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1ª aula de Tratamento e qualidade da água_2018

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Prévia do material em texto

Profª. Silvana Carvalho Veloso
TRATAMENTO E 
QUALIDADE DA ÁGUA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL E DE RECURSOS HÍDRICOS
OS USOS PREVISTOS PARA A ÁGUA 
(LEI DA ÁGUAS – 9.433/97 / CONAMA 357/05)
Abastecimento doméstico
Abastecimento industrial 
Dessedentação animal
Irrigação
Uso menos nobre _ sem
requisitos de qualidade
Preservação da fauna e flora
Recreação e lazer
Criação de espécies
Geração e energia elétrica 
Navegação
Harmonia paisagística
Diluição e transporte de despejo
OS USOS PREVISTOS
(CONSUNTIVOS)
(NÃO CONSUNTIVOS) 
Uso mais nobre_vários
requisitos de qualidade
“USOS MULTÍPLOS DA ÁGUA ”
PNRH 1997 - CAPÍTULO IV - DOS INSTRUMENTOS
Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
I - os Planos de Recursos Hídricos;
II - o Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes
da água;
III - a Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
IV - a Cobrança pelo uso de recursos hídricos;
V - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
SEÇÃO II - DO ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES
Art. 9º O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes
da água, visa a:
I - assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem
destinadas;
II - diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas
permanentes.
Art. 10. As classes de corpos de água serão estabelecidas pela legislação ambiental.
ENQUADRAMENTO – BASES LEGAIS
ENQUADRAMENTO
Von Sperling, 2005.
ROTAS DO USO DA ÁGUA – CICLOS INTERNOS 
(Características alteradas em cada etapa do percurso )
Reuso
Água 
tratada
Água usada Esgoto 
tratado
Corpo 
receptor
Água bruta 
Agricultura indústria, meio urbano
Água bruta : Captada (rio, lago, lençol subterrâneo), possuindo determinada
qualidade;
Agua tratada: Transformações durante o seu tratamento para adequação aos usos
previstos (Abastecimento público, uso Industrial etc...)
Água usada (Esgoto bruto): Após utilização, novas transformações na sua
qualidade, efluente;
Esgoto tratado: Para a remoção dos poluentes, os efluentes recebem tratamento
antes de serem lançados no corpo receptor, esse tratamento é responsável por uma
nova alteração na qualidade do líquido;
Água pluvial: Escoa no solo e incorpora novos constituintes;
Corpo receptor: Água pluvial + efluente da estação de tratamento de esgoto
atingem o corpo receptor, por diluição e autodepuração, a qualidade da água volta a
sofrer novas modificações;
ROTAS DO USO DA ÁGUA – CICLOS INTERNOS 
(Características alteradas em cada etapa do percurso )
“ A qualidade da água é função das condições naturais e do uso e
ocupação do solo na bacia hidrográfica”
Von Sperling, 2015.Lei das Águas 9433/97
TROCAS COM A ATMOSFERA
TROCAS COM SOLO
TROCAS COM O MEIO BIOLÓGICO
AÇÃO HUMANA
INTERFERE e MODIFICA 
A QUALIDADE DA ÁGUA
Importante agente químico natural responsável pela distribuição de
elementos na superfície terrestre e hidrosfera.
SOLVENTE UNIVERSAL
As ligações de hidrogênio possibilitam a formação de agregados ou 
“clusters”
Atração eletrostática
PONTES DE HIDROGÊNIO
CARÁTER POLAR
Diferença de eletronegatividade entre o
oxigênio e o hidrogênio provoca Polarização
das ligações O-H.
As pontes de hidrogênio permitem a formação de agregados com força 
de coesão.
A temperatura influencia diretamente na quantidade de pontes formadas
e na sua estrutura..
Ligações de Hidrogênio
Configuração das pontes de hidrogênio em cristais de gelo.
Microestrutura hexagonal, formado por túneis de espaços vazios (<
densidade).
A DENSIDADE DA ÁGUA NA FASE LÍQUIDA É MAIOR QUE NA FASE 
SÓLIDA.
20
A água tem alta tensão 
superficial por causa de suas 
ligações de hidrogênio.
A TENSÃO SUPERFICIAL diminui com aumento da temperatura e
com a quantidade de substâncias orgânicas dissolvidas;
TENSÃO SUPERFICIAL
Substâncias tensoativas - sabões e detergentes... podem causar
prejuízos às comunidades que vivem na superfície da água (nêuston e
plêuston);
1.000 g H2O (l)
T = 15,5ºC
1.000 g H2O (l)
T = 14,5ºC
+ 4,184 J de calor (1Kcal)
O alto calor específico da água é importante na regulação do clima
da Terra, mantém as temperaturas dos oceanos relativamente
resistentes às variações.
Em termos práticos ?
Consequência ecológica ?
A água pode absorver grande quantidade de calor sem sofrer
grandes alterações de temperatura (mudanças térmicas gradativas).
Estabilidade térmica dos ecossistemas
CALOR ESPECÍFICO
Pequenas variações de temperatura
Altas variações de temperatura
SÓLIDOS DISSOLVIDOS IONIZADOS
GASES DISSOLVIDOS
COMPOSTOS ORGÂNICOS DISSOLVIDOS
MATÉRIA EM SUSPENSÃO (SÓLIDOS, MICROORGANISMOS E COLÓIDES)
TIPO DE SOLO
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
GRAU DE POLUIÇÃO
GRAU DE DILUIÇÃO
CONSTITUINTES DA ÁGUA
A ÁGUA ATUA FORTEMENTE NO TRANSPORTE DE 
SUBSTÂNCIAS
25
FACILITA REAÇÕES QUÍMICAS
É TERMORREGULADORA
TEM AÇÃO LUBRIFICANTE
NO EQUILÍBRIO OSMÓTICO
NO EQUILÍBRIO ÁCIDO–BASE
A ÁGUA 
Figura 1.1 illustration of the close relationships among the air, water, and earth environments with each
other and with living systems.
INTERAÇÕES ENTRE COMPARTIMENTOS 
27
CICLO HIDROLÓGICO
DISPONIBILIDADES
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2025, 1 bilhão de 
pessoas no mundo não terão água potável para consumir.
ROTAS DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS POR VIA HÍDRICA
1ª SUSPEITA QUE A ÁGUA PODERIA TRANSMITIR 
ALGUMAS DOENÇAS - 1849
ATÉ 1907 SÓ FLTRAÇÃO USADA NA ELIMINAÇÃO DE ALGUNS PATÓGENOS
1902 – USO DO CLORO PARA DESINFECÇÃO
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – SÉC. XIX
CALAMIDADES = FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO
SÉCULO XIX – COMBARTE AS DOENÇAS
LIEBIG – CRESCIMENTO DE PLANTAS X USO DE FEZES DE 
ANIMAL COMO ADULBO; FERMANTEÇÃO, PROCESSO BIOLÓGICO
DOENÇAS TRANSMITIDAS VIA BACTÉRIAS 
PETENKOFFER (1818-1901) - CONTAMINAÇÕES DE ÁGUA VIA 
INFILTRAÇÃO , DEVIDO AS PROXIMIDADES DAS FOSSAS;
1829 – ETA (LONDRES)
1847 – REDES DE EFLUENTES DOMÉSTICOS 
1868 – COMISSÃO SOBRE TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE ESGOTOS
1887 – 1º SISTEMA DE TRATAMENTO (FRANKFURT)
As impurezas encontradas na água podem ser retratadas em termos de
suas características FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS,
traduzidas na forma de seus parâmetros de qualidade:
PADRÕES:
São exigências legais de critérios estudados e fixados
através de um dispositivo (Legal).
Antes de ser usada (de forma satisfatoriamente);
Depois de utilizada, como deve ser lançada de volta
ao ambiente.
Os Padrões estabelecidos, regulam portanto a qualidade da
água:
USOS DA ÁGUA: CRITÉRIOS E PADRÕES
PADRÕES DE QUALIDADE DE ÁGUAS
PADRÕES
Padrões de potabilidade (Portaria 2914/2011);
Padrões de qualidade (Resolução 357/2005/ Resolução 396/2008);
Padrões de para recreação (Resolução 274/2000)
Padrões atividades (Agrícola, Industrial - Resolução 430/2011)
CONTROLE E VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA
POTABILIDADE 
MINISTÉRIO DA SAÚDE
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011.
Dispõe sobre os procedimentos de controle da qualidade da
água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
QUALIDADE PARA O CONSUMO HUMANO
ÁGUA POTÁVEL
• Não deve conter elementos nocivos à saúde (substâncias tóxicas e 
organismos patogênicos);
• Não deve apresentar sabor, odor ou aparência desagradável.
•Deve estar enquadrada na Portaria 2914 de 2011 do MS.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMARESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e da as
diretrizes ambientais para o enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes e
da outras providências.
CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS D’AGUA E USOS PREPONDERANTES
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA
RESOLUÇÃO Nº 274, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2000
Define critérios de balneabilidade das águas.
CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA
Terão sua condição avaliada nas
categorias própria e imprópria.
CATEGORIAS DAS ÁGUAS PRÓPRIAS:
Excelente – CF ≤ 250 UFC
Muito boa – CF ≤ 500 UFC
Satisfatória – CF ≤ 1.000 UFC
CONSIDERADAS IMPRÓPRIAS:
CF › 2500 UFC
Grande incidência de doenças de veiculação hídrica.
Águas doces, salobras e salinas destinadas à balneabilidade 
BALNEABILIDADE
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA
RESOLUÇÃO Nº 430, DE 13 DE MAIO DE 2011.
Correlações
Complementa e altera a 357 CONAMA de 2005.
Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes, complementa e altera a resolução nº 357 de 17 de
março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente –
CONAMA.
CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA –EFLUENTES 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA
RESOLUÇÃO Nº 396, DE 3 DE ABRIL DE 2008.
Publicada no DOU nº 66, de 7 de abril de 2008, Seção 1, 
páginas 64-68 
CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o
enquadramento das águas subterrâneas e dá outras
providências.
INDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA
Microrganismos pH
Alcalinidade
Dureza
Cloretos e Sulfatos
Ferro e Manganês
Nitrogênio
Fósforo
Outras substâncias 
inorgânicas
Substâncias orgânicas
DBO; DQO; OD
 Cor
Turbidez
Temperatura
Sabor e Odor
Condutividade
Sólidos
Caracteríaticas
Físicas
Caracteríaticas
Químicas
Caracteríaticas
Biológicas
Características
Radioativas
Radioatividade 
alfa global
Radioatividade 
beta global
42
43
44
45
46
47

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