Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
INTRODUÇÃO A CIÊNCIAS FLORESTAIS – REFLORESTAMENTO De acordo com Protocolo de Quioto de 31 de dezembro de 1989, considera-se reflorestamento como uma conversão de solos não florestais em solos florestais, de indução completamente antrópica através de técnicas silviculturas: como verbi gratia plantio, semeadura, brotamento, e indução natural. Limitadas apenas a áreas que inexista floresta em tal ano (IPAM, 2015). O reflorestamento é idealizado para a reposição da cobertura florestal que foram esgotadas anteriormente por consequência da degradação e do desmatamento. No contexto nacional, as principais ações de reflorestamento são destinados majoritariamente para produção (silvicultura) de madeira, e, em uma menor proporção, os PFNM. Espécies do gênero Eucalyptus spp. e também alguns híbridos, possuem a maior distribuição de áreas de plantio no Brasil, por conta da sua grande diversidade de espécies que se adaptam em diferentes domínios morfoclimáticos. Em segundo lugar o as do gênero Pinus spp., de suma ocorrência nas regiões ao sul do pais. Ambos são caracterizados como povoamentos puros de espécies exóticas, onde existe apenas uma espécie em todo o plantio, uma monocultura. Há outras espécies de menor escala de produção silvicultural característicos de plantios mistos como de Tectona grandis (Teca), Acássia magnum, pinheiro-do-paraná (Araucária), e o paricá (Schilozobium amazonicum). Já para PFNM temos palmeiras como pupunha e açaí, e a Hevea brasiliensis (seringueira) fonte de látex para a produção de borracha, etc. O reflorestamento referente a recuperação de áreas degradas, é incorporado a restauração florestal, tal ação valoriza as espécies nativas localmente extintas reintroduzindo-as com a intuito de devolver a essas áreas as condições ecológicas que ali um dia existiu, através da elaboração de um PRAD. Restaurar é caracterizado pela retomada do ambiente natural, da qualidade do solo, daquilo que era antes da degradação e nem sempre refere-se a implantação de florestas, podendo ser outros componentes vegetais serão responsáveis por devolver a aptidão e a produtividade daquele solo, sempre visando lucro. Já reabilitação e devolver a capacidade de alto sustentável daquele povoamento, possui mais qualidade estético do que econômico. A silvicultura também está presente no reflorestamento aplicado a arborização urbana, ação em cidades através do plantio de mudas de espécies selecionadas com o intuito de melhoria da qualidade de vida da população auxiliando no controle dos efeitos adversos do meio urbano como melhoria do microclima, diminuição da poluição atmosférica, visual e sonora, além da alimentação e refúgio da avifauna que resistem as condições urbanas. O PDAU deve ser implementada de maneira adequada para não gerar transtornos e prejuízos futuros, considerado o mais complexos de todos as ações. O reflorestamento será destrinchado nas disciplinas de técnicas silviculturais, arborização urbana, culturas florestais, sistemas agroflorestais (ILPF), e restauração ecológica. Quando pensamos em florestas comentemos um equívoco quando caracterizamos em uma um conjunto de árvores de certo desenvolvimento e densidade populacional, e seus produtos. Devemos englobar solo, água, fauna, comunidades tradicionais, revelo, clima e outros vegetais. O ganho de produtividade na silvicultura está vinculado a um preparo do solo adequado, em ambos os modelos de produção, tanto o plantio convencional que prioriza o extensivo revolvimento do solo, enquanto para o cultivo mínimo que não revolve o solo, e ainda faz uso da matéria orgânica do sistema. Em ambos o fator de mais importância é o controle de plantas daninhas que gera tal beneficiamento. Consecutivamente ocorre sulcamento, adubação e o plantio em sucos ou covas. Ao analisarmos uma propriedade rural é nítido a disparidade da topografia, que permite o surgimento de diferentes vegetações em distintas paisagens e quando temos uma dinâmica de produção ecologicamente pensada, o uso da terra é distribuído de maneira a ter o menor impacto ambiental, maior produtividade, priorizando um estudo do contexto da área para que o sistema seja sustentável (financeiramente viável, socialmente justo e ambientalmente responsável). Seguindo o contexto, é possível você ter na sua propriedade lavoura de café, cana-de-açícar, módulos de eucalipto, bovinocultura, avicultura, reserva legal e matas ciliares protegidas.
Compartilhar