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Resumo - Carta Veneza (2)

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ARQUITETURA E URBANISMO - RESTAURO E PATRIMÔNIO 
PROFESSORES: CYNTHIA EVANGELISTA / OLÍVIA MALFATTI BUSCARIOLLI 
ALUNOS: Ciro Garcia / Gerciane Sousa / Karen Costa / Lucas Lemos 
Maria Hestella / Melori Guarnieri - TURMA 9A08 
 
RESUMO “CARTA DE VENEZA” 
O segundo Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos Históricos, 
reunido em Veneza de 25 a 21 de maio de 1964, aprovou 16 artigos a respeito da 
conservação e restauração de monumentos e sítios. Conscientes dos valores humanos, das 
obras monumentais e suas tradições, reconhecendo-as como patrimônio comum, sendo 
assim responsabilidade internacional e de cada nação o dever de preservá-las e garantir 
sua autenticidade. 
 
Definições e Finalidades (Artigo 1º ao 3º) - O monumento histórico compreende todas as 
obras com significado cultural, sejam elas arquitetônicas, sítios ou acontecimentos 
históricos. A fim de conservar e restaurar o testemunho e autenticidade, será dotada toda 
ciência e técnica necessária para o estudo e salvaguarda do patrimônio. 
 
Conservação (Artigo 4º ao 8º) - Exige-se, antes de tudo, a manutenção dos monumentos. 
Para a conservação do monumento destina-se também uma função útil à sociedade, porém 
sem alterar a disposição, decoração, volumes ou cores do edifício. O monumento é 
inseparável da história de que é testemunho e do meio em que se situa, sendo assim, 
qualquer deslocamento do todo ou parte dele, sem grandes razões, não será permitido, 
contanto que seja a única medida capaz de assegurar sua conservação, no caso de 
elementos como esculturas, pinturas ou decoração. 
 
Restauração (Artigo 9º ao 13º) - Com o objetivo de conservar e revelar a estética e história 
do monumento, a restauração é uma operação de caráter excepcional fundamentada na 
originalidade e autenticidade do monumento. Termina onde começa a hipótese, toda 
restauração e acréscimo será precedido de estudos, respeitando todas as partes do edifício 
e sua harmonia, devendo ser destacado o trabalho complementar realizado na obra, a fim 
de que não se falsifique o documento de arte e história. Quando necessário as técnicas 
modernas de conservação poderão substituir as tradicionais. 
 
Sítios Monumentais (Artigo 14º) - Conforme os outros artigos, a conservação e restauração 
dos sítios monumentais devem assegurar seu saneamento, manutenção e valorização. 
 
Escavações (Artigo 15º) - Em conformidade com os padrões da UNESCO de 1956, devem 
ser asseguradas as manutenções das ruínas e proteção dos elementos descobertos, 
compreendendo-os para que não se deturpe seus significados. Qualquer reconstrução não 
será permitida, admitindo-se apenas a anastilose. 
 
Documentação e Publicações (Artigo 16º) - É imprescindível a elaboração de uma 
documentação analítica e crítica para cada trabalho de conservação e restauração, 
contendo fotos e desenhos das fases do trabalho. Essa documentação será arquivada junto 
a um órgão público, à disposição de pesquisadores; recomenda-se sua publicação.

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