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Consultório na Rua: Atenção Básica para População em Situação de Rua

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Consultório na rua
Uma estratégia da Política Nacional de Atenção Básica
O que é?
Chamamos de Consultório na Rua equipes multiprofissionais que desenvolvem ações integrais de saúde frente às necessidades dessa população.
Elas devem realizar suas atividades de forma itinerante e, quando necessário, desenvolver ações em parceria com as equipes das Unidades Básicas de Saúde do território. 
Ressalta-se que a responsabilidade pela atenção à saúde da população em situação de rua como de qualquer outro cidadão é de todo e qualquer profissional do Sistema Único de Saúde, mesmo que ele não seja componente de uma equipe de Consultório na Rua (eCR). 
Em municípios ou áreas em que não haja eCR, a atenção deverá ser prestada pelas demais modalidades de equipes da Atenção Básica. 
O cuidado em saúde da população em situação de rua deverá incluir os profissionais de Saúde Bucal e os Nasf do território onde essas pessoas estão concentradas. 
Objetivo
A estratégia visa ampliar o acesso da população em situação de rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo populacional, o qual se encontra em condições de vulnerabilidade e com os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. 
Composição
Os Consultórios na Rua são formados por equipes multiprofissionais, podendo fazer parte delas as seguintes profissões: 
A: enfermeiro, psicólogo, assistente social ou terapeuta ocupacional;
B: agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal, cirurgião-dentista, profissional/professor de educação física ou profissional com formação em arte e educação
As equipes dos Consultórios na Rua podem ser organizadas em três modalidades:
Modalidade I: equipe formada minimamente por 4 (quatro) profissionais, entre os quais 2 (dois) destes obrigatoriamente deverão estar conforme a letra A e os demais entre aqueles descritos nas letras A e B; 
Modalidade II – equipe formada minimamente por 6 (seis) profissionais, entre os quais 3 (três) destes obrigatoriamente deverão estar conforme a letra A e os demais entre aqueles descritos nas letras A e B; 
Modalidade III – equipe da Modalidade II acrescida de um profissional médico.
Ações
As atividades devem ser realizadas de forma itinerante, com cumprimento de carga horária mínima semanal de 30 horas, porém seu horário de funcionamento deverá ser adequado às demandas das pessoas em situação de rua, podendo ocorrer em período diurno e/ou noturno, em todos os dias da semana. 
No processo de trabalho, devem estar garantidas ações para o cuidado in loco, a partir da abordagem ampliada dos problemas de saúde e sociais, bem como ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS). A depender da necessidade do usuário, essas equipes também devem atuar junto aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), aos serviços de Urgência e Emergência e a outros pontos de atenção da rede de saúde e intersetorial. 
Diante das especificidades dessa população, a estratégia de redução de danos deverá ser transversal a todas as ações de saúde realizadas pelas equipes. 
Todas as ações realizadas pelas eCR devem ser registradas no Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (Sisab), por meio da Estratégia e-SUS AB! 
Para conhecer melhor sobre o Consultório na Rua, saber da possibilidade de credenciamento de uma equipe no seu município, entre outras informações, acesse a Política Nacional de Atenção Básica ou entre em contato com o Apoio Institucional de referência para o seu Estado. 
Legislação
Portaria Nº 2.488, de 21 de outubro de 2011
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). 
“É desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, próxima da vida das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. A Atenção Básica considera o sujeito em sua singularidade e inserção sócio-cultural, buscando produzir a atenção integral.”
“Esta Portaria conforme normatização vigente do SUS, define a organização de Redes de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para um cuidado integral e direcionado as necessidades de saúde da população. As RAS constituem-se em arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma complementar e com base territorial, e têm diversos atributos, entre eles destaca-se: a atenção básica estruturada como primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, constituída de equipe multidisciplinar que cobre toda a população, integrando, coordenando o cuidado, e atendendo as suas necessidades de saúde.”
Portaria Nº 122, de 25 de janeiro de 2012
Define as diretrizes de organização e funcionamento das Equipes de Consultório na Rua. 
Portaria Nº 123, de 25 de janeiro de 2012 
Define os critérios de cálculo do número máximo de equipes de Consultório na Rua (eCR) por Município. 
“Art. 2º Para o cálculo do número máximo de eCR por Município serão considerados os seguintes dados:
I - para Municípios com população de 100.000 (cem mil) a 300.000 (trezentos mil) habitantes, serão utilizados os dados dos censos populacionais relacionados à população em situação de rua, realizados por órgãos oficiais e reconhecidos pelo Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (DAB/SAS/MS).
II - para os Municípios com população superior 300.000 (trezentos mil) habitantes, serão utilizados os dados extraídos da Pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social, de 2008, e da Pesquisa sobre Criança e Adolescente em situação de rua, levantados pela Secretaria de Direitos Humanos, em 2011.
Parágrafo único. Os Municípios com população inferior a 100.000 (cem mil) habitantes poderão ser contemplados com e CR, desde que comprovada a existência de população em situação de rua nos parâmetros populacionais previstos nesta Portaria.”
Portaria Nº 1.922, de 5 de setembro de 2013 
Altera dispositivos da Portaria nº 122/GM/MS, de 25 de janeiro de 2012, que define as diretrizes de organização e financiamento das equipes dos Consultórios na Rua.
“Art. 2º O "caput" do art. 5º da Portaria nº 122/GM/MS, de 25 de janeiro de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 5º As eCR cumprirão carga horária mínima de 30 (trinta) horas semanais, ressalvada a possibilidade das equipes enquadradas na Modalidade III optarem por profissional médico com carga horária semanal de 30 (trinta) horas ou por 2 (dois) médicos com carga horária de 20 (vinte) horas semanais." (NR)”
 Portaria Nº 1.029, de 20 de maio de 2014 
Amplia o rol das categorias profissionais que podem compor as Equipes de Consultório na Rua em suas diferentes modalidades e dá outras providências. 
Portaria Nº 1.238, de 6 de junho de 2014 
Fixa o valor do incentivo de custeio referente às Equipes de Consultório naRua nas diferentes modalidades. 
Vídeo
Consultório na Rua - A rua não é um mundo fora do nosso mundo
Disponível em:
https://m.youtube.com/watch?v=ek9iWTv3hig
Materiais
de apoio
Cálculo do número máximo de novas equipes de consultório na rua financiadas pelo Ministério da Saúde
Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/calculo_equipe_consultorios_na_rua.pdf
Materiais de apoio
Passo a Passo das Ações do Departamento de Atenção Básica
Referência: BRASIL. Ministério da Saúde. Passo a Passo das Ações do Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Versão Preliminar.
Resumo: Esta publicação apresenta um compilado dos programas,ações e estratégias oferecidas pelo Departamento de Atenção Básica, com informações essenciais e instruções para que os gestores tenham acesso aos diferentes benefícios.
Materiais de apoio
Manual de identidade visual: consultório na rua
REFERÊNCIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de identidade visual: consultório na rua. Brasília: Ministério da Saúde, abr. 2012. 
RESUMO: Manual com a função de organizar e padronizar o signo que distingue e diferencia o serviço, compreendendo os padrões e regras de aplicação da marca. Indicados pelos profissionais envolvidos nos processos de criação, produção e controle de qualidade das mensagens visuais do Consultório na Rua. 
Materiais de apoio
Manual sobre o Cuidado à Saúde junto à População em Situação de Rua
Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_cuidado_populalcao_rua.pdf
Referências
CONSULTÓRIO NA RUA. Portal DAB. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_consultorio_rua.php>. Acesso em: Outubro, 2018.

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