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Gabarito Preliminar das Primeiras Avaliac¸o˜es de Complementos de Matema´tica 2017.2 Prof. Emerson Lima∗ 23 de outubro de 2017 PROVA LM Questa˜o 1 Verifique se a func¸a˜o dada e´ ou na˜o e´ anal´ıtica em C a) z2 Re(z)Im(z) b) z2 iRe(z) + Im(z) Em ambos os casos precisamos identificar as partes real (u(x, y)) e imagina´ria (v(x, y)) e verificar se valem as condic¸o˜es de Cauchy-Riemann que asseguram a analiticidade. Para o primeiro caso, z2 Re(z)Im(z) = x2 − y2 x · y + 2 · i Portanto v(x, y) e´ constante e suas derivadas parciais sa˜o nulas ao contra´rio da parte real. Para o segundo caso, z2 iRe(z) + Im(z) = 2 · x2 · y + y · (x2 − y2) y2 + x2 + i · (2 · x · y2 − x · (x2 − y2)) y2 + x2 Note que ∂ ( 2·x2·y+y·(x2−y2) y2+x2 ) ∂x = 6 · x · y y2 + x2 − 2 · x · ( 2 · x2 · y + y · (x2 − y2)) (x2 + y2)2 ∗Escola Polite´cnica da Universidade de Pernambuco 1 2 E que ∂ ( 2·x·y2−x·(x2−y2) y2+x2 ) ∂y = 6 · x · y y2 + x2 − 2 · y · ( 2 · x · y2 − x · (x2 − y2)) (x2 + y2)2 A igualdade destas quantidades seria equivalente a 8xy(y2 − x2) (x2 + y2)2 = 0 A conclusa˜o e´ que nenhuma das func¸o˜es da questa˜o e´ anal´ıtica em todo plano com- plexo.. Questa˜o 2 Calcule o que se pede. Escreva o resultado na forma cartesiana. a) cos (√ 3 2 + i 2 ) b) Todas as soluc¸o˜es de z3 = −1 c) Todas as soluc¸o˜es de exp(z) = −i a) Sabendo que cos(z) = eiz + e−iz 2 e que ex+iy = ex (cos(y) + isen(y)) enta˜o cos (√ 3 2 + i 2 ) = ( e 1 2 + e −1 2 2 ) cos (√ 3 2 ) + i ( e 1 2 − e−12 2 ) sen (√ 3 2 ) Dado que cosh(z) = ez + e−z 2 e que senh(z) = ez − e−z 2 podemos simplificar a ex- pressa˜o anterior escrevendo cos (√ 3 2 + i 2 ) = cosh ( 1 2 ) · cos (√ 3 2 ) − i · senh ( 1 2 ) · sin (√ 3 2 ) ———————— b) Basta notar que −1 = cos(pi) + isen(pi) e usar a fo´rmula de Moivre, a citar, n √ z = n √ ‖z‖ ( cos ( θ + 2kpi n ) + isen ( θ + 2kpi n )) k = 0, 1, · · · , n− 1 Neste caso, n = 3, θ = pi e ‖z‖ = 1 e obtemos as ra´ızes procuradas: z = −1, 1± √ 3i 2 . 3 ———————— c) Identicamente ao caso anterior, −i = cos ( 3pi 2 ) + isen ( 3pi 2 ) . Como ew = z ⇔ w = Log(z) = ln(‖z‖) + i(θ + 2kpi), k = 0,±1,±2, · · · temos a resposta procurada: z = i ( 3pi 2 + 2kpi ) , k = 0,±1,±2, · · · Questa˜o 3 Considere a func¸a˜o u(x, y) = 3x2y − y3. a) Prove que u(x, y) e´ a parte real de uma func¸a˜o anal´ıtica f(z) = u(x, y) + iv(x, y) b) Supondo que f(0) = i, encontre sua parte imagina´ria v(x, y) c) Calcule f ′(z) d) Encontre ∫ C f(z) dz onde C e´ o segmento de reta ligando os pontos 1 + i e 3− 2i a) Para que uma func¸a˜o H(x, y) seja parte real ou imagina´ria de uma func¸a˜o anal´ıtica e´ necessa´rio que ela seja harmoˆnica, ou seja ∂2H(x, y) ∂x2 + ∂2H(x, y) ∂y2 = 0. Considerando a func¸a˜o u(x, y) = 3x2y − y3 temos ∂(3x2y − y3) ∂x = 6xy ∂(3x2y − y3) ∂y = 3x2 − 3y2 ∂2(3x2y − y3) ∂x2 = 6y ∂2(3x2y − y3) ∂y2 = −6y logo ∂2(3x2y − y3) ∂x2 + ∂2(3x2y − y3) ∂y2 = 6y+(−6y) = 0 e, portanto, u(x, y) = 3x2y−y3 e´ a parte real de uma func¸a˜o anal´ıtica. ———————— b) Como u(x, y) = 3x2y − y3 e sabemos que tal func¸a˜o e´ parte real de uma func¸a˜o anal´ıtica, podemos usar a condic¸a˜o de Cauchy-Riemann ∂v ∂y = ∂u ∂x para encontrar v(x, y) = ∫ 6xy dy = 3xy2 + C(x) Usando a condic¸a˜o ∂u ∂y = −∂v ∂x Teremos que ∂ ( 3x2y − y3) ∂y = −∂ ( 3xy2 + C(x) ) ∂x 4 e, portanto, 3x2 − 3y2 = −3y2 + C ′(x) Ou seja C(x) = − ∫ 3x2 dx = −x3 + C Assim f(z) = (3x2y−y3)+(3xy2−x3 +C)i. Como f(0) = Ci = i, segue que C = 1. Concluindo: f(z) = (3x2y − y3) + (3xy2 − x3 + 1)i ———————— c) Sabemos que, se f(z) = u(x, y) + iv(x, y) e´ anal´ıtica enta˜o f ′(z) = ∂u ∂x + i ∂v ∂x . Mesmo sem o conhecimento da func¸a˜o v podemos calcular f ′(z) usando a condic¸a˜o de Cauchy-Riemann ∂v ∂x = −∂u ∂y para reescrever f ′(z) = ∂u ∂x − i∂u ∂y . Usando essa expressa˜o, f ′(z) = ∂(3x2y − y3) ∂x − i∂(3x 2y − y3) ∂y = 6xy − i(3x2 − 3y2) = 6xy + i(3y2 − 3x2) Que e´ a resposta procurada. ———————— d) Uma vez que sabemos que f(z) = (3x2y− y3) + (3xy2− x3 + 1)i e que uma parame- trizac¸a˜o do segmento de reta1 ligando os pontos 1+i a 3−2i e´ { x = 1 + 2t y = 1− 3t 0 ≤ t ≤ 1 logo, neste caso, dz = (2− 3i)dt, e precisamos calcular a integral (2−3i) [∫ 1 0 (3(1 + 2t)2 · (1− 3t)− (1− 3t)3)dt + i ∫ 1 0 3(1 + 2t) · (1− 3t)2 − (1 + 2t)3 + 1dt ] = −27+123i 4 Uma forma mais simples e´ notar que a func¸a˜o e´ anal´ıtica e suas integrais sa˜o inde- pendentes da trajeto´ria. Escolhendo a trajeto´ria que liga os pontos 1 + i a 3 − 2i por segmentos de reta paralelos aos eixos coordenados temos C = C1 ∪ (−C2) com C1 : { x = t y = 1 1 ≤ t ≤ 3 e C2 : { x = 3 y = t − 2 ≤ t ≤ 1. Para a primeira integral - relativa a C1 - temos dz = dt e precisamos calcular a integral∫ 3 1 (2− 3i) (3t2 − 1)+ i (−t3 + 3t+ 1) dt = 24− 6i Para a segunda integral - relativa a −C2 - temos dz = idt e precisamos calcular a integral 1Lembre-se que uma parametrizac¸a˜o poss´ıvel do segmento de reta ligando os pontos z0 = x0+iy0 e z1 = x1+iy1 e´ { x = x0 + (x1 − x0)t y = y0 + (y1 − y0)t 0 ≤ t ≤ 1 5 − ∫ 1 −2 i (−t3 + i (9t2 − 26)+ 27t) dt = −51 + 147i 4 Somando os valores, obtemos a resposta procurada −27 + 123i 4 . Questa˜o 4 Calcule as integrais a) ∮ C z2 (z2 + 4)(z2 − 4) onde C e´ o c´ırculo de raio 3 centrado na origem b) ∫ 2pi 0 dθ 5 + 3 cos(θ) a) Usaremos o Teorema Integral de Cauchy. Fatorando o denominador, teremos∮ C z2 (z2 + 4)(z2 − 4) = ∮ C z2 (z + 2i)(z − 2i)(z + 2)(z − 2) Note que todas os pontos que anulam o denominador sa˜o polos interiores a` curva C portanto contribuem com res´ıduos para o valor da integral. Com efeito: res(−2i) = z 2 (z − 2i)(z + 2)(z − 2) ∣∣∣∣ z=−2i = z2 (z − 2i)(z2 − 4) ∣∣∣∣ z=−2i = i 8 res(2i) = z2 (z + 2i)(z + 2)(z − 2) ∣∣∣∣ z=2i = z2 (z + 2i)(z2 − 4) ∣∣∣∣ z=2i = − i 8 res(−2) = z 2 (z − 2i)(z + 2i)(z − 2) ∣∣∣∣ z=−2 = z2 (z2 + 4)(z − 2) ∣∣∣∣ z=−2 = −1 8 res(2) = z2 (z − 2i)(z + 2i)(z + 2) ∣∣∣∣ z=−2 = z2 (z2 + 4)(z + 2) ∣∣∣∣ z=−2 = 1 8 Assim ∮ C z2 (z2 + 4)(z2 − 4) = 2pii ( i 8 − i 8 − 1 8 + 1 8 ) = 0 ———————— b) Fazendo cos θ = z2 + 1 2z com z = eiθ na integral ∫ 2pi 0 dθ 5 + 3 cos(θ) teremos ∫ 2pi 0 dθ 5 + 3 cos(θ) = ∮ C dz iz 5 + 3 ( z2+1 2z ) = ∮ C dz iz( 3z2+10z+3 2z ) = 2 i ∮ C dz 3z2 + 10z + 3 6 Onde C e´ o c´ırculo de raio 1 centrado na origem. Note que 3z2 + 10z + 3 = 3 (z + 3) ( z + 1 3 ) e apenas o polo z = −1 3 e´ interior ao c´ırculo C. O res´ıduo neste polo e´ res ( −1 3 ) = 1 3 (−13 + 3) = 18 . Desta forma, o valor da integral e´∫ 2pi 0 dθ 5 + 3 cos(θ) = 2 · pi · i · 2 i ( 1 8 ) = pi 2 7 PROVA LT Questa˜o 1 Verifique se a func¸a˜o dada e´ ou na˜o e´ anal´ıtica em C a) z Re(z)Im(z) b) z iRe(z) + Im(z) Em ambos os casos precisamos identificar as partes real (u(x, y)) e imagina´ria (v(x, y)) e verificar se valem as condic¸o˜es de Cauchy-Riemann que asseguram a analiticidade. Para o primeiro caso, z Re(z)Im(z) = 1 y − 1 x i Assim, analisando a primeira condic¸a˜o de Cauchy-Riemann, ou seja, ∂u(x, y) ∂x = ∂v(x, y) ∂y : ∂ ( 1 y ) ∂x = 0 = ∂ ( 1 x ) ∂yE vale a primeira das condic¸o˜es de Cauchy-Riemann. Quanto a segunda condic¸a˜o, ou seja, ∂u(x, y) ∂y = −∂v(x, y) ∂x : ∂ ( 1 y ) ∂y = − 1 y2 6== −∂ ( 1 x ) ∂x = − 1 x2 Ou seja, a func¸a˜o z Re(z)Im(z) na˜o e´ anal´ıtica em todo plano complexo. Para o segundo caso, z iRe(z) + Im(z) = −i E temos uma func¸a˜o constante que e´, portanto, anal´ıtica em todo plano complexo. Questa˜o 2 Calcule o que se pede. Escreva o resultado na forma cartesiana. a) cos (√ 2 2 + √ 2 2 i ) 8 b) Todas as soluc¸o˜es de z3 = i c) Todas as soluc¸o˜es de exp(z) = i a) Sabendo que cos(z) = eiz + e−iz 2 e que ex+iy = ex (cos(y) + isen(y)) enta˜o cos (√ 2 2 + √ 2 2 i ) = ( e √ 2 2 + e √ 2 2 2 ) cos (√ 2 2 ) + i ( e √ 2 2 − e− √ 2 2 2 ) sen (√ 2 2 ) Dado que cosh(z) = ez + e−z 2 e que senh(z) = ez − e−z 2 podemos simplificar a ex- pressa˜o anterior escrevendo cos (√ 2 2 + √ 2 2 i ) = cosh (√ 2 2 ) · cos (√ 2 2 ) − i · senh (√ 2 2 ) · sin (√ 2 2 ) ———————— b) Basta notar que i = cos (√ pi 2 ) + isen (√ pi 2 ) e usar a fo´rmula de Moivre, a citar, n √ z = n √ ‖z‖ ( cos ( θ + 2kpi n ) + isen ( θ + 2kpi n )) k = 0, 1, · · · , n− 1 Neste caso, n = 3, θ = √ pi 2 e ‖z‖ = 1 e obtemos as ra´ızes procuradas: z = −i, i± √ 3 2 . ———————— c) Identicamente ao caso anterior, i = cos (pi 2 ) + isen (pi 2 ) . Como ew = z ⇔ w = Log(z) = ln(‖z‖) + i(θ + 2kpi), k = 0,±1,±2, · · · temos a resposta procurada: z = i (pi 2 + 2kpi ) , k = 0,±1,±2, · · · Questa˜o 3 Considere a func¸a˜o u(x, y) = x3 − 3xy2. a) Prove que u(x, y) e´ a parte real de uma func¸a˜o anal´ıtica f(z) = u(x, y) + iv(x, y) b) Supondo que f(0) = i, encontre sua parte imagina´ria v(x, y) c) Calcule f ′(z) d) Encontre ∫ C f(z) dz onde C e´ o segmento de reta ligando os pontos 1 + i e 3− 2i 9 a) Para que uma func¸a˜o H(x, y) seja parte real ou imagina´ria de uma func¸a˜o anal´ıtica e´ necessa´rio que ela seja harmoˆnica, ou seja ∂2H(x, y) ∂x2 + ∂2H(x, y) ∂y2 = 0. Considerando a func¸a˜o u(x, y) = x3 − 3xy2 temos ∂(x3 − 3xy2) ∂x = 3x2 − 3y2 ∂(x 3 − 3xy2) ∂y = −6xy ∂2(x3 − 3xy2) ∂x2 = 6x ∂2(x3 − 3xy2) ∂y2 = −6x logo ∂2(3x2y − y3) ∂x2 + ∂2(3x2y − y3) ∂y2 = 6x+(−6x) = 0 e, portanto, u(x, y) = x3−3xy2 e´ a parte real de uma func¸a˜o anal´ıtica. ———————— b) Como u(x, y) = x3 − 3xy2 e sabemos que tal func¸a˜o e´ parte real de uma func¸a˜o anal´ıtica, podemos usar a condic¸a˜o de Cauchy-Riemann ∂v ∂y = ∂u ∂x para encontrar v(x, y) = ∫ 3x2 − 3y2 dy = 3x2y − y3 + C(x) Usando a condic¸a˜o ∂u ∂y = −∂v ∂x Teremos que ∂ ( x3 − 3xy2) ∂y = −∂ ( 3x2y − y3 + C(x)) ∂x e, portanto, −6xy = −6xy − C ′(x) Ou seja C ′(x) = 0, portanto C(x) = C Assim f(z) = (x3−3xy2)+(3x2y−y3 +C)i. Como f(0) = Ci = i, segue que C = 1. Concluindo: f(z) = (x3 − 3xy2) + (3x2y − y3 + 1)i ———————— c) Sabemos que, se f(z) = u(x, y) + iv(x, y) e´ anal´ıtica enta˜o f ′(z) = ∂u ∂x + i ∂v ∂x . Mesmo sem o conhecimento da func¸a˜o v podemos calcular f ′(z) usando a condic¸a˜o de Cauchy-Riemann ∂v ∂x = −∂u ∂x para reescrever f ′(z) = ∂u ∂x − i∂u ∂y . Usando essa expressa˜o, f ′(z) = ∂(x3 − 3xy2) ∂x − i∂(x 3 − 3xy2) ∂y = (3x2 − 3y2) + (6xy)i Que e´ a resposta procurada. ———————— d) 10 Uma vez que sabemos que f(z) = (x3− 3xy2) + (3x2y− y3 + 1)i e que uma parame- trizac¸a˜o do segmento de reta2 ligando os pontos 1+i a 3−2i e´ { x = 1 + 2t y = 1− 3t 0 ≤ t ≤ 1 logo, neste caso, dz = (2− 3i)dt, e precisamos calcular a integral (2−3i) [∫ 1 0 (1 + 2t)3 − 3(1 + 2t)(1− 3t)2dt + i ∫ 1 0 3(1 + 2t)2(1− 3t)− (1− 3t)3 + 1 ] = −103 4 −28i Uma forma mais simples e´ notar que a func¸a˜o e´ anal´ıtica e suas integrais sa˜o inde- pendentes da trajeto´ria. Escolhendo a trajeto´ria que liga os pontos 1 + i a 3 − 2i por segmentos de reta paralelos aos eixos coordenados temos C = C1 ∪ (−C2) com C1 : { x = t y = 1 1 ≤ t ≤ 3 e C2 : { x = 3 y = t − 2 ≤ t ≤ 1. Para a primeira integral - relativa a C1 - temos dz = dt e precisamos calcular a integral∫ 3 1 t3 − 3t+ 3it2dt = 8 + 26i Para a segunda integral - relativa a −C2 - temos dz = idt e precisamos calcular a integral − ∫ 1 −2 i (−9t2 + 27i (−t3 + 27t+ 1)) dt = −135 4 − 54i Somando os valores, obtemos a resposta procurada −103 4 − 28i. Tambe´m e´ interessante notar que f(z) = (x3− 3xy2) + (3x2y− y3 + 1)i = z3 + i (ve- rifique) e que a integrac¸a˜o, caso fosse notada essa identidade, seria ∫ 3−2i 1+i z3 + idz = z4 4 + iz ∣∣∣∣3−2i 1+i = ( −111 4 − 27i ) − (−2 + i) = −103 4 − 28i como obtido anteriormente. Questa˜o 4 Calcule as integrais a) ∮ C ez (z2 + 1)(z2 − 1) onde C e´ o c´ırculo de raio 2 centrado na origem b) ∫ 2pi 0 dθ 5 + 4sen(θ) 2Lembre-se que uma parametrizac¸a˜o poss´ıvel do segmento de reta ligando os pontos z0 = x0+iy0 e z1 = x1+iy1 e´ { x = x0 + (x1 − x0)t y = y0 + (y1 − y0)t 0 ≤ t ≤ 1 11 a) Usaremos o Teorema Integral de Cauchy. Fatorando o denominador, teremos∮ C ez (z2 + 1)(z2 − 1) = ∮ C ez (z + i)(z − i)(z + 1)(z − 1) Note que todas os pontos que anulam o denominador sa˜o polos interiores a` curva C portanto contribuem com res´ıduos para o valor da integral. Com efeito: res(−i) = e z (z − i)(z + 1)(z − 1) ∣∣∣∣ z=−i = ez (z − i)(z2 − 1) ∣∣∣∣ z=−i = −ie−i 4 res(i) = ez (z + i)(z + 1)(z − 1) ∣∣∣∣ z=i = ez (z + i)(z2 − 1) ∣∣∣∣ z=i = iei 4 res(−1) = e z (z − i)(z + i)(z − 1) ∣∣∣∣ z=−1 = ez (z2 + 1)(z − 1) ∣∣∣∣ z=−1 = e 4 res(1) = ez (z − i)(z + i)(z + 1) ∣∣∣∣ z=−1 = ez (z2 + 1)(z + 1) ∣∣∣∣ z=−1 = −e −1 4 Assim∮ C z2 (z2 + 4)(z2 − 4) = 2pii (−ie−i 4 + iei 4 + e 4 − e −1 4 ) = pi · i · ( sen(1) + e + e−1 2 ) ———————— b) Fazendo senθ = z2 − 1 2iz com z = eiθ na integral ∫ 2pi 0 dθ 5 + 4 sin(θ) teremos ∫ 2pi 0 dθ 5 + 4sen(θ) = ∮ C dz iz 5 + 4 ( z2−1 2iz ) = ∮ C dz iz( 4z2+10iz−4 2iz ) = ∮ C dz 2z2 + 5iz − 2 Onde C e´ o c´ırculo de raio 1 centrado na origem. Note que 2z2 + 5iz − 2 = 2 (z + 2i) ( z + i 2 ) e apenas o polo z = − i 2 e´ interior ao c´ırculo C. O res´ıduo neste polo e´ res ( − i 2 ) = 1 2 (− i2 + 2i) = 13i . Desta forma, o valor da integral e´∫ 2pi 0 dθ 5 + 4sen(θ) = 2 · pi · i · ( 1 3i ) = 2pi 3
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