várias vezes 
Destituição 
Por iniciativa do Presidente da República. 
 
Deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do 
Senado Federal. 

 
4.6.2. Procurador Geral dos Estados (PGJ) e do DF e Territórios 
§ 3º - Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios 
formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, 
para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder 
Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. 
§ 4º - Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios 
poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder 
Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. 
PGJs 
Nomeação 
Os MPEs e o MPDFT formarão lista tríplice, dentre integrantes 
da carreira, para escolha de seu procurador-geral, que será 
•O MPDFT é um dos ramos do MPU. Sendo um órgão federal, a
nomeação e a destituição do seu PGJ serão feitas pelo presidente
da República e pelo Senado Federal, e não pelo governador e
pela Câmara Legislativa do DF.
ATENÇÃO
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
nomeado pelo chefe do Poder Executivo (governador para os 
MPEs e PR para o MPDFT). 
Mandato 2 anos, permitida uma única recondução. 
Destituição 
Por deliberação da maioria absoluta das assembleias 
legislativas (no caso dos estados) ou do Senado Federal (no 
caso do MPDFT). 
 
4.7. Estatuto do Ministério Público 
§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada 
aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as 
atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a 
seus membros: 
 
 
I - as seguintes garantias: 
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão 
por sentença judicial transitada em julgado; 
 
 
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do 
órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta 
de seus membros, assegurada ampla defesa; 
A inamovibilidade, que garante que, via de regra, os membros do Ministério 
Público somente possam ser removidos a pedido e nunca ex oficio. Entretanto, 
existem duas exceções. 
• Remoção por interesse público, por deliberação da maioria absoluta do órgão 
colegiado competente do MP, assegurada ampla defesa. 
• Sanção administrativa, aplicada pelo Conselho Nacional do Ministério 
Público, assegurada ampla defesa. 
 
•A lei complementar foi a lei escolhida para estabelecer diversos
casos de “organização e estatutos” na Constituição Federal.
ATENÇÃO
Vitaliciedade 2 anos
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
 
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o 
disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; 
II - as seguintes vedações: 
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens 
ou custas processuais; 
b) exercer a advocacia; 
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; 
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo 
uma de magistério; 
e) exercer atividade político-partidária; 
 
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas 
físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em 
lei. 
§ 6º - Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, 
parágrafo único, V. 
Trata-se da Quarentena, da mesma forma que os juízes, será vedado exercer 
a advocacia na mesma jurisdição antes de decorridos 3 anos do afastamento do 
cargo por aposentadoria ou exoneração. 
 
Art. 95, parágrafo único, V - é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal 
do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por 
aposentadoria ou exoneração. 
Remoção
Regra: a 
pedido
Exceção: ex 
officio
Interesse 
público
Sanção 
administrativa
Atividade 
político-
partidária
Vedação 
absoluta
Não podem se 
filiar a partido 
político
Exceção: 
exonerado e 
aposentado
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
 
 
4.8. Julgamento de Membros do Ministério Público 
É oportuno que lembremos aqui uma regra que surge da reunião das 
disposições do art. 96, III e 108, I, “a” da Constituição Federal,sobre o 
julgamento de membros do Ministério Público 
Julgamento dos Membros do MP 
Regra 
Membros do MP Estadual julgados pelo TJ 
Membros do MP da União julgados pelo TRF. 
Exceção 
Se os membros do MP da União oficiarem perante os tribunais 
serão julgados pelo STJ. 
 
O membro do MP trabalha diariamente junto ao Poder Judiciário, é uma função 
essencial à justiça, logo, ele não pode ser julgado por aqueles juízes que estão 
com ele diariamente, será julgado pela autoridade imediatamente superior. 
 
No caso dos membros do MP da União, eles são julgados em regra pelo Tribunal 
Regional Federal. A não ser que sejam membros do MP que exerçam sua 
profissão oficiando perante os tribunais, quando, neste caso, serão julgados 
pelo STJ. 
 
 
Vedado 
exercer a 
advocacia
Após 
aposentadoria 
ou exoneração
Durante 3 anos, 
na mesma 
jurisdição do 
cargo 
Julgamento 
dos membro 
do MP
União
Regra: TRF
Exceção: STJ
Estadual TJ
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
Ressalvam-se do julgamento do TRF aqueles crimes sujeitos à jurisdição 
eleitoral. Isto é, aquela regra da especificidade, a justiça especial acaba 
prevalecendo sobre a comum. 
 
4.9. Funções Institucionais do Ministério Público 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; 
O MP é o titular exclusivo dessa ação. Além disso, não é necessário que haja 
investigação policial anterior à propositura da ação penal pública, ou seja, o MP 
pode propor a referida ação mesmo sem ter havido investigação policial, desde 
que tenha as provas de autoria e materialidade. 
 
 
 
 
 
 
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância 
pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas 
necessárias a sua garantia; 
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do 
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e 
coletivos; 
Diferentemente do inciso I, a Constituição não estabeleceu como uma 
competência privativa. Desta forma, somente a ação penal pública é privativa 
do MP. 
 
A ação civil pública, embora seja de sua competência, poderá ainda ser 
impetrada por outras entidades, para que se proteja o patrimônio público e 
social, o meio ambiente ou outros interesses difusos e coletivos. 
 
•Caso haja inércia ou desídia do Ministério Público, o particular
pode propor a ação penal privada subsidiária da pública
ATENÇÃO
Ação Penal
Ação Penal Pública 
(Exclusiva do MP)
Inércia
Ação Penal Privada 
Subisidiária da 
Pública (particular)
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de 
intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; 
Esta “representação para fins de intervenção” é um caso bem particular, onde o 
Procurador Geral da República poderá ingressar com uma ação direta de 
inconstitucionalidade no STF pedindo a decretação de uma intervenção federal 
em algum dos Estados da Federação. Se o STF prover o pedido, ele determinará 
que o Presidente da República intervenha em tal Estado. 
 
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; 
Segundo o art. 232 da Constituição, o MP deve intervir em todos os atos dos 
processos do quais os índios sejam parte. 
 
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua 
competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma 
da lei complementar respectiva; 
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei 
complementar mencionada no artigo anterior; 
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, 
indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; 
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis 
com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria 
jurídica de entidades públicas. 
 
As funções institucionais do art. 129 da CF não é um rol taxativo, pois, no inciso 
IX, dispõe que cabe ao MP exercer outras funções que lhe forem conferidas, 
desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação 
judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. 
 
 
 
Estas funções acima, que lhe são vedadas, são funções dos Advogados da 
União e dos Procuradores dos Estados e do DF, e não do MP, que é na 
verdade o fiscal da lei, e não advogado. 
 
§ 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste 
artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto 
nesta Constituição e na lei. 
Vedado ao MP
Representação 
Judicial de 
entidades públicas
Consultoria 
Jurídica de 
entidades públicas
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
§ 2º - As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes 
da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo 
autorização do chefe da instituição. 
§ 3º - O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso 
público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados 
do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, 
três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de 
classificação. 
 
 
§ 4º - Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93. 
§ 5º - A distribuição de processos no Ministério Público será imediata. 
4.10. Ministério Público junto ao Tribunal de Contas 
Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas 
aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma 
de investidura. 
 
 
 
4.11. Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) 
À semelhança do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o CNMP foi criado pela EC 
n.º 45/04. Possui o claro objetivo de controlar a atuação administrativa e 
financeira do Ministério Público, além de fiscalizar o cumprimento dos deveres 
funcionais de seus membros. 
 
Ingresso 
no MP
Concurso Público 
de provas e 
títulos, 
paraticipação da 
OAB
Bacharelado em 
Direito
Mínimo de 3 
anos de 
atividade jurídica
Observância da 
ordenm de 
classificação nas 
nomeações
•STF: o Ministério Público junto aos Tribunais de Contas é
instituição distinta do Ministério Público.
JURISPRUDÊNCIA
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
O CNMP é composto por quatorze membros nomeados pelo presidente da 
República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado 
Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução 
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze 
membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a 
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois 
anos, admitida uma recondução, sendo: 
I - o Procurador-Geral da República, que o preside; 
II - quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a 
representação de cada uma de suas carreiras; 
III - três membros do Ministério Público dos Estados; 
IV - dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro peloSuperior Tribunal de Justiça; 
V - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados 
do Brasil; 
VI - dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um 
pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. 
§ 1º - Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados 
pelos respectivos Ministérios Públicos, na forma da lei. 
Características do CNMP 
Nomeação 
• Pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria 
absoluta do Senado Federal. 
Mandato • 2 anos, admitida uma recondução. 
Composição • 14 membros 
 
Composição (14 membros) 
PGR • Quem preside o CNMP 
4 membro do MPU: 
• Assegurada a 
representação de cada 
uma de suas carreiras 
(MPF, MPT, MPM, 
MPDFT); 
• Serão indicados pelos respectivos MP ‘s. 
• Dentre esses 1 será escolhido corregedor nacional 
3 membros do MPE 
2 juízes • O STF indica um deles e o STJ indica outro. 
2 advogados • Indicados pelo Conselho Federal da OAB. 
2 cidadãos de notável 
saber jurídico e 
reputação ilibada 
• A Câmara indica um deles e o Senado indica outro 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
4.11.1. Competência do CNMP 
§ 2º - Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da 
atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos 
deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: 
I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, 
podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou 
recomendar providências; 
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante 
provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou 
órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, 
revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao 
exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de 
Contas; 
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do 
Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços 
auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, 
podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a 
disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao 
tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla 
defesa; 
IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de 
membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de 
um ano; 
V - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias 
sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o 
qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI. 
 
4.11.2. Corregedor Nacional 
§ 3º - O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, 
dentre os membros do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, 
competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pela lei, as 
seguintes: 
I - receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos 
membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares; 
II - exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral; 
III - requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes 
atribuições, e requisitar servidores de órgãos do Ministério Público. 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
 
4.11.3. Conselho Federal da OAB 
§ 4º - O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil 
oficiará junto ao Conselho. 
 
4.11.4. Ouvidoria 
§ 5º - Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, 
competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado 
contra membros ou órgãos do Ministério Público, inclusive contra seus serviços 
auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministério 
Público. 
 
1032 - (CESPE/Oficial de Inteligência - ABIN/2010) Ao MP incumbe a 
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e 
individuais indisponíveis e a observância dos princípios institucionais da 
unidade, indivisibilidade e independência funcional, previstos na CF. 
Comentários: 
Exatamente de acordo com o caput do art. 127, combinado com seu §1º. 
Gabarito da Questão: CORRETO. 
 
1033 - (CESPE/Analista Adm.- MPU/2010) O princípio do promotor natural 
decorre da independência funcional e da garantia da inamovibilidade dos 
membros da instituição. 
Comentários: 
O princípio do promotor natural é entendido como desdobramento do Juiz 
natural, mas é referente ao processo, e não à sentença. São todas as 
disposições que garantem que não haja processo de exceção na justiça 
brasileira. 
Gabarito da Questão: CORRETO. 
 
Corregedor 
Nacional
Eleição secreta
Escolhido dentre 
os membros do 
MP que integram 
o CNMP
Vedada 
recondução
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
1034 - (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Ao Ministério Público é assegurada 
autonomia funcional e administrativa, podendo ele propor ao Poder Legislativo a 
criação e a extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por 
concurso público de provas ou de provas e títulos. 
Comentários: 
Trata-se da disposição sobre a autonomia funcional e administrativa do MP que 
pode ser encontrada com o teor do enunciado, no art. 127 §2º da Constituição. 
Gabarito da Questão: CORRETO. 
 
1035 - (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) O Ministério Público abrange o 
Ministério Público da União e os ministérios públicos estaduais e do DF e 
territórios. 
Comentários: 
Literalidade: Ministério Público = a MPU + MPE. O MPDFT (Distrito Federal e 
Territórios) está compreendido pelo MPU (CF, art. 128, I). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1036 - (CESPE/MPU/TÉCNICO/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2013) O 
procurador-geral de justiça do Distrito Federal (DF) poderá ser destituído antes 
do término do seu mandato, mediante representação do governador do DF e 
deliberação da maioria absoluta da Câmara Legislativa do DF. 
Comentários: 
Cabe à União (e não ao Distrito Federal) organizar e manter o Ministério Público 
do Distrito Federal e dos Territórios (CF, art. 21, XIII). 
Ademais, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios constitui um dos 
ramos do Ministério Público da União (CF, art. 128, I, “d”). 
Diante dessa realidade, a lei de organização do MPU dispõe que o procurador-
geral de justiça do Distrito Federal poderá ser destituído, antes do término do 
mandato, por deliberação da maioria absoluta do Senado Federal, mediante 
representação do Presidente da República (LC 75/1993, art. 156, § 2º). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1037 - (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) O Ministério Público do Trabalho 
integra o Ministério Público da União. 
Comentários: 
Segundo a Constituição em seu art. 128, o Ministério Público da União 
compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do 
Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito 
Federal e Territórios. 
Gabarito da Questão: CORRETO. 
 
1038 - (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um promotor de justiça estadual que 
praticar um crime comum será processado e julgado por juiz de direito de uma 
das varas criminais do estado. 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
Comentários: 
Os membros do Ministério Público Estadual possuem prerrogativa de foro para 
julgamento perante o Tribunal de Justiça (CF, art. 96, III). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1039 - (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Ao TJRJ compete julgar os juízes do 
respectivo estado, bem como os seus membros do Ministério Público, nos 
crimes comuns e de responsabilidade, inclusive os crimes eleitorais. 
Comentários: 
A Constituição estabelece no seu art. 96, III, que compete aos Tribunais de 
Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como 
os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, 
porém fica ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. A justiça eleitoral é 
uma justiça especializada que irá sempre atrair para si a competência para 
julgar crimes cometidos durante eleições. 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1040 - (CESPE/TRT-17ª/2009) No tocante à organização do Estado 
brasileiro, a CF estabeleceu que o Ministério Público é instituição permanente, 
essencial à justiça, à qual compete representar a União, judicial e 
extrajudicialmente. 
Comentários: 
Quem representa a União, judicial e extrajudicialmente, é a advocacia geral da 
União e não o Ministério Público (CF, art. 131). Inclusive a Constituição 
estabelece no art. 129, IX, que é vedado aos membros do MP a representação 
judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1041 - (CESPE/MPU/TÉCNICO/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2013) A CF 
autoriza o MPU a exercer a representação judicial da Fundação Nacional do 
Índio em casos excepcionais e relacionados à defesa dos direitos das 
populações indígenas. 
Comentários: 
A Constituição Federal veda explicitamente ao Ministério Público o exercício de 
representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas (art. 129, 
IX). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1042 - (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Conforme 
posicionamento do STF, será constitucional norma estadual que atribuir o 
exercício das funções dos membros do MP especial no tribunal de contas do 
estado aos membros do MP estadual. 
Comentários: 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
Tal norma é inconstitucional, pois no entendimento do STF o Ministério Público 
junto ao Tribunal de Contas é um órgão especial, sui generis, que não se 
confunde com o Ministério Público. 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1043 - (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério 
Público deve ser presidido por seu conselheiro mais antigo. 
Comentários: 
O presidente do CNMP é o Procurador-Geral da República (CF, art. 130-A, I). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1044 - (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério 
Público é composto de quatorze membros, entre os quais cinco membros dos 
MPs dos estados, cada um representando uma região da Federação. 
Comentários: 
Realmente o CNMP compõe-se de 14 membros, porém são apenas 3 membros 
dos MPE´s (CF, art. 130-A, III). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1045 - (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério 
Público deve ser presidido por seu conselheiro mais antigo. 
Comentários: 
O presidente do CNMP é o Procurador-Geral da República (CF, art. 130-A, I). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1046 - (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério 
Público não tem poderes para determinar a remoção de membro do MP. 
Comentários: 
As competências do CNMP estão taxadas no art. 130-A §2º da Constituição. 
Entre muitas outras funções, podemos encontrar no inciso III a função de 
determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou 
proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções 
administrativas, sendo que, nestes casos é assegurada ampla defesa. 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1047 - (ESAF/CGU/2006) São princípios institucionais do Ministério Público, 
previstos no texto constitucional, a unidade, a indivisibilidade, a autonomia 
decisória e a independência funcional. 
Comentários: 
Não se inclui neste rol a autonomia decisória (CF, art. 127 §1º). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
1048 - (ESAF/MPU/2004) O princípio da independência funcional significa, 
entre outras considerações, que cada membro e cada órgão do Ministério 
Público gozam de independência para exercer suas funções em face dos outros 
membros e órgãos da mesma instituição. 
Comentários: 
O pronunciamento processual de um membro feito anteriormente não vinculará 
a atuação do outro. 
Gabarito da Questão: CORRETO. 
 
1049 - (ESAF/MPU/2004) Pelo princípio da unidade, todo e qualquer 
membro do Ministério Público pode exercer quaisquer das atribuições previstas 
na legislação constitucional e infraconstitucional. 
Comentários: 
Isto seria relacionado com o princípio da indivisibilidade. 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1050 - (ESAF/PGFN/2007) O princípio do promotor natural decorre 
explicitamente do princípio institucional da indivisibilidade. 
Comentários: 
O promotor natural é um princípio implícito que decorre do princípio do Juiz 
Natural e da Inamovibilidade dos membros do MP, impedindo que haja processo 
de exceção. 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1051 - (ESAF/Advogado-IRB/2006) Em razão de sua autonomia financeira 
e administrativa, durante a execução orçamentária do exercício, o Ministério 
Público poderá, justificadamente, assumir obrigações que extrapolem os limites 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, desde que já esteja em 
tramitação no Congresso Nacional pedido de abertura de crédito suplementar 
ou especial. 
Comentários: 
Segundo o art. 127 § 6º, durante a execução orçamentária do exercício, não 
poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que 
extrapolem os limites estabelecidos na LDO, exceto se previamente 
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1052 - (ESAF/AFC-CGU/2008) Assinale a única opção incorreta relativa ao 
Ministério Público. 
a) A Constituição Federal confere explicitamente apenas ao Ministério Público a 
incumbência de defender o regime democrático. 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
b) O Ministério Público possui a faculdade de propor ao Poder Legislativo a 
criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória 
e os planos de carreira. 
c) O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público dos Estados e o do 
Distrito Federal e Territórios pode ser destituído por deliberação da maioria 
absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. 
d) O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público dos Estados e o do 
Distrito Federal e Territórios é nomeado pelo respectivo governador, que o 
escolhe de lista tríplice elaborada pelos integrantes da carreira. 
e) Além das previstas na Constituição, o Ministério Público pode exercer outras 
funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, 
mas lhe é vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades 
públicas. 
Comentários: 
Letra A - A banca considerou a letra como correta, ignorando o título V da 
Constituição que se denomina: Da Defesa doEstado e Das Instituições 
Democráticas. Mas, realmente, o MP é o único taxado pela CF como defensor do 
regime democrático (CF, art. 127). 
Letra B - Correto. Segundo o art. 127, § 2º, ao Ministério Público é assegurada 
autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 
169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e 
serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de 
provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira. 
Letra C - Correto. Literalidade do art. 128 §4º. 
Letra D - Errado. Realmente o Procurador Geral do Estado é nomeado pelo 
governador de Estado, mas o PGDFT pelo Presidente da República, já que cabe 
à União manter o MPDFT. 
Letra E - Correto. As Funções Institucionais do Ministério Público trazidas pelo 
art. 129 da CF, não estão em um rol taxativo, pois a CF estabelece, no inciso 
IX, que cabe ao MP exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que 
compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada: 
• A representação judicial; e 
• A consultoria jurídica de entidades públicas. 
Gabarito da Questão: LETRA D. 
 
1053 - (ESAF/CGU/2006) É vedado ao membro do Ministério Público 
exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública. 
Comentários: 
Realmente a regra é de ser vedado exercer, ainda que em disponibilidade, 
qualquer outra função pública, mas a constituição também ressalva uma de 
magistério (CF, 129 §5º, II, d). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
1054 - (ESAF/CGU/2006) O membro do Ministério Público adquire 
vitaliciedade após dois anos de exercício e só poderá perder o cargo por decisão 
transitada em julgado do Conselho Nacional do Ministério Público, assegurada a 
ampla defesa. 
Comentários: 
Essa perda ocorre somente por sentença judicial transitada em julgado (CF, 128 
§5º, I, a). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1055 - (ESAF/CGU/2006) É garantia do membro do Ministério Público, a 
inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do 
órgão colegiado competente do Ministério Público, por voto de dois terços de 
seus membros, assegurada ampla defesa. 
Comentários: 
O voto é da maioria absoluta e não de 2/3 dos membros. (CF, art.128 §5º, I, 
b). 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1056 - (ESAF/CGU/2006) O impedimento para o exercício da advocacia 
junto ao juízo ou tribunal no qual atuava, antes de decorrido três anos de seu 
afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração não se aplica ao 
membro do Ministério Público. 
Comentários: 
Segundo o art.128 § 6º da Constituição, aplica-se aos membros do Ministério 
Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V, que é justamente a regra da 
advocacia para os magistrados. 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1057 - (ESAF/Advogado-IRB/2006) Os membros do Conselho Nacional do 
Ministério Público são nomeados pelo Presidente da República, depois de 
aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato 
de dois anos, sem possibilidade de recondução. 
Comentários: 
Errado. Pelo art. 130-A da Constituição, é admitida apenas uma recondução. 
Organizando então: 
• Nomeação: pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria 
absoluta do Senado Federal; 
• Mandato: 2 anos, admitida uma recondução; 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1058 - (CESPE/TECNICO JUDICIARIO - TJDFT/2015) O Ministério Público 
detém legitimidade para postular, em juízo, direitos individuais homogêneos 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
quando estes se enquadrem como subespécie de direitos coletivos 
indisponíveis e desde que haja relevância social. 
Comentários: 
Através de decisões da SBDI-1, o entendimento de que o Ministério Público do 
Trabalho detém legitimidade para tutelar direitos e interesses individuais 
homogêneos, sejam eles indisponíveis ou disponíveis, ante o interesse geral da 
sociedade na proteção dos direitos fundamentais sociais (art. 127 da CF) e na 
adequação da matriz jurídica à massividade dos danos e pretensões 
característicos da sociedade contemporânea, de modo a garantir aos 
jurisdicionados o amplo acesso ao Poder Judiciário (art. 5º, XXXV, da CF), bem 
como a celeridade (art. 5º, LXXVIII, da CF), a economicidade, a racionalidade, a 
uniformidade e a efetividade da atuação jurisdicional no deslinde dos conflitos 
de massa. Precedentes da SBDI-1. Recurso de revista conhecido e provido. 
Gabarito da Questão: CORRETO. 
 
1059 - (FCC/TECNICO JUDICIARIO – TRE - AP/2015) O Ministério Público 
da União compreende, além do Ministério Público Federal, 
a) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e tem por chefe o 
Promotor de Justiça. 
b) os Ministérios Públicos dos Estados, e tem por chefe o Procurador-Geral da 
República. 
c) o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar, o Ministério 
Público do Distrito Federal e Territórios, e tem por chefe o Procurador-Geral da 
República. 
d) o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar, o Ministério 
Público do Distrito Federal e Territórios, e tem por chefe o Promotor de Justiça. 
e) os Ministérios Públicos dos Estados, e tem por chefe o Promotor de Justiça. 
Comentários: 
CF.88 
Art. 128. O Ministério Público abrange: 
I - o Ministério Público da União, que compreende: 
a) o Ministério Público Federal; 
b) o Ministério Público do Trabalho; 
c) o Ministério Público Militar; 
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
 § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da 
República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da 
carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome 
pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 
dois anos, permitida a recondução. 
Gabarito da Questão: LETRA C. 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
1060 - (FCC/ANALISTA JUDICIARIO – TRE - AP/2015) Afonso tem 39 
anos e é Subprocurador Geral da República. Nesse caso, Afonso 
a) não poderá ser nomeado Procurador-Geral da República, pois já exerce cargo 
para o qual foi nomeado após aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos 
membros do Senado Federal, para mandato de até dois anos. 
b) poderá ser nomeado Procurador-Geral da República, após a aprovação de 
seu nome pela maioria absoluta dos integrantes da carreira, para mandato de 
quatro anos, permitida a recondução 
c) não poderá ser nomeado Procurador-Geral da República, pois a idade mínima 
para tal nomeação é 40 anos. 
d) poderá ser nomeado Procurador-Geral da República, após a aprovação de 
seu nome por votação em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
por três quintos dos votos dos respectivos membros, para mandato de até 
quatro anos. 
e) poderá ser nomeado Procurador-Geral da República, após a aprovação de 
seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para 
mandato de dois anos, permitida a recondução. 
Comentários: 
CF.88 
Art. 128 
§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da 
República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da 
carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome 
pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 
dois anos, permitida a recondução. 
Gabarito da Questão: LETRA E. 
 
1061- (CESPE/AUDITOR – TCE - RN/2015) No que se refere à organização 
dos poderes, ao controle de constitucionalidade e às funções essenciais à 
justiça, julgue o item a seguir, considerando entendimentos dos tribunais 
superiores. 
 
Aos membros do Ministério Público junto a tribunal de contas estadual aplicam-
se os mesmos direitos, vedações e formas de investidura dos promotores de 
justiça, uma vez que estão vinculados, em termos administrativos, ao 
respectivo Ministério Público estadual. 
Comentários: 
Na verdade eles são vinculados ao próprio TC, integrando-o, não havendo 
vinculo com o Ministério Público 
Os Procuradores das Cortes de Contas são ligados administrativamente a elas, 
sem qualquer vínculo com o Ministério Público comum. (STF ADI 3.315) 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas 
aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e 
forma de investidura 
Gabarito da Questão: ERRADO. 
 
1062 - (FCC/PROCURADOR DE CONTAS – TCE - CE/2015) No que se 
refere às funções essenciais à Justiça, 
a) o Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, 
nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, com mais 
de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, após a aprovação 
de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para 
mandato de dois anos, permitida uma ou mais reconduções. 
b) a destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente 
da República, deverá ser precedida de autorização da maioria de dois terços do 
Senado Federal. 
c) os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios 
formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, 
para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder 
Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma única recondução. 
d) os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios não 
poderão ser destituídos por deliberação do Poder Legislativo respectivo. 
e) leis da União e dos Estados, cuja iniciativa é reservada aos respectivos 
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto 
de cada Ministério Público. 
Comentários: 
a) Errado 
CF.88 Art.128 
§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da 
República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da 
carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome 
pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 
dois anos, permitida a recondução. 
b) Errado 
CF.88 Art.128 
§ 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do 
Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria 
absoluta do Senado Federal. 
c) Correto 
CF.88 Art.128 
§ 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e 
Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma 
da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma 
recondução. 
d) Errado 
CF.88 Art.128 
§ 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e 
Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do 
Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva. 
e) Errado 
CF.88 Art.128 
§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é 
facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a 
organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério 
Público, observadas, relativamente a seus membros: 
Gabarito da Questão: LETRA C. 
 
1063 - (CESPE/MEC /2015) Julgue o item que se segue, relativos ao Poder 
Judiciário e às funções essenciais à justiça. 
 
A autonomia administrativa é garantida constitucionalmente ao Ministério 
Público e à defensoria pública, mas não à advocacia pública. 
Comentários: 
CF.88 Art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia 
funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, 
propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços 
auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e 
títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre 
sua organização e funcionamento. 
 
CF.88 Art. 134, § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas 
autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta 
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º . 
Gabarito da Questão: CORRETO. 
 
1064 - (FCC/AUDITOR – TCE - AM/2015) Considere as seguintes 
afirmações acerca da disciplina constitucional das funções essenciais à Justiça: 
 
I. São funções essenciais à Justiça aquelas exercidas por Ministério Público, 
advocacia, órgãos de Advocacia Pública e Defensoria Pública. 
 
II. São princípios institucionais tanto do Ministério Público como da Defensoria 
Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, cabendo a 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
ambos elaborar a respectiva proposta orçamentária, dentro dos limites 
estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
 
III. Aos membros do Ministério Público, tanto da União quanto dos Estados, é 
assegurada a vitaliciedade após dois anos de exercício, não podendo perder o 
cargo senão por sentença judicial transitada em julgado, ao passo que aos 
Procuradores dos Estados e do Distrito Federal é assegurada estabilidade após 
três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os 
órgãos próprios, após relatório circunstanciado da corregedoria respectiva. 
 
IV. Aos membros do Ministério Público e das Defensorias Públicas é vedado o 
exercício da advocacia em qualquer hipótese. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) III e IV. 
c) I, II e III. 
d) II e IV. 
e) I, III e IV. 
Comentários: 
I. CORRETO: O capítulo IV da CF denominado "Das funções essenciais à 
justiça" elenca 4 Seções: Do Ministério Público; Da Advocacia Pública; Da 
Advocacia; Da Defensoria Pública. 
 
II. CORRETO: Quanto ao MP: Art. 127, § 1º São princípios institucionais do 
Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.§ 3º 
O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. 
Quanto às Defensorias: Art. 134, § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são 
asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta 
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias 
e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. 
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito 
Federal. 
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a 
indivisibilidade e a independência funcional (...). 
 
III. CORRETO: Quanto aos membros do MP: Art. 128, § 5º, I, a) 
vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão 
por sentença judicial transitada em julgado; 
Quanto aos procuradores: Art. 132. Parágrafo único. Aos procuradores referidos 
neste artigoé assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, 
mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório 
circunstanciado das corregedorias. 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
IV. ERRADO: Art 134, § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública 
da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais 
para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe 
inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus 
integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da 
advocacia fora das atribuições institucionais. 
Gabarito da Questão: LETRA C. 
 
1065 - (FCC/ANALISTA DO CNMP - CNMP/2015) Nos termos da 
Constituição da República, são vedados tanto aos magistrados quanto aos 
membros do Ministério Público: 
a) exercício de atividade político-partidária; e participação em sociedade 
comercial. 
b) exercício da advocacia, antes de decorridos dois anos do afastamento do 
cargo por aposentadoria ou exoneração; e participação em sociedade comercial. 
c) exercício de atividade político-partidária; e exercício da advocacia, antes de 
decorridos dois anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou 
exoneração. 
d) participação em sociedade comercial; recebimento, a qualquer título ou 
pretexto, de auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou 
privadas. 
e) recebimento, a qualquer título ou pretexto, de custas processuais; e 
exercício de atividade político-partidária. 
Comentários: 
Juízes 
Art. 95 Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo 
uma de magistério; 
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em 
processo; 
III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de 
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções 
previstas em lei; 
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de 
decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou 
exoneração 
 
Ministério Público 
Art. 128 II - as seguintes vedações: 
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, 
percentagens ou custas processuais; 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
b) exercer a advocacia; 
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; 
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, 
salvo uma de magistério; 
e) exercer atividade político-partidária; 
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de 
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções 
previstas em lei. 
§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, 
parágrafo único, V. 
Erro das demais 
A) participar de sociedade comercial só para os membros do MP 
B) Decorridos 3 anos 
C) Decorridos 3 anos 
D) participar de sociedade comercial só para os membros do MP 
Gabarito da Questão: LETRA E. 
 
1066 - (FCC/ANALISTA DO CNMP - CNMP/2015) Em relação a Termo de 
Ajustamento de Conduta celebrado por Ministério Público estadual, como 
resultado de inquérito civil que tenha por objeto a apuração de conduta de 
particular nociva ao meio ambiente, o Conselho Nacional do Ministério Público, 
a) não terá competência para apreciar sua legalidade, de modo a desconstitui-lo 
ou revê-lo, sob pena de ofensa à Constituição da República. 
b) terá competência para apreciar sua legalidade, de ofício ou mediante 
provocação, de modo a desconstitui-lo ou revê-lo. 
c) terá competência para apreciar sua legalidade, de ofício ou mediante 
provocação, fixando prazo para que se adotem as providências necessárias ao 
cumprimento da lei. 
d) terá competência para apreciar sua legalidade, de ofício ou mediante 
provocação, sem prejuízo da competência do órgão correicional do Ministério 
Público estadual. 
e) não terá competência para apreciar sua legalidade, por se tratar de ato 
administrativo de Ministério Público estadual, e não da União. 
Comentários: 
O controle pelo CNMP não se estende às atribuições dos membros do MP da 
mesma forma que o CNJ não pode anular/revisar decisões judiciais. 
Art. 130-A, § 2º, da CR. Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o 
controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do 
cumprimento dos deveres funcionais de seus membros. 
Ainda, conforme entendimento do STF em a Constituição e o Supremo: 
"Conselho Nacional do Ministério Público. Anulação de ato do Conselho Superior 
do Ministério Público do Estado do Espírito Santo em termo de ajustamento de 
conduta. Atividade-fim do Ministério Público estadual. Interferência na 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
autonomia administrativa e na independência funcional do Conselho Superior do 
Ministério Público no Espírito Santo. Mandado de segurança concedido.” (MS 
28.028, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 30-10-2012, Segunda 
Turma, DJE de 7-6-2013.). 
 
Gabarito da Questão: LETRA A. 
 
 
 
 
 
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
5.1. Advocacia Geral da União 
A advocacia pública realiza a representação do Estado, judicial e 
extrajudicialmente, cabendo-lhe, dentre outras funções, as atividades de 
consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. 
 
O Advogado-Geral da União é nomeado livremente pelo presidente da 
República, sem necessidade de aprovação do Senado Federal. Aos advogados 
públicos será assegura a estabilidade após três anos de efetivo exercício, 
mediante avaliação de desempenho. 
 
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou 
através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, 
cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua 
organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento 
jurídico do Poder Executivo. 
A AGU representa a União como um todo, englobando os seus órgãos e todos 
os poderes. Essa representação pode ser feita tanto judicialmente, ou seja, 
perante o Poder Judiciário, quanto extrajudicialmente perante os órgãos 
públicos. 
 
Além dessa representação, AGU exerce a atividade de consultoria e 
assessoramento jurídico para o Poder Executivo. Diferentemente da 
representação que exerce a atividade para todos os Poderes (Executivo, 
Legislativo e Judiciário). 
 
 
§ 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, 
de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 
trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
§ 2º - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata 
este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos. 
A organização e funcionamento da Advocacia-Geral da União é regulada por Lei 
Complementar e o ingresso na carreira é feito por concurso público de provas 
e títulos. 
Representação 
Judicial e 
Extrajudicial
União como um 
todo, englobando 
os órgãos e os 
Poderes.
Consultoria e 
Assessoria
Somente o Poder 
Executivo Federal
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêacontato@coacharea.com.br 
 
Além disso, a AGU é chefiada pelo Advogado-Geral da União, cargo de livre 
nomeação e exoneração pelo Presidente da República e que possui status de 
Ministro de Estado. 
 
 
Dessa forma, o Presidente da República pode escolher qualquer um que 
preencha esses requisitos, não sendo necessário que a referida autoridade seja 
escolhida dentre os membros da Advocacia–Geral da União. 
 
Por fim, o Advogado-Geral da União é julgado nos crimes comuns pelo Supremo 
Tribunal Federal e nos crimes de responsabilidade pelo Senado Federal. 
Julgamento do Advogado-Geral da União 
Crimes comuns STF 
Crimes de Responsabilidade Senado Federal 
 
5.2. Dívida Ativa Tributária e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 
§ 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da 
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em 
lei. 
A AGU é a representante da União tanto judicialmente quanto 
extrajudicialmente. Contudo existe uma exceção na qual caberá a 
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional representar a União. Trata-se 
da execução de dívida ativa tributária. 
 
A Dívida Ativa da União é composta por todos os créditos da União, sejam eles 
de natureza tributária ou não tributária, regularmente inscritos pela 
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, depois de esgotado o prazo fixado 
para pagamento, pela lei ou por decisão proferida em processo regular. Assim, 
a Constituição estabelece que a PGFN represente a União na dívida ativa 
tributária. 
AGUMaior de 35 anos
Notável saber 
jurídico e 
reputação 
ilibada
Livre nomeação 
e exoneração 
pelo Presidente
Cidadão
Status de 
Ministro de 
Estado
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
 
 
5.3. Procuradores do Estado e do DF 
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em 
carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, 
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, 
exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas 
unidades federadas. 
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada 
estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de 
desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das 
corregedorias. 
Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal tem assegurado a 
estabilidade. Não é vitaliciedade, como os juízes e membros do MP. 
 
 
 
 
5.4. Advogado 
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo 
inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites 
da lei. 
Representação 
Judicial e 
Extrajudicial de 
execução de dívida 
tributária da União
PGFN
Procurador 
do Estado e 
do DF
Concurso Público 
de provas e 
títulos, com 
participação da 
OAB
Estabilidade 
depoisde 3 anos
Representação 
Judicial e 
Consultoria das 
Unidades 
Federadas
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
As pessoas não podem atuar diretamente perante o Poder Judiciário, 
uma vez que o advogado inscrito na OAB é o único que possui a capacidade 
postulatória (capacidade de agir em juízo). 
 
Apesar disso, existem algumas exceções, onde as pessoas podem atuar 
perante o Poder Judiciário sem a representação de um advogado. 
 
 
 
O advogado é inviolável por seus atos e manifestações no exercício da 
profissão, nos limites da lei, assim, essa inviolabilidade não é absoluta. Além 
disso, os advogados podem ter acesso a provas já documentadas em autos de 
inquéritos policiais, inclusive os que tramitam em sigilo. 
 
 
 
5.5. Defensoria Pública 
A defensoria pública exerce a orientação jurídica e defesa dos 
necessitados. Lei complementar da União disporá sobre a DPU e a Defensoria 
Pública do DF e Territórios, além de dispor sobre normas gerais das defensorias 
Capacidade 
postulatória
Regra: com 
advogado
Exceção: sem 
advogado
Habeas Corpus
Revisão 
Criminal
Justiça do 
Trabalho
Juizados 
Especiais Cíveis
•Ao contrário dos Juizados Especiais Cívei, é necessário o
advogado nos Juizados Especiais Criminais.
ATENÇÃO
•Súmula Vinculante nº 14 (STF): É direito do defensor, no
interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento investigatório
realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.
JURISPRUDÊNCIA
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
públicas estaduais, devendo assegurar aos seus integrantes a garantia da 
inamovibilidade, porém vedando o exercício da advocacia fora das 
atribuições institucionais. 
 
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do 
Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos 
necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.) 
A Defensoria Pública é o órgão que presta assistência jurídica integral e 
gratuita, pelo Estado, a quem dela necessitar. 
 
§ 1º - Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito 
Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos 
Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso 
público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da 
inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições 
institucionais. 
§ 2º - Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e 
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no 
art. 99, § 2º. 
§ 3º - Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do 
Distrito Federal. 
A Constituição estabelece que lei complementar organize a Defensoria Pública 
da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreva normas gerais para 
sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, 
mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a 
garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das 
atribuições institucionais. Os defensores públicos são remunerados por 
subsídio. 
 
 
Defensoria 
Pública
Orientação 
Jurídica e Defesa 
dos 
Necessitados
Inamovibilidade
Vedado o 
exercício da 
Advocacia
Concurso 
Público de 
provas e títulos
CURSO REGULAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL – AULA 10 
Prof. Daniel Arêa contato@coacharea.com.br 
 
 
5.6. Renumeração dos Membros das Carreiras da Advocacia Pública e 
Defensoria Pública 
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e 
III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º. 
 
5.7. Participação da OAB em Concursos e Exercício da Advocacia 
Participação da OAB nos 
concursos 
Exercício da Advocacia 
Defensoria Pública Não Defensoria Pública Vedado 
Advogado da União Não Ministério Público Vedado 
Procuradores do Estado e 
do DF 
Sim Advogados Público 
Não é vedado 
pela CF, mas a 
lei pode vedar. 
 
Como exemplo de advogados público temos os advogados da União que não 
podem advogar por força da Lei Complementar 73/93. Já os Procuradores do DF 
podem, uma vez que não há vedação na lei. 
 
1067 -

Outros materiais