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Resumo sobre Ativo Imobilizado

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ATIVO IMOBILIZADO
Ativo imobilizado de uma empresa são todos os bens destinados à manutenção de suas atividades ou exercidos com essa finalidade, esperando que este seja utilizado por mais de um período. O conhecimento e controle do imobilizado possibilita que a organização cumpra corretamente sua obrigação fiscal, além de potencializar a gestão, tornando-a mais competitiva.
De acordo com o CPC* 27, considera-se ativo imobilizado um item tangível que:
-É mantido para uso na produção, fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos;
-Se espera utilizar por mais de um período.
São exemplos de ativos imobilizados:
Terrenos, edificações, veículos, móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, ferramentas, computadores e periféricos, máquinas em construção, consórcios em andamento, florestamento e Reflorestamento.
*A sigla CPC significa Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Esta instituição é responsável pela definição dos termos contábeis e também pelo preparo e emissão dos pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e divulgações neste âmbito.
•O que não pode ser considerado como ativo imobilizado?
Imóveis e terrenos mantidos por uma entidade para obter renda não podem ser considerados como ativo imobilizado. Eles são regulamentados pelo CPC 28 e devem ser classificados no balanço da empresa como propriedade para investimento.
Outros ativos que não podem ser considerados como ativo imobilizado são os ativos biológicos, que estão relacionados com a atividade agrícola. O CPC 29 é o pronunciamento técnico relativo a esse tipo de ativo.
Além desses, os direitos sobre jazidas e reservas minerais como petróleo, gás natural, carvão mineral e outros recursos não renováveis semelhantes, não podem ser classificados como ativo imobilizado. Os ativos relativos à exploração e avaliação de recursos minerais são tratados no CPC 34.
•Valor mínimo para Ativo Imobilizado
De acordo com a Lei 12.973/2014 – artigo 15, “o custo de aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e tangível não poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não superior a R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) ou prazo de vida útil não superior a 1 (um) ano. ”
Dessa forma, o bem tangível de valor inferior a R$1.200,00 ou prazo de vida útil inferior a um ano não tem obrigatoriedade em relação a sua imobilização, sendo critério da empresa imobilizar, ou não, o bem.
•Contabilização dos Ativos Imobilizados – Principais pontos do CPC 27
O Pronunciamento Técnico 27 (CPC 27) tem como objetivo prescrever o tratamento contábil de ativos imobilizados para que as empresas compreendam o seu uso a partir das demonstrações contábeis.
É possível compreender a contabilização dos ativos imobilizados por meio de três etapas que serão descritas a seguir.
Reconhecimento
 De acordo com CPC 27, item 7, para que um bem seja reconhecido como ativo imobilizado, deve se atender as seguintes regras:
“for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.”
Mensuração do item do ativo imobilizado:  “A entidade deve mensurar um item do ativo imobilizado no reconhecimento inicial pelo seu custo. ” (CPC 27, item 15).
Para mensurar esse custo do ativo imobilizado deve-se considerar o valor à vista na data do reconhecimento. Caso o pagamento tenha sido postergado, o custo considerado é o valor presente dos pagamentos futuros.
Dessa forma, é importante definir o custo de item do ativo imobilizado de acordo com os seguintes custos:
Preço de compra (inclui taxas legais e de corretagem, tributos de importação e tributos de compra não recuperáveis).
Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e em condição necessária para que seja capaz de funcionar da maneira pretendida pela administração.
A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração da área na qual o
•Depreciação
 
Depreciação do item de ativo imobilizado
A depreciação do item de ativo imobilizado deve ocorrer durante a sua vida útil. A vida útil de um ativo é o tempo, determinado pelo fabricante, em que o produto tem validade e terá bom desempenho. Contudo, esse tempo de utilização do produto pode sofrer alterações devido a fatores como regime de trabalho, obsolescência tecnológica, uso inadequado, tipo de manutenção aplicada, etc.
De acordo com o CPC 27, página 11, cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo deve ser depreciado separadamente. Quando este custo não é significativo em relação ao custo total, a empresa pode escolher se depreciará separadamente. Já componentes significativos diferentes do mesmo item do ativo imobilizado devem ter a mesma vida útil e o mesmo método de depreciação.
Ao final de cada exercício, pelo menos, tanto o valor residual (valor estimado ao final da sua vida útil econômica), quanto a vida útil de um ativo (tempo que a empresa espera utilizar aquele ativo) deverão ser revisados. Caso as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada.
•Importância do controle do ativo imobilizado
Hoje em dia, reconhecer o ativo imobilizado vai além de cumprir uma exigência fiscal. É importante que uma empresa tenha conhecimento sobre o domínio do seu patrimônio para determinar o tratamento contábil para os ativos imobilizados e facilitar os questionamentos de auditorias internas e independentes, bancos, exigências licitatórias, entre outros.
Além disso, ao realizar o controle sobre seu ativo imobilizado, a empresa estará preparada para operações que podem ocorrer futuramente, como fusões, aquisições, cisões, entre outras. E junto a esse controle, o conhecimento de valor adequado sobre esses bens oferece uma visão e conhecimento da situação real da organização, auxiliando, consequentemente, a realizar decisões estratégicas.
Outra importância está relacionada a Gestão do Ativo Imobilizado. A partir do controle patrimonial é possível que uma empresa consiga reduzir seus custos e racionalizar as operações, de maneira que esta ofereça produtos e serviços mais competitivos.
Outro ponto importante do controle dos ativos de uma empresa é seguir as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS) e nacionais (Comitê de pronunciamentos contábeis – CPC). Isso mostra organização da empresa, boas práticas de mercado e facilita o entendimento das demonstrações, dados entre filiais e matrizes, entre outros.

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