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AULA 12 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM TÉRMICA TÉCNICAS DE MEDIÇÃO EM CALOR E FLUIDOS OBJETIVOS aConhecer a evolução da termografia. aApresentar a técnica de Ensaio Térmico Não Destrutivo - NDTE aDiscutir as aplicações e limitações da técnica NDTE aApresentar as principais tendências de aplicação presentes e perspectivas futuras. HISTÓRICO Em 1666 Newton decompõe a luz branca através de prisma e descobre as cores do espectro; 1800 ÐWilliam Herschel publicou os resultados dos seus experimentos com radiação infravermelha; 1880 Ð Langley apresentou o primeiro bolômetro, e Case desenvolveu o primeiro fóton detector. Segunda Guerra Ð utilização da termografia com finalidades bélicas. Década de 70 Ð utilização termografia na diagnose médica Últimas décadas do século XX Ð utilização da termografia nos Ensaios Térmicos Não Destrutivos. TERMOGRAFIA Técnica de medição, sem contato, do campo de temperatura de uma superfície, através de imagem gerada pela radiação térmica no infravermelho emitida pela superfície. Atualmente, é utilizada para definir o ensaio térmico não destrutivo. TERMOGRAFIA Há 40 anos atrás nascia a termografia Década de 60 - primeiro sistema infravermelho de uso industrial Década de 70 - Visores Térmicos Década de 80 - detector resfriado termeletricamente Década de 90 - detector resfriado motor ciclo Stirling Atual - detector do tipo bolômetro ENSAIO TENSAIO TÉÉRMICO NÃO RMICO NÃO DESTRUTIVO DESTRUTIVO -- NDTENDTE ÐMétodo para diagndiagnóósticostico em estruturas (falhas, trincas, umidade, propriedades termofísicas de materiais etc.) com base na temperaturatemperatura superficial da estrutura, medidas através de técnicas semsem contatocontato (TERMOGRAFIATERMOGRAFIA) ENSAIO TÉRMICO NÃO DESTRUTIVO - NDTE Temperatura Temperatura superficial nasuperficial na zona zona defeituosadefeituosa Temperatura Temperatura superficial na zonasuperficial na zona ííntegrantegra T L T DT L Fluxo de calor Defeito Produto íntegro Facilidade de operação; Técnica não intrusiva e não destrutiva; Alta velocidade de medição; Informação numérica e visual Facilidade na interpretação de resultados; Medição de objetos em movimento. VANTAGENS DO VANTAGENS DO NDTENDTE Dificuldade em se depositar, uniformemente, uma grande quantidade de energia sobre a superfície do objeto em análise, em um curto espaço de tempo; Interferência das perdas de calor sobre o contraste das imagens e dificuldade na determinação da emissividade da superfície da amostra; Limitação na detecção de defeitos em regiões mais profundas da amostra. DESDESVANTAGENS VANTAGENS DO DO NDTENDTE Nenhum estimulo térmico é necessário, uma vez que existe uma diferença natural de temperatura ou emissividade entre o objeto em estudo e o meio ambiente. As características qualitativas dos resultados obtidos estão sujeitas ao conhecimento do avaliador. TERMOGRAFIA PASSIVATERMOGRAFIA PASSIVA Várias metodologias de estimulação térmica podem ser empregadas (Pulsada, Modulada ou Combinada), cada qual com características e limitações próprias A escolha do tipo de estimulo térmico depende não só das características da superfície a ser testada mas, essencialmente, do tipo de informação requerida. TERMOGRAFIA ATIVATERMOGRAFIA ATIVA A energia térmica é fornecida ao material em forma de um pulso quadrado que propaga-se, através de ondas de calor, à partir da superfície do material, para o seu interior obedecendo a equação de difusão de Fourier. TERMOGRAFIA PULSADA (PT)TERMOGRAFIA PULSADA (PT) A superfície da amostra fica sujeita a uma estimulação senoidal gerando uma resposta de temperatura, também senoidal. A amplitude e fase dependem da freqüência de entrada. O sistema coleta uma série de imagens e compara as temperaturas extraindo o ruído das ondas senoidais em cada ponto da imagem, gerando o termograma. TERMOGRAFIATERMOGRAFIA MODULADA (MT)(MT) Baseada na dualidade dos domínios de freqüência e tempo e na transformada de Fourier; Identifica defeitos localizados em profundidades maiores do que aqueles identificáveis pela MT, com uma velocidade de resposta bem menor, como na PT. TERMOGRAFIATERMOGRAFIA COMBINADA (PPT)(PPT) Controle de processo e qualidade do produto; Avaliação de integridade de estruturas civis e de concreto; Avaliação de integridade em obras de arte; Programas de manutenção preditiva e preventiva. APLICAAPLICAÇÇÃO DO NDTEÃO DO NDTE CONTROLE DE PROCESSO E QUALIDADE DE PRODUTO Origem: matéria prima - umidade desuniforme - granulometria fina prensagem - tempos insuficientes DelaminaDelaminaççãoão emem produtosprodutos cerâmicoscerâmicos 11 33 44 5566 22 MODELAGEM FÍSICA 1 Sistema de traslação. 2 Produto. 3 Lâmpada infravermelha. 4 Termocâmera. 5 Sensor ótico de sincronismo. 6 Software de aquisição e elaboração de imagem. 0 2 5 7 9 1 1 1 4 1 6 1 8 2 0 2 3 2 5 2 7 2 9 3 2 0 2 5 7 9 11 14 16 18 20 23 25 27 29 32 TEMPERATURA RFICIALE (°C) DIMENSIONE X (cm) D I M E N S I O N E Y ( c m ) PIASTRELLA A DIFETTO SUPE SENZ 30-35 25-30 20-25 15-20 0 2 5 7 9 1 1 1 4 1 6 1 8 2 0 2 3 2 5 2 7 2 9 3 2 0 2 5 7 9 11 14 16 18 20 23 25 27 29 32 TEMPERATURA SUPERFICIALE DIMENSIONE X (cm) PIASTRELLA CON DIFETTO D I M E N S I O N E Y ( c m ) 30-35 25-30 20-25 15-20 5 5 °°CC RESULTADOS DA SIMULARESULTADOS DA SIMULAÇÇÃO ÃO ICÔNICAICÔNICA MODELAGEM MATEMMODELAGEM MATEMÁÁTICATICA t T pCz Tk zy Tk yx Tk x ∂ ∂=∂ ∂ ∂ ∂+∂ ∂ ∂ ∂+∂ ∂ ∂ ∂ ρ)()()( 0),,,( TtzyxT = , para z > ζ ζρ pC QzT =)0,,0,0( , para 0 < z <ζ •• Totalmente Totalmente implimplíícitocito (tempo) (tempo) •• TTéécnicacnica dos Volumesdos Volumes FinitosFinitos •• InterpolaInterpolaççãoão linearlinear ((espaespaççoo) ) •• TDMA TDMA solusoluçção doão do sistema sistema dede equaequaççãoão algalgéébricasbricas RESULTADOS DA SIMULARESULTADOS DA SIMULAÇÇÃO ÃO MATEMMATEMÁÁTICATICA 1 3 5 7 9 1 1 1 3 1 5 1 7 1 9 2 1 2 3 2 5 2 7 2 9 3 1 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 TE SUPERF SENZ MPERATURA ICIALE (°C) DIMENSIONE Y(cm) D I M E N S I O N E X ( c m ) PIASTRELLA A DIFETTO 30-35 25-30 20-25 15-20 1 4 7 1 0 1 3 1 6 1 9 2 2 2 5 2 8 3 1 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 TEMPERATURA SUPERFICIALE (°C) DIMENSIONE Y(cm) PIASTRELLA CON DIFETTO D I M E N S I O N E X ( c m ) 30-35 25-30 20-25 15-20 5 5 °°CC AVALIAÇÇÃO DA INTEGRIDADE DE ÃO DA INTEGRIDADE DE OBRAS DE ARTEOBRAS DE ARTE AVALIA Amostra “buon fresco” DescolamentoDescolamento dasdas camadascamadas dede pinturaspinturas MODELAGEM FÍSICA MODELAGEM FÍSICA Termografia Pulsada ⇒ a análise baseou-se na determinação do máximo contraste )()( )()()( 0 0 tTtT tTtTtC ss ii − −= Ti→ Temperatura área com defeito Ts→ Temperatura área sem defeito Termografia Modulada ⇒ freqüência inicial alta, que permitiu a análise das camadas mais superficiaisda amostra. Gradualmente, este valor de freqüência foi diminuído para a análise de todas as camadas da amostra. AVALIAÇÃO DE INCERTEZA 22 )( 2 )( 2 ))(())(())(()( inrarbaTroutc uucTucucTu +++= τε τε ⇒ u(εr) = incerteza padrão na determinação da emissividade; ⇒ u(Tba(r)) = incerteza padrão na determinação da temperatura ambiente; ⇒ u(τa(r)) = incerteza padrão na determinação da transmissividade da atmosfera; ⇒ cε , cT e cτ= coeficientes de sensibilidade; ⇒ uin = incerteza padrão combinada intrínseca da temperatura medida pela termocâmera. RESULTADOS DA SIMULARESULTADOS DA SIMULAÇÇÃO ÃO ICÔNICAICÔNICA Termografia Pulsada ⇒ contraste térmico 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 0 50 100 150 200 250 300 Tempo [s] C o n t r a s t e t é r m i c o Contraste térmico Q = 2,8 x 104 J dtermoc._amostra = 0,50 mCmax = 3,6 (t = 56 segundos) Imagem térmica C(t)max ΔT = 5°C RESULTADOS DA SIMULARESULTADOS DA SIMULAÇÇÃO ÃO ICÔNICAICÔNICA Termografia Pulsada ⇒ mapa térmico Imagem da termocâmera Analise em MATLAB RESULTADOS DA SIMULARESULTADOS DA SIMULAÇÇÃO ÃO ICÔNICAICÔNICA Termografia Pulsada ⇒ decaimento da temperatura (U95% = ± 1,06oC) 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0 0 50 100 150 200 250 300 Tempo [s] T e m p e r a t u r a [ o C ] área com defeito área sem defeito Q = 2,8 x 104 J dtermoc._amostra = 0,50 m RESULTADOS DA SIMULARESULTADOS DA SIMULAÇÇÃO ÃO ICÔNICAICÔNICA Termografia Pulsada ⇒ mapa térmico f = 0.037 Hz f = 0.018 Hz f = 0.009 Hz f = 0.006 Hz f = 0.003 Hz PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREDITIVA E PREVENTIVA ¾Monitoramento visando manutenção preditiva em conexões de linhas de transmissão – alta tensão; e linhas de distribuição – baixa tensão; ¾Monitoramento visando manutenção preditiva em equipamentos de subestações (pára-raios e transformadores). AplicaAplicaççãoão setorsetor eleléétricotrico LINHAS DE TRANSMISSÃO ¾ helicóptero dotado com um termovisor e uma câmera de vídeo acopladas em uma esfera de giro estabilizado na parte inferior; ¾ o helicóptero sobrevoa a linha de transmissão a uma velocidade de 75 km/h; LINHAS DE TRANSMISSÃO ¾ obtenção de termogramas das conexões com aquecimento destacando a temperatura do ponto sob análise; ¾ imagens são digitalizadas e armazenadas em disco rígido, e em terra, são analisadas; ¾ emissão de diagnostico com a previsibilidade da intervenção. RESULTADOS LINHAS DE TRANSMISSÃO 35 °C 25 °C LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO ¾ A inspeção de linhas de distribuição, devido à localização em área urbana, requer alguns cuidados. Utiliza-se um veiculo equipado com dispositivos de sinalização especial, deslocando em velocidade máxima de 40km/h, o operador direciona o termovisor para a linha, e faz a aquisição das imagens; ¾ Emissão de diagnostico, com a previsão de intervenção, após análise das imagens. RESULTADOS LINHAS DE DISTRTIBUIÇÃO Cabo de conexão Chave seccionadora SUBESTAÇÕES ¾ Nas subestações o ambiente é também de alto risco de choque elétricos. Na inspeção, o operador direciona o termovisor para os equipamentos (pára-raios, religadores, transformadores), faz aquisição das imagens; ¾ Emissão de diagnostico, com a previsão de intervenção, após análise das imagens. RESULTADOS SUBESTAÇÕES Termograma de um transformador de potencia de 138 kV RESULTADOS SUBESTAÇÕES Termograma de um de um pára-raio de 120 kV AULA 12�DIAGNÓSTICO POR IMAGEM TÉRMICA OBJETIVOS HISTÓRICO TERMOGRAFIA TERMOGRAFIA ENSAIO TÉRMICO NÃO DESTRUTIVO - NDTE PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREDITIVA E PREVENTIVA LINHAS DE TRANSMISSÃO LINHAS DE TRANSMISSÃO RESULTADOS LINHAS DE TRANSMISSÃO LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO RESULTADOS LINHAS DE DISTRTIBUIÇÃO SUBESTAÇÕES RESULTADOS SUBESTAÇÕES RESULTADOS SUBESTAÇÕES
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