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ESCOLAS LITERÁRIAS - Quinhentismo ao realismo

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ESCOLAS LITERÁRIAS
	
QUINHENTISMO
1500 
Séc. XVI
	
Quinhentismo é a denominação genérica de todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, no momento em que a cultura europeia foi introduzida no país.
	
Nesse período, ainda não se trata de literatura genuinamente brasileira, a qual revele visão do homem brasileiro. Trata-se de uma literatura ocorrida no Brasil, ligada ao Brasil, mas que denota a visão, as ambições e as intenções do homem europeu mercantilista em busca de novas terras e riquezas.
	
LITERATURA INFORMATIVA
As manifestações ocorridas se prenderam, basicamente, à descrição da terra e do índio, ou a textos escritos pelos viajantes, jesuítas e missionários que aqui estiveram.
Ex. Carta de Pero Vaz Caminha
	
BARROCO 1600 séc. XVII:
	
O INÍCIO
	
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
	
CONTEXTO HISTÓRICO
	
	
No Trovadorismo Deus era o centro de tudo, no Humanismo o homem passou a se importar mais com si mesmo. E no período do Barroco as pessoas começaram a se questionar o que elas fariam: acreditar na igreja e na ideia de um Deus todo poderoso ou acreditar que o homem está no centro de tudo e viver uma alegre e cheia de pecados? Conhecendo os dois movimentos literários anteriores, fica mais fácil entender por que as pessoas estavam nesse conflito interno, não é? Este conflito é o resumo do barroco em qualquer forma de arte.
	
– Dualidade/antítese: opostos, como o bem e o mal, céu e inferno.
– Pessimismo: Por causa de todas essas dúvidas, os autores do período Barroco se tornaram pessimistas, e isso se refletiu nos textos da época.
– Figuras de linguagem: metáfora, prosopopeia, hipérbole etc.
	
1º É importante relembrarmos as aulas de história, pois a literatura está ligada diretamente a um determinado período.
Tudo começou com a Reforma Protestante de Martinho Lutero. Ele propôs várias mudanças na doutrina da Igreja Católica Romana, como por exemplo, colocar essa ideia de que tudo que fazemos é um pecado. Ele deixou as coisas um pouco mais leves nesse sentido, pois quem tinha fé teria sua chance de salvação. A igreja católica não ficou nada feliz com isso e criou a Contra-reforma e a Inquisição. Basicamente saíram caçando todos que não concordavam com suas ideias. Por isso que no Barroco há tanto essa questão da dualidade e dúvidas, pois as pessoas realmente estavam divididas em quem acreditar e qual doutrina seguir. Consequentemente surgiram dois estilos literários: Cultismo e o conceptismo.
	
Ainda no barroco....
BARROCO 1600 séc. XVII:
	
CULTISMO
	
CONCEPTISMO
	
Resumo
	
	
Estilo da linguagem é mais culta e rebuscada. Aquelas características que citamos, das figuras de linguagem, aparecem bastante no Cultismo, com muito jogo de palavras. Principal escritor: Gregório de Matos, Boca do Inferno, sua poesia é dívida em 3 estilos:
– lírica-Amorosa: uma coisa mais amorzinho, porém também pesada. Seria o “50 Tons de Cinza” dos dias de hoje.
– lírico-Religiosa: nesse tipo de poesia ele contestava os valores da igreja.
– Sátiras: nesse estilo ele zuava geral! Tirava sarro de todas as classes, fosse rico, pobre ou a igreja. Daí o apelido de “Boca do Inferno”, pois ele não perdoava ninguém.
	
O mais importante eram os conceitos, as ideias, os argumentos racionais e o pensamento lógico. 
Principal escritor: Padre Antônio Vieira.
– Sermões: as ideias que ele debatia, inclusive dentro da própria igreja católica, são seus trabalhos mais famosos.
– Cartas: cartas que ele trocava com outras pessoas.
– Profecias: ideias que ele tinha sobre as questões do Brasil.
	BARROCO: conflito humano + questionamentos 
 = Pessimismo
Principais autores: Gregório de Matos = cultismo 
 Pd. Antônio Vieira = conceptismo
*** A Arte Barroca é conhecida pelos detalhes, requinte e elegância exagerados. 
Características marcantes:
Predomínio de temas religiosos;
Riqueza nos detalhes e formas;
Expressões dramáticas das personagens retratadas;
Preferência pelas curvas e contornos em detrimento das figuras geométricas;
Importância da iluminação e o jogo de luzes e sombras;
Uso de contrastes a fim de evidenciar a proximidade do divino com o humano. 
	QUINHENTISMO – Pero Vaz Caminha
	Cultismo – Gregório de Matos
	Conceptismo – Pd. Antônio Vieira
	
Carta a el-Rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil
Senhor, posto que o capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta Vossa terra nova, que se ora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta. (...)
E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até terça-feira d’ oitavas de Páscoa, que foram 21 dias d’Abril, que topamos alguns sinais de terra (...) E à quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves, a que chamam fura-buchos. Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra, isto é, primeiramente d’um grande monte, mui alto e redondo, e d’outras serras mais baixas ao sul dele e de terra chã com grandes arvoredos, ao qual monte alto o capitão pôs o nome o Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz. (...)
	
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
 Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(Gregório de Matos)
	
Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que “saiu o pregador evangélico a semear” a palavra divina. Bem parece este texto dos livros de Deus ão só faz menção do semear, mas também faz caso do sair: Exiit, porque no dia da messe hão-nos de medir a semeadura e hão-nos de contar os passos. (…) Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair, são os que se contentam com pregar na Pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura e hão-lhes de contar os passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os de lá, com mais passos: Exiit seminare. (…) Ora, suposto que a conversão das almas por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender a falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus? (…)
	
ARCADISMO
Séc. XVIII
	
O INÍCIO / CONTEXTO HISTÓRICO
	
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
	
	
	
Revolução Francesa (igualdade, fraternidade e fraternidade) e Industrial – Iluminismo – Independência dos EUA e fim da escravidão – Inconfidência Mineira no Brasil.
A poesia árcade repudiava as coisas inúteis e valorizava o contato com a natureza, símbolo de felicidade e harmonia. Seus cenários são as paisagens campestres e bucólicas, em contraste com o avanço industrial e a realidade social estabelecida na época. 
	
– Crítica da vida nas cidades (Fugere urbem).
– Aproveitar o dia (carpe diem).
– Objetividade (Inutilia truncat). -Equilíbrio do essencial – (Aurea mediocritas).
– Valorização da vida no campo (Locus amoenus).
- Pseudônimos pastoris: o fingimento poético (simulação de sentimentos fictícios) é marcado pela utilização dos pseudônimos pastoris. Como pastores, os poetas, em sua maioria burgueses que vivam nos centros urbanos, realizavam o ideal da mediocridade dourada (aurea mediocritas).
Houve dois momentos do Arcadismo no Brasil: 
a) poético: com o retorno à tradiçãoclássica com a utilização dos seus modelos e a valorização da natureza e da mitologia. 
b) ideológico: influenciado pela filosofia presente no Iluminismo, que traduz a crítica da burguesia culta aos abusos da nobreza e do clero. = linguagem clara e simples
	
Lira I
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d’expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
 
Eu vi o meu semblante numa fonte,
Dos anos inda não está cortado:
Os pastores, que habitam este monte,
Com tal destreza toco a sanfoninha,
Que inveja até me tem o próprio Alceste:
Ao som dela concerto a voz celeste;
Nem canto letra, que não seja minha,
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
[...]
Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga
INTERPRETAÇÃO DO POEMA: No poema de Tomás Antônio Gonzaga, percebemos vários dos preceitos latinos anteriormente citados. Trata-se de um sujeito lírico vivendo no campo (locus amoenus), cultivando uma vida simples (aurea mediocritas), longe das dinâmicas de vida na cidade (fugere urbem). Além disso, percebemos também a valorização do amor e a idealização da amada, característica árcade que perduraria pelo movimento seguinte, o romantismo.
	
ROMANTISMO
Séc. XIX
	
O INÍCIO
	
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
	
CONTEXTO HISTÓRICO
	
	
Romantismo = idealização
As pessoas estavam passando por um momento de transformação e de liberdade, seguindo os ideais da Revolução Francesa (igualdade, fraternidade e liberdade).
Gutenberg tinha acabado de inventar uma máquina para reproduzir textos, ou seja, os livros ficaram mais acessíveis, e vieram os jornais e revistas.
E então surgiu o romance de folhetim. Nos jornais havia uma sessão onde eram publicados capítulos de romances, e os leitores esperavam ansiosamente pela continuação da história. Como a gente, que espera sempre pelo próximo episódio da nossa série favorita!
	
– Idealização da mulher amada: escreviam sobre a mulher perfeita, mas que estava inatingível.
– Sentimentos pessoais: tudo gira em torno do que “eu” estou sentido, do que “eu” estou vivendo, do que “eu” estou passando.
– Culto à natureza: o mar é lindo, as árvores são ótimas, o céu é maravilhoso. Nessa literatura, tudo é perfeito na natureza, e há uma grande valorização disso.  Os autores também usavam elementos da natureza para fazer metáforas.
– Patriotismo: outro ponto muito valorizado era a própria terra, o lugar onde os escritores moravam. Isso se refletia nas obras deles.
- Temas religiosos
- Crítica social
- Amor platônico
	
1º geração: nacionalismo ou Indianismo – abordam o tema da natureza e idealizam o país, muitas vezes retratando o índio. Ex. José de Alencar, Iracema; Gonçalves Dias, canção do exílio. 
2º geração: Ultrarromantismo ou Mal do século – temas voltados para a saudade, infância, abordam o medo da morte e dos amores não correspondidos.
Ex. Alvares de Azevedo, Noite na Taverna. – Muitas pessoas se mataram lendo ou escrevendo nessa época, por isso o nome Mal do século.
3º geração: Condoreirismo – representada pelo pássaro Condor, representa a paz. - Nesse período os escritores quebraram regras da literatura. Os poemas começaram a ser escritos de maneira diferente, com quantos versos os es autores achassem melhor, ao invés dos 12 versos padrão. Na prosa, eles colocaram palavras que antes não eram da literatura, ou seja, palavras mais usadas pelo povo. Nessa geração os autores também começaram a falar de questões sociais. Autores: Castro Alves e Sousândrade.
	
REALISMO 
Séc. XIX
	
O INÍCIO
	
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
	
CONTEXTO HISTÓRICO
	
	
Chega de amor, melação; vamos falar do que é REAL, movimento que aconteceu na metade segunda metade do séc. XIX.
Diferente dos romancistas, os escritores realistas assumiram uma postura e um olhar científicos para retratar a sociedade de maneira menos subjetiva, tanto no que se refere aos aspectos linguísticos quanto aos temas das obras.
	
– Descritiva: a literatura descrevia o que acontecia na sociedade.
– Objetiva: falava o que realmente se passava, com objetividade.
– Universal: as obras não tratavam somente do “eu”, mas dos problemas de todos.
– Verossímil: os livros debatiam e discutiam o que estava acontecendo.
– Análise psicológica: personagens apresentados geralmente por terceira pessoa, por um narrador onisciente que sabe tudo que se passa com o personagem.
– Crítica política/crítica social: não apenas descrevia e mostrava o que se passava na sociedade da época, mas propunha uma reflexão sobre os temas.
	
Muitas coisas estavam acontecendo ao mesmo tempo no mundo e no Brasil:
- Segundo revolução Industrial; 
- Segundo Reinado de Dom Pedro II;
- Fim da escravatura;
- Imigrantes começam a vir ao Brasil para trabalhar e substituir e mão de obra escrava.
Autor: Machado de Assis
Obras: Memórias Póstumas de Brás Cuba,1881
 Dom Casmurro, 1900
Machado de Assis apropriou-se dos ideais do Realismo a partir de um romance psicológico, cuja personagem principal é Brás Cubas, um “defunto-autor” que expõe ao leitor suas experiências e posicionamentos pessoais de maneira irônica e sarcástica. 
	
DOM CASMURRO
Machado de Assis 
	
COMPREENDENDO A OBRA
	
ANÁLISE DA OBRA
	
PERSONAGENS
	
	Dom Casmurro é um romance de Machado de Assis, publicado em 1899. Narrado na primeira pessoa, conta a história de Santiago, o protagonista, que pretende "atar as duas pontas da vida", lembrar e reviver o seu passado. 
O romance explora temas como desconfiança, ciúme e traição. Embora o narrador pareça ter a certeza, para o leitor existe uma questão que paira no ar: Capitu traiu ou não traiu Bentinho? Traçando um retrato moral da época
Significado da obra
Em Dom Casmurro, Machado de Assis trata a complexidade das relações humanas, cruzando verdade e imaginação, traição e desconfiança. Tal como acontece muitas vezes na vida real, neste romance o possível adultério surge envolto em mistérios, suscitando muitas questões que ficam sem resposta.
	
NARRAÇÃO: Em Dom Casmurro, a narração é na primeira pessoa: Bento Santiago, o narrador-protagonista, escreve sobre o seu passado. Assim, toda a narração está dependente da sua memória, os fatos são contados segundo o seu ponto de vista.
TEMPO: Em Dom Casmurro, o tempo da narrativa mistura presente (quando Santiago escreve a obra) e passado (a adolescência, o namoro com Capitu, o seminário, a amizade com Escobar, o casamento, a suposta traição e os conflitos que daí resultaram). Recorrendo à memória do narrador-protagonista, as ações são contadas em flashback.
ESPAÇO: O enredo tem lugar no Rio de Janeiro de meados / final do século XIX. ao longo da obra: Matacavalos, Glória, Andaraí, Engenho Novo, entre outros.
Personagens principais
BENTINHO / SANTIAGO / DOM CASMURRO - O narrador-protagonista passa por diferentes fases da sua personalidade ao longo do tempo, simbolizadas pelo modo como é chamado pelos outros. 
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	CAPITU - Amiga de Santiago desde a infância, Capitu é descrita, ao longo de todo o romance, como uma mulher inteligente e alegre, apaixonada e determinada. 
ESCOBAR- Ezequiel Escobar e Santiago se conhecem no seminário e se tornam melhores amigos e confidentes.
Personagens secundárias - DONA GLÓRIA- Mãe do protagonista, uma viúva ainda jovem, bonita e de bom coração. Durante a adolescência de Bentinho, vivia dividida entre a vontade de ter o filho por perto e a promessa que tinha feito durante a gravidez. 
JOSÉ DIAS- Referido pelo narrador-protagonista como "o agregado", José Dias é um amigo da família que se mudou para a casa de Matacavalos no tempo em que o marido de Dona Glória estava vivo. 
TIO COSME EPRIMA JUSTINA - Cosme, irmão de Glória, é descrito como um homem de grandes paixões que, com os anos, foi se tornando cada vez mais cansado e indiferente. 
Justina, prima de Glória e Cosme, é apresentada como uma mulher "do contra". 
EZEQUIEL - Filho de Capitu e Santiago.

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