Direito das obrigações- cessão de crédito e assunção de divida

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Direito das obrigações 
Cessão de crédito
Cessão de crédito é negócio jurídico bilateral, pelo qual o credor transfere a outrem seus direitos na relação obrigacional. 
Cedente = credor de uma obrigação
Cessionário = um terceiro 
Cedido = devedor 
Negocio jurídico bilateral, gratuito ou oneroso, pelo qual o credor de uma obrigação(cedente), transfere para um terceiro (cessionário), no todo ou em parte uma obrigação, independente do consentimento do devedor (cedido), com todos acessórios e garantias, salvo em disposição contrária. 
A obrigação não se extingue, o que se transite é a mesma posição do credor
Bilateral, porque apesar de haver 3 pessoas envolvidas, a transmissão de obrigação acontece entre cedente e cessionário. 
Quem manifesta vontade nessa relação é o credor primário (cedente), com a vontade de ceder e o cessionário em aceitar.
Apesar de não precisar do consentimento do devedor é preciso notifica-lo.
 A cessão de crédito pode ser: Gratuita ou onerosa.
A cessão de crédito poderá resultar de: Negocio jurídico (por vontade das partes), da lei art 287 ou decisão judicial.
A cessão de crédito pode ser: total ou parcial
Pro soluto ocorre quando houve a quitação integral do debito do cedente perante ao cessionário, de modo que o cedente é exonerado da relação. 
Pro Solvendo é a transferência de um direito de crédito, mas apesar de possuir intuito de extinguir a obrigação pré existente ela não se extinguirá instantaneamente. A extinção só ocorrera quando o credito cedido for cobrado.
Requisitos para cessão de crédito 
Deve exitir um negocio jurídico que estabeleça a transmissão da totalidade ou parte do negócio jurídico;
 
Capacidade genérica para os atos comuns da vida civil;
Objeto licito e determinado ou determinável;
Forma legal.
Não deve haver impedimentos legais ou contratuais a essa transmissão;
O credito não deve estar diretamente ligado a pessoa do credor como decorrência da própria natureza da prestação.
Assunção da divida 
é a transferência passiva, ou seja, contrato onde um terceiro assume a posição do devedor, responsabilizando-se pela divida e pela obrigação. 
As obrigações se transmitem com o consentimento expresso do credor. 
Se o credor ficar em silencio é encarado como uma negtiva
Características
1 possui natureza contratual
2 quer que se faça somente entre credor e terceiro, com intervenção expressa do devedor primitivo, e pode ocorrer de dois modos: 
Entre devedor e terceiro
Entre credor e terceiro
3 Se exigir forma especial, assim deverá ser feito;
4 Se não se existir forma especial, a forma é livre.
Determina o CC que as garantias especiais ( qualquer garantia prestada pelo próprio devedor) se extinguem com a assunção, em regra, salvo consentimento do devedor em sentido contrário. 
Especie
Por Expromissão
Fruto de contrato entre terceiro e o credor, sem a participação ou anuência do devedor é o negocio jurídico pelo qual uma pessoa assume espontaneamente a divida de outra. Ex; pai q assume a divida do filho sem anuência dele
Por delegação
Fruto de acordo entre terceiro e o devedor, com a concordância do credor o consentimento expresso credor constitui requisito de eficácia do ato. 
Obs: caso seja anulada a assunção da divida, a relação primitiva retorna exatamente ao era inicialmente e suas garantias voltam a vigorar, com exceção daquelas prestadas por terceiros.
Assunção liberatória: se houver integral sucessão no débito.
Assunção cumulativa: passa a ser devedor solidário. Ingressar na obrigação como novo devedor, ao lado do devedor primitivo.