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Farmacologia do DM

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ADA MARIA DINIZ | MEDICINA GUS - UPE | 2018.2 
 
 
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INSULINA 
 
 
Figura 1. Estrutura da proinsulina humana (peptídeo C e cadeias A e B) e da insulina (em laranja). Retirada do Katzung. 
A pró-insulina é processada no interior de Golgi das células beta e armazenadas em grânulos, onde 
é hidrolisada em insulina e peptídeo C. Ambos são secretados em quantidade equimolares. A insulina é 
liberada das células beta em baixa taxa no estado basal e em alta taxa em resposta a estímulos, como a 
glicose, outros açucares, aminoácidos (leucina, arginina), altas concentrações de AG, atividade simpática 
beta adrenérgica, GLP-1* (polipeptídeo glucacon-símile 1) e GIP* (polipeptídeo insulinotrópico dependente 
de glicose). Os fármacos estimulantes dessa liberação incluem: sulfoniureias, meglitinida e nateglinida, 
isoproterenol e ACh. 
* GLP-1 e GIP são (incretinas) peptídeos 
secretados pelo tubo digestivo durante a 
absorção de nutrientes. Seu principal 
efeito é: aumentar a secreção 
pancreática de insulina em resposta à 
glicose. Em outras palavras, as 
incretinas “incrementam” a secreção de 
insulina na presença de glicose, mas 
somente quando a glicose é absorvida a 
partir de uma refeição. Ambas são 
degradadas pela enzima DPP-IV 
(Dipeptidil Peptidase IV) 
Sinais inibitórios da liberação 
incluem: a própria insulina e leptina, 
atividade simpática alfa adrenérgica, 
elevação crônica da glicose e baixas 
concentrações de ácidos graxos. Já os 
fármacos inibitórios incluem: diazóxido, fenitoína, vimblastina e colchicina. 
 
Figura 2. A hiperglicemia resulta em aumento dos níveis intracelulares de ATP, que fecham os canais de potássio ATP-
dependentes. Diminuição do efluxo de K+ despolariza a célula e abre os canais de Ca++ regulados por voltagem, 
entrando Ca++ e liberando a insulina. Retirada do Katzung. 
 
 
 
 
 
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A meia vida da insulina circulante é de 3 a 5 minutos. Sua degradação é 60% pelo fígado e o 
restante pelos rins. No caso de insulina exógena, a situação se inverte. 
Após sua entrada na circulação, a insulina sofre difusão nos tecidos, onde se liga ao seu receptor, 
o qual é acoplado a tirosina-cinase na sua porção intracelular. Após a ligação, há uma mudança 
conformacional que favorece a autofosforilação dos resíduos de tirosina. As tirosinas-cinases fosforilam os 
IRS (substratos do receptor de insulina), que fosforilam outras tirosina-cinases que reconhecem domínios 
SH2 em outras proteínas. Essas moléculas se ligam a outras cinases, como a fosfatidilinositou-3-cinase, e 
as ativam, resultando em mais fosforilações. De modo alternativa, ligam-se a uma proteína adaptadora, 
como a de ligação de insulina em um fator de crescimento 2, que traduz o sinal da insulina em um fator de 
liberação de nucleotídeo de guanina, que finalmente ativa a proteína de ligação ao GTP, RAS e o sistema 
de proteinocinases ativadas por mitógenos (MAPK). 
Essa rede de fosforilações dentro da célula representa o segundo mensageiro da insulina e resulta 
em múltiplos efeitos, inclusive translocações de transportadores da glicose (GLU-4), para a membrama 
celular com consequente aumento da captação de glicose, e aumento da atividade da glicogênio-sintase e 
da formação de glicogênio, múltiplos efeitos sobre a síntese de proteína, lipólise e lipogênese, e ativação 
de fatores de transcrição, que aumentam a síntese de DNA e o crescimento das células. 
Resumindo, a insulina promove a síntese e o armazenamento de glicogênio, TAG e proteínas em 
seus principais tecidos-alvo: fígado, tecido adiposo e muscular e influencia o crescimento celular e as 
funções metabólicas de uma ampla variedade de tecidos. 
 
 
 
DIABETES 
 
 
Devido à carência de insulina (absoluta ou relativa), o organismo do diabético se comporta como se o 
paciente estivesse constantemente em estado de jejum, mesmo no período pós--prandial (“fome na 
abundância”). Desse modo, 
o catabolismo e a gliconeogênese ficam continuamente estimulados, e a utilização periférica de ácidos 
graxos (betaoxidação) predomina em relação à glicólise, explicando o surgimento. (MED CURSO 2017). 
 
 
 DM-1 (insulino-
dependente) 
DM-2 (não insulino-
dependente) 
DM-3 DM-4 
(gestacion
al) 
Características Destruição das células 
beta pancreáticas e 
hipoinsulinismo 
absoluto. 
 
Tipo A: autoimune (5-
10% dos casos)* 
Tipo B: idiopática 
 
Predomina em 
pacientes jovens 
não obesos, mas até 
30% aparece após a 
idade de 30 
anos (o chamado 
“LADA” ou Latent 
Autoimune Diabetes 
of 
Adults). 
 
Cetoacidose é comum 
Cursa primariamente 
com 
resistência periférica à 
insulina, que ao longo do 
tempo 
se associa à disfunção 
progressiva 
das células beta 
(“exaustão” secretória). 
+ Defeitos na regulação 
da produção hepática de 
glicose.** 
 
90-95% dos casos 
 
Predomina em adultos 
obesos 
(> 45 anos), mas tem se 
tornado cada vez mais 
frequente em crianças e 
adolescentes (obesos) 
 
Refere-se a 
múltiplas outras 
causas específicas: 
pancreatectomia, 
pancreatite, doenças 
não pancreáticas 
(como resistência a 
insulina no cérebro 
na doença de 
Alzheimer), terapia 
farmacológica, 
endocrinopatias (ex.: 
síndrome de 
Cushing) ou 
mesmo defeitos 
monogênicos 
(ex.: o chamado 
“MODY” 
ou Maturity-Onset 
Diabetes 
of the Young), entre 
outros. 
Resistência 
à insulina 
ou 
diminuição 
da função 
das células 
beta 
 
1-14% dos 
casos 
 
 
 
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Cetoacidose menos 
comum 
 
Tratamento Reposição de insulina 
(injeção manual ou 
bomba de infusão 
contínua) 
Hipoglicemiantes e 
associação com 
insulino-terapia 
dependendo do caso 
 
*Marcadores da DM-1A são: 1) Anti-ilhota (ICA) = 80%, 2) Anti-GAD = 70%, 3) Anti-IA-2 = 60%. 
**O comprometimento da ação da insulina também afeta o metabolismo dos lipídeos, resultando em 
aumento do fluxo de AG livres e do nível de TAG e, de modo recíproco, em baixos níveis de HDL. 
 
Catabolismo dos lipídios: os triglicerídeos são 
clivados, liberando ácidos graxos livres – LIPÓLISE. O 
estímulo provém dos hormônios contrarreguladores, com 
efeito “permissivo” da hipoinsulinemia. Assim, os ácidos 
graxos se tornam os principais substratos energéticos 
para a maioria das células do corpo, em especial os 
miócitos, onde sofrem BETA-OXIDA.ÇÃO. Se a liberação 
de ácidos graxos for excessiva, uma parte será 
aproveitada pelo hepatócito para a síntese de corpos 
cetônicos – CETOGÊNESE. Fisiologicamente, a 
cetogênese ocorre em pequena escala nos indivíduos 
não diabéticos após jejum prolongado (“cetose de 
jejum”). (MED CURSO, 2017). 
 
 DM-1 DM-2 (estado hiperosmolar não 
cetótico) 
QUADRO CLÍNICO Poliúria, polidpsia, polifagia e 
emagrecimento de início AGUDO 
(ao longo de dias ou semanas). 
 
A cetoacidose diabética é comum 
 
Em crianças pequenas, as 
primeiras manisfestações podem 
ser enurese noturna e candidíase 
vaginal 
Paciente típico é adulto (>40-45 
anos), obeso, sedentário com 
outros fatores de risco CV. 
 
Incidência em crianças e 
adolescentes aumentando. 
 
Mais raro, podem ser referidos 
sintomas como poliúria e 
polidipsia. 
 
Presença da acantose nigricans 
 
 
Figura 3. Acantose nigricans: hiperpigmentação de aspecto aveludado 
que predomina em áreas de dobra cutânea. Possui duas causas: 
estimulação de queratinócitos e fibroblastos da pele por (1) 
hiperinsulinemia, no caso de resistência a insulina; ou (2) secreção 
ectópica de fatores de crescimento no caso de neoplasias. 
 Existem ainda oschamados pré-diabéticos, pessoas 
com alta probabilidade de desenvolver DM-2. Critérios 
diagnósticos são: Glicemia de jejum entre 100-125mg/dl, 
Glicemia 2h após TOTG 75 entre 140-199mg/dl e a HbAC1 
entre 5,7 e 6,4%. Para esse paciente, a recomendação é de 
orientação nutricional e atividades físicas regulares, além de 
monitoramento. No paciente de alto risco, o uso de metformina pode auxiliar. 
 É necessário, no entanto, cautela na prática do exercício físico pois ele pode levar tanto a 
hiperglicemia (se os níveis de insulina estiverem baixos antes do exercícios, o estresse físico aumenta os 
hormônios contrarregulatórios da insulina), quanto hipoglicemia (pois o exercício aumenta a sensibilidade 
do tecido muscular à insulina). Então, as recomendações são: Com a glicemia <90 ou >250mg/dl, não se 
RESISTÊNCIA A INSULINA: quando 
determinado nível de insulinemia promove 
menor captação e utilização da glicose 
por tecidos periféricos (ex.: músculo 
esquelético). 
Do mesmo modo, outros tecidos também se 
mostram resistentes aos efeitos da insulina, 
como o tecido adiposo (menor inibição 
da lipólise) e o fígado (menor inibição da 
gliconeogênese, ocasionando maior 
produção hepática de glicose). 
 
 
 
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exercitar; alimentar-se 1-3h antes; em caso de exercícios 
prolongados ou extenuantes, ingerir suplemento de 
carboidrato a cada 30 min; e aplicar insulina ( ou reduzir 
a dose) no musculo que não participará da atividade. 
Por fim, as complicações são: proteinúria, 
neuropatia periférica, retinopatia, ulcerações crônicas 
nos pés, doença vascular aterosclerótica, hipertensão, 
entre outras. OBS.: HbAC1 > 7% é proporcial ao 
risco aumentado de complicações microvasculares. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
 
CONDIÇÕES ASSOCIADAS CONTROLE GLICÊMICO COMPLICAÇÕES 
 Dieta, exercícios, medicamentos 
 
A terapia-padrão de diabéticos é de que seja feito um controle intensivo da glicemia para obter um 
controle normal ou quase normal da glicose, associado a um treinamento de autoadministração. As 
exceções são idosos e pacientes com problemas renais avançadas, pois os riscos de hipoglicemia podem 
superar o benefício do controle. Em crianças <7 anos, a extrema suscetibilidade do cérebro em 
desenvolvimento à lesão por hipoglicemia contraindica qualquer tentativa de controle glicêmico intensivo. 
OBS.: Como o DM-1 é autoimune, ele 
pode estar associado a outras doenças 
autoimunes. Todas as crianças devem ser 
rastreadas para doença celíaca 
(dosagem de antitransglutaminase 
tecidual ou antiendomísio e níveis de IgA), 
e para a doença tireoidiana autoimune 
(dosagem de anticorpos anti-TPO e 
antitireoglobulina). O TSH é dosado após 
controle metabólico e repetido a cada 2 
anos. 
 
 
 
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INSULINO-TERAPIA 
 
 
 
INSULINA TEMPO DE AÇÃO RECOMENDAÇÕES 
Regular 
 
Curta 
 
Ação após 30 minutos de 
injeção subcutânea, com 
pico entre 2-3 horas e, em 
geral, dura 5 a 8 horas. 
- Deve-se administrar 30-45 minutos ou mais 
antes das refeições para evitar hiperglicemia 
pós-prandrial precoce e risco aumentado de 
glicemia pós-prandial tardia. 
- Duração de ação, tempo de início e 
intensidade da ação máxima aumenta com o 
tamanho da dose. 
- Risco de desequilíbrio entre a disponibilidade 
de insulina e sua necessidade. Seu uso está 
declinando. 
- Único tipo passível de ser administrado IV. 
- Útil na terapia intravenosa no tratamento 
da cetoacidose diabética. 
Lispro 
 
Aspart 
 
Glulisina 
UltraRápida 
 
Absorção rápida. Início de 
ação em 5 a 15 minutos 
Atividade máxima em 
apenas 1 hora 
- Reposição prandial de insulina, com ação 
máxima precoce. 
- Permite a administração de insulina 
imediatamente antes da refeição. 
- Ação raramente passa de 4 a 5 horas, o que 
diminui risco de hipoglicemia pós-prandial. 
NPH Intermediária-longa 
 
Início de ação de 
aproximadamente 2 a 5 
horas e duração de 4 a 12 
horas. 
. 
- Forma de suspensão turva em pH neutro, 
com protamina em tampão fosfato, 
modificações para se obter ação prolongada 
pois aumenta o tempo de absorção. 
- Em geral, é associada com a regular, lispro, 
aspart ou glulisina e administrada 2 a 4 vezes 
ao dia. 
- Ação imprevisível, e variabilidade de 
absorção é de mais de 50%. 
- Ação varia com a dose e seu uso está 
declinando. 
Glargina 
 
 
 
 
 
 
Detemir 
Longa 
Ínicio de ação lento (1 – 1,5 
h) e efeito máximo depois 
de 4 a 6 horas, sem pico. 
Essa atividade é mantidade 
por 11 a 24 h ou mais. 
 
Longa 
Início de ação 
independente da dose de 1 
a 2 horas, com duração de 
ação de mais de 12 horas 
- Menor risco de hipoglicemia e melhor 
cobertura de insulina (24h) 
- NÃO deve ser misturada com outra insulina 
(formulação ácida). Utilizar seringas 
separadas. 
- Administrada 1 vez ao dia. 
 
- Administrada 2 vezes ao dia. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 4. Extensão e duração de ação de vários tipos de insulina. Retirado do Katzung. 
Obs.: tem início de ação de 2h, não tem pico e tem duração de mais de 40h !!!! Degludec
 
 
ESQUEMA INSULINO-TERAPÈUTICO 
 
 
Análogos de insulina de ação longa para proporcionar cobertura basal, enquanto análogos de 
insulina de ação rápida suprem as necessidades nas horas das refeições. 
 
DIABETES MELLITUS TIPO 1 
 
 Geralmente, no caso do DM-1, o início do tratamento deve ser feito com 0,3-0,5 U/kg/dia (via SC), 
isso na criança/adolescente. No adulto, a dose oscila entre 0,5-1,0 U/kg/dia (ex.: 60kg: 30-60 U/dia). 
 Os 3 esquemas de insulinoterapia mais usados são 3: 
 
Esquema 1: Duas aplicações 
 Consiste em uma aplicação mista de NPH e Regular, uma matinal pré-prandial e outra pré-jantar. 
 Nesse esquema, recomenda-se fazer 2/3 da dose de manhã e 1/3 a noite 
 De manhã, a proporção é de 70/50 % de NPH/Regular e 50/50% na segunda tomada (a noite). 
Exemplo: a dose diária do paciente de um paciente de 60 kg é 30 U, então de manhã será 14 U de 
NPH e 6 U de regular (20 U), e de noite será 5 U 
de NPH e 5 U de regular. 
 Deve ser ajustado pelas 3 glicemias pré-prandiais 
e pela antes de dormir. (VER FIGURA AO LADO) 
 Elas podem ser misturadas na mesma seringa, 
mas o ideal seria a regular no subcutâneo da 
barriga (absorção rápida) e a NPH na coxa ou 
nádegas (absorção lenta). 
 A Regular deve ser adm 30-45min antes da 
refeição; Se uma insulina de ultrarrápida, 15 minutos antes da refeição é suficiente. 
 
 
 
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 Existem algumas desvantagens como: efeito Somogyi (hiperglicemia matinal) devido a tomada da 
NPH no pré-jantar, uma vez que acontece, no período do final do sono e início do amanhecer, um 
pico circadiano do GH (além dos outros hormônios contrarregulatórios) aumentando a produção 
hepática de glicose em resposta a hipoglicemia da madrugada. Como resolver? Tomada da NPH 
antes de dormir (que aí já é o esquema de múltiplas aplicações, falado a seguir). 
 Esse esquema não é fisiológico e não deve ser recomendado a diabéticos tipo 1, exceto quando 
ele não quer ou não pode fazer o esquema 2. 
 
Esquema 2: Múltiplas aplicações (basal-bolus) 
 Simulação da resposta fisiológica normal: Uma insulina de ação intermediária ou prolongada 
substitui a liberação basal de insulina pelo pâncreas, enquanto que uma insulina de ação rápida ou 
ultrarrápida simula o pico pós-prandial. Este esquema se baseia no fato de que em um adulto não diabético e de peso normal, 
aproximadamente 25 unidades de insulina chegam diariamente ao sistema porta, sendo 50 a 60% 
de forma gradual e lenta (insulinemia basal); e 40 a 50% é liberada de maneira rápida em picos 
(bolus de insulina). 
 Na prática, são possíveis tais combinações: 
 
Combinações INSULINA BASAL BOLUS 
1 NPH ou detemir antes do café da 
manhã e antes do jantar ou ceia 
Regular ou as de ação 
ultrarrápida (listo, aspart, 
glulisina) antes do café da 
manhã, almoço e jantar. 
2 Glargina /Degludec antes do café 
da manhã 
Igual 
3 Glargina (ou detemir) antes do 
café da manhã 
e antes do jantar 
Igual 
4 NPH antes do café da manhã, 
almoço e jantar 
Igual 
 
Como calcular as doses? 
 A dose da insulina bolus deve corresponder a 50% da necessidade do paciente e a melhor forma 
de dosar é através da contagem de carboidratos que serão ingeridos por refeição. 
 Vai depender de: (1) razão insulina/carboidrato, ou seja, a quantidade de insulina que cobre a 
quantidade de carboidrato, que é 500/Dose diária total de insulina. Ex.: 500/20 = 25, o que quer 
dizer que 1 U de insulina cobre 25 de carboidrato. (2) a quantidade de carboidrato ingerida por 
refeição, que usaremos para calcular a dose do bolus alimentação. Ex.: A quantidade de 
carboidrato será de 50g, então serão necessárias 2 U de insulina. (3) a glicemia atual menos a 
meta glicêmica esperada, tudo isso dividido pelo fator de sensibilidade; isso nós dará a dose de 
bolus corretiva, que serve pra corrigir uma possível hiperglicemia pré-refeição. O fator de 
sensibilidade é calculado por 1500/dose diária total de insulina. 
 Suponhamos que uma criança com dose diária de 20 U esteja com glicemia de 175 antes do café 
da manhã, ela irá ingerir 50g de carboidrato e a meta esperada é 100mg/dl. Logo, 175 – 100 / 75 = 
1. A dose total será de 3 U de insulina 
 Geralmente, na prática, não se faz esse cálculo, usa-se uma dose fixa empírica e monitora. 
 
Esquema 3: Infusão contínua 
 Consiste numa bomba de infusão que injeta de maneira constante a insulina através de um cateter 
colocado pelo próprio paciente no tecido subcutâneo, sendo substituído a cada três dias. Apesar 
dos benefícios, possui desvantagens como: custo alto, risco de infecção e obstrução do cateter, 
além de necessitar de contagem de carboidratos e monitoração glicêmica pelo paciente. 
 
Existem alguns fatores que alteram as necessidades de insulina. Os que aumentam: infecções, 
traumas, síndrome de Cushing (por aumentar os contrarregulatórios), puberdade, 
hipertireoidismo, uso de glicocorticoides. Os que diminuem: insuficiência renal (reduz 
 
 
 
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necessidade de insulina pela redução do clearance), má absorção, hipotireoidismo e insuficiência 
adrenal. 
 
 
TRATAMENTO DO DM-2 
 
 
O paciente com DM-2 frequentemente apresenta múltiplos fatores de risco CV associados, como 
HA, dislipidemia e obesidade (SINDROME METABOLICA). Existem ainda as complicações 
MICROvasculares idênticas ao DM-1 (nefropatia, neuropatia e retinopatia), mas doenças 
MACROvasculares como IAM (causa mais comum de óbito), AVE e arteriopatia de MMII também estão 
presentes. Dessa forma, a BASE da estratégia terapêutica consiste em controle glicêmico e controle dos 
fatores de risco para aterosclerose. 
 
Recomenda-se: 
- Controle glicêmico (ver tabela) com uso de 
hipoglicemiantes (ou não) 
- Dieta (com déficit de 500-1000kCal/dia) e exercício 
físico (aeróbico –e- de força, sendo esse último 2x na 
semana para evitar a sarcopenia) para reduzir a 
obesidade 
- Tratamento de doenças associadas como a 
hipertensão e dislipidemia 
 
Quando a insulinoterapia em DM-2 é 
indicada? 
 
 
A insulina, no caso do DM-2, tem sua maior indicação 
no caso de falência terapêutica com hipoglicemiantes; 
podemos adicionar uma NPH, detemir ou glargina, 
associada a terapia oral prévia (isso facilitará a ação 
deles durante o dia!!!) 
 NPH: antes de dormir (0,1-0,2 U/kg) no intuito 
de inibir aquela produção hepática de glicose no início 
da manhã; 
 Detemir ou glargina: pela manhã (pq tem 
cobertura de 24h) 
 A dose total pode variar de 0,5 U/kg/dia para até 
2 U/kg/dia. Na maioria dos casos, fica entre 0,8-1,0 
U/kg/dia. 
 Em geral, são suspensas as sulfoniureias e as 
glinidas quando se utilizam esquemas com múltiplas 
doses. 
 A metformina e glitazona (que aumentam a 
sensibilidade a insulina), PODEM E DEVEM ser 
usados. 
 
 
 
 
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Figura 5. Exemplo de esquema terapêutico 
 
 
AGENTES ANTIDIABÉTICOS ORAIS 
 
 
Podem ser resumidos em: (1) os que produzem efeito estimulando a secreção de insulina pelas 
células beta, os „‟secretagogos‟‟, como sulfoniureiaas e glinidas; (2) os que aumentam o efeito periférico na 
insulina (aumentam a captação de glicose), como metformina e glitazonas; (3) os que retardadam a 
absorção de glicose (acarbose); (4) os que agem simultaneamente na células beta (estímulo de secreção 
de insulina) e na célula alfa (reduzindo produção do glucagon, como os inibidores de DPP-4 e agonistas 
GLP1, os „‟incretinomiméticos‟‟. Existem ainda os inibidores de SGLT-2, drogas que bloqueiam a 
reabsorção tubular da glicose filtrada nos glomérulos, entre outros (ver adiante). 
 
OBS.: Glitazonas e incretinomiméticos exercem efeito PROTETOR das células beta. 
 
CLASSE FÁRMACOS FARMACODINÂMIC
A 
INDICAÇÕES E 
DOSE 
CONTRAINDICAÇÕE
S 
Sulfonilureias 
 
Elas ligam-se ao 
seu receptor que 
está associado ao 
canal de K+ sensível 
De 1ª 
Geração 
 
Tolbutamida 
 
 
 
 
Bem absorvida, 
rapidamente 
metabolizada pelo 
fígado, duração de 
 
 
Mais segura para 
uso em idosos. 
 
 
 
 
Associação com 
fármaco que reduzem 
seu metabolismo (ex.: 
dicumarol. 
 
 
 
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0
 
ao ATP da célula 
beta, inibindo o 
EFLUXO de íons 
K+, despolarizando 
a célula e abrindo 
canais de Ca++, 
havendo influxo. 
Como consequência 
temos liberação da 
insulina. 
PRECISAM DE 
CÉLULAS BETA 
FUNCIONANTES!!! 
 
Por ação indireta, 
também inibem a 
secreção de 
glucagon pelas 
células alfa. 
 
 
 
 
Clorpropamida 
 
 
 
Tolazamida 
 
 
 
 
De 2ª 
Geração 
 
Glibenclamida 
(Daonil) 
 
 
 
 
 
 
Glipizida 
(Minidiab) 
 
 
 
 
Glicazida 
(Diamicron 
MR) 
 
De 3ª 
Geração 
Glimepirida 
(amaryl) 
 
 
 
 
 
efeito curta com t ½ 
de eliminação de 4 – 
5 horas. 
 
Meia vida de 32h 
Metabolismo lento 
pelo fígado 
 
Possui absorção 
mais lenta que as 
outras sulfonilureias 
T ½: 7h 
 
 
 
 
Ação mais longa 
 
t ½ mais curto (2-4h) 
Absorção retardada 
quando ingerido com 
alimentos (consumir 
30min antes) 
 
Monoterapia 
Reduz a glicemia 
com a menor dose 
de todas. 
 
 
Não interfere nos 
receptores cardíacos 
 
 
 
 
Ação longa, t ½ de 
5h 
 
 
 
 
 
125-500mg VO 
 
 
 
500mg/dia 
Se precisar mais, 
fracionar 
 
 
 
 
 
Inicial 2,5mg/dia 
Manutenção 5-
10mg/dia (DU 
manhã) 
Até 20mg 
VO, 1 a 2x 
 
 
Dose total 
máxima: 
40mg/dia 
Recomendado 5-
12mg/dia (1 a 3x) 
 
30-120mg VO 
 
 
 
 
1mg/dia é 
efetivo, 8mg/dia 
é o máximo. 
fenilbutazona, algumas 
sulfonamidas) 
 
Uso não recomendado 
mais na clínica atual 
 
Paciente com 
insuficiência 
renal/hepática e idosos 
 
 
 
 
Paciente com 
insuficiência 
renal/hepática 
Risco de hipoglicemia 
aumentadoMetabolizada no 
fígado pode ser útil em 
pacientes com 
disfunção renal leve. 
Meglitinidas 
 
Esses fármacos 
modulam a 
regulação da 
insulina das células 
beta controlando o 
efluxo de potássio 
pelos canais. 
Possuem dois sítios 
de ligação em 
comum com as 
sulfonilureias e um 
sítio próprio 
Repaglinida 
(Prandin) 
Início de ação rápido 
(com [C] máxima e 
efeito máxima 1h 
dps) 
Duração de ação 4-
7h 
 
 
Deve ser tomada 
imediatamente 
antes de cada 
refeição, em 
doses de 0,25 a 
4mg/dia (Dose 
máxima 16mg), 
3x 
 
Monoterapia ou 
associação com 
biguanidas 
 
Alternativa para 
alérgicos a 
enxofre ou sulfa 
Paciente com 
insuficiência 
renal/hepática 
(cautela, não 
contraindica). 
 
 
 
ADA MARIA DINIZ | MEDICINA GUS - UPE | 2018.2 
 
 
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1
 
Derivados da D-
fenilalanina 
 
Estimula a liberação 
rápida e transitória 
de insulina das 
células beta através 
dos canais de K+ 
sensíveis ao ATP. 
Nateglinida 
(Starlix) 
Absorção rápida 
(20min) 
Ação rápida 
Útil no controle de 
hiperglicemia pós-
prandial 
Exerce pouco efeito 
nos níveis de glicose 
noturnos ou em 
jejum 
Alternativa para 
diabéticos tipo 2 
uma vez que 
estimula a 
resposta inicial 
de insulina. 
Eficaz 
isoladamente ou 
associada com 
não 
secretagogos 
 
120mg VO/dia 
(três tomadas – 
refeições) 
 
Biguanidas 
 
INIBIÇÃO DA 
GLICONEOGÊNES
E HEPÁTICA pela 
ativação da enzima 
proteinocinase 
ativada por AMP; 
MELHORA NA 
SENSIBILIDADE À 
INSULINA e 
REDUÇÃO DO 
TURNOVER DE 
GLICOSE NO 
LEITE 
ESPLÂNCNICO. 
além de: redução da 
gliconeogênese 
renal, retardo da 
absorção de glicose 
pelo TGI com 
aumento da sua 
conversão em 
lactato (pode ser 
usado na 
gliconeogênese 
prevenindo 
hipoglicemia), 
remoção de glicose 
do sangue e 
redução dos níveis 
de glucagon. 
Metformina 
(Glifage) 
 
 
 
 
Outro efeito 
benéfico da 
metformina é a 
redução 
dos 
triglicerídeos 
(em 10-15%) 
e, em 
menor grau, 
do LDL-
colesterol. 
Reduz 
também 
os níveis 
plasmáticos do 
PAI-1 (inibidor 
do ativador do 
plasminogênio
), uma 
substância 
pró-
trombótica. 
 
 
T ½ = 1,5 a 3h 
Não se liga à ptn 
plasmáticas 
Não é metabolizada 
Excretada intacta 
pelos rins 
 
Redução do peso 
corporal 
Terapia de 
primeira linha 
para DM2. 
Ou em 
associação com 
secretagogos de 
insulina ou 
tiazolidinedionas. 
Prevenção de 
DM2 em obesos 
de ½ idade com 
algum 
comprometiment
o. 
A dose varia de 
500mg até 2,55g 
(dose max). 
Geralmente é um 
comprimido de 
500mg ao deitar; 
se não controlar, 
adiciona +1 no 
jantar, +1 no 
desjejum ou 
almoço. 
Em decorrência do 
bloqueio da 
gliconeogênese, ela 
pode comprometer o 
metabolismo do ácido 
láctico. Em paciente 
com IR (cretininina 
sérica >1,5 (homens) e 
1,4 (mulheres) mg/dl), 
as biguanidas se 
acumulam e há risco 
de acidose láctica. 
_Contraindicado 
também para 
alcoolistas, 
hepatopatas 
(transaminases 3x 
acima do valor de 
referencia) ou com 
condições que 
predispõe a anoxia 
tecidual, como 
disfunção 
cardiopulmonar 
crônica. 
_Cuidado em 
indivíduos > 80 anos 
_A droga também 
deve ser suspensa 
dois dias 
antes da realização de 
qualquer exame com 
contraste radiológico 
Tiazolidinedionas 
(Glitazonas) 
 
Ativação do 
PPAgama (receptor 
gama ativado por 
proliferadores de 
peroxissomo)  
regulação de genes 
de resposta a 
insulina 
Pioglitazona 
(Actos) 
VO com ou sem 
alimentos, 15-45 
mg/dia em uma 
tomada 
 
Pico ao redor da 3ª 
hora 
t ½ de 3-7h. 
metabólitos ativos (t 
½ = 16-24h) 
 
Exclusivo para 
DM-2 pois sua 
ação depende da 
presença de 
insulina prévia. 
 
Usados em 
monoterapia ou 
em associação 
com metformina 
ou sulfoniluréias, 
Mais cara que as 
outras 
Demora um pouco a 
fazer efeito 
 
DEVE SER EVITADA 
EM PACIENTES COM 
ICC clássica funcional 
III ou IV, podendo ser 
usada com cautela nas 
classes I e II 
 
 
 
ADA MARIA DINIZ | MEDICINA GUS - UPE | 2018.2 
 
 
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2
 
relacionados ao 
metabolismo da 
glicose e lipídeos* 
 
POTENTES 
SENSIBILIZADORE
S PERIFÉRICOS 
DE INSULINA!!!!!!! 
 
Metabolismo 
hepático 
Excreção fecal e 
urinária 
 
Efeito cardioprotetor 
(pela adiponectina) 
bem como a 
insulinoterapia 
 
Com o uso de 
Anticoncepcionais 
orais, digoxina, 
ranitidina, nifedipina 
etc.; pode ser 
necessário aumentar a 
dose desses 
fármacos na vigência 
do uso de pioglitazona. 
Inibidores da alfa-
glicosidase 
 
INIBEM: ação das 
enzimas digestivas 
do tipo alfa-
glicosidades na 
borda em escova 
dos entéricos 
(impede a clivagem 
dos polissacarídeos 
em 
monossacarídeo); 
ação da alfa-
amilase pancreática 
que hidrolisa o 
amido complexos 
no TGI 
LENTIFICAM A 
ABSORÇÃO DE 
GLICOSE E A 
HIPERGLICEMIA 
PÓS-PRANDIAL 
Acarbose 
(Glucobay) 
 150-300mg 
VO/dia em 3 
tomadas 
(refeições). 
Aumento da 
flatulência, desconforto 
abdominal, 
meteorismo e diarreia 
 
Contraindicados em 
pct com DII (doença 
inflamatória intestinal) 
Análogos do GLP1 
 
GLP1: hormônios 
liberado pelas 
células 
enteroendócrinas 
que estimula a 
secreção de insulina 
(se houver glicose), 
inibe secreção de 
glucagon, induz 
saciedade, retarda 
esvaziamento 
gástrico e propicia 
perda ponderal 
Exenatide 
(Byetta®): 
 
 
 
 
 
 
Liraglutide 
(Victoza®): 
 
 5 μg duas vezes 
ao dia SC, com 
aumento 
posterior para 10 
μg duas vezes 
ao dia SC. 
 
 
1,2 a 1,8 mg SC 
uma vez ao dia. 
Efeitos adversos: 
náusea, diarreia e 
vômitos, pancreatite 
aguda 
Inibidores da DPP4 
ou Gliptinas 
 
DDP4: inativa o 
GLP-1 e GIP 
(incretinas)  ao 
inibir o inibidor, 
aumenta-se a 
permanência 
dessas substancias 
que estimulam 
Vildagliptina 
(Galvus®): 
. 
 
 
Sitagliptina 
(Januvia®): 
 
 
 
Saxagliptina 
 100 mg VO/dia, 
em tomada 
única. 
 
 
100 mg VO/dia, 
em tomada 
única. 
 
 
5 mg VO/dia 
São medicações bem 
toleradas e não 
causam 
aumento de peso ou 
hipoglicemia, já que 
estimulam 
a secreção de insulina 
dependente de 
glicose. Os principais 
efeitos adversos são: 
nasofaringite, cefaleia, 
 
 
 
ADA MARIA DINIZ | MEDICINA GUS - UPE | 2018.2 
 
 
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secreção de insulina 
mediante presença 
de glicose 
(Onglyza®): 
 
tontura e diarreia. 
Pranlintida 
 
Análogo sintético da 
amilina (hormônio 
cossecretado com a 
insulina em 
resposta a 
alimentação) 
 
Redução da 
ingestão alimentar, 
retardo do 
esvaziamento g. e 
supressão da 
secreção pós-
prandial de 
glucagon. 
Pranlintida 
(Symlin®): 
 
 60 a 120 mcg SC 
antes da principal 
refeição. 
 
A pranlintida está 
indicada como 
tratamento adjunto de 
pacientes DM tipo 1 ou 
2 que utilizam insulina 
nas refeições (com ou 
sem 
metformina/sulfonilurei
a) e não conseguem 
alcançar o controle 
glicêmico. 
Inibidores do 
SGLT-2 
 
O SGLT-2 
(cotransportador de 
sódio e glicose) 
é um canal presente 
na membrana apical 
das células do 
túbulo proximal do 
néfron responsável 
pela reabsorção de 
cerca de 90% da 
carga de glicose 
filtrada. Os 
inibidores 
bloqueiam esse 
canal aumentando a 
perda de glicose. 
Dapagliflozina 
(Farxiga®): 
 
 
Canagliflozina 
(Invokana®): 
 
 
 
Empagliflozina 
(Jardiance®): 
 
 10 mg VO/dia, 
em tomada 
única. 
 
100-300 mg 
VO/dia, em 
tomada única. 
 
 
10-25 mg VO/dia, 
em tomada 
única. 
Reduzem a 
hemoglobina glicada 
em 0,5-0,7 
pontos), além de ser 
capaz de promover 
alguma 
perda de peso (em 
torno de 2-3 kg). A 
pressão 
arterial também éreduzida com seu uso 
(provavelmente pelo 
efeito natriurético 
associado), 
o que acarreta 
REDUÇÃO DA 
MORBIMORTALIDAD
E 
CARDIOVASCULAR! 
 
Seus principais efeitos 
colaterais são o 
aumento 
na incidência de 
infecção urinária e 
candidíase 
vulvovaginal. 
 
*Na presença de insulina endógena ou exógena as glitazonas irão: Reduzir a gliconeogênese, oferta de 
glicos e produção de TAG; aumentar a captação e utilização de glicose pelo M.E.; aumentar a captação da 
glicose e reduzir a oferta de AGraxos no tecido adiposo. 
Existe evidência de que pode re-sensibilizar as células B à glicose 
Tendem a reduzir os níveis de TAG e aumentar HDL 
 
 
 
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REFERÊNCIAS: 
 
Katzung, B.G. Farmacologia: básica e clínica. 2014. 
MED CURSO. 2017.

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