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Aps 8º semestre Cleriston

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Visita Técnica a uma Obra de Concreto Armado
(APS) Visita Técnica a uma obra de concreto armado para análise da execução e dimensionamento dos seguintes elementos estruturais: Pilares, Lajes e Vigas.
Grupo:
Aluno: Cleriston Rodrigues da Silva Turma: EC6Q30 RA: B885HD-5
Aluno: Vilma Sousa Alcantara Turma: EC6Q30 RA: B90AFC-9
Aluno: Abner Matias Rodrigues Turma: EC6Q30 RA: T43212-0
Aluno:  Richarslony Ramyres Almeida Turma: EC7S30 RA: B8692G4
Aluno:  Fabio da Silva AlvesTurma: EC7S30 RA: B78JDG9
Curso: Engenharia Civil Campus: Unip Brasília –DF Semestre: 7° Turno: Noturno
_____________________________________________________________________________
Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas APS, da Universidade Paulista UNIP, Campus Brasília, Período Noturno, Turma EC7S/Q30, como requisito de avaliação do 7º Período.
Sumário
- Introdução............................................................................................................03
1.1 - Disposições Gerais sobre a visita técnica.......................................................03
1.2 Introdução sobre o tema especificado para Atividade Prática Supervisionada do 7º semestre ...........................................................................................................04 
2 - Objetivo...................................................................................................................07
3 – Técnica construtiva utilizada...............................................................................08
3.1 - A) Lajes maciças.................................................................................................09 
3.2 - Fôrmas para lajes maciças................................................................................ 11
3.3 - Fôrmas perdidas.................................................................................................13
3.4 - B) Vigas................................................................................................................15
3.5 - Fôrmas para vigas................................................................................................17
3.6 - C) Pilares ............................................................................................................18
3.7 - Fôrmas para pilares..............................................................................................19
3.8 - Cuidados com a fôrma na concretagem..............................................................20
3.9 - Concretagem (Geral) ..........................................................................................20
4 – Memória de Cálculo das Vigas requerido..........................................................26 
5 - Conclusão..............................................................................................................37
6- Referências bibliográficas.....................................................................................38
1 - Introdução
1.1 - Dados Gerais sobre a visita técnica: 
 O presente Relatório Técnico apresenta as atividades desenvolvidas através de visita técnica realizada em maio a um edifício multifamiliar de uso misto em construção localizado no endereço: SHVP, Rua 05, Chácara 114, Lote 1A, Vicente Pires (DF) em responsabilidade da construtora “Casas e Obras Construções Inteligentes”, possuindo com responsável técnico: Arq. Gabriel Oliveira Macedo – CAU/BR A71343-0 (telefone: 3208-3922/ 8161-1237). A figura 1 traz uma vista ampla do referido edifício.
(Vista ampla do edifício em concreto armado - Figura 1)
 Os integrantes do grupo foram recebidos por seu Gilmar com a obra em pleno funcionamento. Trata-se de um prédio projetado para 6 pavimentos, no entanto apenas 4 pavimentos estavam concluídos quando a visita técnica foi realizada. E importante referir que haviam peças pré-moldadas na edificação, além do uso de concreto usinado. 
 Verifica-se através desta obra um sistema construtivo muito bem definido, trata-se do concreto armado, com lajes maciças e pré-moldada, vigas e pilares em concreto armado. Toda a visita está representada em diversas imagens apresentadas ao longo do referido trabalho.
(Figura representativa do grupo completo que realizou a visita)
1.2 - Introdução sobre o tema especificado para Atividade Prática Supervisionada do 7º semestre 
 
 A evolução dos modelos de análise estrutural de edifícios vem ocorrendo de maneira muito rápida, após o surgimento dos microcomputadores na década de 80, e a tendência atual e futura é cada vez mais analisar a estrutura de forma global, considerando a interação dos diversos elementos, até com o solo. Seguindo essa tendência, as normas brasileiras e os programas computacionais comerciais vêm introduzindo teorias cada vez mais complexas e refinadas de análise e dimensionamento. Embora existam vários trabalhos sobre o projeto estrutural de edifícios, eles encontram-se esparsos, cada um tratando de um item específico. Procurando contribuir nessa questão, este trabalho reúne informações necessárias à concepção e ao projeto estrutural de edifícios, tais como a concepção estrutural, abrangendo os diferentes tipos de sistemas estruturais para os pavimentos dos edifícios, a estruturação vertical, necessária para garantir a estabilidade global, com a descrição dos conceitos relativos aos parâmetros α e γz , modelos de análise de deslocamentos e esforços solicitantes dos elementos estruturais do pavimento (lajes maciças isoladas, grelhas, etc.), e consideração de pórticos planos e espaciais para análise de vigas e pilares, sob as ações verticais e horizontais. São mostrados também como são determinados os esforços solicitantes nas vigas e pilares, advindos do pórtico espacial.
 A análise de edifícios é um tópico de grande importância para a Engenharia de Estruturas. Qualquer desenvolvimento técnico obtido para essa área produz, por efeito de escala, um benefício sensível para toda a sociedade, porque os edifícios são em número tão expressivo que deixam as outras estruturas em situação de menor destaque (LISERRE, 2003). 
 Até o advento dos microcomputadores PC em 1981, os projetos dos edifícios de Concreto Armado eram feitos com muito trabalho manual. Os cálculos eram tantos que o engenheiro de estruturas era conhecido como “Engenheiro Calculista” (LONGO, 2003). 
 O modelo de análise consistia basicamente em subdividir a estrutura em elementos mais simples e isolados, fazendo-se uma separação virtual entre as lajes, as vigas e os pilares. Um pavimento de edifício, por exemplo, era dividido em lajes isoladas, que se apoiavam nas vigas de borda, que por sua vez descarregavam suas cargas nos pilares. Esse esquema facilitava a determinação dos esforços solicitantes, estando hoje limitado a construções de pequeno porte.
 No caso das ações horizontais do vento, devido às dificuldades de análise, os seus efeitos eram geralmente desprezados na grande maioria dos edifícios, principalmente aqueles com até dez pavimentos formados por estrutura convencional (lajes maciças, vigas e pilares). Quando não era adequado ignorar o vento, a estrutura de contraventamento era formada basicamente por pórticos planos. 
 O aparecimento dos microcomputadores tornou viável a aplicação de procedimentos mais sofisticados, que consideram a interação entre os vários elementos estruturais. Dessa forma, pouco a pouco os modelos de análise estrutural foram se tornando mais realistas. As vigas passaram a ser consideradas em conjunto, formando uma grelha. Em seguida, as lajes passaram a ser analisadas em conjunto com as vigas numa mesma grelha, representativa de todo o pavimento. 
 Outra melhoria significativa na análise dos pavimentos foi a possibilidade de aplicação do Método dos Elementos Finitos, ainda mais preciso que o modelo de grelha. Com os Modelos de Grelha e Elementos Finitos, a interação existenteentre as vigas, lajes e pilares passaram a interagir, produzindo resultados mais próximos à realidade (FONTES, 2006).
 Também no caso da análise do edifício sob a ação do vento a evolução dos procedimentos trouxe uma solução muito mais eficiente, com a estrutura de contraventamento sendo composta por um pórtico tridimensional, permitindo avaliar a interação entre os elementos estruturais de forma mais precisa. 
 A evolução dos modelos de análise estrutural foi tão grande que, hoje, o computador é um equipamento imprescindível no projeto de edifícios. A tendência atual e futura é cada vez mais analisar a estrutura de forma global, considerando a interação dos diversos elementos, até mesmo com o solo, o que já vem sendo muito pesquisado. Seguindo essa tendência, a NBR 6118/03 e os programas computacionais comerciais para projeto de estruturas de concreto armado, vêm introduzindo teorias cada vez mais complexas e refinadas de análise e dimensionamento. 
 Conforme a NBR 6118/03 (item 11.4.1.2), “Os esforços devidos à ação do vento devem ser considerados e recomenda-se que sejam determinados de acordo com o prescrito pela ABNT NBR 6123”. Como não existem itens simplificadores que permitam desprezar a ação do vento em situações específicas, como existiam na NB 1/78, a consideração da ação do vento passou a ser obrigatória, independentemente do número de pavimentos (altura do edifício), área construída, etc., o que impõe alterações importantes na determinação dos esforços solicitantes nos elementos. O modelo clássico de viga contínua, simplesmente apoiada nos pilares e virtualmente separada dos demais elementos, não permite considerar de forma adequada os esforços ocasionados pelo vento, devendo ficar restrito a construções de pequeno porte (baixa altura).
 De outro lado, os modelos que consideram a não-linearidade física e geométrica vêm ganhando espaço, com um número significativo de teses e dissertações já publicadas. Os programas computacionais comerciais já estão possibilitando o projeto com análises não lineares. Porém, nos cursos de graduação em Engenharia Civil normalmente é ensinada apenas a análise linear. 
 O ensino do projeto de estruturas de edifícios nos cursos de Engenharia Civil tem estado sob pressão nos últimos anos. É comum verificar que as novas metodologias de análise estrutural ainda não estão inseridas nos programas das disciplinas, fazendo parte somente de disciplinas de pós-graduação. Por isso, várias disciplinas necessitam ter seu programa alterado e modernizado, contemplando principalmente a análise de pavimentos como grelha, os conceitos relativos a pórtico espacial, para determinação dos esforços solicitantes e da estabilidade global do edifício, e os conceitos de não-linearidade física e geométrica. As apostilas de BITTENCOURT et al. (2003), CAMACHO (2004), LONGO (2000), PAPPALARDO JR. (2004), PINHEIRO et al. (2003), MARINO (2005), BASTOS¹ (2006), entre várias outras, confirmam este fato. É comum encontrar as lajes sendo analisadas e dimensionadas individualmente, segundo as tabelas de Marcus, Czerny, Bares, etc., vigas calculadas com o modelo de viga contínua, e pilares sem consideração da ação do vento, modelos esses hoje admissíveis somente para construções de pequeno porte, mas não indicados para edifícios de vários pavimentos. Algumas Universidades resolvem o problema oferecendo disciplinas optativas, porém, a maioria tem dificuldades para implementar essa solução. 
 Devido à carência de tempo, uma forma de contornar tais dificuldades é adotar, nas disciplinas obrigatórias, materiais na forma de apostilas ou livros, que contemplem os novos conceitos e modelos de análise, mesmo que apresentados sem a mesma profundidade dos cursos de pós-graduação, mas que permitam ao aluno de graduação acompanhar a significativa evolução que está ocorrendo no projeto estrutural de edifícios. Com este trabalho pretendeu-se trazer uma contribuição nessa área, com o desenvolvimento de um material que possa ser utilizado pelo meio técnico e em disciplinas da graduação, preenchendo uma lacuna hoje existente.
2 – Objetivo
 O objetivo principal desta visita foi enriquecer os conhecimentos dos discentes, no que diz respeito ao processo de construção de um edifício em concreto armado, tomando ciência das técnicas utilizados no processo de execução e dimensionamento de estruturas (Lajes, Pilares, Vigas) para na construção de edificações, além de conhecer o processo operacional da empresa visitada. Buscamos a formação acadêmica (engenharia civil) em sua plenitude, sendo possível associar conhecimentos teóricos aos utilizados na prática.
3 - Técnica construtiva utilizada no edifício visitado para o dimensionamento e execução de Vigas, Pilares e Lajes.
 ESFORÇOS SOLICITANTES E DESLOCAMENTOS 
 Segundo a NBR 6118/03 “o objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das ações em uma estrutura, com a finalidade de efetuar verificações de estados limites últimos e de serviço. A análise estrutural permite estabelecer as distribuições de esforços internos, tensões, deformações e deslocamentos, em uma parte ou em toda a estrutura”. 
 Para KIMURA (2007), a análise estrutural é “a etapa mais importante, durante todo o projeto de edifícios, mas que muitas vezes não é tratada com a devida atenção e os cuidados necessários quando se faz uso de uma ferramenta computacional”.
 A análise estrutural é considerada a etapa mais importante do projeto, pois é nesta etapa que se determinam os esforços solicitantes (esforços internos) que futuramente serão empregados no dimensionamento e detalhamento de toda a estrutura, ou seja, o dimensionamento e detalhamento é reflexo direto da análise estrutural. Além de influenciar diretamente no detalhamento e dimensionamento dos elementos, é com base na análise estrutural que é previsto o comportamento da estrutura em serviço. 
 Com a evolução das ferramentas computacionais, que possibilitaram calcular a estrutura rapidamente, muitos engenheiros se “esquecem” de dar maior atenção a esta etapa, dedicando maior tempo ao dimensionamento e detalhamento das armaduras.
 Apesar do produto final do projeto estrutural ser composto somente por desenhos das armações nos elementos, é necessário efetuar uma análise cuidadosa, aplicando o modelo estrutural adequado. De nada adianta dimensionar e detalhar armaduras se os esforços solicitantes determinados durante a análise estrutural estiverem incorretos ou não traduzirem a realidade à qual a estrutura está sujeita.
 A análise deve ser realizada por meio de um modelo estrutural que represente, da maneira mais adequada possível, o comportamento da estrutura real, permitindo delinear assim o caminhamento das cargas até os apoios da mesma. Em casos muito complexos, a interação solo-estrutura também deve ser contemplada no modelo. 
 Com o fim de determinação de esforços, os modelos estruturais consideram composições de um ou mais tipos de elementos. Esses modelos, também denominados esquemas estruturais, devem contemplar os diferentes esforços que solicitam a estrutura, e têm seu uso determinado também pela disponibilidade de tempo, conhecimento e ferramentas computacionais por parte do projetista, ou por limitações de custo do projeto (FONTES, 2005).
 Um modelo estrutural pode ser definido como uma estrutura virtual ou um protótipo, que simula o edifício real no computador.
 Dentre os modelos estruturais, apresentam-se a seguir os mais usuais. Para o cálculo do pavimento apresentam-se os métodos aproximados, baseados na Teoria da Elasticidade e na consideração de vigas contínuas isoladas, e os modelos de grelha. A estruturação vertical pode ser analisada segundo pórticos planos e pórticos tridimensionais.
 Constituem as estruturas fundamentais sob a forma de pilares, vigas, lajes e sapatas. O concreto simples resiste apenas a esforçosde compressão, devendo associar-se a armadura de ferro para resistir a esforços de tração, flexão e cisalhamento. 
3.1 - A) Lajes maciças 
“Lajes maciças são aquelas onde toda a espessura é composta por concreto, contendo armaduras longitudinais de flexão e eventualmente armaduras transversais, e apoiadas em vigas ou paredes ao longo das bordas. Lajes com bordas livres são casos particulares das lajes apoiadas nas bordas” (BASTOS, 2005). 
Lajes lisa e cogumelo também são lajes maciças, pois toda a espessura é composta por concreto e aço, mas no Brasil, usa-se o termo “maciça” para lajes que se apoiam somente em vigas ou em paredes, ou seja, lajes que são apoiadas em suas bordas (Figura 2.7).
 São placas de concreto armado, de pequena espessura em relação as suas outras dimensões e tem por finalidade suportar cargas perpendiculares pelas suas maiores dimensões (esforços de flexão).
 No meio rural, elas são aplicadas em forros, pisos, paredes de reservatórios, pontes, etc.
 As lajes podem ser simples ou contínuas. As lajes simples (ou isoladas) apoiam-se nas suas extremidades, não possuindo continuidade com lajes vizinhas como apresentado na figura 1.1.
 As lajes contínuas por sua vez possuem continuidade com lajes vizinhas e também são apoiadas nas suas extremidades. 
(Laje maciça - Figura 1.1)
 A espessura mínima recomendada é de 5 cm para laje de forro, porém na prática, geralmente são adotadas espessuras de 7 a 8 cm para forro e de 8 a 10 cm para piso. 
 Quando a relação entre seus vãos é maior que dois (a/b > 2), forma acentuadamente retangular, diz-se que a laje é armada em uma direção. Neste caso as barras principais (que irão suportar os esforços de tração) são colocadas no sentido de menor vão. As barras colocadas no sentido do maior vão, perpendiculares as primeiras, são denominadas barras de distribuição e têm por finalidade manter o espaçamento das barras principais e também de distribuir os esforços sobre estas. 
 Quando a relação dos seus vãos for igual ou menor que dois (a/b £ 2), tendendo a uma seção quadrada, diz-se que a laje é armada em cruz, e neste caso, as duas armaduras cruzadas, serão dimensionadas como armaduras principais. (Figura 02)
(Dimensionamento armaduras - Figura 02)
 A malha formada pela ferragem é colocada na parte inferior da laje (ferros positivos). 
 No caso das lajes contínuas, sobre os apoios intermediários, coloca-se armação na parte superior da laje durante a concretagem (ferros negativos). 
 
3.2 - Fôrmas para lajes maciças: 
 O tabuado com “1” tábuas de pinho 3a ou jequitibá de 30 x 3cm, é suportado pelas guias “2” (caibros de 5 x 6cm) distanciadas 0,50 e 0,80 m entre si. As guias por sua vez são sustentadas por pontaletes “4” e travessas “3”. Os pontaletes são varões de eucaliptos com 8 cm de diâmetro ou peças de peroba de 6 x 8cm, espaçados de 1,40 x 1,00m. As travessas podem ser tábuas de 15 x 3 cm pregadas aos pontaletes no sentido transversal às guias. (Figura 03)
(Fôrmas - Figura 03)
 O contato dos pontaletes com o solo deve ser feito por calço (tábua de 30 x 30 cm) e fixada com cunhas ou palmetas, com a função de distribuir melhor as cargas no solo e facilitar a retirada do escoramento.
(Figura 3.1 – Armadura para Laje de concreto armado)
3.3 - Fôrmas perdidas 
As fôrmas perdidas são aquelas que ao serem usadas, permanecem na laje, como material inerte ou de enchimento. As resistências destes materiais não são consideradas, ou seja, não contribuem para aumentar a resistência da laje nervurada. 
Em geral utilizam-se blocos cujo material apresenta baixo peso próprio e boa resistência. Os mais comuns são blocos de EPS (isopor), blocos de cimento celular autoclavado e blocos cerâmicos, amplamente empregados em lajes nervuradas sobre vigotas pré-fabricadas. Os blocos cerâmicos serão melhor apresentados no item 2.7.2.4, relativo ao material de enchimento de lajes pré-fabricadas. 
Apesar dos blocos serem constituídos de materiais diferentes, na execução o princípio é o mesmo. Em geral, distribuem-se os blocos sobre a superfície do tabuleiro (madeira, vigotas, etc.), distribuem-se as armaduras e por fim lança-se o concreto. Mas cada tipo de enchimento apresenta algumas características que devem ser levadas em conta.
 Para lajes nervuradas moldadas in-loco, os blocos EPS (isopor) e os blocos de concreto celular autoclavado são mais utilizados. Em relação aos blocos cerâmicos, são mais difíceis de se adquirir, mas atuam como melhor isolante térmico e acústico. Ao fim da aplicação, resultam em uma superfície lisa, sem a necessidade de forro.
(3.2 - Escoras para laje)
ARMADURAS COMPLEMENTAR E DE DISTRIBUIÇÃO 
 A armadura complementar tem a função de aumentar a resistência das lajes aos momentos fletores positivos e negativos. A armadura positiva é composta por barras de aço dispostas ao longo do comprimento das nervuras, as quais se somam às duas barras do banzo inferior. Pode estar situada dentro da placa de concreto ou sobre ela. A armadura longitudinal negativa é posicionada próxima à face superior da capa, e tem o objetivo de aumentar a resistência da laje aos momentos negativos.
 É importante lembrar que a armadura complementar de tração é comum somente em vigotas treliçadas. No sistema convencional a armadura de tração necessária (já estipulada no projeto) é calculada por faixa de laje, sendo distribuida igualmente entre os trilhos pré- fabricados. 
 Deve também ser prevista uma armadura construtiva a ser colocada na parte superior da laje nas duas direções, posicionada transversalmente às nervuras e sobre a barra do banzo superior da treliça. Essa armadura tem a função essencial de distribuição transversal de cargas localizadas, e por isso é denominada de distribuição. Ela pode ser executada com barras distribuídas uniformemente entre os elementos de enchimento e a capa, e também com telas soldadas. Além de distribuir cargas localizadas, pode-se atribuir à armadura de distribuição outras funções como aumentar a resistência da mesa à flexão e à força cortante, fazer as nervuras trabalharem mais conjuntamente e melhorar a ligação entre a mesa e as nervuras a fim de criar a seção T. Armadura será apresentada na figura 3.3.
(Figura 3.3 - Aço para armadura, procedimentos de dobra serão aplicados)
3.4- B) Vigas
 As vigas de concreto armado têm geralmente seção retangular e são empregadas para sustentar as lajes, recebendo as cargas das lajes e transmitindo-as aos pilares. 
 Como no caso das lajes, as vigas podem ser isoladas ou contínuas. No caso das vigas contínuas, sobre os apoios, é colocada armação na face superior da viga (ferros negativos).
 As vigas estão sujeitas a solicitação de flexão, ocasionando no interior da peça, esforços de tração, compressão e de cisalhamento. Devido a estes esforços, as vigas são constituídas das seguintes armações apresentadas na figura 04:
(Figura 4)
(Legenda)
 Cuidado especial deve ser tomado, no dimensionamento de vigas, no que se refere a relação entre a largura da viga e o número de barras que nelas serão colocados. Um excesso de armação dificulta a concretagem e não permite que o concreto se envolva eficazmente com a armação, perdendo a solidariedade entre a armadura e o concreto.
Em geral, os projetistas adotam vão entre 3,5 e 5 m. Vãos maiores se tornam antieconômicos por exigirem uma maior espessura de concreto. Como os vãos econômicos são pequenos, as lajes são apoiadas sobre vigas intermediárias, sendo o pavimento formado por vários painéis de laje. Os apoios das vigas intermediárias sobre outras vigas, na realidade não são apoios fixos. Mas para simplificação do cálculo, no caso de edifícios consideram-se os apoios fixos (sem deslocamento vertical). Na prática, os painéis são concretados juntos formando um só elemento. A discretização da laje em painéis é feita somente para simplificar o dimensionamento.
3.5 - Fôrmas para vigas:As fôrmas são formadas por dois painéis laterais e um de fundo, permitindo que as faces laterais sejam desmontadas, independentemente do painel de fundo. Os painéis são abraçados por uma gravata, formada por 3 sarrafos de 8 x 3 cm, a cada 30 ou 40 cm. Não havendo impedimento a gravata pode ser travada por cima com nova travessa ou por arame. 
 Os pontaletes apoiam-se como no desenho, distanciando-se a cada metro. (Figura 05 e 06)
(Fôrma - Figura 5)
(Fôrma - Figura 6)
3.6 - C) Pilares 
São peças alongadas, sujeitas a esforços de compressão. Dependendo das suas dimensões este pode estar sujeito a flambagem, o que significa que este pilar estará sujeito a esforços de flexão. Os pilares recolhem as cargas das vigas e as transmitem às fundações. 
 O emprego das armaduras nos pilares tem finalidades diferentes daquelas vistas nos casos anteriores. Nos pilares a armadura também é comprimida, permitindo-se diminuir a seção de concreto. 
 São empregados estribos, os quais garantem a posição das barras durante a concretagem e assegura também a resistência das barras contra a flambagem dessas dentro do concreto. 
 O espaçamento dos estribos não deve ser maior que a menor dimensão do pilar e nem de 21 vezes o diâmetro das barras verticais para aço CA24 e de 12 vezes para aço CA50. Sempre que possível, a menor dimensão do pilar não deve ser inferior a 20 cm. 
 A figura 07 apresenta detalhadamente alguns aspectos dos pilares construídos em concreto armado.
 
(Detalhamento dos pilares – Figura 7)
3.7 - Fôrmas para pilares:
 Formados por tábuas abraçados por gravatas de quatro sarrafos, a cada 30 ou 40 cm.
 Podem ser reforçados com arame e calços. (Figura 8)
(Detalhamento dos pilares - Figura 8)
 A estabilidade da fôrma é mantida por meio de escoramento por sarrafos e na parte inferior deixa-se uma janela de limpeza, que se fecha na hora da concretagem.
3.8 - Cuidados com a fôrma na concretagem: 
- Antes do lançamento do concreto as fôrmas devem ser limpas internamente e molhadas até a saturação, para que não absorvam água do concreto; 
- Na execução de estruturas localizadas abaixo do nível do solo ou contíguas a um paramento de terra, as fôrmas verticais podem ser dispensadas desde que, pela consistência do terreno, não haja probabilidade de desmoronamentos; 
- Quando se deseja evitar a ligação de muros ou pilares a construir, com outros já existentes, a face de contato deverá ser recoberta com papel, graxa, feltro, ou simplesmente com pintura a cal; 
- A retirada das fôrmas deve obedecer sempre a ordem e os prazos mínimos indicados a seguir, de acordo com o estipulado no artigo 71 da NB-1 (Tabela 01). 
(Figura 9)
3.9 - Concretagem (Geral)
 Qualquer concretagem deverá ser precedida de um planejamento geral, abrangendo basicamente os seguintes aspectos: dosagem do concreto, obtenção do concreto, transporte, lançamento, juntas de concretagem (se houver), adensamento, cura, retirada das fôrmas e escoramento, recursos humanos (equipe de concretagem); materiais (equipamentos, ferramentas etc.), tempo de duração e controle da resistência do concreto.
 A execução do concreto armado de pilares, lajes e vigas de edifícios convencionais, geralmente ocorre na seguinte ordem: primeiramente execução das fôrmas; em seguida colocação das armaduras dos pilares; concretagem dos pilares; colocação das armaduras de vigas e lajes: e finalmente concretagem das vigas e lajes simultaneamente 
 A condição básica para poder iniciar uma concretagem é o cumprimento do projeto (elementos gráficos e escritos). Os principais pontos a serem conferidos, previamente pelo responsável técnico, são: 
 Fôrmas: dimensões dos componentes; posição dos componentes; prumada (ou verticalidade) de cada pilar; nivelamento (ou horizontalidade) das vigas e lajes; estabilidade; estancamento; altura das mestras; contra-flexas, quando houver; e limpeza. 
 Armaduras: posição das barras; bitola das barras; comprimento das barras; dobramentos; espaçamento entre estribos; espaçamentos entre barras; afastamentos entre armadura e fôrmas; emendas das barras; barras de espera; segurança de permanência das armaduras na devida posição durante a concretagem; e limpeza. 
 Instalações elétricas: posição das caixas de luz e eletrodutos; tamanho das caixas e bitolas dos eletrodutos; curvatura dos eletrodutos; junções nos eletrodutos e dos eletrodutos com as caixas; enchimento e tamponamento das caixas. 
 Outros: instalações hidrosanitárias; obtenção do concreto; maquinaria; ferramentas; operários; corpos de prova; condições meteorológicas. 
Lançamento do concreto: 
- O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, intervalo máximo de uma hora. 
- Em hipótese alguma se fará lançamento após o início da pega. 
- A altura de lançamento do concreto, em queda livre, não deverá ultrapassar os 2 m, (principalmente em peças estreitas), para evitar a segregação e incorporação de ar, em resumo, para manter a homogeneidade da mistura.
 - O lançamento de altura superior a 2 m pode ser feito através de funil. 
- Inicia-se o lançamento pelo ponto mais afastado do local de acesso do concreto.
 - No caso de cimento normal, a pega inicia-se, geralmente, 2h após o amassamento e finda depois de 5 a 10 h, quando inicia o endurecimento. 
- Na concretagem de vigas e lajes, após o lançamento do concreto, segue-se o adensamento, a regularização (com régua, geralmente de caibro, num movimento de vai e vem sobre as mestras), o desempeno (com desempenadeira), a retirada das mestras e a colocação de sarrafos (com pregos numa face, para fixá-los no concreto) para posterior colocação do colarinho e escoramento das fôrmas dos pilares.
Juntas de concretagem 
 São seções onde é interrompida e posteriormente reiniciada a concretagem. Recomenda-se evitá-las. Havendo entretanto tal necessidade, devem ser definidas previamente pelo calculista da estrutura. 
 Para a execução das juntas leva-se em consideração o projeto de escoramento e as deformações que nele serão provocadas pelo peso próprio do concreto fresco e pelas eventuais cargas de serviço. 
 Podemos classificar as juntas em dois tipos: 
 Juntas propriamente ditas: são destinadas a permitir deslocamentos provindos de retrações, expansões e contrações devidas as variações de umidade e temperatura, bem como escorregamentos e empenamentos devidos às mesmas causas, e também de flexões causadas pelo carregamento ou condição do solo da fundação. 
 Juntas de construção: são utilizadas para simplificar a execução da estrutura. As juntas puramente de construção não são próprias para eliminar os riscos oriundos dos deslocamentos, sejam quais forem as causas. 
Considerações sobre o uso de juntas: 
- O concreto deverá ser perfeitamente adensado até a superfície da junta; para isso, pode haver necessidade de fôrma para reter o concreto no local de interrupção. 
- Antes de reiniciar a concretagem deverá ser removida a nata de cimento e feita a limpeza da superfície da junta. 
- A nata de cimento pode ser removida facilmente com uma escova de aço enquanto o concreto estiver recém - lançado. 
- Se o concreto já estiver endurecido, a superfície deve ser apicoada. 
- Para proporcionar uma boa ligação do concreto velho com o novo, é recomendável a aplicação de pasta de cimento, argamassa ou cola epóxi sobre a superfície da junta, um pouco antes do reinício da concretagem. 
- Recomenda-se evitar juntas de concretagem principalmente em pilares e vigas; nos pilares pela dificuldade de preparar a superfície para retomar a concretagem e nas vigas pela possibilidade de enfraquecê-las. 
- As juntas de concretagem ficam sempre visíveis, independente de estarem bem-feitas ou não, assim sendo, no caso do concreto aparente é recomendável que sua disposição e localização estejam indicadas no projeto, de forma a coincidirem com alguma característica arquitetônica. 
Adensamento do concretoO adensamento (compactação) tem por finalidade reduzir a um valor mínimo o volume de vazios de um concreto, pois a presença de vazios diminui sua resistência. Pode ser feito com o auxílio de vibradores. 
Modo de aplicação dos vibradores: 
a) Internos: são imersos na massa de concreto. Ex.: vibradores de imersão 
b) Externos: transmitem vibrações ao concreto pelas fôrmas. São utilizados quando, por razões como seções estreitas ou peças em que a armadura seja muito densa, não se pode introduzir um vibrador interno. Ex.: marteletes, mesas vibratórias (para pré-fabricados, blocos, postes para cerca, etc.). 
c) De superfície: utilizados especialmente em lajes e pavimentações. Ex.: placas e réguas vibratórias. 
Cura do concreto 
 A cura do concreto consiste em proporcionar-lhe as condições convenientes para sua pega e endurecimento. Dentre essas condições destacam-se: 
a) evitar a evaporação da água de amassamento; 
b) evitar o congelamento dessa água; 
c) evitar vibrações e choque excessivos, agentes agressivos, chuva forte etc.
 A cura é feita a partir de formas simples como molhamento e/ou cobrimento da superfície, ou ainda de métodos mais sofisticados como membrana de cura e submersão.
Descrição dos principais tragos (dosagens) utilizados no concreto empregado na produção das pegas, bem como os aditivos e adições incorporadoras;
 A Central possui um laboratório moderno com equipamentos de ponta para efetuar Ensaios e estudos de dosagens (traços) de concreto, atendendo a condições pré-estabelecidas. 
 O padrão de qualidade do concreto utilizado em obras depende em grande medida do tipo de controle que se tem sobre ele. E apenas por meio dos serviços de controle tecnológico desse material que é possível detectar desempenhos abaixo do especificado em projeto e, assim, prever reforços estruturais ou outras soluções adequadas a estrutura em questão. 
 Dentre as primeiras especificações que o contratante deve passar a empresa prestadora de serviços estão dados básicos da obra, como a localização do canteiro, informação que influencia diretamente os preços decorrentes de deslocamentos -, o volume total de concreto a serem utilizados na obra, os ensaios possíveis de serem executados - como, por exemplo, de resistência a compressão e modulo de elasticidade, dentre outros - e a respectiva quantificação. O tempo de duração da obra e o volume total de concreto são consideráveis para um canteiro distante dos grandes centros, pois em alguns casos e necessária a instalação de um laboratório "in loco". Já para as demais obras, de menor porte, o mais usual e a utilização de moldadores por meio de programação feita com antecedência pela própria construtora. 
 Ensaios e Testes com Corpos de Prova São realizados constantemente pela central os ensaios definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Seguindo os procedimentos: Determinação das propriedades térmicas de aglomerantes, agregados, pastas, argamassas e concretos. A empresa contratante também deve ter em mãos, os projetos executivos, estrutural, arquitetônico e de instalações, com os respectivos memoriais, desenhos, especificações, instruções de serviços e listas de quantitativos. Isso auxiliara na definição da proporção dos ensaios a serem realizados. 
 Geralmente, os laudos são disponibilizados em no máximo 48 horas após a realização de cada etapa de um serviço ou ensaio. Isso viabiliza a detecção precoce de não conformidades e a adoção imediata de eventuais intervenções corretivas. No entanto, afirma que existem exceções que devem ser sempre acordadas previamente entre contratante e contratada.
 Os aditivos, que não estavam presentes nos primeiros passos do desenvolvimento do concreto, hoje são figuras de fundamental importância para sua composição. Há quem diga que eles são o quarto elemento da família composta por cimento, água e agregados e que sua utilização é diretamente proporcional à necessidade de se obter concretos com características especiais.
 Eles têm a capacidade de alterar propriedades do concreto em estado fresco ou endurecido e apesar de estarem divididos em várias categorias, os aditivos carregam em si dois objetivos fundamentais, o de ampliar as qualidades de um concreto, ou de minimizar seus pontos fracos. 
 Como exemplo, podemos dizer que sua aplicação pode melhorar a qualidade do concreto nos seguintes aspectos:
Trabalhabilidade
Resistência 
Compacidade 
Durabilidade 
Bombeamento 
Fluidez (auto adensável) 
E pode diminuir sua:
Permeabilidade
Retração
Calor de hidratação 
Tempo de pega (retardar ou acelerar)
Absorção de água
 Sua utilização, porém, requer cuidados. Além do prazo de validade e demais precauções que se devem ter com a conservação dos aditivos é importante estar devidamente informados sobre o momento certo da aplicação, a forma de se colocar o produto e a dose exata. 
 Não é exagero comparar os aditivos aos remédios, que podem tanto trazer mais saúde para seus pacientes, como podem virar um veneno se ministrados na dose errada.
 Tomando-se os cuidados necessários a relação custo-benefício destes produtos é muito satisfatória. As empresas que prestam serviços de concretagem, não abrem mão das suas qualidades e possuem, portanto, equipamentos e controles apropriados para conseguir o melhor desempenho possível dos concretos aditivados.
(Figura 10)
(Laje pré-moldada)
 
 
 4 – Memória de Cálculo das Vigas requerido:
 Este memorial tem como objetivo descrever os processos de dimensionamento e detalhamento das vigas V4 com plantas de forma descritas de um pavimento tipo de edifício residencial; e concluir a primeira etapa do projeto estrutural parcial de uma edificação, consistindo da concepção da estrutura do pavimento tipo de um edifício de múltiplos andares, com das vigas (primeira etapa), e pilares e lajes (segunda etapa).
 Desenvolvido para a atividade prática supervisionadas, do 7ª período do curso de graduação Engenharia Civil da Universidade Paulista – Unip.
 Será apresentado neste memorial: - planta de fôrmas parcial do pavimento com todos os elementos estruturais (lajes, vigas e pilares) devidamente enumerados com detalhes de posicionamento de vigas em relação às lajes. Além do detalhamento de armaduras da vigas V4.
Viga V4 dimensionamento, memorial de cálculo: Planta de Fôrma
(Figura 12 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.1 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.2 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.3 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.4 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.5 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.6 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.7 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.8 – Memória de Cálculo)
(Figura 12.9 – Memória de Cálculo)
 5 – Conclusão
 Através de pesquisa com referências atuais e solidas, podemos elaborar este trabalho, concluindo o quão importante foi este processo para enriquecer nossos conhecimentos teóricos adquiridos através dessa visita realizada na atividade prática supervisionada (APS), estamos concisos da importância deste trabalho para nosso curso de engenharia e para uma futura carreira.
 Foi possível conhecer o processo de execução dos elementos estruturais VIGA, PILAR E LAJE, seguido de processo de dimensionamento e análise estrutura com os conceitos visualizados na obra. Verificamos as características, métodos de produção, movimentação e ordem de produção e execução de uma obra em concreto armado. Contudo enfatizamos nosso contentamento com a execução deste trabalho em conjuntas ações de equipe, pois as experiências oferecidas excederam nossas expectativas.
(Imagens adicionais)
(Imagens Adicionais)
 
6 – Referências Bibliográficas
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Visita Técnica a uma Obra de Concreto Armado

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