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Sistema Circulatório

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Estudo Dirigido - Fisiologia
Sistema Circulatório
(Adriana Maia)
Como é formado o coração?
Internamente, o coração é formado por quatro cavidades, dois átrios e dois ventrículos, sendo o átrio e o ventrículo direito comunicantes pela válvula atrioventricular direita (tricúspide) transportando sangue arterial (circulação sistêmica ou grande circulação) e o átrio e o ventrículo esquerdo interligados pela válvula atrioventricular esquerda (bicúspide ou mitral) transportando sangue venoso (circulação pulmonar ou pequena circulação).
Quais as câmaras e valvas do coração? Diferencia quais as câmaras de recepção e ejeção de sangue:
São 4 câmaras: Átrio Direito, Átrio Esquerdo, Ventrículo Direito e Ventrículo Esquerdo.
Valvas: Valva Tricúspide, Valva Mitral, Valva Semi Lunar Pulmonar e Valva Semi Lunar Aórtica.
Câmaras de Recepção de Sangue: Átrio Direito e Átrio Esquerdo.
Câmaras de Ejeção de Sangue: Ventrículo Direito e Ventrículo Esquerdo.
Explique o funcionamento das valvas:
As valvas átrio-ventriculares (valva tricúspide e valva mitral) regulam o sangue que passa dos átrios para os ventrículos. E as valvas semi lunares (valva pulmonar e valva aórtica) regulam o fluxo de sangue fazendo com que ele flua unidirecionalmente.
Quais os principais vasos da base do coração?
Vasos da base: aorta ascendente, tronco pulmonar, veia cava inferior, veia cava superior, veias pulmonares.
Explique a organização dos vasos sanguíneos: Diferencie-os:
Os vasos sanguíneos se organizam em: veias, artérias e capilares:
Veias: as veias levam ao coração sangue vindo do corpo; suas paredes são mais finas do que as das artérias.
Artérias: as artérias levam sangue do coração a todo o corpo; suas paredes são espessas e dilatáveis.
Capilares: os capilares levam sangue aos tecidos para fornecer oxigênio às células; eles ligam artérias a veias.
Descreva a estrutura do sistema de condução elétrica do coração e explique qual a sua importância:
Este sistema o qual também é conhecido como sistema intrínseco é formado pelo sistema nervoso que é responsável pela condução dos estímulos nervosos, importantes para o funcionamento cardíaco. Este sistema é formado pelo:
• Nódulo Sinoatrial ou Sinusal: o Nódulo sinoatrial fica localizado na região superior do átrio direito, tem a função de marca-passo do coração, isto é, comanda o ritmo e freqüência do coração. Tem autoexitabilidade e autopraticidade, ou seja, tem seu próprio comando.
• Nódulo atrioventricular: o nódulo atrioventricular fica localizado no assoalho do átrio direito e é responsável por fazer a pausa fisiológica que permite que os átrios ejetem sangue para as câmeras ventriculares.
• Feixe de His: o Feixe de His é uma estrutura de bifurcação que leva estímulos específicos para cada ventrículo.
• Fibras de Purkinje: é uma ponta de condução que entra em contato com a célula miocárdica.
Tais estruturas são responsáveis pelo Evento Elétrico Cardíaco, ou seja, o Sistema de condução operante, sendo eles: 
Excitação: estímulo responsável pelo disparo da atividade iônica/elétrica do coração. É ativado pelo marca passo fisiológico (NSA). Aumenta com a permeabilidade da membrana dado por um estímulo que abre os canais de Na+ e fecha os de K+, levando carga positiva para dentro da célula que estava em repouso, e carga negativa para fora da célula.
Despolarização: Responsável pelo início da contração cardíaca, ou seja, momento em que há alteração dos canais da membrana miocárdica, aumentando a concentração de Na+ dentro da célula e diminuindo faro da célula.
Platô: Período em que há entrada de cálcio nas miofibrilas, prolongando o período sistólico. Caracterizada pela entrada de cálcio na célula. O cálcio ativa as proteínas da musculatura para que se deslizem para fazer o movimento de entorse.
Repolarização: Momento de inversão dos canais iônicos nas miofibrilas, início do retorno ao repouso. Refaz a polarização da célula, diminuindo a soma de cargas positivas dentro da célula com o aumento do K+ e o retorno das funções dos ácidos, deixando o local negativo.
O que é retardo nodal? Qual sua importância?
O retardo nodal é um atraso de 100ms no nodo AV do início da contração do átrio. Isso ocorre para que os átrios contraiam antes dos ventrículos.
O que é circulação coronária?
A circulação coronariana refere-se à movimentação de sangue através dos tecidos do coração. Ou seja: circulação coronariana é o sistema vascular próprio que garante um intenso fluxo de sangue oxigenado – fundamental para o coração.
Explique a circulação pulmonar e sistêmica:
Existem dois circuitos circulatórios básicos: a pequena circulação, encarregada de levar o sangue venoso para os pulmões para que se transforme em sangue arterial; e a grande circulação, responsável por transportar o sangue rico em oxigênio por todo o organismo.
Pequena Circulação: A pequena circulação se inicia no ventrículo direito. Quando ele se contrai, o sangue ainda venoso é impulsionado para a artéria pulmonar e então é levado aos pulmões, onde ocorrerá a troca gasosa. Ao adquirir oxigênio nos pulmões, o sangue, agora arterial, retorna ao coração pelas veias pulmonares, chegando ao átrio esquerdo.
Grande Circulação: A grande circulação começa quando o sangue arterial é bombeado do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. O ventrículo então se contrai e bombeia o sangue para a artéria aorta, de onde se encaminha para outras artérias menores até ser levado por vasos capilares a todas as células do organismo. À medida que as células vão consumindo o oxigênio, vão deixando também o sangue rico em gás carbônico, transformando-o novamente em sangue venoso. É hora então de retornar ao coração, pelas veias cavas, até o átrio direito. De lá, ele é bombeado para o ventrículo direito, recomeçando o ciclo.
(RESUMINDO)
Pequena Circulação ou Circulação Pulmonar:
O sangue chega no coração no A.D. pelas veias cavas;
O sangue vai para o V.D. pela abertura da válvula tricúspide;
O sangue vai para os pulmões pela artéria pulmonar;
Trocas gasosas ocorrem nos pulmões (CO2 – O2).
Grande Circulação ou Circulação Sistêmica:
O sangue volta para o coração e chega no A.E. pelas vias pulmonares;
O sangue vai para a V.E. pela abertura da válvula mitral;
O sangue vai para todo o corpo pelas artérias aorta e sistêmicas;
Trocas gasosas ocorrem nos capilares (O2 – CO2).
O que é eletrocardiograma? Explique o que as três ondas representam:
Um eletrocardiograma é a reprodução gráfica da atividade elétrica do coração durante o seu funcionamento, registada a partir da superfície do corpo. Ele mostra a soma dos potenciais elétricos gerados em todas as células do coração (registro extracelular) – ou seja, fornece informações sobre a atividade elétrica do coração já que o exame faz a medida da corrente elétrica resultante das alterações elétricas simultâneas de muitas células musculares cardíacas.
As três ondas do eletrocardiograma são:
Onda P: despolarização dos átrios.
Ondas QRS: despolarização ventricular.
Ondas T: repolarização dos ventrículos.
Quais são as fases do ciclo cardíaco? Explique-as:
A sístole e a diástole representam dois momentos importantes no ciclo cardíaco, que é a saída e a entrada de sangue no coração. Elas representam a contração e o relaxamento do coração.
No ciclo cardíaco são produzidos os batimentos, sendo que a primeira batida corresponde à sístole e a segunda marca o início da diástole.
	Sístole
	Quando o coração contrai para enviar sangue para os tecidos.
	Diástole
	Quando o coração relaxa para se encher de sangue.
Fases:
Pré-sístole: Período de relaxamento – átrios e ventrículos relaxados.
Sístole atrial: Contração atrial (abertura das válvulas mitral e tricúspide).
Sístole ventricular: Contração isovolumétrica é o momento inicial da contração ventricular, resultando no aumento da pressão atrial e no fechamento das válvulas atrioventriculares (mitral e tricúspide). O volume ventricular é constantenesta fase pois as válvulas semilunares ainda estão fechadas; Na sequência da sístole: 
 Ejeção ventricular rápida: consiste no momento que as válvulas semilunares se abrem, ocasionando o aumento da pressão ventricular. É quando o sangue é ejetado dos ventrículos de maneira abrupta.
 Ejeção ventricular lenta: é quando o sangue começa a ser ejetado, diminuindo assim o volume do fluxo sanguíneo.
Diástole: A diástole corresponde ao relaxamento do músculo cardíaco, que é quando o coração tem uma pressão interna menor para que os ventrículos recebam o sangue das veias pulmonares e veias cavas. É quando o sangue entra no coração.
Sístole e Diástole – fases e sub-fases:
Sístole
No momento da contração do coração ocorre a sístole ventricular e atrial, que se dividem nas seguintes fases:
Contração isovolumétrica: é o momento inicial da contração ventricular, resultando no aumento da pressão atrial e no fechamento das válvulas atrioventriculares. O volume ventricular é constante nesta fase pois as válvulas semilunares ainda estão fechadas.
Ejeção ventricular rápida: consiste no momento que as válvulas semilunares se abrem, ocasionando o aumento da pressão ventricular. É quando o sangue é ejetado dos ventrículos de maneira abrupta.
Ejeção ventricular lenta: é quando o sangue começa a ser ejetado, diminuindo assim o volume do fluxo sanguíneo.
Diástole
No relaxamento do músculo cardíaco ocorre a diástole ventricular e atrial, que se dividem nas seguintes fases:
Relaxamento ventricular isovolumétrico: é o movimento inicial, onde tem-se o fechamento das válvulas semilunares e que se estendem até a abertura das válvulas atrioventriculares.
Fase de enchimento ventricular rápido: é quando acontece a drenagem do sangue pelas câmaras ventriculares. Nesta fase, o sangue que estava represado nos átricos chega de forma muito rápida aos ventrículos.
Fase de enchimento ventricular lento: este é o momento em que a velocidade de enchimento diminui, aumentando assim a pressão dentro dos ventrículos.
Fase da contração atrial: nesta fase, há um reforço no enchimento ventricular, fazendo que o volume dos ventrículos aumente aproximadamente 25% e eleve a pressão diastólica.
 O que é volume sistólico?
É o volume de sangue bombeado por contração (sístole).
O que é débito cardíaco?
É o volume sanguíneo total bombeado pelo ventrículo por minuto.
 Explique o que você entende por pressão arterial:
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e está relacionada aos dois momentos do ciclo cardíaco, sendo fornecida em dois números. Por isso que é comum os médicos dizerem que a pressão ideal deve estar "12 por 8".
A pressão arterial é essencial para a manutenção de fluxo sanguíneo adequado.
A pressão sistólica apresenta sempre o número maior, pois é quando o coração exerce sua pressão máxima no momento de contração. A pressão diastólica tem número mais baixo pois representa o momento de repouso do coração.
 Por que a pressão intraventricular deve ser aumentada para que ocorra a fase de ejeção? 
Porque o aumento da pressão intraventricular ao exceder o nível da pressão diastólica dos grandes vasos permite a abertura das válvulas semilunares (aórtica e pulmonar) e, aí, ocorre a ejeção de uma grande quantidade do débito sistólico – ocorre um aumento de pressão nos grandes vasos e os volumes ventriculares reduzem subitamente. 
 Explique a regulação autônoma do coração:
É a capacidade de gerar seus próprios potenciais de ação, ou seja, sua própria atividade elétrica, independente de comando central (vontade ou pensamento direcionado para a ação).
No coração, a influência autonômica direta ou reflexa é exercida sobre todas as propriedades eletrofisiológicas do órgão, representadas pelo automatismo, condutibilidade e excitabilidade, bem como sobre a contractilidade do miocárdio. Isto mostra o importante papel que tem o sistema nervoso autônomo na fisiologia do coração e, por conseguinte, em muitos dos seus processos fisiopatológicos. Os componentes autonômicos simpático e parassimpático interagem-se de forma complexa, modulando o automatismo dos nós sinusal e átrio-ventricular, a condução do estímulo cardíaco pelo sistema condutor especializado, o limiar de excitabilidade das fibras atriais e ventriculares, e a contractilidade atrial e ventricular. 
A atividade simpática e parassimpática é permanentemente exercida sobre o coração, e se faz de forma tônica e de forma fásica. A influência tônica resulta em um balanço vago-simpático basal, relativamente constante, ora com predominância da atividade parassimpática (vagotonia), ora simpática (simpaticotonia), ou com equilíbrio de ambas (anfotonia). A influência fásica, ou de natureza reflexa, determina modificações transitórias, sinérgicas ou antagônicas, relativas ou absolutas, das atividades simpática e parassimpática, segundo as necessidades de ajustes funcionais agudos. 
A atividade simpática é facilitadora ou estimuladora de todas as propriedades do coração, expressando-se por aumento da freqüência cardíaca, diminuição do tempo de condução átrio-ventricular, hiperexcitabilidade do tecido excito-condutor e das fibras contráteis miocárdicas, e aumento da contractilidade. Em decorrência destes efeitos pode ser fator de instabilidade eletrofisiológica pró-arritmogênica. 
Ao contrário, a atividade parassimpática ou vagal, exerce efeitos inibidores ou depressores, traduzidos por bradicardia decorrente da inibição do nó sinusal, depressão da condução átrio-ventricular, depressão da excitabilidade das fibras condutoras especializadas e do miocárdio, e depressão do inotropismo. Estes efeitos conferem relativa estabilidade eletrofisiológica ao coração e constituem-se em fatores anti-arritmogênicos. 
Assim, o adequado equilíbrio vago-simpático é fundamental para a estabilidade elétrica do miocárdio e do tecido excito-condutor. Em conseqüência, modificações relativas ou absolutas, transitórias ou permanentes, de natureza fisiológica ou patológica, do equilíbrio autonômico, são potencialmente capazes de induzir instabilidade elétrica e arritmias de vários tipos e de amplo espectro de gravidade, na dependência do grau e do sentido destas modificações em combinação com os substratos patológico ou funcional vigentes no coração, sobre os quais se processam.
As ações de cada divisão autonômica podem ser antagônicas, quando atuam em sentidos funcionais opostos, ou sinérgicas, quando por estimulação de uma e inibição da outra resultam no mesmo efeito funcional. As atividades simpática e parassimpática podem ser ainda mutuamente exclusivas, no sentido de estimulação ou de inibição de uma ou outra exclusivamente, ou seja, uma divisão exerce um efeito e a outra não. No caso do controle da freqüência cardíaca, em qualquer uma destas situações, o efeito final resulta dos níveis basais absoluto e relativo das atividades moduladoras simpática e parassimpática sinusais, em combinação com a atividade intrínseca do nó sinusal.

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