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Patogênicos Gram (-) Escherichia coli Shigella spp. Salmonella sp. Campylobacter Yersinia Vibrio Klebsiella Pneumoniae Enterobacter spp. Não esporulados Fermentam glicose Oxidase negativos* Reduzem nitrato a nitrito - Escherichia coli Anaeróbio facultativo, móveis por flagelo Cepas patogênicas: EPEC (Entero Patogênica) STEC (produtora de Toxina Shiga) ETEC (Entero Toxigênica) EIEC (Entero Invasora) EAEC (Entero Agregativa) - Shigella Dysinteriae (Grupo A) Flexneri (Grupo B) Boydii (Grupo C) Sonnei (Grupo D) Exotoxinas geram lise ou apoptose: ShT1 e Shiga (dysinteriae) Células-alvo: células do ápice do intestino grosso – necrose e perda de eletrólitos Testes: inibem Gram + LST (Lauril Sulfato de Sódio Triptose); VBBL (35°C);Testes confirmativos (crescimento + gás) EC (45°C) Indol Citrato Vermelho de Metila - Salmonella Espécies: bongori e enterica. Subespécies de enterica: enterica, salamae, arizonae, diarizonae, hutnae e indica. Sorotipos da subespécie enterica: Enteritidis, Typhimurium, Typhi, Agona, Infantis e outros. Anaeróbios facultativos, móveis, não fermentam lactose e sacarose. Encontrada em carnes cruas (vermelhas e aves), ovos, leite, vegetais. Causadores de: febre tifoide – S. typhi febre paratifoide – S. paratyphi A, B e C gastroenterite e enterocolite – demais salmonelas Identificação: 4 etapas Pré-enriquecimento: meio não seletivo Enriquecimento seletivo: inoculação em caldo RV, caldo TT e caldo SC Plaqueamento diferencial: ágar Bismuto Sulfito (BS), ágar entérico de Hektoen, ágar Rambach e ágar Xilose-Lisina-Desoxicolato (XLD) Confirmação: ágar TSI, ágar Lisina Ferro (LIA) - Campylobacter C. sputorum, biovar sputorum C. fetus, ssp. fetus C. fetus, ssp. venerealis C. jejuni C. coli Bacilos curvos em forma de S, oxidase (+), móveis por flagelo polar, não fermentador. Associados principalmente a leite e água. Infecções sintomáticas mais comuns na infância. Fatores de virulência: enterotoxina, endotoxina, adesinas e sobrevivência intracelular. Detecção: sangue, fezes ou swab retal. Infecção sistêmica normalmente associada a C. fetus ssp. Fetus. → Mais comum em indivíduos imunocomprometidos Reservatórios: bovinos, ovinos, roedores, aves, cães e gatos. Identificação: Usa antibiótico como agente seletivo Meios: CampyBAP ou Skirrows – Vancomicina, Trimetoprim e Polimixina B Oxidase (+) Catalase (+) (exceto C. sputorum) Testes sorológicos de IgG, IgM e IgA - Yersinia enterocolitica Infecção por alimentos à base de leite e de carnes brancas (peru) - Vibrio V. cholerae V. parahaemolyticus V. vulnificus Parahaemolyticus: causador de gastroenterite, habitat marinho (peixes e frutos do mar). Tratado com tetraciclina. Vulnificus: infecções em feridas, gastroenterite, habitat marinho. Critérios Microbiológicos Legislação: IN 62 de 2003 - Métodos Analíticos Oficiais para análise microbiológica RDC 12 de 2001 - Regulamento técnico para padrões microbiológicos de alimentos Padrão microbiológico: legislação do país, Codex Alimentarius e ICMSF (International Commission on Microbiological Specifications for Foods) Critérios Microbiológicos de acordo com o Codex Alimentarius: Definição dos microrganismos a serem analisados (indicadores, patogênicos, etc.) Plano de amostragem (número e tamanho de unidades a serem analisadas) Metodologia analítica Estabelecimento de padrões para aprovação e reprovação Plano de amostragem: separação em grupos e 15 categorias, de acordo com o grau de risco Grupo 1: Categorias 1, 2 e 3 – deteriorantes (sem risco à saúde) Grupo 2: Categorias 4, 5 e 6 – indicadores de patógenos Grupo 3: Categorias 7, 8 e 9 – patogênicos (doenças leves de difusão restrita) Grupo 4: Categorias 10, 11 e 12 – patogênicos (doenças leves de difusão extensa) Grupo 5: Categorias 13, 14 e 15 – patogênicos (doenças graves) Plano de amostragem por atributos: qualitativo (sim ou não) Plano de amostragem por variáveis: quantitativo (UFC/g, m e M) Plano de duas classes: qualitativo (1u > M = inaceitável; c=0) – Grupos 4 e 5 Plano de três classes: limite inferior m e limite superior M – Grupos 1, 2 e 3 m: resultado inferior a m é aceitável, entre m e M é intermediário, M: 1 unidade acima de M é inaceitável n = número de unidades analisadas c = número de unidades fora do padrão tolerado Preparação de amostras: dilui-se a amostra em solução estéril ou água peptonada a 0,1% Volume de diluente a ser utilizado (mL) = massa da amostra x 9 Amostra indicativa: número de unidades amostrais inferior ao estabelecido no plano Amostra representativa: número de unidades amostrais de acordo com o plano Unidade amostral: porção ou embalagem individual a ser analisada Probabilidade de Aceitação (Pa%) = n amostras x % de defeituosas Pa% = valores de c permitidos em qualidade marginal Risco do produtor: probabilidade de se rejeitar lotes satisfatórios Risco do consumidor: probabilidade de se aprovar lotes insatisfatórios Controle de Crescimento Microbiano Etapas de Higienização: Pré-lavagem: água quente (38 a 46 °C) Limpeza: eliminação de resíduos orgânicos Detergentes alcalinos Ácidos Tensoativos Agentes sequestrantes Quelantes Desinfecção Física: Calor (vapor, água quente ou ar aquecido) Radiação UV Alta pressão Química: Compostos clorados Compostos iodados Compostos quaternários de amônio Esterilização: destruição de todas as formas microbianas Desinfecção: destruição das formas vegetativas em objetos Antissepsia: remoção de parte dos m.o. em tecidos vivos Esporocida: agente químico ou físico que mata esporos Assepsia: técnicas que impedem a penetração de germes
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