Buscar

ACIDENTES COM COBRAS, ESCORPIAO, ARANHA, AGUA VIVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ACIDENTES COM COBRAS
Animais peçonhentos: glândulas de veneno que se comunicam com dentes ocos, ferrões ou agulhões por onde o veneno passa; (sementes, aranhas, escorpiões, lacraias, abelhas, vespas, marimbondos e arraias);
Todas serpentes brasileiras com fosseta são peçonhentas, exceto com anéis coloridos (o veneno é inoculado por dentes finos);
Fosseta loreal entre olho e narina (órgão sensorial – percebe calor para caçar) ou guizo/ chocalho na cauda ou anéis coloridos;
Presença de guizo – cascavel; Cauda com escamas eriçadas – Pico-de-Jaca; Cauda lisa – Jararaca
Ausência de fosseta loreal – presença de anéis coloridos (vermelhos, brancos e pretos) – peçonhenta de interesse médico (coral); sem anéis coloridos ao redor do corpo – não peçonhenta ou sem interesse médico;
Animais venenosos: produzem veneno, mas não possuem aparelho inoculador (dentes ou ferrões)
Envenenamento passivo: sapo – compressão; baiacu – ingestão; taturana – contato;
ACIDENTES COM SERPENTES
Ofidismo ou acidente ofídico é o quadro decorrente da inoculação do veneno no organismo, levando a alterações na região da picada e à distância;
Acidentes ofídicos problema de saúde pública – morbi-mortalidade e frequência 
OMS – 1.250.000 a 1.665.000 acidentes/ ano
30 a 40.000 mortes/ ano
Brasil – incidência 13,8/ 100 mil habitantes
Ultrapassa 28 mil eventos / ano
Letalidade 0,4%
ENVENENAMENTO
O envenenamento ocorre quando a serpente consegue injetar o conteúdo de suas glândulas venenosas, mas nem toda picada leva ao envenenamento
Há muitas espécies de serpentes que não possuem presas ou, quando presentes, estão localizadas na parte de trás da boca, o que dificulta a injeção de veneno ou toxina.
ACIDENTES BATRÓPICOS, CROTÁLICOS, LAQUÉTICOS E ELAPÍDICOS
Bohtrops: jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, comboia;
Crotalus: cascavel;
Lachesis: sururucu, pico-de-jaca;
Micrurus e Leptomicrurus: coral verdadeira;
Maioria dos acidentes – Bothrops (80-90%); Crotalus (10 a 20%); demais (1%);
Botrópicos mais comuns: mas os crotálicos são seis vezes mais letais: elapídicos (corais) são os mais graves de todos
Diagnóstico é clínico e epidemiológico
Reconhecimento da serpente é fundamental (não assumir risco)
Conhecer os efeitos auxilia o diagnóstico
Tratamento – soro específico, intravenoso (antibotrópico, anticrotálico, antielapídico e antilaquésico) e soro antiofídico (não sabe a cobra – bothrops e crotalus)
Inicio soroterapia inversamente proporcional à letalidade e só pode ocorrer em até 6 horas após picada
Notificar todos os casos – SINAN
ACIDENTE CROTÁLICO
Cascavel: menos agressiva – guizo
Campos abertos, regiões pedregosas e pastos
7,7% dos acidentes
Preocupação: insuficiência renal
DIAGNÓSTICO – SINTOMAS – ACIDENTES OFÍDICOS
Botrópico (jararaca): região da picada – dor e inchaço: às vezes manchas arroxeados (edemas e equimose) e sangramento pelos pontos da picada, em gengivas, pele e urina. Pode haver complicações como grave hemorragia em regiões vitais, infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal
Laquético (surucucu): semelhante ao acidente por jararaca, pode causar dor abdominal, vômitos, diarreia, bradicardia e hipotensão
Crotálico (cascavel): o local da picada muitas vezes não apresenta dor ou lesões evidente, apenas uma sensação de formigamento, dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla, mal-estar, náuseas e cefaleia; dores musculares generalizadas e urina escura nos casos mais graves
Elopídico (coral-verdadeira): não provoca no local da picada alteração importante, o envenenamento caracteriza-se por dor de intensidade variável, visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento; óbitos estão relacionados à paralisia dos músculos respiratórios, muitas vezes decorrentes da demora na busca por socorro médico
Dificuldade – atendimento precoce, a demora facilita o diagnóstico – lesões já instaladas
Quadro clínico depende da quantidade de veneno inoculado, da cobra, da precocidade e da qualidade do atendimento
Soro- validade 3 anos – geladeira
Teste de sensibilidade – raramente feito
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Deitar e acalmar a vítima – repouso absoluto
Lavar o local da picada apenas com água e sabão
Aplicar compressa fria no local
Elevar membro
Levar junto a cobra para identificação
Procurar soro especifico – único tratamento eficaz
Fazer imunoprofilaxia contra tétano
Não fazer torniquete,nem chupar o local, nem cortar ou perfurar, nem oferecer líquidos 
CONDUTAS IMEDIATAS
Diagnostico etiológico
Soroterapia especifica 
Hidratação EV (SG ou SF)
Colher sangue para exames
Limpeza rigorosa do ferimento
Ferimento contaminado: SAT +Atb
Monitorar sinais vitais
Diurese 
Analgésicos e antialérgicos 
LEMBRETES
Não ande descalço nos campos, matos, beira de rios 
Todas serpentes nadam e bebem água – cuidado a beira de rios, lagos, brejos
Botinas ou botas de cano longo – evita 80% dos acidentes que ocorrem nos pés e pernas
Não enfie as mãos em buracos, tocas de tatu, cupimzeiras, buracos em árvores, empilhamento de pedras e lenhas, cerca de 15% das picadas atingem mãos ou antebraços
Cuidados em pomares e áreas cultivadas – cobras procuram predadores
Cuidado ao colher frutas (serpentes habitam em arvores)
ACIDENTES COM ESCORPIÕES
Sintomas
Maioria dos acidentes é leve e o quadro local tem inicio rápido e duração limitada
Adultos – dor imediata, vermelhidão e inchaço leve por acúmulo de liquido, piloereção (pelos em pé) e sudorese (suor) localizadas, cujo tratamento é sintomático
Movimentos súbitos, involuntários de um músculo ou grupamentos musculares e contração muscular pequena e local – escorpião – preto – da – Amazônia 
Crianças abaixo de 7 anos – maior risco de alterações sistêmicas, picadas por escorpião amarelo – podem levar a casos graves que requerem soroterapia específica em tempo adequado
QUADRO CLÍNICO
Hipo ou hipertermia e sudorese profunda
Digestivas: náuseas, vômitos, sialorréia e, mais raramente, dor abdominal e diarreia
Cardiovasculares: arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e choque
Respiratórias: taquipnéia, dispneia e edema pulmonar agudo
Neurológicas: agitação, sonolência, confusão mental, hipertensão 
O encontro de sinais e sintomas mencionados impõe a suspeita de escorpianismo, mesmo na ausência de história da picada e independentemente do encontro do escorpião
Gravidade depende: diagnóstico precoce, manutenção funções vitais, tempo decorrido entre a picada e soro
Predadores – galinhas, sapos, aranhas, rãs, lagartos, seriemas, corujas, gaviões
Toxicidade varia com o tamanho e espécie do escorpião, quantidade veneno inoculado, idade, peso, estado nutricional, sensibilidade do paciente ao veneno
Vedar soleira portas
TRATAMENTO
Sintomático: infiltração de anestésico (lidocaína)
Repouso, hidratação e curativo do local 
Soro antiescorpiônico – na ausência antiaracnídeo (neutralizam o veneno)
ACIDENTES COM ARANHAS
Aranha armadeira
Aranha canguejeira
Aranha viúva negra
Aranha marrom
Tarântula
Requer, obrigatoriamente, tratamento, independente da condição da pessoa e sua idade, soro anti-aracnídeo;
ACIDENTES COM ÁGUA VIVA
Lavar com vinagre abundante, por, no mínimo 30 segundos (previne descarga de nematocistos) sem esfregar
Compressas geladas (pacotes de gelo), panos ou água do mar gelada, se disponível, não usar água doce
Após a remoção de neumatocistos – pinça, lamina, fazer imersão por cerca de 20 minutos – alivio da dor

Continue navegando