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Gênero narrativo Épico: Os Lusíadas

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Português - Literatura 
 
 
 
 
GÊNERO NARRATIVO ÉPICO: OS LUSÍADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
Sumário 
 
Introdução ............................................................................................................................. 2 
 
Objetivo ................................................................................................................................. 2 
 
1. Você conhece o Gênero Épico? ....................................................................................... 2 
1.1. Gênero Épico ............................................................................................................... 2 
1.2. Características do Gênero Épico ............................................................................... 2 
1.3. Luís de Camões ........................................................................................................... 3 
1.4. Os Lusíadas ................................................................................................................. 3 
 
Exercícios ............................................................................................................................... 8 
 
Gabarito ............................................................................................................................... 11 
 
Resumo ................................................................................................................................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Introdução 
Na aula passada, falamos sobre o gênero narrativo e suas principais 
características. Nesta apostila, vamos abordar o gênero épico, a partir da Poética, de 
Aristóteles; vamos delimitar o gênero épico e suas principais características, a fim de 
aprofundarmos na análise da obra-prima “Os Lusíadas”, de Luís de Camões. 
 
Objetivo 
• Abordar o gênero épico sob o ponto de vista aristotélico 
• Apresentar o gênero narrativo épico a partir da análise da obra “Os 
Lusíadas”, de Luís de Camões 
 
1. Você conhece o Gênero Épico? 
1.1. Gênero Épico 
A poesia épica foi um gênero narrativo bastante utilizado para se contar as 
histórias dos grandes feitos da Humanidade. Iniciada com Homero, na Grécia Antiga, 
com os poemas “Ilíada” e “Odisseia”, ambos destacam a Guerra de Troia e seu 
desfecho como exemplo de força e coragem do povo grego. Esses poemas também 
são conhecidos como epopeias. Teoricamente, no entanto, foi a partir dos estudos 
desenvolvidos pelo filósofo grego Aristóteles, na obra Poética, que se delimitou o 
gênero épico como um dos estilos literários, ao lado da lírica, da tragédia e da 
comédia. 
 
DICA 
 
 
 
 Daí a noção de narrativa de um grande feito, representado por um 
herói que designa toda uma coletividade. 
 
A palavra epopeia é formada por: 
-Épos: palavra, discurso 
- Épea: a epopeia 
 
 
3 
 
1.2. Características da poesia épica 
Assim como vimos no gênero narrativo, a poesia épica possui características 
que a aproximam desse gênero, tais como o narrador, as personagens, o espaço-
tempo e o desenvolvimento de ações. Mas também se diferenciam, na medida em 
que, por narrar um grande feito de um povo, a épica é permeada de grandiosidade, 
de aventuras e de fantasia. Para Aristóteles, as personagens da épica são 
consideradas “superiores”, devido à sua condição social favorecida, materializada 
sob o aspecto econômico (nobreza), divino (deuses) e psicológico (herói). 
Além disso, há uma certa liberdade temporal, concedida ao autor, pois os 
grandes feitos não se executam no período de apenas um dia, mas demandam 
meses, às vezes, anos. Como se tornaria impossível narrar, passo a passo, uma 
narrativa de tamanha extensão temporal, Aristóteles propõe que sejam abordados 
os aspectos singulares somente, para que a obra não se estenda além do necessário. 
Há, ainda, na poesia épica, um caráter de preservação do passado, como se 
devesse ser emoldurado, a fim de que não caia em esquecimento. Para fazer isso, os 
autores épicos se valem de descrições pormenorizadas, seja de objetos, de 
personagens, ou de fenômenos. Esse recurso é chamado, pelos teóricos da 
Literatura, de écfrase. É a partir da multiplicidade de écfrases, distribuídas pelos 
cantos da epopeia, que se mantém acesa a chama do heroísmo, da força que move 
um povo em direção a grandes feitos. De recurso literário passa a recurso histórico, 
que busca manter viva a glória do passado, como forma de mostrar, às futuras 
gerações, que há um valor cultural e moral a ser preservado. 
 
1.3. Luís de Camões 
Poeta português, nasceu em Lisboa em 1524. Teve uma vida de dificuldades 
financeiras, sua família era oriunda da nobreza militar, mas à sua época o prestígio já 
não era mais o mesmo. Sua vida foi uma sucessão de desventuras, foi preso em 
Lisboa, perdeu um olho em terras africanas e alistou-se como soldado na Ìndia, à 
época sob o domínio português. A vida amorosa também foi conturbada e muitas 
histórias rondam este tema. Morreu em 1580, pobre e abandonado. 
O seu poema mais famoso foi Os Lusíadas. 
 
1.4. Os Lusíadas 
Publicado em 1572, o poema é divido em dez cantos, em cada um deles o 
poeta aborda o povo português e a sua pátria, permeado por fantasias, lendas e 
 
4 
 
mitos que narram a glória lusitana. O pano de fundo da obra são as grandes 
navegações, cujo herói é o conquistador Vasco da Gama. 
 
DICA 
 
 
Na obra, podemos visualizar, além do forte sentimento nacionalista, a 
influência da epopeia grega, dos valores cristãos, permeados pela história de 
Portugal, que vivenciava uma posição de prestígio devido às grandes navegações e 
às conquistas de territórios. 
Vemos, no trecho a seguir, o amor à pátria: 
 
 EXEMPLO 
 
 
 
Além da pátria, o povo português aparece sob a figura de Vasco da Gama, 
grandioso navegador: 
 
 
“Esta é a ditosa pátria minha amada; 
À qual se o Céu me dá, que eu sem perigo 
Torne, com esta empresa já acabada, 
Acabe-se esta luz ali comigo.” 
O termo lusíada refere-se ao personagem mitológico 
Luso, filho do Deus Baco. Os portugueses seriam 
descendentes de Luso. 
 
 
5 
 
EXEMPLO 
 
 
 
 
 
 
 
A influência mitológica também aparece, os versos a seguir são exemplos: 
 
EXEMPLO 
 
 
 
 
 
 
 
A fé cristã é outra influência de Camões, proteção contra os perigos da 
façanha de atravessar os mares em busca de riquezas: 
 
 
“As armas e os Barões assinalados 
Que da Ocidental praia Lusitana 
Por mares nunca de antes navegados 
Passaram ainda além da Taprobana, 
Em perigos e guerras esforçados 
Mais do que prometia a força humana, 
E entre gente remota edificaram 
Novo Reino, que tanto sublimaram;”. 
“Enquanto isto se passa na formosa 
Casa etérea do Olimpo onipotente, 
Cortava o mar a gente belicosa 
Já lá da banda do Austro e do Oriente, 
Entre a costa Etiópica e a famosa 
Ilha de São Lourenço; e o Sol ardente 
Queimava então os Deuses que Tifeu 
Co temor grande em peixes converteu.” 
 
6 
 
EXEMPLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além das forças da natureza, outros perigos ameaçavam os navegantes. 
Camões insere em seu poema uma série de seres fantasiosos, cuja visão causava 
espanto e medo: 
 
 
“«A matutina luz, serena e fria, 
As Estrelas do Pólo já apartava, 
Quando na Cruz o Filho de Maria, 
Amostrando-se a Afonso, o animava. 
Ele, adorando Quem lhe aparecia, 
NaFé todo inflamado assim gritava: 
- «Aos Infiéis, Senhor, aos Infiéis, 
E não a mi, que creio o que podeis!» 
«Com tal milagre os ânimos da gente 
Portuguesa inflamados, levantavam 
Por seu Rei natural este excelente 
Príncipe, que do peito tanto amavam; 
E diante do exército potente 
Dos inimigos, gritando, o céu tocavam, 
Dizendo em alta voz: — «Real, real, 
Por Afonso, alto Rei de Portugal!»” 
 
7 
 
EXEMPLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar do tom heroico e nacionalista, o amor carnal não é ignorado pelo 
poeta, como demonstra o trecho a seguir: 
 
 
“«Não acabava, quando uma figura 
Se nos mostra no ar, robusta e válida, 
De disforme e grandíssima estatura; 
O rosto carregado, a barba esquálida, 
Os olhos encovados, e a postura 
Medonha e má e a cor terrena e pálida; 
Cheios de terra e crespos os cabelos, 
A boca negra, os dentes amarelos. 
«Tão grande era de membros que bem posso 
Certificar-te que este era o segundo 
De Rodes estranhíssimo Colosso, 
Que um dos sete milagres foi do mundo. 
Cum tom de voz nos fala, horrendo e grosso, 
Que pareceu sair do mar profundo. 
Arrepiam-se as carnes e o cabelo, 
A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo!” 
 
 
8 
 
EXEMPLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao concluir da obra, Camões declara a esperança de ser por ela devidamente 
reconhecido, mas se surpreende ao perceber que a sociedade portuguesa não tinha 
o mesmo apreço que ele pelo alto valor artístico de Os Lusíadas: 
 
 
“Oh, que famintos beijos na floresta, 
E que mimoso choro que soava! 
Que afagos tão suaves! Que ira honesta, 
Que em risinhos alegres se tornava! 
O que mais passam na manhã e na sesta, 
Que Vênus com prazeres inflamava, 
Melhor é experimentá-lo que julgá-lo; 
Mas julgue-o quem não pode experimentá-lo. 
Destarte, enfim, conformes já as formosas 
Ninfas cos seus amados navegantes, 
Os ornam de capelas deleitosas 
De louro e de ouro e flores abundantes. 
As mãos alvas lhe davam como esposas; 
Com palavras formais e estipulantes 
Se prometem eterna companhia, 
Em vida e morte, de honra e alegria” 
 
 
9 
 
EXEMPLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
1) (PUC-PR) Sobre o narrador ou narradores de os Lusíadas, é lícito afirmar que: 
a) existe um narrador épico no poema: o próprio Camões; 
b) existem dois narradores no poema: O eu-épico, Camões fala através dele, e o 
outro, Vasco da Gama, que é quem dá conta de toda a História de Portugal. 
c) o narrador de Os Lusíadas é Luiz Vaz de Camões; 
d) O narrador de os Lusíadas é o Velho do Restelo; 
e) O narrador de Os Lusíadas é o próprio povo português. 
 
2) (UFJF-MG) Leia, com atenção, a estrofe do Canto I de Os lusíadas, transcrita 
abaixo para responder à questão. 
“Cessem do sábio Grego e do Troiano 
As navegações grandes que fizeram; 
Cale-se de Alexandre e de Trajano 
A fama das vitórias que tiveram; 
Que eu canto o peito ilustre Lusitano 
A quem Netuno e Marte obedeceram. 
Cesse tudo o que a Musa antiga canta, 
“Vereis amor da pátria, não movido 
De prêmio vil, mas alto e quase eterno; 
Que não é prêmio vil ser conhecido 
Por um pregão do ninho meu paterno. 
(...) 
Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho 
Destemperada e a voz enrouquecida, 
E não do canto, mas de ver que venho 
Cantar a gente surda e endurecida.” 
 
 
10 
 
Que outro valor mais alto se alevanta.” 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
a) Para o poeta épico renascentista, o Grego e o Troiano são modelos 
insuperáveis. 
b) Há um forte nacionalismo laudatório que se estende pelo poema como um 
todo. 
c) Para o poeta épico português, os portugueses são heróis de mar e guerra. 
d) O herói do poema de Camões é coletivo e não individual. 
e) Os portugueses, como os povos antigos, mereceram ser objeto de poesia 
épica. 
 
3) (FUVEST) Leia os versos transcritos de Os lusíadas, de Camões, para responder ao 
teste. 
Tu, só tu, puro Amor, com força crua, 
Que os corações humanos tanto obriga, 
Deste causa à molesta morte sua, 
Como se fora pérfida inimiga. 
Se dizem, fero Amor, que a sede tua 
Nem com lágrimas tristes se mitiga, 
É porque queres, áspero e tirano, 
Tuas aras banhar em sangue humano. 
 
Assinale a afirmação incorreta em relação aos versos transcritos: 
 
a) A apóstrofe inicial da estrofe introduz um discurso dissertativo a respeito 
da natureza do sentimento amoroso. 
b) O amor é compreendido como uma força brutal contra a qual o ser 
humano não pode oferecer resistências. 
c) A causa da morte de Inês é atribuída ao amor desmedido que subjugou 
completamente a jovem. 
d) A expressão "se dizem" indica ser senso comum a idéia que brutalidade faz 
parte do sentimento amoroso. 
 
11 
 
e) Os versos associam a causa da morte de Inês não só à força cruel do amor, 
mas também aos perigosos riscos que a jovem inimiga representava para o 
rei. 
 
Gabarito 
1) B 
Existem dois narradores no poema, Camões dá voz ao eu-épico, e Vasco da Gama é o 
responsável pela História de Portugal. 
2) A 
O poeta épico considera ser capaz de superar o talento do Grego e do Troiano. 
 
3) E 
A jovem Inês não representava riscos para o rei, sua morte atribui-se à sede de 
sangue humano pelo Amor. 
Resumo 
A poesia épica foi um gênero narrativo que se inicia com Homero, na Grécia 
Antiga, com os poemas “Ilíada” e “Odisseia”. Também chamados de epopeias, 
narram os feitos heroicos de um povo por meio da figura de um herói. 
Para Aristóteles, a épica é um gênero que narra uma história, de alto valor 
histórico, por isso possui um caráter coletivo. Suas concepções sobre os estilos 
literários foram descritas em sua obra Poética. A poesia é o modo de manifestação 
da épica, que possui como elementos o narrador, as personagens, o tempo e o 
espaço. O narrador sabe de tudo e observa tudo, sem participar, diretamente, da 
história. As personagens possuem características que as distinguem, tais como a 
divinidade, o status social e a coragem. O tempo é livre, pois o autor pode narrar o 
grande feito no espaço de alguns dias, ou mesmo de alguns meses. Tudo é 
permeado por uma atmosfera de fantasia, de aventura e de grandiosidade. 
O poema Os Lusíadas foi escrito pelo poeta português Luís de Camões, que 
nasceu em Lisboa em 1524. Publicado em 1572, o poema é divido em dez cantos. São 
aspectos marcantes da obra a primazia do povo português e da sua pátria, as 
fantasias, lendas e mitos que narram a glória lusitana. As grandes navegações são o 
tema e o herói é o navegador Vasco da Gama. Além disso, a fé católica, os deuses da 
mitologia, as forças da natureza e seres fantasiosos também ajudam a construir um 
 
12 
 
enredo grandioso. O tom heroico e nacionalista ainda se rende ao amor carnal, que 
aparece no trecho em que os navegadores se encontram com as ninfas. 
Ao concluir Os Lusíadas, Camões esperava ser reconhecido pelos 
portugueses, porém não é o que acontece. Sua obra imortalizou-se após a sua 
morte. 
Nesta apostila, foram abordados o conceito de gênero épico com base na 
Poética aristotélica, assim como a poesia épica e seus elementos constituintes, com 
destaque para a obra “Os Lusíadas”, do poeta português Luís de Camões. 
 
SAIBA MAIS! 
 
 Leia “Moby Dick”, de Herman Melville, romance épico, 
cujo mar é o cenário. 
 
 
13 
 
Referências bibliográficas 
ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, 2002. 
Camões: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/camoes.pdf - Acessadoem: 06/12/2018 
às 18h55 
Epopeia: https://noitesaticas.files.wordpress.com/2014/03/homero.pdf - Acessado em: 06/12/2018 às 
19h40 
Os Lusíadas: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000178.pdf/ - Acessado em: 
07/12/2018 às 19h25

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