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Sistema Esquelético

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Sistema Esquelético
Conceito de Sistema Esquelético:
O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. 
Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). 
O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. 
O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue. 
Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman e os canais de Havers. O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática.  
Canais de Havers são uma série de tubos em torno de estreitos canais formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. Esta região é denominada osso compacto ou diáfise. Vasos sangüíneos e células nervosas em todo o osso comunicam-se por osteócitos (que emitem expansões citoplasmáticas que põem em contato um osteócito com o outro) em lacunas (espaços dentro da matriz óssea densa que contêm células ósseas). Este arranjo original é propício ao depósito de sal mineral, o que dá resistência ao tecido ósseo. Deve-se ainda ressaltar que esse canais percorrem o osso no sentido longitudinal levando dentro de sua luz, vaso sanguíneos e nervos que são responsáveis pela nutrição do tecido ósseo. Ele faz que os vasos sanguinios passem pelo tecido osseo.  
Canais de Volkmann são canais microscópicas encontradas no osso compacto, são perpendiculares aos Canais de Havers, e são um dos componentes do sistema de Haversian. Os canais de Volkmann também podem transportar pequenas artérias em todo o osso. Os canais de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas. 
O interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteócitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. 
Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido - forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sangüíneo próprio; conseqüentemente, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance.
 
Funções do Sistema Esquelético:
 
         - Sustentação do organismo (apoio para o corpo)
         - Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)
         - Base mecânica para o movimento
         - Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)
         - Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas)
 
 
Número de Ossos do Corpo Humano:
 
É clássico admitir o número de 206 ossos.
 
	Cabeça = 22
            Crânio = 08
            Face = 14
 
Pescoço = 8
 
Tórax = 37
            24 costelas
            12 vértebras
            1 esterno
 
Abdômen = 7
            5 vértebras lombares
            1 sacro
            1 cóccix
	Membro Superior = 32
            Cintura Escapular = 2
            Braço = 1
            Antebraço = 2
            Mão = 27
 
Membro Inferior = 31
            Cintura Pélvica = 1
            Coxa = 1
            Joelho = 1
            Perna = 2
            Pé = 26
 
 
Ossículos do Ouvido Médio = 3
 
 
 
Divisão do Esqueleto:
 
Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.
 
Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores.
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica.
 
 
Classificação dos Ossos:
 
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
 
Ossos Longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises.  Exemplo: Fêmur.
 
Ossos Curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto.  Exemplo: Ossos do Carpo.
 
Ossos Laminares (Planos): São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal.
 
 
Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários, que podem ser distribuído em 5 grupos:
 
 
Ossos Alongados: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas.
 
Ossos Pneumáticos: São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenóide.
 
Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto.  Exemplo: Vértebras.
 
Ossos Sesamóides: Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos.
 
Ossos Suturais: São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa.
 
 
Estrutura dos Ossos Longos:
 
A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes: 
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo.
 
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem.
 
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.
 
 
Configuração Externa dos Ossos:
 
	SALIÊNCIAS ÓSSEAS
	Articulares
	Não Articulares
	 - Cabeça
 - Côndilo
 - Faceta
	 - Processos
 - Tubérculos
 - Trocânter
 - Espinha
 - Eminência
 - Lâminas
 - Cristas
	   
	
	Cabeça do Fêmur
	Processos Transverso e Espinhoso (Vértebras)
 
 
	DEPRESSÕES ÓSSEAS
	Articulares
	Não Articulares
	- Cavidades
- Acetábulo
- Fóvea
	 - Fossas
- Sulcos
- Forames
- Meatos
- Seios
- Fissuras
- Canais
	 
	 
	Cavidade Glenóide (Escápula)
	Processos Transverso e Espinhoso (Vértebras)
 
 
 
 
Configuração Interna dos Ossos:
 
As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e da quantidade e tamanho dos espaços que eles contém. Todos os ossos tem uma fina lâmina superficial de osso compactoem torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é substituído por uma cavidade medular.
 
O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece força para sustentar o peso.
 
Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e ligamentos, a quantidade de osso compacto é máxima, próximo do meio do corpo onde ele está sujeito a curvar-se. Os ossos possuem alguma elasticidade (flexibilidade) e grande rigidez.
 
 
Periósteo e Endósteo:
 
O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sangüíneos que nutrem o osso subjacente.
 
O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo.
 
 
 
	Tecido Ósseo Compacto
	Tecido Ósseo Esponjoso
	Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá proteção e suporte e resiste às forças produzidas pelo peso e movimento. Encontrados geralmente nas diáfises.
	Constitui a maior parte do tecido
ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares. A maior parte é encontrada nas epifises.
Ossos da Cabeça
 
O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos formam suas duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sangüíneos. O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base do crânio que é composta do etmóide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas.
 
	Neurocrânio
Oito (08) ossos
	 
	Esqueleto da Face
Quatorze (14) ossos
	Frontal (01)
Occipital (01)
Esfenóide (01)
Etmóide (01)
Temporal (02)
Parietal (02)
Crânio como um Todo
	 
	Mandíbula (01)
Vômer (01)
Zigomático (02)
Maxila (02)
Palatino (02)
Nasal (02)
Lacrimal (02)
Concha Nasal Inferior (02)
Neurocrânio
 
O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos formam suas duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sangüíneos. O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base do crânio que é composta do etmóide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas.
 
	Neurocrânio
Oito (08) ossos
	Frontal (01)
Occipital (01)
Esfenóide (01)
Etmóide (01)
Temporal (02)
Parietal (02)
Crânio como um Todo
Osso Frontal
 
O osso frontal é um osso largo ou chato, situado para frente e para cima e apresenta duas porções: uma vertical, a escama, e uma horizontal, os tectos das cavidades orbitais e nasais. 
Escama 
Face Externa: esta face é convexa e nela encontramos as seguintes estruturas: 
 Borda Supra-Orbital
 Túber Frontal - 3 centímetros acima da borda supra-orbital
 Arcos Superciliares - saliências que se estendem lateralmente à glabela
 Glabela - entre os dois arcos superciliares (ponto antropométrico)
 Sutura Metópica - encontrada em alguns raros casos e localiza-se logo acima da glabela e se estende até o bregma pela linha sagital mediana. Esta sutura, na infância, divide o osso em dois, podendo permanecer por toda a vida.
 Incisura ou Forame Supra-Orbital - passagem de vasos e nervos supra-orbitais
 Incisura Nasal - intervalo áspero e irregular
 Espinha Nasal - localiza-se anteriormente e no centro da incisura nasal 
Face Interna: 
 Crista Frontal
 Forame Cego - localiza-se na terminação da crista frontal e é nele que a dura máter se insere 
Tectos das Cavidades Orbitais e Nasais 
Formam o teto da órbita, a incisura etmoidal (separa as duas lâminas orbitais) e os óstios do seio frontal (anteriores a incisura etmoidal). Este seio torna o frontal um osso com características de osso pneumático, oco.
O frontal articula-se com doze ossos: esfenóide, etmóide, parietais (2), nasais (2), maxilares (2), lacrimais (2) e zigomáticos (2).
 
	FRONTAL - VISTA ANTERIOR
	
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000
 
	FRONTAL - VISTA INFERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Osso Parietal
 
O parietal forma o tecto do crânio. Osso par, chato e apresenta 2 faces, 4 bordas e 4 ângulos. 
Faces 
 Face Externa é convexa, lisa e lateral
 Face Interna é côncava e medial apresentando sulcos anteriores que correspondem aos ramos da artéria meningea média 
Bordas 
 Borda Superior / Sagital / Parietal
 Borda Anterior / Frontal / Coronal
 Borda Posterior / Occipital / Lambdóidea
 Borda Inferior / Escamosa / Temporal 
Ângulos 
 Ângulo Frontal
 Ângulo Esfenoidal
 Ângulo Mastóideo
 Ângulo Occipital
 
	PARIETAL - VISTA EXTERNA
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	PARIETAL - VISTA INTERNA
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Osso Temporal
 
É um osso par, muito complexo, é importante porque no seu interior encontra-se o aparelho auditivo 
Divide-se em 3 partes: Escamosa, Timpânica e Petrosa. 
Parte Escamosa 
 Processo Zigomático - longo arco que se projeta da parte inferior da escama
 Fossa Mandibular - articula-se com o côndilo da mandíbula 
Parte Timpânica 
 Meato Acústico Externo 
Parte Petrosa (Pirâmide) 
 Processo Estilóide - espinha aguda localizada na face inferior do osso temporal
 Processo Mastóide - projeção crônica que pode variar de tamanho e forma
 Meato Acústico Interno - dá passagem ao nervo facial, acústico e intermediário e ao ramo auditivo interno da artéria basilar
 Forame estilomastóide - localiza-se entre o processo mastóide e estilóide
 Canal Carótico - dá passagem à artéria carótida interna e ao plexo nervoso carótido
 Fossa Jugular - aloja o bulbo da veia jugular interna 
O osso temporal articula-se com 5 ossos: occipital, parietal, zigomático, esfenóide e mandíbula.
 
	TEMPORAL - DIVISÕES
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	TEMPORAL - VISTA LATERAL
	 
Osso Occipital
É perfurado por uma abertura grande e oval, o forame magno, através do qual a cavidade craniana comunica-se com o canal vertebral. Apresenta duas porções: escamosa e basilar. 
      a) Escamosa - lâmina curvada que se estende posteriormente ao forame occipital.
      b) Basilar - anterior ao forame occipital e espessa. 
Escamosa 
Face Externa: posterior e convexa. Apresenta as seguintes estruturas: 
 Protuberância Occipital Externa - localiza-se entre o ápice do osso e o forame magno
 Crista Occipital Externa
 Linha Occipital (Nucal) Suprema - local de inserção da gálea aponeurótica. Localiza-se lateralmente a protuberância occipital externa
 Linha Occipital (Nucal) Superior - localiza-se abaixo da linha nucal suprema
 Linha Occipital (Nucal) Inferior - logo abaixo da linha nucal superior 
Face Interna: localiza-se anteriormente. Apresenta as seguintes estruturas: 
 Eminência Cruciforme - divide a face interna em quatro fossas
 Protuberância Occipital Interna - ponto de intersecção das quatro divisões
 Sulco Sagital - aloja a porção posterior do seio sagital superior
 Crista Occipital Interna - porção inferior da eminência cruciformeSulco do Seio Transverso - lateralmente à protuberância occipital interna
 Fossas Occipitais Superiores (Cerebrais)
 Fossas Occipitais Inferiores (Cerebelares) 
Basilar: 
 Forame Magno - grande abertura oval que dá passagem à medula oblonga (tronco encefálico - bulbo) e suas membranas (meninges), líquor, nervos, artérias, veias e ligamentos 
Lateral: 
 Côndilos Occipitais - tem forma oval e articulam com a 1ª vértebra cervical (Atlas)
 Canal do Hipoglosso - pequena escavação na base do côndilo occipital que dá saída ao nervo do hipoglosso (12º par craniano) e entrada a um ramo meníngeo da artéria faríngea ascendente.
 Canal Condilar - ao lado do forame magno (dá passagem à veias)
 Processo Jugular - localizado lateralmente ao côndilo occipital 
O occipital articula-se com seis ossos: parietais (2), temporais (2), esfenóide e atlas.
 
	OCCIPITAL - VISTA EXTERNA
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	OCCIPITAL - VISTA INTERNA
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Osso Esfenóide
 
É um osso irregular, ímpar e situa-se na base do crânio anteriormente aos temporais e à porção basilar do osso occipital. 
O osso esfenóide é dividido em: corpo (1), asas menores (2), asas maiores (2) e processos pterigóideos (2). 
Corpo 
a) Face Superior: 
 Fossa Hipofisária
 Processos Clinóides Médios e Posteriores
 Espinha Etmoidal - articula-se com a lâmina crivosa do osso etmóide
 Sela Túrsica - aloja a hipófise
 Clivo - apoio da porção superior da ponte 
b) Face Anterior: 
 Crista Esfenoidal - forma parte do septo do nariz
 Seio Esfenoidal - cavidades preenchidas com ar (osso pneumático) e servem para deixar o crânio mais leve. Raramente são simétricas 
c) Face Inferior: 
 Rostro Esfenoidal - espinha triangular na linha mediana
 Processo Vaginal - de cada lado do rostro esfenoidal 
d) Face Lateral: 
 Sulco Carótido - sulco em forma de "S"
 Língula - crista óssea no ângulo entre o corpo e a asa maior 
Asas Menores 
 Canal Óptico - passagem do nervo óptico (2º par craniano) e artéria oftalmica
 Processo Clinóide Anterior 
Asas Maiores 
 Forame Redondo - passagem do nervo maxilar (5º par craniano - nervo trigêmeo)
 Forame Oval - passagem do nervo mandibular (5º par craniano - nervo trigêmeo) e artéria meníngea acessória
 Forame Espinhoso - passagem de vasos meníngeos médios e a um ramo do nervo mandibular
 Espinha Esfenoidal
 Face Temporal
 Face Orbital 
Processos Pterigóideos 
 Lâmina Pterigódea Medial
 Lâmina Pterigóidea Lateral
 Fossa Pterigóidea
 Incisura Pterigóidea - entre as duas laminas 
Entre as Asas Menores e Maiores: 
 Fissura Orbitária Superior ou Fenda Esfenoidal - passagem do nervo oculomotor (3º par craniano), nervo troclear (4º par craniano), romo oftálmico do nervo trigêmeo (5º par craniano) e nervo abducente (6º par craniano)
 
	ESFENÓIDE - VISTA ANTERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	ESFENÓIDE - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Osso Etmóide
 
É um osso leve, esponjoso, irregular, ímpar e situa-se na parte anterior do crânio. Apresenta 4 partes: 1 lâmina horizontal (crivosa), 1 lâmina perpendicular e 2 massas laterais (labirintos) 
Lâmina Horizontal (Crivosa) 
 Crista Galli - processo triangular na linha mediana
 Forames Olfatórios - localiza-se ao lado da crista Galli e dá passagem aos nervos olfatórios 
Lâmina Perpendicular 
 Lâmina achatada que forma a parede mediana do septo nasal 
Massas Laterais (Labirinto) 
 Processo Uncinado
 concha nasal superior
 concha nasal média 
O osso etmóide articula-se com treze ossos: frontal (1), esfenoide (1), nasais (2), lacrimais (2), maxilares (2), palatinos (2), conchas nasais inferiores (2) e o vômer (1).
 
	ETMÓIDE - VISTA SUPERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	ETMÓIDE - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	ETMÓIDE - RELAÇÃO COM OS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Crânio como um todo
	Vista Anterior do Crânio
	 
	Vista Lateral do Crânio
	 
	Vista Medial do Crânio
	 
	 
	 
	 
	 
	Vista Superior do Crânio
	 
	Fossas Cranianas
	 
	Vista Inferior do Crânio
 
 
 
Vista Anterior do Crânio
 
 
	VISTA ANTERIOR DO CRÂNIO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	OSSOS DA ÓRBITA
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
 
Vista Lateral do Crânio
 
 
	VISTA LATERAL DO CRÂNIO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	VISTA LATERAL DO CRÂNIO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
 
Vista Medial do Crânio
 
 
	VISTA MEDIAL DO CRÂNIO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
 
Vista Superior do Crânio - Calota Craniana
 
 
A parte superior do crânio é chamada de cúpula do crânio ou calvária. É atravessada por quatro suturas (articulações que permitem mínima mobilidade aos ossos do crânio):
 
1 - Sutura Coronal ou Bregmática: entre os ossos frontal e parietais
2 - Sutura Sagital: entre os dois parietais (linha sagital mediana)
3 - Sutura Lambdóide: entre os parietais e o occipital
4 - Sutura Escamosa: entre o parietal e o temporal
 
Alguns Pontos Antropométricos do Crânio:
 
Bregma - ponto de união das suturas sagital e coronal
Lâmbda - ponto de união das suturas sagital e lambdóide
Vértex - parte mais alta do crânio
Gônio - ângulo da mandíbula
Ptério - ponto de união dos ossos parietal, frontal, esfenóide e temporal
 
 
	VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO - FACE EXTERNA
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
 
Fossas Cranianas
 
É dividida em 3 fossas: Fossa Anterior, Fossa Média e Fossa Posterior.
 
	
	 
	
	 
	
 
 
Fossa Anterior
Limites: Lâmina interna do frontal à borda posterior da asa menor do esfenóide
 
Ossos: Frontal, esfenóide e etmóide
 
Forames:
 Forame Cego - passagem de uma pequena veia da cavidade nasal para o seio sagital superior
 Lâmina Crivosa - Passagem do I Par Craniano (Nervo Olfatório)
 Canal Óptico - Passagem do II Par Craniano (Nervo Óptico) e Artéria Oftálmica
 
 
Fossa Média
 
Limites: Borda posterior da asa menor do esfenóide à borda superior da porção petrosa dos temporais
 
Ossos: esfenóide e temporal
 
Forames:
 Fissura Orbitária Superior - Passagem do III Par Craniano (Nervo Oculomotor), IV Par Craniano (Nervo Troclear), V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Oftálmico), VI Par Craniano (Nervo Abducente) e a veia oftálmica
 Forame Redondo - Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Maxilar)
 Forame Oval - Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Mandibular)
 Forame Espinhoso - Passagem da Artéria Meníngea Média
 Lácero ou Rasgado Anterior - não passa nada, é coberto por tecido fibroso
 Canal Carotídeo - Passagem da artéria carotídea 
 
 
Fossa Posterior
 
Limites: Borda superior da porção do rochedo do temporalà lâmina interna do osso occipital
 
Ossos: Temporal e occipital
 
Forames:
 Meato Acústico Interno - Passagem do VII Par Craniano (Nervo Facial), VIII Par Craniano (Nervo Vestibulococlear)
 Forame Jugular - Passagem do IX Par Craniano (Nervo glossofaríngeo), X Par Craniano (Nervo Vago) e XI Par Craniano (Nervo Acessório) e veia jugular interna
 Canal do Hipoglosso - Passagem do XII Par Craniano (Nervo do Hipoglosso)
 Canal Condilar - Inconstante
 Forame Magno - Passagem do bulbo, meninges, líquor, artérias vertebrais, raízes espinhais e nervo acessório
 
 
	ESTRUTURAS DAS FOSSAS CRANIANAS
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	OSSOS DAS FOSSAS CRANIANAS
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
 
Vista Inferior do Crânio
 
 
	VISTA INFERIOR DO CRÂNIO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Esqueleto da face
 
O crânio é o esqueleto da cabeça; vários ossos formam suas duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sangüíneos. O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a calvária – e um assoalho ou base do crânio que é composta do etmóide e partes do occipital e do temporal. O esqueleto da face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas.
 
	Esqueleto da Face
Quatorze (14) ossos
	Mandíbula (01)
Vômer (01)
Zigomático (02)
Maxila (02)
Palatino (02)
Nasal (02)
Lacrimal (02)
Concha Nasal Inferior (02)
Mandíbula
 
É um osso ímpar que contém a arcada dentária inferior. Consiste de uma porção horizontal, o corpo, e duas porções perpendiculares, os ramos, que se unem ao corpo em um ângulo quase reto. 
Corpo 
Face Externa 
 Protuberância Mentoniana - eminência triangular
 Sínfise Mentoniana (Ponto Antropométrico) - crista suave na linha mediana
 Forame Mentoniano - depressão de cada lado da sínfise. Passagem de vasos e nervo mentoniano
 Linha Oblíqua Externa 
Face Interna 
 Espinha Mentoniana - par de espinhas próximo da sínfise
 Fossa Digástrica - pouco abaixo das espinhas mentais
 Fossa Sublingual - acima da linha milo-hióidea
 Fossa Submandibular - abaixo da linha milo-hióidea
 Linha Milo-hióidea (Oblíqua Interna) - ao lado da sínfise e dirige-se para trás 
Bordas 
 Superior ou Alveolar - recebe os dezesseis dentes da arcada dentária inferior
 Inferior 
Ramos 
Apresentam duas faces, quatro bordas e dois processos: 
 Face Lateral - apresenta cristas oblíquas para inserção do músculo masseter
 Face Medial - apresenta as seguintes estruturas: 
       Forame Mandibular - passagem de vasos e nervo alveolares inferiores
       Sulco Milo-Hióideo
       Língula da Mandíbula - crista proeminente acima do sulco milo-hióideo 
 Borda Inferior - encontra-se o ângulo da mandíbula
 Borda Posterior - é recoberta pela glândula parótida
 Borda Anterior - continua-se com a linha oblíqua
 Borda Superior - possui dois processos muito importantes: Processo Coronóide e Processo Condilar (articula-se com o disco articular da articulação temporomandibular - ATM). Entre estes dois processos encontramos a incisura da mandíbula. 
A mandíbula articula-se com dois ossos: Temporais (2).
 
	MANDÍBULA - VISTA ANTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	MANDÍBULA - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	MANDÍBULA - VISTA MEDIAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	MANDÍBULA - VISTA ÂNTERO-MEDIAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	MANDÍBULA - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed.
Vômer
 
É um osso ímpar. Forma as porções posteriores e inferiores do septo nasal. 
O osso vômer articula-se com 6 ossos: esfenóide, etmóide, maxilares (2) e palatinos (2).
 
 
	VÔMER - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	VÔMER (vermelho) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
	
	
Nasal
Forma, com o nasal do lado oposto, o dorso do nariz. 
O osso nasal articula-se com 4 ossos: frontal, etmóide, maxila e nasal do lado oposto.
 
 
	NASAL (cinza claro) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	NASAL (laranja) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Zigomático
 
Forma parte da parede lateral e soalho da órbita. É um osso par e irregular. 
Apresenta as seguintes estruturas: faces malar, orbital, temporal; processos frontal, temporal e maxilar e quatro bordas. 
Faces 
 Face Malar - convexa; possui um forame (forame zigomaticofacial) que serve para passagem de nervo e vasos zigomaticofaciais
 Face Temporal - côncava
 Face Orbital - forma parte do soalho e parede lateral da órbita 
Processos 
 Processo Frontal - articula-se com o frontal
 Processo Maxilar - articula-se com a maxila
 Processo Temporal - articula-se com o temporal 
Arco Zigomático 
 Processo Temporal do Osso Zigomático
 Processo Zigomático do Osso Temporal
 
 
	ZIGOMÁTICO - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	ZIGOMÁTICO (laranja) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Maxila
 
É um osso plano e irregular. Forma quatro cavidades: o tecto da cavidade bucal, o soalho e a parede lateral do nariz, o soalho da órbita e o seio maxilar, Cada osso spresenta um corpo e quatro processos. 
Corpo 
 Forame Infra-Orbitário - passagem para os vasos e nervo infra-orbitais
 Face Orbital - forma a maior parte do soalho da órbita
 Seio Maxilar - grande cavidade piramidal dentro do corpo da maxila 
Processos 
 Frontal - forte lâmina que parte do limite lateral do nariz
 Zigomático - eminência triangular e áspera localizada no ângulo de separação das faces anterior, infratemporal e orbital
 Alveolar - cavidades profundas para recepção dos dentes
 Palatino - horizontal e projeta-se medialmente da face nasal do osso 
A maxila articula-se com nove ossos: frontal, etmóide, nasal, zigomático, concha nasal inferior, lacrimal, palatino, vômer e maxila do lado oposto.
 
	MAXILA (Palato Duro) E PALATINO (Palato Mole) - VISTA INFERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	MAXILA (amarelo claro) - VISTA MEDIAL
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	MAXILA (amarelo claro) ASSOCIADA AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	MAXILA - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Palatino
Forma a parte posterior do palato duro, parte do soalho e parede lateral da cavidade nasal e o soalho da órbita. 
É formado por uma parte vertical e uma horizontal e apresenta 3 processos: piramidal, orbital e esfenoidal. 
Parte Horizontal 
Apresenta duas faces e três bordas: 
 Face Nasal - forma o soalho da cavidade nasal
 Face Inferior (Palatina) - forma parte do palato duro 
 Borda Anterior - articula-se com a maxila
 Borda Posterior - serve como inserção do palato mole e úvula
 Borda Medial - articula-se com o osso palatino do lado oposto 
Parte Vertical 
Apresenta duas faces e quatro bordas: 
 Face Nasal - articula-se com a concha nasal inferior e média
 Face Maxilar - articula-se com a maxila 
 Borda Anterior - é fina e irregular
 Borda Posterior - articula-se com o osso esfenóide
 Borda Superior - articula-se com o corpo do osso esfenóide
 Borda Inferior 
Processos 
 Processo Piramidal - articula-se com a maxila
 Processo Orbital - articula-se com a maxila, esfenóide, etmóide. Forma parte do soalho da órbita
 Processo Esfenoidal - articula-se com o osso esfenóide 
O osso palatino articula-se com 6 ossos: esfenóide, etmóide, vômer, maxila, concha nasal inferior e com o osso palatino do lado oposto.
 
	PALATINO - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	PALATINO - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	PALATINO (cinza) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Lacrimal
 
Localiza-se na parte medial da órbita. É o menor e mais frágil osso da face. 
O osso lacrimal articula-se com 4 ossos: frontal, etmóide, maxila e concha nasal inferior.
 
	LACRIMAL (vermelho) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	LACRIMAL (roxo) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Concha Nasal Inferior
Localiza-se ao longo da parede lateral da cavidade nasal. 
Apresenta duas faces e duas bordas: 
 Face Medial - convexa
 Face Lateral - côncava 
 Borda Superior - apresenta três processos: lacrimal, etmoidal e maxilar
 Borda Inferior - é livre e espessa 
A concha nasal inferior articula-se com 4 ossos: etmóide, maxila, lacrimal e palatino.
 
	CONCHA NASAL INFERIOR (cinza) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
	CONCHA NASAL INFERIOR (marron) ASSOCIADO AOS OSSOS DA FACE
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Tórax
 
É uma caixa osteocartilagínea que contém os principais órgãos da respiração e circulação e cobre parte dos órgãos abdominais. 
A face dorsal é formado pelas doze vértebras torácicas, e a parte dorsal das doze costelas. A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas intercostais.
 
	Esterno
	 
	Costelas
 
 
	TÓRAX - VISTA ANTERIOR E POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
Esterno
 
É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoético. Apresenta 3 partes: manúbrio, corpo e processo xifóide. 
Manúbrio 
Face Anterior 
 Externa ou Peitoral
 Lisa 
Face Posterior 
 Interna ou Pleural
 Côncava e Lisa 
Borda Superior 
 Incisura Jugular
 Incisuras Claviculares Direita e Esquerda 
Borda Lateral 
 Apresenta uma incisura costal para a 1ª cartilagem costal e 1/2 para a 2ª 
Borda Inferior 
 Articula-se com o corpo
 Ângulo Esternal - entre o Manúbrio e o Corpo 
Corpo 
 Face Externa: Anterior ou peitoral (plana)
 Face Interna: Posterior ou pleural (côncava) 
 Borda Superior: Articula-se com o manúbrio
 Borda Inferior: Articula-se como processo xifóide
 Borda Lateral: 1/2 incisura costal para a 2ª cartilagem costal e incisuras costais para 3ª a 7ª cartilagem costal 
Processo Xifóide 
É fino e alongado. É a menor das três porções. 
 Forame do processo xifóide 
O esterno articula-se com as clavículas e as cartilagens das sete primeiras costelas.
 
	ESTERNO - VISTA ANTERIOR E LATERAL
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Costelas
 
As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno. 
As costelas são classificadas em: 
 7 Pares Verdadeiras: Articulam se diretamente ao esterno
 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: Articulam-se indiretamente (cartilagens)
 2 Pares Falsas Flutuantes: São livres 
1ª Costela 
Face Superior 
 Sulco Ventral - passagem da veia subclávia
 Tubérculo Escaleno - Inserção do músculo escaleno anterior
 Sulco Dorsal - passagem da artéria subclávia
 Tubérculo do Músculo Escaleno Médio 
2ª a 12ª Costelas 
Extremidade Posterior 
 Cabeça da Costela - Parte da costela que articula-se com a coluna vertebral (vértebras torácicas)
 Fóvea da Cabeça da Costela
 Colo da Costela - Porção achatada que se estende lateralmente à cabeça
 Tubérculo da Costela - Eminência na face posterior da junção do colo com o corpo
 Fóvea do Tubérculo da Costela
 Ângulo Costal 
Corpo (Diáfise) 
Face Externa
Face Interna 
Borda Superior
Borda Inferior 
 Sulco Costal
        - 2 Veias
        - 1 Artéria
        - 1 Nervo Intercostal
 
	COSTELA - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	PRIMEIRA COSTELA E COSTELA TÍPICA - VISTA SUPERIOR
	
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Coluna Vertebral
 
A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral. A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial. 
 
	COLUNA VERTEBRAL - VISÃO GERAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ). 
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea. 
São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. 
 
	COLUNA VERTEBRAL - REGIÕES E VÉRTEBRAS
	 
	Fonte: ADAM.
 
 
Curvaturas da Coluna Vertebral 
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. 
São elas: cervical (convexa ventralmente - LORDOSE), torácica (côncava ventralmente - CIFOSE), lombar (convexa ventralmente - LORDOSE) e pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE). Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar). 
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE.COLUNA VERTEBRAL - CURVATURAS
	 
	Fonte: ADAM.
 
 
Funções da Coluna Vertebral 
 Protege a medula espinhal e os nervos espinhais;
 Suporta o peso do corpo;
 Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;
 Exerce um papel importante na postura e locomoção;
 Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;
 Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. 
Canal Vertebral 
O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade (torácica).
Na imagem ao lado (vista superior da coluna vertebral), podemos observar o canal vertebral. Ele é formado pela junção das vértebras e serve para dar proteção à medula espinhal. Além do canal vertebral, a medula também é protegida pelas menínges, pelo líquor e pela barreira hemato-encefálica.
 
 
 
As vértebras podem ser estudadas sobre três aspectos: características gerais, regionais e individuais. 
 
	Características Gerais
	Características Regionais
	Características Individuais
 
Na coluna vertebral encontramos também o sacro (cerca de quatro ou cinco vértebras fundidas - não móveis) e inferiormente ao mesmo, localiza-se o cóccix (fusão de 4 vértebras - não móveis). 
 
	Sacro
	Cóccix
 
 
Disco Intervertebral 
Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos intervertebrais.
Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.
 
Sacro
 
O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix. 
O sacro é a fusão de cinco vértebras e apresenta 4 faces: duas laterais, uma anterior e uma posterior. 
Faces Laterais 
O principal acidente das faces laterais são as faces auriculares que servem de ponto de articulação com o osso do quadril ( Ilíaco ). 
Face Anterior ( Ilíaca ) 
É concava e apresenta quatro cristas transversais, que correspondem aos discos intervertebrais. Possui quatro forames sacrais anteriores. 
Face Posterior ( Dorsal ) 
É convexa e apresenta os seguintes acidentes ósseos: 
* Crista Sacral Mediana - apresenta três ou quatro processos espinhosos
* Crista Sacral Lateral - formada por tubérculos que representam os processos transversos das vértebras sacrais.
* Crista Sacral Intermédia - tubérculos produzidos pela fusão dos processos articulares
* Forames Sacrais Posteriores - lateralmente à crista intermédia
* Hiato Sacral - abertura ampla formada pela separação das lâminas da quinta vértebra sacral com a linha mediana posterior.
* Cornos Sacrais - tubérculos que representam processos articulares posterior da quinta vértebra sacral 
Base 
* Promontório
* Asas Sacrais
* Processos Articulares Superiores Direito e Esquerdo - articulam-se com a quinta vértebra lombar.
* Canal Sacral - canal vertebral do sacro. 
Ápice 
Articula-se com o cóccix.
 
	SACRO - VISTA ANTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	SACRO - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	SACRO - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
Cóccix
 
Fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo. 
O cóccix apresenta algumas estruturas: 
* Cornos Coccígeos
* Processos Transversos Rudimentares
* Processos Articulares Rudimentares
* Corpos
 
	CÓCCIX - VISTA ANTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	CÓCCIX - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Características Gerais
 
São encontradas em quase todas as vértebras (com excessão da 1ª e da 2ª vértebras cervicais) e servem como meio de diferenciação destas com os demais ossos do esqueleto. 
Todas as vértebras apresentam 7 elementos básicos: 
1. Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e mediano e está voltado para frente é representado por um segmento cilindro, apresentando uma face superior e outra inferior. 
FUNÇÃO: Sustentação. 
2. Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que se situa medialmente e posteriormente. 
FUNÇÃO: Movimentação. 
3. Processo Transverso: São 2 prolongamento laterais, direito e esquerdo, que se projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina. 
FUNÇÃO: Movimentação. 
4. Processos Articulares: São em número de quatro, dois superiores e dois inferiores. São saliências que se destinam à articulação das vértebras entre si. 
FUNÇÃO: Obstrução. 
5. Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao processo transverso. 
FUNÇÃO: Proteção. 
6. Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo vertebral. 
FUNÇÃO: Proteção. 
7. Forame Vertebral: Situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e posteriormente pelo arco ósseo. 
FUNÇÃO: Proteção
 
	CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS VÉRTEBRAS
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
Características Regionais
Permitem a diferenciação das vértebras pertencentes a cada região.
Vários são os elementos de diferenciação, mas será suficiente observar os processos transversos: 
Vértebras Cervicais: Possuem um corpo pequeno exceto a primeira e a segunda vértebra. Em geral apresentam processo espinhal bífido e horizontalizado e seus processo transversos possuem forames transversos (passagem de artérias e veias vertebrais.
	VÉRTEBRA CERVICAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Vértebra Torácica: O processo espinhoso não é bifurcado e se apresenta descendente e pontiagudo. As vértebras torácicas se articulam com as costelas, sendo que as superfícies articulares dessas vértebras são chamadas fóveas e hemi-fóveas. As fóveas podem estar localizadas no corpo vertebral, pedículo ou nos processos transversos.
 
	VÉRTEBRA TORÁCICA
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	VÉRTEBRA TORÁCICA
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Vértebra Lombar: Os corpos vertebrais são maiores. O processo espinhal não é bifurcado, além de estar disposto em posição horizontal. Apresenta o forame vertebral em forma triangular e processos mamilares. Apresenta um processo transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser diferenciado também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal.
 
	VÉRTEBRA LOMBAR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
Características Individuais
 
Atlas ( 1ª vértebra cervical ) 
A principal diferenciação desta para as outras vértebras é de não possuir corpo. 
Além disso, esta vértebra apresenta outras estruturas: 
      * Arco Anterior - forma cerca de 1/5 do anel.
      * Tubérculo Anterior
      * Fóvea Dental - articula-se com o Dente do áxis (processo odontóide)
      * Arco Posterior - forma cercade 2/5 do anel.
      * Tubérculo Posterior
      * Massas Laterais - partes mais volumosas e sólidas do atlas e suportam o peso da cabeça.
      * Face Articular Superior - articula-se com os condilos do occipital.
      * Face Articular Inferior - articula-se com os processos articulares superiores da 2ª vértebra cervical (Áxis).
      * Processos Transversos - encontram-se os forames transversos.
 
 
	ATLAS - VISTA SUPERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
	ATLAS - VISTA INFERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
Áxis ( 2ª vértebra cervical ) 
Apresenta um processo ósseo forte denominado Dente (Processo Odontóide)que localiza-se superiormente e articula-se com o arco anterior do Atlas.
 
 
	ÁXIS - VISTA ANTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
	ÁXIS - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
  
7ª vértebra cervical ( Vértebra Proeminente ) 
      * Processo espinhoso longo e proeminente.
 
	 SÉTIMA VÉRTEBRA CERVICAL (C7) - VISTA SUPERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
 
12ª Vértebra Torácica 
      * Única vértebra torácica com os processos articulares inferiores lateralizados.
 
	 DÉCIMA SEGUNDA TORÁCICA (T12) - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
Membro Superior
 
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos:
 
 
       Cintura Escapular - Clavícula e Escápula 
       Braço - Úmero 
       Antebraço - Rádio e Ulna 
       Mão - Ossos da Mão
Clavícula
     
A clavícula forma a porção ventral da cintura escapular. É um osso longo curvado como um “S” itálico, situado quase que horizontalmente logo acima da primeira costela. Articula-se medialmente com o manúbrio do esterno e lateralmente com o acrômio da escápula. Tem duas extremidades, duas faces e duas bordas. 
Diáfise 
 Borda Anterior
 Borda Posterior
 Face Superior - convexa
 Face Inferior - plana e apresenta o sulco subclávio 
Epífises 
 Epífise Medial - esternal e mais volumosa
 Epífise Lateral - acromial e mais achatada 
A clavícula articula-se com dois ossos: escápula e esterno.
 
	CLAVÍCULA - VISTA SUPERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
	CLAVÍCULA - VISTA INFERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
Escápula
É um osso par, chato bem fino podendo ser translúcido em certos pontos. Forma a parte dorsal da cintura escapular. 
Tem a forma triangular apresentando duas faces, três bordas e três ângulos. 
Faces 
Face Dorsal 
 Espinha da Escápula - Separa as fossas supra e infra-espinhal
 Acrômio - Localiza-se na extremidade da espinha
 Fossa Supra-Espinhosa - É côncava e lisa, localizada acima da espinha
 Fossa Infra-Espinhosa - É côncava e localiza-se abaixo da espinha 
Face Costal.
Fossa Subscapular.
Bordas 
Borda Superior 
 Incisura Escapular - Incisura semi-circular localizada na porção lateral e é formada pela base do processo coracóide
 Processo Coracóide - Processo curvo e espesso próximo ao colo da escápula 
Borda Lateral 
Borda Medial 
Ângulos 
 Ângulo Inferior - Espesso e áspero 
 Ângulo Superior - Fino, liso e arredondado 
 Ângulo Lateral - É ampliado em um processo espesso. Entra na articulação do ombro 
       Cavidade Glenóide - É uma escavação da escápula que se articula com o úmero
       Tubérculo Supra-Glenoidal - Localiza-se acima da cavidade glenóide
       Tubérculo Infra-Glenoidal - Localiza-se abaixo da cavidade glenóide 
A escápula articula-se com dois ossos: úmero e clavícula.
 
	ESCÁPULA - VISTA ANTERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
 
	ESCÁPULA - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
 
	ESCÁPULA - VISTA LATERAL
	 
Úmero
É o maior e mais longo osso do membro superior. Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo. Apresenta duas epífises e uma diafíse.
Epífise Proximal 
 Cabeça do Úmero - Articula-se com a cavidade glenóide da escápula
 Tubérculo Maior - Situa-se lateralmente à cabeça e ao tubérculo menor
 Tubérculo Menor - Projeta-se medialmente logo abaixo do colo
 Colo Anatômico - Forma um ângulo obtuso com o corpo
 Colo Cirúrgico
 Sulco Intertubercular - Sulco profundo que separa os dois tubérculos 
Epífise Distal 
 Tróclea - Semelhante a um carretel. Articula-se com a ulna
 Capítulo - Eminência lisa e arredondata. Articula-se com o rádio
 Epicôndilo Medial - Localiza-se medialmente à tróclea.
 Epicôndilo Lateral - Pequena eminência tuberculada. Localizado lateralmente ao capítulo
 Fossa Coronóide - Pequena depressão que recebe processo coronóide da ulna na flexão do antebraço
 Fossa Radial - Pequena depressão
 Fossa do Olécrano - Depressão triangular profunda que recebe o olécrano na extensão do antebraço
 Sulco do Nervo Ulnar - Depressão localizada inferiormente ao epicôndilo medial 
Diáfise 
 Tuberosidade Deltoídea - Elevação triangular áspera para inserção do músculo deltóide
 Sulco do Nervo Radial - Depressão oblíqua ampla e rasa 
O úmero articula-se com três ossos: a escápula, o rádio e a ulna.
 
	ÚMERO - VISTA ANTERIOR E POSTERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
Rádio
É o osso lateral do antebraço. É o mais curto dos dois ossos do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e a ulna e distalmente com os ossos do carpo e a ulna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. 
Epífise Proximal 
 Cabeça - É cilíndrica e articula-se com o capítulo do úmero
 Cavidade Glenóide - Articula-se com o capítulo (úmero)
 Colo do Rádio - Porção arredondada, lisa e estrangulada localizada abaixo da cabeça
 Tuberosidade Radial - Eminência localizada medialmente, na qual o tendão do bíceps se insere 
Epífise Distal 
 Incisura Ulnar - Face articular para a ulna
 Incisura Cárpica - É côncava, lisa e articula-se com o osso escafóide e semilunar
 Processo Estilóide - Projeção cônica 
Diáfise 
Apresenta três bordas e três faces. 
Bordas 
 Borda Interóssea
 Borda Anterior
 Borda Dorsal 
Faces 
 Face Anterior
 Face Dorsal
 Face Lateral 
O rádio articula-se com quatro ossos: o úmero, a ulna, o escafóide e o semilunar.
 
	RÁDIO - VISTAS ANTERIOR, POSTERIOR E MEDIAL
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Ulna
É o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio e distalmente apenas com o rádio. É um osso longo que apresenta duas epífises e uma diáfise. 
Epífise Proximal 
 Olécrano - Eminência grande que forma a ponta do cotovelo
 Incisura Troclear - Grande depressão formada pelo olécrano e o processo coronóide e serve para articulação com a tróclea do úmero
 Processo Coronóide - Projeta-se da parte anterior e proximal do corpo da ulna
 Incisura Radial - Articula-se com a cabeça do rádio
 Tuberosidade Ulnar 
Epífise DistalCabeça da Ulna - Eminência articular arredondada localizada lateralmente
 Processo Estilóide - Localizado mais medialmente e é mais saliente (não articular) 
Diáfise 
Apresenta três bordas e três faces. 
Bordas 
 Borda Interóssea
 Borda Anterior
 Borda Dorsal 
Faces 
 Face Anterior
 Face Dorsal
 Face Medial 
A ulna articula-se com dois ossos: o úmero e o rádio.
 
	ULNA - VISTAS ANTERIOR, POSTERIOR E LATERAL
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Ossos da Mão
 
 
A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges. 
Ossos do Carpo 
São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal. 
 Fileira Proximal: Escáfoide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme
 Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato e Hamato 
Ossos do Metacarpo 
É contituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça. 
Ossos dos Dedos da Mão 
Apresentam 14 falanges: 
Do 2º ao 5º dedos:
 1ª falange (Proximal)
 2ª falange (Média)
 3ª falange (Distal) 
Polegar:
 1ª falange (Proximal)
 2ª falange (Distal)
 
 
	MÃO - VISTA ANTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	MÃO - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	MÃO - OSSOS DO CARPO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Membro Inferior
 
O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). 
A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. 
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: 
 
       Cintura Pélvica - Ilíaco (Osso do Quadril) 
       Coxa - Fêmur e Patela 
       Perna - Tíbia e Fíbula 
       Pé - Ossos do Pé
Ilíaco
O membro inferior é especializado para sustentar o peso do corpo e a locomoção, a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio, a condição de estar uniformemente balanceado. Os membros inferior são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). 
O esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, unidos na sínfise púbica e no sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. 
O Ilíaco é um osso plano, chato, irregular, par e constituído pela fusão de três ossos: 
 Ílio - 2/3 superiores
 Ísquio - 1/3 inferior e posterior (mais resistente)
 Púbis - 1/3 inferior e anterior 
O osso apresenta duas faces, quatro bordas e quatro ângulos. 
Faces 
Face Externa 
 Asa Ilíaca - linha glútea posterior, linha glútea anterior e linha glútea inferior
 Cavidade do Acetábulo - grande cavidade articular constituída pela união dos três ossos do quadril: ílio, ísquio e púbis. O acentábulo apresenta as seguintes estruturas: face semilunar, fossa do acetábulo e incisura do acetábulo
 Forame Obturatório - grande abertura arredondada localizada entre o ísquio e o púbis 
Face Interna 
 Fossa Ilíaca - face grande, lisa e côncava
 Face Auricular
 Linha Arqueada - divide o ílio em corpo e asa 
Bordas 
Borda Superior 
 Crista Ilíaca - dividida em: lábio externo e interno e uma linha intermediária 
Borda Anterior 
 Espinha Ilíaca Ântero-Superior
 Espinha Ilíaca Ântero-Inferior
 Eminência Iliopectínea - ponto de união do ílio com o púbis 
Borda Posterior 
 Espinha Ilíaca Póstero-Superior
 Espinha Ilíaca Póstero-Inferior
 Incisura Isquiática Maior - superior à espinha isquiática
 Espinha Isquiática - eminência triangular fina e pontiaguda
 Incisura Isquiática Menor - inferior à espinha isquiática
 Túber Isquiático - grande saliência dilatada 
Borda Inferior 
 Ramo do Isquiopúbico - união do ísquio com o púbis 
Ângulos 
 Ântero-Superior: Espinha ilíaca ântero-superior
 Póstero-Superior: Espinha ilíaca póstero-superior
 Póstero Inferior: Túber isquiátco
 Ântero-Inferior: Púbis 
O Ilíaco se articula com três ossos: sacro, fêmur e o ilíaco do lado oposto.
 
	ILÍACO - VISTA LATERAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	ILÍACO - VISTA MEDIAL
	 
Fêmur
 
O fêmur é o mais longo e pesado osso do corpo. O fêmur consiste em uma diáfise e duas epífises. Articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia. 
Epífise Proximal 
 Cabeça do Fêmur - é lisa e arredondada
 Fôvea da Cabeça do Fêmur - localiza-se na cabeça do fêmur
 Colo Anatômico - liga a cabeça com o corpo
 Trocanter Maior - eminência grande, irregular e quadrilátera localizada na borda superior do fêmur
 Trocanter Menor - localiza-se posteriormente na base do colo. É uma eminência cônica que pode variar de tamanho
 Linha Intetrocantérica - se dirige do trocânter maior para o trocânter menor na face anterior
 Crista Intetrocantérica - crista proeminente localizada na face posterior, correndo numa curva oblíqua do topo do trocânter maior para o menor 
Epífise Distal 
 Face Patelar - articula-se com a patela
 Côndilo Medial - articula-se com a tíbia medialmente
 Condilo Lateral - articula-se com a tíbia lateralmente
 Fossa Intercondilar - localiza-se entre os côndilos
 Epicôndilo Medial - proeminência áspera localizada medialmente ao côndilo medial
 Epicôndilo Lateral - proeminência áspera localizada lateralmente ao côndilo lateral 
Corpo 
 Linha Áspera - localiza-se na face posterior do fêmur. Distalmente, a linha áspera se bifurca limitando a superfície poplítea e proximalmente se trifurca em: linha glútea, linha pectínea e linha espiral. 
O fêmur se articula com três ossos: o ilíaco, a patela e a tíbia.
 
 
	FÊMUR - VISTA ANTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
	FÊMUR - VISTA POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Patela
 
A patela é um osso pequeno e triangular, localizado anteriormente à articulação do joelho. É um osso sesamóide. É dividida em: base (larga e superior) e ápice (pontiaguda e inferior). Articula-se somente com o fêmur. 
Face Anterior 
 É convexa 
Face Posterior 
 Apresenta uma área articular lisa e oval 
Borda Proximal - é espessa e pode ser chamada de BASE
Borda Medial - é fina e converge distalmente
Borda Lateral - é fina e converge distalmente 
A patela articula-se com o fêmur.
 
 
	PATELA - VISTA ANTERIOR E POSTERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 
Fíbula
A fina fíbula situa-se póstero-lateralmente à tíbia e serve principalmente para fixação de músculos. Não possui função de sustentação de peso. Articula-se com a tíbia (proximalmente e distalmente) e o tálus distalmente. 
Epífise Proximal 
 Cabeça da Fíbula - forma irregular
 Face Articular para a Tíbia - face plana que articula-se com o côndilo lateral da tíbia 
Epífise Distal 
 Maléolo Lateralexpanção distal da fíbula
 Face Articular para o Tálus 
Corpo (Diáfise) 
 Borda Anterior - espessa e áspera
 Borda Interóssea- crista interóssea
 Borda Posterior - inicia no ápice e termina na borda posterior do maléolo lateral 
 Face Medial - estreita e plana. Constitui o intervalo entre as bordas anterior e interóssea
 Face Lateral - é convexa e localiza-se entre as bordas anterior e posterior
 Face Posterior - entre as bordas posterior e interóssea 
A fíbula articula-se com dois ossos: tíbia e tálus.
 
	FÍBULA - VISTA LATERAL E MEDIAL
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Tíbia
Exceto pelo fêmur, a tíbia é o maior osso no corpo que suporta peso. Está localizada no lado ântero-medial da perna. Apresenta duas epífises e uma diáfise. Articula-se proximalmente com o fêmur e a fíbula e distalmente com o tálus e a fíbula. 
Epífise Proximal 
 Côndilo Lateral - eminência que articula com o côndilo lateral do fêmur
 Côndilo Medial - eminência que articula com o côndilo medial do fêmur
 Eminência Intercondilar - localiza-se entre os dois côndilos
 Tuberosidade da Tíbia - grande elevação oblonga que se insere o ligamento patelar
 Fóvea Fibular - local da tíbia que articula com a fíbula (lateral à tuberosidade da tíbia) 
Epífise Distal 
 Maléolo Medial - processo piramidal
 Fossa para o Tálus - articula-se com o tálus
 Incisura Fibular - local de articulação com a fíbula 
Corpo 
 Borda Anterior - crista (mais proeminente)
 Borda Medial - lisa e arredondada
 Borda Lateral - crista interóssea (fina e proeminente) 
 Face Posterior - apresenta a linha do músculo sóleo
 Face Lateral - mais estreita que a medial
 Face Medial - lisa, convexa e larga 
A tíbia articula-se com três ossos: fêmur, fíbula e tálus.
 
	TÍBIA - VISTA ANTERIOR, LATERAL E POSTERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Ossos do Pé
O pé se divide em: tarso, metatarso e falanges. 
Ossos do Tarso 
São em número de 7 divididos em duas fileiras: proximal e distal. 
Fileira Proximal: Calcâneo (túber do calcâneo) e Tálus (tróclea) 
Fileira Distal: Navicular, Cubóide, Cuneiforme Medial, Cuneiforme Intermédio (Médio) e Cuneiforme Lateral 
Metatarso 
É contituído por 5 ossos metatarsianos que são numerados no sentido medial para lateral em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos do pé, sendo o I denominado hálux e o V mínimo. Considerados ossos longos. Apresentam uma epífise proximal que é a base e uma epífise distal que é a cabeça. 
Dedos do Pé 
Apresentam 14 falanges: 
Do 2º ao 5º dedos:
 1ª falange (Proximal)
 2ª falange (Média)
 3ª falange (Distal) 
Hálux:
 1ª falange (Proximal)
 2ª falange (Distal)
 
	OSSOS DO PÉ - VISTA DORSAL
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	OSSOS DO PÉ - VISTA PLANTAR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
OSTEOLOGIA:
É o estudo dos ossos que compõem o esqueleto humano, cerca de 205 ossos.
 Esqueleto Axial: ossos da cabeça, pescoço e tórax.
 Esqueleto Apendicular: ossos dos membros superiores e inferiores.
 
Funçâo dos Ossos:
Sustentação do corpo;
Proteção: protegem os órgãos vitais do corpo humano, atuando como uma “armadura”;
Hematopoiese: sua medula origina células sangüìneas;
Cálcio: os ossos acumulam cálcio promovendo a troca desses íons;
Movimento: auxiliam no movimento do corpo humano.
 
Segundo sua forma, os osso podem ser:
 
Ossos Longos: Maior comprimento que largura e apresentam canal medular. Ex: úmero.
Ossos Curtos: Suas dimensões principais são aproximadamente iguais. Ex: Ossos do carpo.
Ossos Planos ou Chatos: São delgados, a largura e o comprimento são maiores que a espessura. Ex: escápula.
Ossos Irregulares: Sem forma definida, não se incluem em outras classificações> Ex.: vértebras.
Osso Alongado: Mesma características do osso longo porém não possui canal medular. Ex: costelas.
Ossos Pneumáticos: São ossos ocos, com cavidades cheias de ar, apresentam pouco peso em relação ao seu volume. Ex: Frontal.
 
Os ossos Longos possuem um corpo, duas extremidades usualmente articulares e uma porção onde ocorre o crescimento ósseo.
As extremidades são as epífises ósseas, o corpo chamamos de diáfise e a zona de crescimento ósseo denomina-se metáfise.
O corpo de um osso longo é um tubo de osso compacto cuja cavidade chama-se medular onde contém medula óssea.
 
Constituição de um Osso:
 
Periósteo: tecido conjuntivo fibroso que reveste a superfície externa do osso, exceto as superfícies articulares. (que são revestidas por cartilagem hialina).
Endósteo: tecito conjuntivo delicado que reveste as cavidades do osso, incluindo os espaços e cavidades medulares.
Tecido Ósseo Esponjoso: formado por trabéculas ósseas, que delimitam os espaços intercomunicantes ocupados pela medula óssea.
Tecido Ósseo Compacto: É uma massa sólida, onde predomina o cálcio em sua composição, na qual os espaços só são visíveis ao microscópio. 
Medula Óssea: 
Estrutura mole que preenche as pequenas cavidades de tecido esponjoso e que nos ossos longos está contida numa cavidade central chamada cavidade medular. Compreende dois tipos:
Medula Óssea Amarela: é encontrada na diáfise dos ossos longos, é composta de tecido conjuntivo formado por células adiposas.
Medula Óssea Vermelha: localiza-se nas epífises de certos ossos longos, ricamente vascularizada, consiste em células sanguíneas e suas precursoras.
Tem como função a formação de diversas células sangüíneas: eritrócitos ( transporte de oxigênio), leucócitos ( glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo), megacariocitos ( células com núcleo grande, cujos fragmentos formam as plaquetas, que, são necessárias na coagulação sangüínea.
 
Células Ósseas:
 
Osteoblastos: atuam na síntese da matriz óssea
Osteoclasto: atuam na reabsorção óssea
Osteócito: são as células do osso maduro.
 
Propriedades Físicas:
Os ossos são rígidos e elásticos. Resistem às forças de tensão e de pressão e podem suportar cargas estáticas e dinâmicas muitas vezes maiores que o peso do corpo.
A rigidez do osso resulta da deposição de uma complexa substância mineral na matriz orgânica, principalmente complexa de fosfato de cálcio que pertencem ao grupo mineral apatita.

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