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Mecânica IMecânica I Prof. Felipe Hernández Bibliografias Básica e Complementares � HIBBELER, R. C. Estática: Mecânica para Engenharia, 12ª edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. � BEER, F. P.; Johnston, E. Russell Jr; Eisenberg, Elliot R. � BEER, F. P.; Johnston, E. Russell Jr; Eisenberg, Elliot R. Mecânica Vetorial para Engenheiros. Estática. 5ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 1991. � MERIAN, James L. Estática, 4a edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997. Conhecimentos Básicos � Geometria analítica � Trigonometria � Álgebra vetorial � Cálculo diferencial e integral Conteúdo das aulas � Definições � Unidades e medições � Grandezas � Vetores bidimensionais e tridimensionais Operações vetoriais� Operações vetoriais DefiniçõesDefinições Mecânica A mecânica pode ser definida como o ramo das ciências físicas dedicado ao estudo do estado de repouso ou movimento de corpos sujeitos à ação de forças. Estudo � Mecânica dos sólidos � Mecânica dos corpos rígidos� Mecânica dos corpos rígidos � Mecânica dos corpos deformáveis � Mecânica dos fluídos Áreas � Dinâmica (estuda o movimento dos corpos considerando suas causas) � Cinemática (estuda o movimento dos corpos sem considerar suas causas) � Estática (estuda os corpos em equilíbrio) Grandezas físicas Grandezas são as propriedades de um fenômeno, corpo ou substância que podem ser expressas quantitativamente. A quantidade ou valor é denominada de magnitude ou intensidade. Existem inúmeros tipos de grandezas físicas, cada uma associada a um diferente tipo de unidade de medida.associada a um diferente tipo de unidade de medida. As grandezas podem ser classificadas como: Escalares: completamente caracterizadas por meio de um número (sua magnitude) mais uma referência (sua unidade de medida). Vetoriais: caracterizadas por meio de um número (sua magnitude) mais uma referência (sua unidade de medida), mais uma direção, mais um sentido. Grandezas na Mecânica Nos estudos da Mecânica quatro grandezas físicas estão presentes: a) Comprimento: Grandeza essencial para localizar a posição de um ponto no espaço. A partir do comprimento é possível descrever com exatidão a dimensão de um sistema físico. b) Tempo: Pode ser definido como o intervalo entre dois eventos consecutivos. Medições desse intervalo podem ser realizadas por comparações, como por exemplo, eventos repetitivos tal como a rotação da Terra. Na estática a quantidade tempo não possui influência significativa na solução dos problemas. c) Massa: A massa representa uma propriedade da matéria pela qual é possível comparar a ação de um corpo com a de outro. De um modo geral pode ser comparar a ação de um corpo com a de outro. De um modo geral pode ser interpretada com a resistência que um corpo oferece a mudanças em seu movimento de translação. A massa de um corpo representa uma quantidade absoluta que independe da posição do corpo e do local no qual o mesmo é colocado. d) Força: Pode ser definida como a ação de um corpo em outro corpo (“puxão” ou “empurrão”). Uma força é caracterizada pela sua intensidade, direção e ponto de aplicação. Como um corpo não pode exercer uma força em um segundo corpo a menos que este ofereça uma resistência, pode-se concluir que uma força nunca existe só, ou seja, as forças sempre ocorrem aos pares, e as duas forças possuem a mesma magnitude e sentidos contrários. Unidades e mediçõesUnidades e medições Existem inúmeros tipos de grandezas físicas, cada qual associada a um diferente tipo de unidade de medida. Sistemas Métricos Carl Friedrich Gauss (1777 – 1855) Giovanni Giorgi (1871 – 1950) Matemático Alemão Engenheiro Italiano Sistema CGS (1832, 1874) Sistema MKS (1901, 1935) Sistemas de unidades de medidas físicas, ou sistemas dimensionais, de tipologia LMT (comprimento, massa, tempo), Centímetro Grama Segundo Metro k-quilograma Segundo Sistema Internacional (1960) Sistema Internacional de Unidades (SI) Em 1960 a 11ª CGPM*, através de sua Resolução n°12, adotou finalmente o nome SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES, com abreviação internacional SI para o sistema prático de unidades, e instituiu regras para os prefixos, para as unidades derivadas e as unidades suplementares, além de outras indicações, estabelecendo uma regulamentação para as unidades de medidas. Unidade SI Unidades básicas Grandeza Unidade SI Nome Símbolo Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s Quantidade de substância mol mol Temperatura termodinâmica kelvin K Corrente elétrica ampère A Intensidade luminosa candela cd *Conferência Geral de Pesos e Medidas Sistema Internacional de Unidades (SI) As unidades de base são rigorosamente definidas por meio de padrões. Os padrões das medidas físicas são decididos pela CGPM celebrada periodicamente na Agência Internacional de Pesos e Medidas. O metro é a distância percorrida pela luz no vácuo, em uma O segundo é a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado Grandeza Unidade SI Nome Símbolo Comprimento metro m Massa quilograma kg Tempo segundo s Barra metálica de platina-irídio no vácuo, em uma fração de 1/299.792.458 de um segundo. Big Ben níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133. Múltiplos e Submúltiplos do SI Fator Exponencial Prefixo Símbolo 1.000.000.000.000.000.000.000.000 1024 iota Y 1.000.000.000.000.000.000.000 1021 zetta Z 1.000.000.000.000.000.000 1018 exa E 1.000.000.000.000.000 1015 peta P 1.000.000.000.000 1012 tera T 1.000.000.000 109 giga G 1.000.000 106 mega M1.000.000 10 mega M 1.000 103 quilo k 100 102 hecto h 10 101 deca da 0,1 10-1 deci d 0,01 10-2 centi c 0,001 10-3 mili m 0, 000.001 10-6 micro µ 0, 000.000.001 10-9 nano n 0, 000.000.000.001 10-12 pico p 0, 000.000.000.000.001 10-15 femto f 0, 000.000.000.000.000.001 10-18 atto a 0,000.000.000.000.000.000.001 10-21 zepto z Medições Uma unidade de medida tem um tamanho unitário arbitrariamente definido, e é por meio de um processo de comparação quantitativa (medição) com esse padrão unitário que determina-se a Padrão do metro do século 18, colocado em 36, rue de Vaugirard, Paris, para uso público. determina-se a magnitude de uma grandeza física . Isto é, quantas vezes o tamanho unitário está contido na medida que está sendo realizada. uso público. Tomado de http://commons.wikimedia.org/wiki/File:M%C3%A8tre-%C3%A9talon_Paris.JPG Vetores e suas operaçõesVetores e suas operações Noções de geometria e trigonometria Triângulo retângulo: Triângulo que possui um ângulo reto (90º) e dois Ângulo: região de um plano concebida pelo encontro de duas semirretas que possuem uma origem em comum, chamada vértice do ângulo. A abertura do ângulo é medida em radianos ou graus. Triângulo retângulo: Triângulo que possui um ângulo reto (90º) e dois ângulos agudos (<90º). �Hipotenusa: do grego hypoteínousa que significa “contrário a”, neste caso ao ângulo reto. É o lado mais longo do triângulo retângulo. �Catetos: são os lados (menores) que formam o ângulo reto. Teorema de Pitágoras: Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos. 222 bac += Noções de geometria e trigonometria Ângulos, arcos e radianos Círculo 2 rÁrea pi= roCompriment pi2= B AO llll r α 2 rÁrea pi= Um ângulo de 1 radiano corresponde ao ângulo central de um arco de circunferência de comprimento igual ao raio r. Isto é, αααα = 1 radiano quando llll = r. o801rad =pio3,57rad1 ≈ = = rr α piα l l 180 Se α em ° Se α em rad Comprimento do arco de circunferência AB: Noções de geometria e trigonometria Paralelogramo e suas propriedades � As medidas dos lados opostos são iguais, isto é, os lados opostos são congruentes (a = c e b = d). � Os ângulos opostos são congruentes (α = γ e β = δ). � A soma dos ângulos internos é igual a 360º (α + β + γ + δ). � Os ângulos α1 e α2 são adjacentes, pois possuem um lado em comum. A B CD α β γδ c a bd comum. � Os ângulos β e β1 são suplementares, isto é: β + β1 = 180º. � Os ângulos α e ϕ são complementares, isto é: α + ϕ = 90º. � Os ângulos α1 e γ2, assim como α2 e γ1 são congruentes. � A diagonal divide o paralelogramo em dois triângulos geometricamente iguais ou congruentes, isto é, têm lados e ângulos iguais (ou congruentes). � Ao serem traçadas, as diagonais se encontram no ponto médio. a α1 α2 γ1 γ2 β β1 ϕ Um ângulo externo (β1) é formado pela extensão de um dos lados do ângulo original (β). O ângulo é formado entre o lado estendido e o lado oposto. Ângulos adjacente e suplementares ? Veja que β1 = α, portanto, α e δ são suplementares. Como ? Noções de geometria e trigonometria Teorema: A soma dos ângulos internos de um polígono é dada por: ( )2180)( −= nS o ( )2)( −= nradS pi Triângulo: S =180º pois n = 3 Paralelogramo: S = 360º pois n = 4 CD A B Teorema: A soma dos ângulos externos de um polígono é igual a 360º. 75º 75º 105º 105º 105º 105º 75º 75º 90º 53,13º 36,87º 90º 143,13º 126,87º Teorema: A medida de um ângulo externo no vértice de um triângulo é igual à soma das medidas dos ângulos internos nos dois vértices opostos do triângulo.143,13º = 53,13º + 90º Noções de geometria e trigonometria Relações trigonométricas do triângulo retângulo Seno de um ângulo ϕϕϕϕ É dado pela razão: hipotenusa aopostocateto ϕϕ =sen hipotenusa aadjacentecateto cos ϕϕ =Cosseno de um ângulo ϕϕϕϕÉ dado pela razão: c a sen =α α hipotenusa c b =αcos Tangente de um ângulo ϕϕϕϕ É dado pela razão entre o seno e o cosseno do ângulo ou entre os catetos : adjacentecateto opostocateto cos s tan == ϕ ϕϕ en b a =αtan Noções de geometria e trigonometria Leis trigonométricas para qualquer triângulo casen =α cb=αcosα 222 bac += Relação fundamental da trigonometria: 1cos22 =+ ααsen Pitágoras CA lei dos senos é uma relação matemática de α β γ A B C c a b A lei dos senos é uma relação matemática de proporção entre os ângulos de um triângulo e os lados opostos, expressa como: βαγ sen c sen b sen a == A lei dos cossenos é uma generalização do Teorema de Pitágoras e estabelece que em qualquer triângulo, o quadrado de um dos lados corresponde à soma dos quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses dois lados pelo cosseno do ângulo entre eles. γcos2222 cbcba −+= αcos2222 cacab −+= βcos2222 babac −+= Noções de geometria e trigonometria Exemplos 1- Determine os valores desconhecidos no seguinte triângulo retângulo: 90º 36,87º bc α 87,3690 5 sen c sen = o13,5318087,3690 =∴=++ αα cmcc 35cos =∴=α cmbb 435 222 =∴+= cmc 3=∴5 cm cmbb 435 222 =∴+= cmc 3=∴ 2- Determine os valores desconhecidos no seguinte triângulo acutângulo: 73º A B C c 10 cm 46º α b cmc sen c sen 5,7 4673 10 ≈∴= o611804673 =∴=++ αα cmb sen b sen 1,9 6173 10 ≈∴= 61cos5,7102 5,710 222 ⋅⋅⋅ −+=b cmb 1,9≈∴ Noções de geometria e trigonometria Funções seno e cosseno α c a c a sen =α c b =αcos �As funções seno e cosseno são funções periódicas. �O valor máximo das funções é 1. �A função cosseno é a própria função seno desocada em 90º: )90(cos += αα sen o801rad =pi o801 pi o90 2 pi o270 2 3pi o360 2pi α c b Noções de geometria e trigonometria Círculo trigonométrico �Segmento de reta de comprimento unitário girando sobre o ponto O. �A projeção do segmento sobre os eixos y e x coincide com os valores das funções seno e cosseno respectivamente. 1 a sen =θ 1 cos b =θθ ver em http://www.dma.uem.br/kit/trigonometria/ Noções de geometria e trigonometria Funções inversas Função Inversa Raiz Potência Exponencial Logaritmo Multiplicação Divisão Adição Subtração Seno e Cosseno ? A função inversa do sen(θ) é: ( ) θ=− casen 1 ( ) θ=caarcsen θ ( ) ( )[ ] 11 −− ≠ casencasen!!! Seno e Cosseno ? 2)( xxf = Conheço x encontro f(x) --> 2)( xxf = )(xfx =Conheço f(x) encontro x --> O resultado da função inversa é o ângulo (º) que corresponde ao valor conhecido da função. Por exemplo: ( ) θ=caarcsen ( ) ∴=12pisen ( ) radarcsen 21 pi= ( ) o01arccos = ( ) ∴=10cos o Leia-se: o arco cujo seno é a/c vale θ ou, θ é o arco cujo seno vale a/c. Noções de geometria e trigonometria Funções arco ( ) θ=cbarccos θ é o arco cujo cosseno é b/c ou, θ é o ângulo cujo cosseno é b/c. A função inversa do cos(θ) é: B AO llll r α O resultado da função arco é o ângulo (º) que corresponde ao valor conhecido da função. Por exemplo: ( ) ∴= 0pisen ( ) 00 =arcsen ( ) o1801arccos =− ( ) ∴−= 1cos pi θ é o ângulo cujo cosseno é b/c. rα=l Se α em rad Se r = 1 o arco e o ângulo têm o mesmo valor. Vetores Grandeza vetorial: caracterizada por meio de um número (sua magnitude) mais uma referência (sua unidade de medida), mais uma direção, mais um sentido. Vetor : Elemento matemático utilizado para representar uma grandeza vetorial. Representação no texto: Uma letra, que representa à grandeza vetorial, com uma seta encima, ou a letra em negrito: kwv rrr ;; v ; w ; kencima, ou a letra em negrito: v ; w ; k A magnitude do vetor é representada através do símbolo de módulo ou pela própria letra sem negrito. A magnitude é sempre ≥ 0. kwv rrr ;; v ; w ; k Representação gráfica: Uma flecha, indicando magnitude, direção e sentido: Direção: definida pelo ângulo Sentido: indicado pela ponta da flecha Magnitude: comprimento da flecha (≥ 0) Vetores Exemplo: força (F) do homem para subir o carrinho pela rampa Flecha: representa o vetor (a força)α Ângulo α: indica a inclinação da rampa Reta r: representa à rampar Direção da força: na direção da rampa Sentido da força: de baixo para cima Magnitude da força: valor (comprimento da seta) Ângulo α: indica a inclinação da rampa que será a linha de ação da força. llll F r α l== FF r Vetores: operações Multiplicação e divisão de um vetor por um escalar u r A = 3,5 uuAv rrv 5,3== v r Se o comprimento de é de 2 cm, o comprimento de será de 7 cm. u r v r E s c a l a r > 0 v r C = 2,5 uu C v rrv 5,2 11 == v r u r Se o comprimento de é de 10 cm, o comprimento de será de 4 cm. u r v r B = –1,2 uuBv rrv 2,1−== u r Se o comprimento de é de 2 cm, o comprimento de será de 2,4 cm. O sentido de será oposto ao de , isto é, formam um ângulo de 180º. u r v r u r v r E s c a l a r > 0 E s c a l a r < 0 Vetores: operações Adição de dois vetores ( e ) vru r v r u r Regra do paralelogramo v r u r R r vuuvR rrrr r +=+= �Unir os dois vetores pelas suas caudas. Este vértice será chamado de origem. �Construir um paralelogramo aproveitando o comprimento dos vetores. �A diagonal que passa pela origem é o vetor resultante (soma). α R r Comutativa u rRegra do polígono (triângulo) v r u r R r (soma). �O sentido do vetor resultante é da origem até o outro extremo da diagonal. �Unir a cauda do segundo vetor com a ponta do primeiro. �Construir um triângulo, com o novo lado iniciando na cauda do primeiro vetor e finalizando na ponta do segundo vetor. �O novo lado criado é o vetor resultante . �O sentido do vetor resultante é da cauda do primeiro vetor para a ponta do segundo vetor. �A magnitude do vetor resultante é dada pelo comprimento da diagonal do paralelogramo ou pelo comprimento do novo lado do triângulo. É calculada empregando as leis do seno ou do cosseno. �O ângulo que caracteriza a direção do vetor resultante (α) é calculado empregando as leis do seno ou do cosseno. α R r Vetores: operações Calculando magnitude e ângulo do vetor soma resultante v r u r v r u r R r α θ v r u r θ θ θ γângulo de ângulo de uu θ: r vv θ: r ∴−+= γcos2222 uvuvR uv θθθ −= θγ −=180 γα sen R sen v = = γα sen R v arcsen γcos222 uvuvR −+= Lei do cosseno: Lei do seno: ∴= γα sen R v sen θcos222 uvuvR ++= θθγ cos)180cos(cos −=−= θθθθ cos)1(180cos180cos)180(cos −==± sensenm Identidade = θα sen R v arcsen θθθθ sensensensen )1(180coscos180)180( −±=±=± Identidade Vetores: operações Um exemplo: somar v r u r v r u r R r α θ v r u r θ θ θ γo0;UM5 == uu θ o40;UM4 == vv θ uv rr + o40=−= uv θθθ γα sen R sen v = Lei do cosseno: Lei do seno: θcos222 uvuvR ++= = θα sen R v arcsen UM46,8≈R o7,17≈α 9≠+≠+ uvuv rr Vetores: operações Subtração de dois vetores ( e ) vru r v r u r Regra do paralelogramo v r u r − R r vuuvR rrrr r −≠−= � Inverter o sentido do vetor subtraindo. �Continuar com os passos vistos para a adição de vetores.α Não comutativa u r − Regra do polígono (triângulo) v r u r − R r vetores. � Inverter o sentido do vetor subtraindo. �Continuar com os passos vistos para a adição de vetores. α α v r − u r P r u r − v r R r vuP rr r −= uvR rr r −= PR rr ≠ Vetores: operações Calculando magnitude e ângulo do vetor diferença resultante v r u r ângulo de ângulo de v r u r − θθ v r u r − R r α θ γ uu θ: r vv θ: r ∴−+= θcos2222 uvuvR uv θθθ −= θγ sen R sen v = = θγ sen R v arcsen θcos222 uvuvR −+= Lei do cosseno: Lei do seno: ∴= θγ sen R v sen γα −°=180 Vetores: operações Adição de dois vetores de igual direção (colineares) v r u rDo mesmo sentido �A magnitude do vetor resultante é dada pela soma das u r v rR r uvR rr r += Dois vetores são colineares se têm a mesma direção. v r u r = De sentidos opostos �A magnitude do vetor resultante é dada pela soma das magnitudes dos vetores originais (soma de escalares). �A direção e o sentido do vetor resultante são as mesmas dos vetores originais. ( )uvR rrr −+= v r u r v r u r • v r u rR r �A magnitude do vetor resultante é dada pela diferença das magnitudes dos vetores originais (soma de escalares). �A direção do vetor resultante é a mesma dos vetores originais. �O sentido do vetor resultante é do vetor de maior magnitude. v u = { ou Vetores: operações Adição de n vetores vru r Regra do paralelogramo v r 1R r )()( wuvwuvR rrrrrr r ++=++= Associativaw r 1R r R r α �Unir todas as caudas. �Com 2 vetores quaisquer aplicar os passos vistos para a adição. u r w r 1Rα β para a adição. �Aplicar novamente os passos agora considerando o vetor resultante e outro vetor original. �Repetir até utilizar os n vetores originais.Regra do polígono v r u r R r α w r β �Unir a seta de um vetor (1) com a cauda de outro (2). �Unir a cauda de um novo vetor (3) com a seta do vetor 2. �Prosseguir até utilizar todos os vetores originais, formando um polígono. �O vetor resultante parte da cauda do vetor 1 e termina na seta do último vetor n. Vetores: decomposição Decomposição de um vetor num plano Um vetor pode ser obtido a partir da composição de outros dois. Em oportunidades é conveniente fazer o processo inverso, isto é, decompor um vetor em outros dois vetores. Componentes cartesianas Em oportunidades é conveniente que as componentes sejam normais ou retangulares (90º) uma à outra. Aproveita-se um plano cartesiano xy. F r y r Pela lei do um vetor em outros dois vetores. Vetor original Decomposição tipo paralelogramo R r R r R r R r v r u r w r k r pr n r O vetor pode ser decomposto em uma quantidade infinita de par de vetores, chamados de componentes do vetor. θ F r x yF r xF r O xF r representa a projeção de no eixo x.Fr yF r representa a projeção de no eixo y.Fr yx FFF rrr += Pela lei do paralelogramo: yx FF rr e também podem estar orientados no sentido negativos dos eixos. Vetores coplanares: quando localizados em um mesmo plano. Vetores: componentes cartesianas θ F ry x yF r xF r O Como saber a magnitude das componentes retangulares do vetor? yx FFF rrr += F θcosFFF xx == r θsenFFF yy == r F F F F x x == r r θcos F F F F sen yy == r r θ yx FF rr e também são vetores e representam as componentes cartesianas do vetor .F r Quando o ângulo entre 2 vetores é de 90º diz-se que são ortogonais. Vetores: componentes cartesianas Notação escalar F r yF r F r � O módulo dos vetores , e é um escalar. � Estes módulos ou magnitudes são sempre ≥ 0. � Magnitudes < 0, apenas significa que o vetor correspondente está orientado no sentido negativo do eixo cartesiano. � Com o valor das magnitudes opera-se algebricamente. yx FF rr F r xF algebricamente. UM20,5;UM68,448;UM7 ≈≈⇒== yx FFF oθ UM87,5;UM25,1102;UM6 ≈≈⇒== yx AAA oϕ Isto é um número, um escalar. Uma magnitude, tal como Ax, é sempre ≥ 0. O valor negativo significa que a componente está no eixo negativo: 25,1)cos(6 −≈⋅ ϕ 321 xA Exemplo: Vetores colineares são somados algebricamente, dessa forma: 43,325,168,4 =−≈+ xx AF 07,1187,520,5 ≈+≈+ yy AF Vetores: componentes cartesianas Dificuldade: vetores de diferentes direções não podem ser somados algebricamente. Solução: Com a decomposição as componentes colineares podem ser somadas algebricamente (soma de escalares). Cálculo uv rr + wuv rrr ++ v r r y v r u r w r β w r xw r − yw r xv r v yv r O y x β xu rO x u r Todas as componentes “Somando” as componentes Resultados Vetores: componentes cartesianas Um vetor unitário é um vetor de magnitude 1. Como qualquer vetor, as componentes retangulares podem ser representadas através de um vetor unitário multiplicado por um escalar. k * = � Quando nos eixos cartesianos é chamado de vetor cartesiano unitário ( ). Vetor cartesiano unitário u r � Quando nos eixos cartesianos é chamado de vetor cartesiano unitário ( ). � É positivo quando está orientado no sentido positivo dos eixos. � Negativo em caso contrário. � A indicação da componente cartesiana no gráfico é dada pela magnitude (k e m no exemplo) multiplicada pelo vetor unitário cartesiano. umFx rr = ukFy rr = F r k u r u Vetores: componentes cartesianas É comum chamar de e aos vetores unitários dos eixos cartesianos x e y, respectivamente. jrir Propriedade: 1==== jjii rr y xO jr i r i r − jr−Sinal: “+” se orientado no sentido positivo dos eixos. “–” se orientado no sentido negativo dos eixos. Notação de vetor cartesiano ( ) iAFimAF xxx rrrr +==+ ( ) jAFjkAF yyy rrrr +==+ xO im r x Oimmi rr −=− y O jk r y O jkkj rr −=− Observação: ( ) 0>=+ mAF xrr Observação: ( ) 0>=+ kAF y rr 0Se >+ xx AF 0Se <+ xx AF 0Se >+ yy AF 0Se <+ yy AF “–” se orientado no sentido negativo dos eixos. jFiFF yx rrr +=Notação de vetor cartesiano: Vetores: componentes cartesianas Resumo de notações Notação escalar F ry yF r xx FF = r yy FF = r A notação escalar caracteriza a magnitude dos vetores e permite FF = Notação de vetor cartesiano jFiFF yx rrr += yx FFF rrr += x xF r O F ry x jFy r iFx rO jFiFF yx ˆˆˆ += vetores e permite realizar operações algébricas. A notação cartesiana permite identificar o eixo ao qual pertence cada componente de um vetor. FF = Regra do paralelogramo Vetores: componentes cartesianas Representação de vetores cartesianos: Exemplos jiuv rrrr 32 +=+ jiDA rr rr 2+−=+ jiac rrrr −−=+ 2d + g = 3i – 3j y jr3 y jr2 y 3i y xO i r 2 xOi r 1− xO – 3j 3i xOi r 2− jr− jwv rrr 5,2−=+ y xO jr5,2− z + k = 1,5i y xO 1,5i Os vetores estudados até aqui são também chamados de vetores bidimensionais, isto é, que podem ser representados em um sistema de duas direções, ou espaço bidimensional: o plano. Vetores: trabalho analítico Resultante de uma soma de vetores v r u r uv rr + w r β wuv rrr ++ wuv rrr ++y xu β ( ) ( ) jwuviwuvwuv yyyxxx rrrrr +++++=++ ( )ywuv rrr ++ ( )xwuv rrr ++ wuv rrr ++ ∑∑ +=++ yx jiwuv rrrrr jCiCwuv yx rrrrr +=++ 22 yx CCwuvR +=++= rrr Magnitude R: Resultante do vetor cartesiano. R 44 344 21 xC≡ocompriment ∑= yy jjC rr ∑= xx iiC rr C: Soma cartesiana das componentes. x y x Vetores: trabalho analítico β ( )ywuv rrr ++ wuv rrr ++ jCiCwuv yx rrrrr +=++ 22 yx CCwuvR +=++= rrr∑= yy jjC rr R Ângulo de um vetor cartesiano y ( )xwuv rrr ++ x y C C arctan=β∑= xx iiC rr xCR =βcosA componente no eixo xrelacionada com o cosseno R C R C arcsen x y arccos==β x Vetores: trabalho analítico Procedimento de análise F ry yF r o r 48;UM7 ==⇒ θFF o r 102;UM6 ==⇒ ϕAA UM20,5;UM68,4 ≈≈ yx FF UM87,5;UM25,1 ≈−≈ yx AA ?=+ AF rr Notação escalar θ x xF r O yxyx AAFFAF rrrrrr +++=+ jiAF ˆ)87,520,5(ˆ)25,168,4( ++−=+ rr ( ) ( ) jAFiAFAF yx rrrrrrrr +++=+ jiAF rr rr 07,1143,3 +=+ UM59,1107,1143,3 22 ≈+=+ AF rr o8,72 43,3 07,11 arctan ≈ =β yx θcosFFx = r θsenFFy = r 1. Calcular o valor das componentes. 2. Operar algebricamente. 3. Representar o vetor resultante em forma cartesiana. 4. Calcular magnitude e ângulo. Vetores: trabalho analítico Interpretação AF rr + jiAF rr rr 07,1143,3 +=+ β jCy r R jCiCAF yx rrrr +=+ y Notação vetorial 222 07,1143,3 +=R = 43,3 07,11 arctanβ β iCx r Triângulo retângulo (Pitágoras) Hipotenusa Cateto oposto Cateto adjacente adjacente cateto oposto cateto 43,3 07,11 tan ==β x Notação escalar Vetores cartesianos tridimensionais z Espaço tridimensional é aquele que pode ser definido como tendo três dimensões. Vetor cartesiano tridimensional é aquele vetor que pode ser representado em um espaço tridimensional. z Vetores cartesianos unitários y x F r F y x yθ xθ zθ Ângulos diretores: definem a direção do vetor. São os ângulos formados com os eixos x, y, e z. i r jr k r ,i r ejr k r Vetores cartesianos tridimensionais z Regra da mão direita y x F r F � O polegar, perpendicular ao plano xy, aponta na direção positiva do eixo z. � Com a mão em L, os 4 dedos apontam na direção do eixo x positivo. � Fechando a mão, os 4 dedos apontam na direção do eixo y positivo. i r jr k r Vetores cartesianos tridimensionais z Componentes cartesianas: projeções z y x F r F y x F r F iFx r jFy r xF yF Vetores cartesianos tridimensionais Componentes cartesianas: projeções z F kFz r z y x F r F xF zF iFx r y x F r F Vetores cartesianos tridimensionais kFjFiFF zyx rrrr ++= Magnitude z F r kFz r zθ Componentes Cartesianas zyx FFFF rrrr ++= Retangulares Magnitude 222 zyx FFFF ++= ( )FFxx arccos=θ ( )FFyy arccos=θ ( )FFzz arccos=θ 1coscoscos 222 =++ zyx θθθ y x F iFx r jFy r F yθ xθ Ângulos e cossenos diretores Soma dos quadrados dos cossenos diretores =1 Vetores cartesianos tridimensionais Adição: Operações com vetores tridimensionais kFjFiFF zyx rrrr ++= kAjAiAA zyx rrrr ++= kAFjAFiAFAF rrrrr )()()( +++++=+Adição: kAFjAFiAFAF zzyyxx rrrr )()()( +++++=+ Subtração: kAFjAFiAFAF zzyyxx rrrrr )()()( −+−+−=− Multiplicação por um escalar c: kcFjcFicFFc zyx rrrr ++= ∑∑∑ ++=+ zyx kjiAF rrrrr Vetores cartesianos tridimensionais Produto escalar: Definição Operações com vetores tridimensionais kFjFiFF zyx rrrr ++= kAjAiAA zyx rrrr ++= z F r F y x A r A θθcosFAFA =⋅ rr � O resultado é um escalar. � Vale 0 para vetores ortogonais (90º). � Vale 1 para vetores unitários colineares (0º). � É comutativo � É distributivo � Multiplicação por escalar ( )AFFA rrrr ⋅=⋅ [ ]( )FCACFAC rrrrrrr ⋅+⋅=+⋅ Propriedades: [ ] [ ] [ ]( )aFAFAaFAa rrrrrr ⋅=⋅=⋅ Vetores cartesianos tridimensionais Produto escalar ( ) ( )kFjFiFkAjAiAFA zyxzyx rrrrrrrr ++⋅++=⋅ z F r F( )+⋅+⋅+⋅= kiFjiFiiFA zyxx rrrrrr θcosFAFA =⋅ rr y x A r A θ( )+⋅+⋅+⋅+ kjFjjFijFA zyxy rrrrrr ( )kkFjkFikFA zyxz rrrrrr ⋅+⋅+⋅+ zzyyxx FAFAFAFA ++=⋅ rr 1=⋅=⋅=⋅ kkjjii rrrrrr 0=⋅=⋅=⋅ jkkiji r rrrrr Multiplicam-se as componentes correspondentes (do mesmo eixo) e somam- se os produtos. Vetores cartesianos tridimensionais Produto escalar: Aplicações z y x F r F A θ zzyyxx FAFAFAFA ++=⋅ rr ( ) ( )[ ]FAFA rr ⋅= arccosθ θcosFAFA =⋅ rr � Cálculo do ângulo entre dois vetores ou retas. x A r( ) ( )[ ]FAFA⋅= arccosθ � Cálculo da componente de um vetor paralela a uma reta (r) de qualquer orientação, assim como da componente perpendicular. A r F r ⊥A ||A ⊥F r ||F r u r u r Sendo a direção da reta r dada pelo vetor unitário , então: uAuAA rr r αcos|||| == Componentes de A: colinear e perpendicular a r u r ( ) uuAA rrrr ⋅=|| uAAuAA r r ⋅=== αα coscos|| 2 || 2 AAA −=⊥ Projeção escalar de A na direção de r Projeção ortogonal de F na direção de r Problemas para avaliação: (revisar os Problemas Fundamentais do Capítulo 2 que Problemas 2.2; .3; 6; 8; 10; 18; 19. 2.36; .37; 38; 40; 42; 45; 50; 57. 2.59; .60; 68; 82. (revisar os Problemas Fundamentais do Capítulo 2 que começam nas páginas 18, 26 e 36)
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