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Capítulo 7 O que é um escoamento externo? - O escoamento sem limitação de um fluido sobre uma superfície é umescoamento externo. EX: o escoamento de ar sobre uma bola ou sobre umtubo exposto durante uma ventania. - Como a espessura da camada limite de velocidade varia com a distância da aresta frontal no escoamento laminar sobre uma placa plana? E no escoamento turbulento? O que determina a espessura relativa das camadas limite de velocidade, térmica e de concentração no escoamento laminar? E no escoamento turbulento? A espessura aumenta com o aumento de x mas diminui com o aumento da velocidade de corrente livre. Isso ocorre tanto no regime laminar quanto no turbulento. - Como o coeficiente convectivo local de transferência de calor e de massa varia com a distância da aresta frontal no escoamento laminar sobre uma placa plana? E no escoamento turbulento? E em escoamentos nos quais a transição para turbulento ocorre sobre a placa? Escoamento laminar: Na aresta frontal da placa h é infinito e decresce com x^-1/2 no sentindo do escoamento. Escoamento turbulento: No escoamento turbulento h varia mais gradualmente, com x^-1/5 no sentindo do escoamento. Camada limite mista: No início o escoamento é laminar e decresce a uma taxa de x^-1/2, em seguida o escoamento se torna turbulento, quando se atinge a distancia critica, e h adquire o valor máximo. Posteriormente o escoamento se torna 100% turbulento e volta a decair com x^-1/5. - Como a transferência de calor local na superfície de uma placa plana é afetada pela existência de um comprimento inicial não aquecido? Não há transferência de calor no comprimento inicial não aquecido. - Quais são as manifestações da separação da camada limite de superfície de um cilindro circular em escoamento cruzado? Como a separação é afetada se o escoamento a montante for laminar? E turbulento? Caso 1 (Re < 10^5): Partindo do ponto de estagnação, Nu decresce com o aumento de θ como um resultado do desenvolvimento da camada limite laminar. Contudo uma valor mínimo é atingido em θ=80°, onde a separação e Nu passa a aumentar com θ devido à mistura associada à formação de vórtices na esteira. Caso 2 (Re > 10^5): A variação de Nu com θ é caracterizada pela existência de dois mínimos. O declínio de Nu a partir do ponto de estagnação é novamente devido ao desenvolvimento da camada limite laminar, porem, o aumento brusco que ocorre entre 80° e 100° é causado pela transição para o regime turbulento. Com o posterior desenvolvimento da camada limite turbulenta, Nu começa novamente a diminuir, até que, no ponto de separação (140°) aumenta como um resultado da mistura na região de esteira. O aumento de Nu com o aumento de Re é devido a uma redução correspondente na espessura da camada limite. - Como a variação do coeficiente convectivo local na superfície de um cilindro circular com escoamento cruzado é afetado pela separação da camada limite? E Pela transição da camada limite? Onde ocorrem os máximos e mínimos locais do coeficiente convectivo sobre a superfície? Com a separação da camada limite o coeficiente convectivo aumenta como resultado da mistura na região da esteira. Na transição da camada limite, o coeficiente convectivo aumenta devido aos vórtices gerados. Os máximos ocorrem na separação e na transição e os mínimos logo antes destes pontos. - Como o coeficiente convectivo médio em um tubo varia com a sua localização em uma matriz tubular? O coeficiente em um tubo na primeira coluna é aproximadamente igual àquele em um único tubo em escoamento cruzado, enquanto coeficientes de transferência de calor maiores estão associados aos tubos localizados nas colunas internas. Isto ocorre pois os tubos localizados na primeira coluna atuam como uma malha gerado de turbulência, que por sua vez aumenta o coeficiente de transferência de calor nos tubos localizados nas colunas seguintes. Porém, as condições de transferência de calor tendem a se estabilizar, de tal modo que ocorre apenas uma pequena mudança no coeficiente de transferência de calor nos tubos que se encontram alé.m da quarta ou quinta coluna. - O que é uma correlação empírica da transferência de calor ou de massa? Quais são os parâmetros adimensionais inerentes da convecção forçada? Uma correlação empírica é inferida a partir de dados experimentais. Parâmetros adimensionais: Nu, Pr e Re. No método empírico, a hipótese de propriedades do fluído constantes está frequentemente implícita nos resultados. Porém, as propriedades do fluído variam com a temperatura através da camada-limite, e essa variação influencia na taxa de transferência de calor. Para tratar esta influência, utiliza-se a temperatura da camada limite média (temperatura de filme). Diferença entre abordagem experimental e empírica: Na abordagem experimental, ocorre a execução de medidas da transferência de calor e de massa sob condições controladas em laboratório e a correlação de dados em termos de parâmetros adimensionais apropriados. Na abordagem teórica, ocorre a resolução das equações da camada limite para uma determinada geometria. - o que é temperatura de filme? Temperatura de filme é a temperatura média da camada limite, calculada por: - Que diferença de temperaturas tem que ser usada quando do cálculo da taxa de transferência de calor total em uma matriz tubular? Deve ser utilizado a média logarítmica das diferenças de temperatura
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