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APARELHO FARÍNGEO (APARELHO BRANQUIAL) 
 As estruturas do aparelho faríngeo participam na formação da face e do pescoço, 
iniciando a sua formação na quarta semana do desenvolvimento e contribuem para a 
aparência externa característica do embrião (Fig. 1). 
 
 O aparelho faríngeo é formado por arcos faríngeos, bolsas faríngeas, sulcos faríngeos 
(fendas faríngeas) e membranas faríngeas (Fig. 2 A-D). O termo antigo para estas 
estruturas é branquial, pois durante seu desenvolvimento se assemelham às brânquias de 
um peixe. Portanto, em algumas bibliografias ainda encontraremos como arcos 
branquiais, bolsas branquiais, sulcos branquiais e membranas branquiais. No entanto, no 
embrião humano nunca se formam brânquias verdadeiras, sendo adotado o termo 
faríngeo. Falaremos separadamente de cada estrutura do aparelho faríngeo. 
 
ARCO FARÍNGEO 
 Cada arco faríngeo é composto por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo 
embrionário), revestido externamente por ectoderma e revestido internamente por 
endoderma. Além do mesênquima derivado do mesoderma paraxial e do mesoderma da 
placa lateral (Cap. 4 -Fig. 16), o centro do arco recebe numerosas células da crista 
neural (Cap. 4 – Fig. 14-A), que migram para os arcos para contribuir para os 
componentes esqueléticos da face, e a interação dessas células da crista neural com o 
mesênquima do arco, forma o tecido denominado de ectomesênquima, responsável 
pelas estruturas ósseas, dentárias (com exceção do esmalte), conjuntivas e musculares 
da região craniofacial (Fig. 2-D). O mesoderma original dos arcos dá origem à 
musculatura da face e do pescoço. Assim, cada arco faríngeo é caracterizado por seus 
próprios componentes musculares. Os componentes musculares de cada arco são 
inervados por seu próprio nervo craniano e, seja qual for o destino das células 
musculares, elas carregam seu componente nervoso com elas. Além disso, cada arco 
tem seu próprio componente arterial. Portanto, um arco faríngeo típico contém (Fig. 3 –
B): 
 Uma artéria que se origina do tronco arterioso (Cap. 7 – Fig. 4 e 14) do coração 
primitivo e passa ao redor da faringe primitiva para entrar na aorta dorsal. A 
maior parte das artérias dos arcos faríngeos desaparece, porém derivados de seus 
remanescentes serão citados mais adiante; 
 Um bastão de cartilagem hialina que forma o esqueleto do arco; 
 Um componente muscular que se diferencia nos músculos da cabeça e do 
pescoço; 
 Nervos sensoriais e motores que suprem a mucosa e os músculos derivados de 
cada arco. 
 Ao todo, formam-se seis pares de arcos faríngeos na lateral na parede da faringe, 
numerados em direção cefalocaudal, sendo que o quinto e o sexto pares de arcos 
faríngeos são estruturas transitórias nos seres humanos e não são visíveis na superfície 
do embrião. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIRO PAR DE ARCOS FARÍNGEOS – ARCO MANDIBULAR 
 É o único que se subdivide em duas porções (proeminências ou processos), uma mais 
dorsal, denominada de proeminência (processo) maxilar, e uma mais ventral, 
denominada de proeminência (processo) mandibular (Fig. 4 – A e B). O bastão 
cartilaginoso do arco mandibular recebe o nome de cartilagem de Meckel, e terá papel 
fundamental na formação da mandíbula (Fig. 6 –B). 
 
 
DERIVADOS 
Artéria 
Remanescentes forma parte das artérias maxilares, que irrigam as 
orelhas, dentes e músculos dos olhos e da face. Essas artérias 
também podem contribuir para a formação das artérias carótidas 
externas. 
Estruturas 
esqueléticas 
Pré-maxila, maxila, osso zigomático, parte do osso temporal, 
cartilagem de Meckel, maléolo da mandíbula, martelo, bigorna, 
ligamento anterior do martelo, ligamento esfenomandibular. 
Músculos 
Mastigação (temporal, masseter, medial, lateral, peterigóideos); milo-
hióideo, ventre anterior do digástrico, tensor do palato e tensor do 
tímpano. 
Nervo 
Nervo trigêmeo (V par de nervo craniano): divisões maxilar e 
mandibular 
SEGUNDO PAR DE ARCOS FARÍNGEOS – ARCO HIÓIDEO 
 A cartilagem do arco hioideo chama-se cartilagem de Reichert (Fig. 6 –B). A 
proliferação ativa do tecido mesenquimal no segundo arco faz com que ele se 
sobreponha externamente ao terceiro e quarto arcos, se fusionando com a crista 
epicárdica na porção inferior do pescoço, resultando no aspecto liso do pescoço. Desta 
forma, o segundo, terceiro e quarto sulcos faríngeos perdem o contato com o exterior, 
formando uma cavidade revestida por epitélio ectodérmico, o seio cervical, que 
desaparecerá com a progressão do desenvolvimento (Fig. 5). 
 
DERIVADOS 
Artéria 
As porções dorsais dessas artérias persistem e formam o pedículo das 
artérias estapédias; esses pequenos vasos correm pelo anel do estribo. 
Estruturas 
esqueléticas 
Estribo, processo estiloide, ligamento estilo-hioide, corno menor e porção 
superior do corpo do osso hioide. 
Músculos 
Expressão facial (bucinador, auricular, frontal, platisma, orbicular da boca, 
orbicular do olho), porção posterior do digástrico, estilo-hióideo, estapédio 
Nervo Nervo facial (VII par de nervo craniano) 
TERCEIRO PAR DE ARCOS FARÍNGEOS 
 A partir do terceiro par de arcos faríngeos, nenhum arco e nem tampouco o bastão 
cartilaginoso recebe denominação, sendo mencionados apenas por seus números. 
DERIVADOS 
Artéria 
As porções proximais destas artérias formam as artérias carótidas 
comuns. Partes distais dessas artérias se unem com a aorta dorsal para 
formar as artérias carótidas internas. 
Estruturas 
esqueléticas 
Corno maior e porção inferior do corpo do osso hioide. 
Músculos Estilofaríngeo. 
Nervo Nervo glossofaríngeo (IX par de nervo craniano) 
 
Quarto a sexto pares de arcos faríngeos 
 Devido ao fato do quinto e sexto arcos faríngeos serem rudimentares, os derivados 
destes são discutidos juntamente ao quarto par de arcos faríngeos. As peças de 
cartilagem destes arcos se fusionam formando as cartilagens da laringe, com exceção da 
epiglote (Cap. 8 – Fig. 3 -A). 
DERIVADOS 
Artéria 
4º arco: a 4ª artéria esquerda forma parte do arco da aorta. A 4ª artéria direita se torna a 
parte proximal da artéria subclávia direita. 
5º arco: ou as artérias não se desenvolvem, ou se degeneram, não deixando nenhum 
derivado vascular. 
6º arco: a porção proximal da artéria esquerda persiste como a parte proximal da 
artéria pulmonar esquerda, e a porção distal passa da artéria pulmonar esquerda para a 
aorta dorsal e forma um desvio pré-natal, o ducto arterioso (DA) (Cap. 7 – Fig. 15). A 
porção proximal da artéria direita persiste como a porção proximal da artéria pulmonar 
direita, e a porção distal da artéria degeneram-se. 
Estruturas 
esqueléticas 
Cartilagens laríngeas (tireoidea, cricóidea, aritenóidea, corniculada e cuneiforme) 
Músculos 
Cricotireóideo, elevador do palato, constritores da faringe, músculos intrínsecos da 
faringe. 
Nervo 
Nervo vago (X par de nervo craniano): *Ramo laríngeo superior (nervo do arco) e 
*Ramo laríngeo recorrente (nervo para o sexto arco). 
 
BOLSAS FARÍNGEAS 
 O endoderma da faringe reveste os aspectos internos dos arcos faríngeos e passa para 
as bolsas faríngeas. As bolsas faríngeas separam internamente os arcos faríngeos e se 
desenvolvem em uma sequência cefalocaudal. Existem quatro pares bem definidos, 
sendo o quinto par rudimentar ou até mesmo ausente. O revestimento epitelial 
endodérmico das bolsas faríngeas dá origem a órgãos importantes da cabeça e no 
pescoço (Fig. 7). 
DERIVADOS 
Primeiro par de bolsas faríngeas 
Cavidade timpânica (orelha média) e tuba 
auditiva 
Segundo par de bolsas faríngeas Tonsilas palatinas e fossa tonsilar 
Terceiropar de bolsas faríngeas Glândula paratireoide inferior e timo 
Quarto par de bolsas faríngeas 
Glândula paratireoide superior e corpo 
ultimobranquial 
Quinto par de bolsas faríngeas (quando 
presente) 
Corpo ultimobranquial 
 
SULCOS FARÍNGEOS (FENDAS FARÍNGEAS) 
 Os sulcos faríngeos separam externamente os arcos faríngeos e são revestidos por 
ectoderma. Somente o primeiro par de sulcos faríngeos contribui para estruturas pós-
natais (Fig. 7 A e B). Os demais sulcos ficam numa depressão semelhante a uma fenda 
– o seio cervical – e são normalmente obliterados junto com o seio à medida que o 
pescoço se desenvolve. 
DERIVADO 
Primeiro par de sulcos 
faríngeos (fendas faríngeas) 
Meato acústico externo 
MEMBRANAS FARÍNGEAS 
 As membranas faríngeas se formam onde os epitélios endodérmicos das bolsas 
faríngeas e o epitélio ectodérmico dos sulcos faríngeos se aproximam um do outro. 
Somente um par de membranas contribui para a formação de estruturas no adulto 
(Fig. 7 – C). Este fato decorre da proliferação ativa do tecido mesenquimal no segundo 
arco, obliterando o segundo, terceiro e quarto sulcos faríngeos que perdem o contato 
com o exterior, como exposto acima. 
DERIVADO 
Primeiro par de membranas 
faríngeas 
Membrana timpânica (tímpano)

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