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TÉCNICO EM MECÂNICA Manutenção Preditiva Esp. Antonio Rigno Apresentação do docente Antonio Rigno de Sousa Pós graduado em Engenharia de Equipamentos on/off Shore- Universidade Católica de Petrópolis, 2019; Pós graduado em Engenharia de Confiabilidade – Senai Cimatec,2016; Engenheiro de Produção, Faculdade Area1, 2010; Graduando em Licenciatura Plena em Matemática, – conclusão 2022; Técnico em Eletromecânica – EEMBA , 1993 Inspetor em Equipamento, Senai – Cetegas / Natal- Rio Grande do antonio.sa@fieb.org.br Tel 982053340 Estudo de caso 1 – Porque estudar TMP ? Estudo de caso – Porque estudar TMP? Manutenção As pessoas que possuem o hábito de correr estão sempre analisando e monitorando o seu calçado. Usando os sentidos, elas podem notar a condição do amortecedor, solado e cadarço. Cada item no calçado tem seu nível de importância. Supondo que tenha ocorrido um desgaste no cadarço e este se rompa, o atleta irá recorrer a um local para corrigir o problema, adquirindo um novo. Manutenção Com relação ao amortecedor do calçado, o fabricante deve estabelecer a periodicidade para troca. Desta forma, para prevenir a inutilização do tênis, o atleta irá respeitar a indicação do fabricante e trocá-lo no tempo determinado. Todavia, o solado, por ser um componente de fundamental importância, deve manter uma espessura mínima estabelecida e, por variar com o uso pessoal, é preciso um monitoramento do desgaste. Então, como podemos observar, manter, ou preservar algo, está mais no dia a dia do que podemos perceber. HISTORICO DA MANUTENÇÃO A manutenção sempre existiu, mas só passou a ser reconhecida por esse nome por volta do século XVI na Europa central tomando corpo durante a Revolução Industrial e firmou-se, como necessidade absoluta na Segunda Guerra mundial. Tradicionalmente, as atividades de manutenção eram consideradas como um mal necessário por várias pessoas em diferentes empresas. Mais recentemente, esta atitude em relação à manutenção começou a mudar e hoje já é reconhecida como uma função estratégica. HISTORICO DA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO INDUSTRIAL HISTÓRICO A Evolução da Manutenção nos Países Industrializados Introduziu Novos Conceitos Sobre MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS MANUTENÇÃO É UM CONJUNTO DE ATIVIDADES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS CUJA FINALIDADE É CONSERVAR OU RESTITUIR A UM ÍTEM AS CONDIÇÕES QUE LHE PERMITAM REALIZAR SUA FUNÇÃO. ABRAMAN/ 1996 COMBINAÇÃO DE TODAS AÇÕES TÉCNICAS E ADMINISTRATIVAS, INCLUINDO AS DE SUPERVISÃO, DESTINADAS A MANTER OU RECOLOCAR UM ÍTEM EM UM ESTADO NO QUAL POSSA DESEMPENHAR UMA FUNÇÃO REQUERIDA. A MANUTENÇÃO PODE INCLUIR UMA MODIFICAÇÃO DE UM ÍTEM. ABNT - NBR - 5462/1994 MANUTENÇÃO Atividades de Manutenção: resultam nas ações tomadas no dia-a-dia para prevenir ou corrigir eventuais anomalias ou falhas detectadas nos equipamentos pelos operadores da produção ou pelas equipes de manutenção. MANUTENÇÃO Atividades de Melhoria: visam a melhorar suas condições originais de operação, desempenho e confiabilidade intrínseca, através de incorporação de modificações ou alterações no seu projeto ou configuração original. O objetivo destas atividades é atingir novos patamares de produtividade para os equipamentos. EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO CORRETIVA com atuação somente após a ocorrência da falha. MANUTENÇÃO PREVENTIVA programando-se paradas com periodicidade determinada por estudos estatísticos. MANUTENÇÃO PREDITIVA definição antecipada das intervenções a partir do conhecimento da real condição de funcionamento das máquinas Manutenção Preditiva A manutenção preditiva consiste no monitoramento, análise e estudo dos equipamentos por meio de algumas técnicas, tendo como objetivo verificar variações no funcionamento que possam tornar-se falhas. BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO PREDITIVA Eliminação das trocas de componentes e das intervenções preventivas desnecessárias. Diminuição dos custos e prazos das intervenções, através do conhecimento antecipado dos defeitos a serem corrigidos. Aumento da segurança operacional e disponibilidade dos equipamentos, com redução dos riscos de acidentes e interrupções inesperadas de produção. Redução das quebras de equipamentos em operação, que provocam danos secundários em muitos componentes. De uma maneira geral, a aplicação de programas de Manutenção Preditiva em indústrias de processo resulta em reduções da ordem de: 2/3 nos prejuízos com paradas inesperadas de produção e de 1/3 nos gastos com a manutenção ESTÁGIO ATUAL DA MANUTENÇÃO PREDITIVA A Manutenção Preditiva, evoluiu da simples detecção e diagnóstico de falhas para uma nova filosofia de manutenção: MANUTENÇÃO BASEADA NA CONFIABILIDADE (Reliability Based Maintenance) que tem por objetivo a total otimização da capacidade produtiva da planta, ou seja: “Fornecer capacidade de produção confiável e estender a vida útil dos bens da planta a um custo mínimo” Os modernos sistemas de Manutenção Preditiva são compostos por: ANALISADORES DE MÁQUINAS - capazes de coletar uma grande quantidade de medições e transferi-las para computadores. PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO - que integram numa só plataforma: Todas as tecnologias de monitoração do estado das máquinas O gerenciamento das atividades de coleta e processamento de dados Análises detalhadas para detecção e diagnóstico de falhas Os registros de eventos e históricos de manutenção A emissão de Relatórios de Resultados e de Ordens de Serviço (OS). Através desses sistemas pode-se também: Avaliar e aprimorar a qualidade dos serviços de manutenção Detectar e eliminar deficiências de projeto, instalação e operação das máquinas (Manutenção Pró-Ativa) Técnicas Manutenção Preditiva Técnicas de Manutenção Preditiva Cada técnica tem a sua particularidade e características positivas e negativas. Desta forma, alguns fatores como: possibilidade de aplicação e custo são avaliados antes de selecionar a técnica. MANUTENÇÃO INDUSTRIAL CORRETIVA PREVENTIVA PREDITIVA PROATIVA INSPEÇÃO POR AUTÓPSIA MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DAS ORIGENS DAS CAUSAS DE FALHAS INSPEÇÃO MULTISENSORIAL E PROCURA DE DEFEITOS MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / PROATIVAS AVALIAR O GRAU DE DETERIORAÇÃO POR DESGASTE DE UMA PEÇA MONITORAMENTO VISUAL AVALIAÇÃO DIMENSIONAL ENDOSCOPIA INDUSTRIAL TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / PROATIVAS MONITORAMENTO ESTRUTURAL DE COMPONENTES DETECTAR E/ OU PREVENIR A OCORRÊNCIA DE FALHAS POR DEFEITOS DE SOLDAS OU FISSURAS LÍQUIDO PENETRANTE PARTÍCULAS MAGNÉTICAS RADIOGRAFIA TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / PROATIVAS MONITORAMENTO DE VIBRAÇÃO E RUÍDO CONHECER OS PRINCIPAIS FATORES QUE CARACTERIZAM AS VIBRAÇÕES EM MÁQUINAS INTENSIDADE DAS FORÇAS DE EXCITAÇÃO FREQUÊNCIA DE OSCILAÇÃO DESTAS FORÇAS MOBILIDADE DA ESTRUTURA OU DA FUNDAÇÃO ANÁLISE VIBRAÇÃO AVALIAÇÃO DE ANOMALIAS INTERNAS EM COMPONENTES MECÂNICOS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / PROATIVAS ANÁLISE DE VIBRAÇÃO SENSORESREGISTRADORES ANALIZADORES SINAIS ELÉTRICOS E COMPONENTES DE FREQUÊNCIA ANÁLISE DO DEFEITO TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVAS / PROATIVAS MONITORA A DISTRIBUIÇÃO SUPERFICIAL DA TEMPERATURA, EM CONDIÇÕES OPERACIONAIS, ATRAVÉS DE SENSORES INFRAVERMELHOS, PARA PRODUÇÃO DE IMAGENS QUE POSSIBILITAM A AVALIAÇÃO DA FALHA. MONITORMENTO DA TEMPERATURA MEDIÇÃO DE CONTATO TERMOGRAFIA TERMÔMETROS - TERMOVISORES TÉCNICAS DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO A PARADA DO EQUIPAMENTO REPRESENTARÁ PERDAS DE PRODUÇÃO? Análise por termografia ou termográfica Essa análise consiste no uso de uma câmera termográfica para a medição da temperatura através da radiação infravermelha emitida pelas máquinas ou equipamentos. Esse método preditivo é bastante utilizado em redes elétricas, transformadores, conexões elétricas, inspeção de fornos, caldeiras, engrenagens, cilindros e válvulas. Observe na figura a seguir uma análise termográfica sendo feita em um automóvel. É fornecida uma imagem colorida, na qual as cores representam pontos quentes e frios, de acordo com a legenda à direita da imagem. Essa técnica é bastante utilizada para analisar os componentes elétricos dos equipamentos. Análise por termografia ou termográfica Observe na figura a seguir uma análise termográfica sendo feita em um automóvel. É fornecida uma imagem colorida, na qual as cores representam pontos quentes e frios, de acordo com a legenda à direita da imagem. Essa técnica é bastante utilizada para analisar os componentes elétricos dos equipamentos. TEMPERATURA Depois do tempo ..... a Temperatura é a grandeza que mais se mede no mundo TEMPERATURA A temperatura tem uma parte importante em quase todos os campos da ciencia, em particular na fisica, quimica e biologia. Voce lembra de um processo no qual a temperatura não seja importante? TERMOMETRIA è a ciencia da medição da temperatura Um dos instrumentos mais comunemente utilizado na medição da temperatura é o termometro a liquido Outro tipo de termometro é o termometro a gas Outros instrumentos importantes na medição da temperatura são: Termopares Termistores Resistance Temperature Detector (RTD) Pirometros Outros termometros. Tambem as imagens no INFRAVERMELHO podem fornecer a indicação da temperatura de um corpo. Termometria Infravermelha Todos os corpos acima do zero absoluto emitem espontaneamente Radiação Infravermelha (radiação térmica). A medição dessa radiação fornece informações a respeito da temperatura do objeto. Visualizando o Calor Tudo perde constantemente calor para o meio ambiente Este calor esta na forma de “radiação invisível infravermelha” TERMOGRAFIA é a técnica para visualizar este calor invisível TERMOGRAFIA A Termografia Infravermelha é a ciência de aquisição e analise de informações térmicas a partir de dispositivos de obtenção de imagens térmicas sem contato. O que torna a Termografía tão útil ? Não precisa de contato – utiliza sensor remoto = SEGURANÇA Não interfere no processo (sensoriamento passivo) É feita em tempo real = RAPIDEZ TERMOGRAFIA Imagem no Infravermelho de um cachorro, com relativa codificação das falsas cores nas escalas Celsius e Fahrenheit. APLICAÇÕES Astronomia Aeroespacial Militar e segurança Conservação de energia Monitoramento de processos Pesquisa Construção Civil Medicas e Veterinárias END Detecção de vazamentos de gás Manutenção Preditiva Astronomia A observação no Infravermelho permite de penetrar através de regiões opacas à luz visível que é absorvida e difusa pela poeira interestelar Nascimento de uma Estrela Nebulosa de Orion Aeroespacial Monitoramento termico Onibus Espacial Militar Visão Noturna e Individuação de Objetivos Militar Sistemas de visão noturna desenvolvidos pelos Alemães na 2ª guerra mundial Esse visor necessitava que a cena fosse iluminada por uma fonte artificial e operava em conjunto com um holofote dotado de filtro infravermelho (sistema passivo no infravermelho próximo) Vigilância e Segurança Vigilância aérea Combate a incêndios Controlo de tráfego marítimo Visão através de fumaça e nevoeiro Energia Linhas de vapor Purgadores defeituosos Detecção Vazamentos de Gás Industria de Processo Controle de qualidade Monitorização térmica do processo Medida de temperatura dos produtos em cada fase do processo Ajustes de maquinaria Aeronáutica Estudo de estruturas tipo sandwich Análise do comportamento térmico de pás Caracterização térmica de reatores Infiltração de água em materiais compósitos Industria Automotiva Análises térmicas dos motores Estudo do aquecimento de freios e pneus Controle dos sistemas de arrefecimento Construção Civil Localização de fugas caloríficas Determinação de perdas energéticas através de paredes Verificação de problemas de isolamento Localização de umidade interna Medicina Determinação de problemas circulatórios Localização de condições inflamatórias ocultas Análise de danos musculares Avaliação da resposta do organismo a medicação e/ou tratamentos fisioterapeuticos Veterinária Estudo de lesões e doenças em animais Dispositivos Mecânicos Análise de aquecimento em mancais Detecção de aquecimento por fricção Instalações Elétricas Localização de sobre-aquecimentos nos contactos e conexões dos interruptores. Detecção de aquecimentos nos bornes de transformadores Estudo dos radiadores de refrigeração dos transformadores para localização de obstruções Detecção de conexões mal apertadas Eletrônica Distribuição de temperatura e Análise Térmica de placas de circuitos impressos Inspeção e controle de qualidade de placas Detecção e localização de curtos-circuitos Fornos e Caldeiras Distribuição da temperatura e desgaste das tubulações em Fornos e Caldeiras Siderurgia Desgaste de refratários em Fornos, Panelas e Carros Torpedo Isolamento Térmico Refratario e Isolamento Inspeção de isolantes, refratarios, juntas e perdas Manutenção e inspeção de chaminés Fornos e caldeiras Conservação Energetica Verificação da presença de corrosão interna nas tubulações Caracterização das Câmeras Infravermelhas • O que chamamos “Termografia ” começou com uma técnica de imageamento térmico onde a visualização da distribuição da temperatura era o principal objetivo. A caça aos pontos quentes começou! • A “termografia” de hoje requer além de uma boa visualização da distribuição térmica também uma medição precisa da temperatura. • Detecção e medição de temperatura em objetos/equipamentos pequenos é importante. • Pequenas alterações na temperatura de um equipamento ou componente podem causar grande danos. Temperatura Aparente É a leitura não compensada de uma câmera IV, contendo a radiação incidente no instrumento, independente das possíveis fontes. Uma imagem térmica será SEMPRE uma imagem da temperatura aparente. Temperatura Real O Termovisor vê a radiação Wε emitida em todas as direções pelo objeto e pelo ambiente circunstante. Quanto? Depende da combinação entre a temperatura e a emissividade do objeto em analise. Esquema de Termocamera Material das Lentes Os materiais transparentes à luz visível podem não ser transparentes à outras radiações tipo a radiação infravermelha. O material mais comum transparente ao infravermelho é o Germânio que é opaco à luz visível OTICAS As lentes direcionam a radiação infravermelha procedente dos objetos para o detector. O Campo de Visão FOV (Field of View) depende da focal das objetivas. A Distancia Focal é a característica das objetivas que define o campo de visão. É praticamente a distancia em mm entre o ponto de convergência da luz e o pontoonde a imagem focalizada será projetada. Em sistemas digitais corresponde à diagonal de um quadrado cujo lado seja semelhante ao lado maior do sensor. As objetivas são geralmente classificadas como Normal, Grande-Angular e Teleobjetiva. Sensores IV Os nossos Olhos são sensores criados para captar as ondas de luz visivel (radiação visivel). Existem radiações que não temos condição de enxergar. Na realidade só podemos ver uma parte muito pequena do campo inteiro da radiação, chamado espectro eletromagnetico. Numa extremidade não conseguimos ver a luz ultravioleta, enquanto do outro lado os nossos olhos não percebem o infravermelho. A Radiação Infravermelha situa-se entre a porção visivel e as microondas do espectro eletromagnetico e para ser captada precisa de detectores especificos sensiveis a especificos comprimentos de onda. Detectores Infravermelhos Detectores infravermelhos são, via de regra, elementos semicondutores os quais, quando submetidos a radiação infravermelha, respondem com um sinal elétrico proporcional à intensidade da radiação incidente. Nas câmeras de imageamento térmico por infravermelho os tipos de detectores mais comuns atualmente são os microbolômetros. Microbolômetros O princípio de funcionamento dos bolômetros é similar ao de um termoresistor, cuja resistência elétrica varia com a variação de temperatura, ao sofrer a incidência da radiação infravermelha. Microbolometros não resfriados O material constitutivo é geralmente Vox (Oxido de Vanádio) Ou aSi (Silício Amorfo) produzido em Single ou Dual Layer O termo bolômetro origina-se do grego bole: radiação e metro: medidor. Em princípio, um bolômetro consiste de um material que absorve a radiação em estudo, montado em conjunto com um dispositivo dissipador de calor (estabilizador térmico). FPA vs Resolução Os FPA comerciais atuais utilizam de 10.000 a 300.000 sensores (Pixels) Mais Pixels, Maior Resolução! Pixels vs Resolução A imagem radiometrica com sensores com maior numero de pixels é muito mais definida e permite medir objetos muito menores. Resolução Térmica Enfim, para ter uma melhor definição da temperatura podemos: Comprar uma câmera termográfica com um maior numero de Pixel Usar uma lente “Teleobjetiva” para aproximar o objeto Ficar mais próximo possível do alvo Freqüência Imagem (Frame) È a freqüência em Hz com a qual o termovisor atualiza a imagem Termovisores com freqüência de quadro não televisiva, abaixo de 30 Hz, não permitem de ter uma represa com a imagem firme, se o objeto ou a mão do operador não são perfeitamente parados podem gerar uma imagem tremida. Evolução dos termovisores Características principais do Termovisor T300 FLIR Campo de visão FOV= 25º(HOR) x 19º(VERT) com distâncias focais de 0,4 m à infinito, Resolução espacial (IFOV) =1,36 mrad, para visualização de pontos quentes de aproximadamente 13 mm a distâncias de 10 metros, com lente padrão. Sensibilidade térmica NETD = 50mK a 30 ºC no modo normal, em todo o range de temperatura e em simultaneidade com a taxa de atualização de imagem; Freqüência atualização Imagem = 30Hz; Detector FPA microbolometer de quarta geração (320 x 240 pixels) – 76.000 pixels - sem refrigeração; Faixa espectral = 7,5 a 13μm para trabalho sem influência da radiação solar. Faixas de temperatura = -20 ºC até 120°C; 0 ºC até 350°C; 20 ºC até 650°C; Precisão = ±2ºC ou ±2% da leitura Características principais do Termovisor Ti30 FLUKE Campo de visão FOV= 17º(HOR) x 12,8º(VERT) com distâncias focais de 0,61m à infinito, Resolução espacial (IFOV) =1,9 mrad, para visualização de pontos quentes de aproximadamente 7 mm a distâncias de 0,61 metros, com lente padrão. Sensibilidade térmica NETD = 200 mK Freqüência atualização Imagem = 20Hz; Detector FPA microbolometer (160 x 120 pixels) – 19.200 pixels - sem refrigeração; Faixa espectral = 7 a 14μm Faixas de temperatura = -10 ºC até 250°C; Precisão = ±2ºC ou ±2% da leitura Janelas Infravermelhas A abertura de painéis e quadros elétricos para uma inspeção termográfica de componentes energizados pode ser um trabalho perigoso que expõe o operador ao risco de incidente por abertura de arcos elétricos. Para reduzir este risco, para equipamentos cujo acesso é impossível quando energizados e para reduzir os tempos de inspeção, existem Janelas de inspeção transparentes à Radiação Infravermelha, algumas de banda larga que permitem a captura, alem de imagens térmicas, de imagens em luz visível e também a iluminação do alvo com LED ou Laser. Janelas Infravermelhas Inspeção termografica Inspeção termografica Paletas de cores As imagens térmicas são sempre produzidas em preto e branco mas o software pode atribuir escalas de “falsas cores” para facilitar a analise dos dados. Para iniciantes e para varredura de instalações é aconselhável utilizar a escala Cinza ou Iron Paletas de cores Paleta “Rainbow” Paleta “Medical” Paletas de cores Paleta “Cinza invertido” Paleta “Verde-Vermelho” Ferramentas Ponto, Área e Linha Essas ferramentas podem ser utilizadas no aparelho durante a coleta ou durante a analise. Na coleta é aconselhável ter o display o mais limpo possível Isoterma A Isoterma substitui as cores da escala com cores de contraste e mostra um intervalo de igual intensidade de radiação (temperatura aparente) com uma certa largura. Facilita a comparação de temperaturas em diferentes partes da Imagem. Apropriada para analise de campo e no software, mas inapropriada para utilização em relatórios. Grade de temperatura Perfil Histograma Parâmetros Emissividade 0.80 Temperatura refletida 45ºC Temperatura atmosférica 28°C Umidade relativa 65 % Distancia 2,5 m Céu nublado Velocidade do vento 4 m/s Carga 70% Parâmetros Emissividade Praticas consolidadas Gradiente Térmico Descreve a distribuição das temperaturas no interior de um corpo. Por causa das diferenças de temperatura aparecerão fluxos de calor direcionados do das áreas de maior temperatura para as áreas de menor temperatura. O gradiente térmico é uma mudança gradual de temperatura em função da distancia da fonte de calor. Gradiente térmico A maioria dos objetos analisados são sólidos opacos nos quais a condução é o único modo possível de transferência do calor O Gradiente mostra a direção do fluxo de calor e, conseqüentemente a própria fonte do calor Gradiente térmico Exemplos de gradientes térmicos Refletividade Refletividade Refletividade Analise termográfica Qualitativo e Quantitativo A termografia Qualitativa depende da análise dos padrões térmicos (imagens) para revelar a existência e localizar a posição das anomalias. A termografia Quantitativa usa medições de temperatura como critério para determinar a severidade de uma anomalia, visando atribuir prioridades de reparo. Comparação dos métodos QUALITATIVO Análise de PADRÕES de imagem Descobre SE e ONDE há alguma anomalia Mostra APENAS temperatura aparente É a primeira análise a ser feita QUANTITATIVO Ajuda a CLASSIFICAR a severidade da anomalia Medição da temperatura envolvida Há compensação da temperatura Analise Termográfica Quantitativo Variação de temperatura (DT) – diferença entre a medição da temperatura real do componente com anomalia e uma temperatura de referência (“normal”). A este valor “normal”, deve ser atribuído um valor de referência (especificações de fabricantes ou dados históricos). Em componentes elétricos, pode ser estabelecida através de comparação com uma fase adjacente com a mesma carga. Analise Termográfica Comparação É sempre importante fazer comparaçõesEx.: Linhas elétricas, compara-se uma fase com outra; linha de alimentação com linha de saída. Sempre esperamos por um padrão. É importante ter uma referência com o que comparar. REGRA: Para facilitar a comparação, sugere-se manter a mesma configuração de nível e amplitude para cada imagem. Analise Termográfica Dados de linha de base (referência) Quando a análise qualitativa por comparação não for suficiente, dados históricos ou de referência são importantes. Devem ser sistematicamente coletados. Situação ideal: início da coleta quando o equipamento é recém instalado ou reparado (teste de aceitação). Juntamente com dados de referência, é importante guardar informações adicionais (velocidade do vento, temperatura ambiente, condições de carga) Critérios de classificação de componentes aquecidos Com a implantação da técnica de inspeção termográfica em sistemas elétricos se faz necessária a adoção de um critério para a classificação dos componentes aquecidos de acordo com sua gravidade e urgência na intervenção. Baseado em trabalhos norte-americanos e europeus o eng. Attilio Bruno Veratti desenvolveu uma metodologia que permite que medições realizadas em situações aleatórias possam ser convertidas para uma condição padrão com 100% de carga e sem vento. Esta norma foi adotada por varias empresas, inclusive pela Eletronuclear e pela PETROBRAS em sua norma N-2475 Critérios de classificação de componentes aquecidos O aquecimento do é definido como a diferença entre a sua temperatura e a temperatura ambiente A = TC – TA Onde : A = aquecimento medido TC = temperatura do componente TA = temperatura ambiente Critérios de classificação de componentes aquecidos Para submeter os aquecimentos a um processo de classificação torna-se necessária a introdução das correções de carga FCC e vento FCV, calculadas com base nos mecanismos de troca térmica. AC = A x FCC x FCV Onde: AC = aquecimento corrigido Fatores de correção Critérios de classificação de componentes aquecidos A classificação dos aquecimentos corrigidos é realizada através de sua comparação com o maximo aquecimento admissível MAA assim definido: MAA = MTA – TA Onde: MTA = max. Temperatura admissível para o componente TA = temperatura ambiente ou temp. media local Critérios de classificação de componentes aquecidos Os valores de máxima Temperatura Admissível MTA podem Ser obtidos a partir das especificações técnicas dos componentes ou junto aos fabricantes. Caso não se saiba de antemão a MTA a ser considerada, recomenda-se a fixação de 90ºC como valor de referencia para conexões e componentes metálicos e de 70 ºC para cabos isolados Tabela para MTA A seguir são apresentados alguns valores de MTA baseados em normas ABNT, especificações de fabricantes e referencias da IEC Fator de Elevação de Temperatura É obtido através da formula Onde: ΔTC = Elevação de temperatura corrigida ΔTmax= Temperatura máxima admissível O FET determina a prioridade de intervenção segundo os criterios a seguir Exemplo de Relatório Termográfico Ultrassom Nesta técnica, se utilizam transdutores para avaliação de descontinuidades internas e medição de espessura da peça em estudo. Esses transdutores, também chamados de cabeçotes, emitem uma onda sonora e esta poderá ser refletida no mesmo cabeçote ou recebida por um outro. Independentemente do método, o cabeçote estará associado a um scanner, que informará ao técnico se existem defeitos/falhas no interior da peça ou a redução de espessura da chapa/tubo. Ultrassom A manutenção preditiva por ultrassom é um método não destrutivo que detecta descontinuidades internas pelo modo de propagação das ondas sonoras através de uma peça. • É mais rápido e mais fácil que os métodos convencionais, os quais utilizam pressão de ar ou água, e que propicia completa precisão. • Pode ser aplicado em uma infinidade de elementos • Detecta descontinuidades internas em materiais, baseando-se no fenômeno de reflexão de ondas acústicas quando encontram obstáculos à sua propagação, dentro do material. •Um pulso ultrassônico é gerado e transmitido através de um transdutor especial, encostado ou acoplado ao material. • Os pulsos ultra-sônicos refletidos por uma descontinuidade, ou pela superfície oposta da peça, são captados pelo transdutor, convertidos em sinais eletrônicos e mostrados na tela LCD ou em um tubo de raios catódicos (TRC) do aparelho. • Os ultrassons são ondas acústicas com frequências acima do limite audível na faixa de 0,5 a 25 Mhz. •Geralmente, as dimensões reais de um defeito interno podem ser estimadas com uma razoável precisão, fornecendo meios para que a peça ou componente em questão possa ser aceito, ou rejeitado, baseando-se em critérios de aceitação da norma aplicável. •Utiliza-se ultra-som também para medir espessura e determinar corrosão com extrema facilidade e precisão. Ultrassom • Modernamente o ultrassom é utilizado na manutenção industrial, na detecção preventiva de vazamentos de líquidos ou gases, falhas operacionais em sistemas elétricos (efeito corona), vibrações em mancais e rolamentos. • O ensaio ultrassônico é, sem sombra de dúvidas, o método não destrutivo mais utilizado e o que apresenta o maior crescimento, para a detecção de descontinuidades internas nos materiais. Emissão Acústica A técnica consiste na detecção de falhas através das ondas emitidas pelo componente monitorado. Havendo descontinuidades no material, o componente irá emitir ondas relacionadas às falhas. Essa técnica é bastante empregada em ambientes de difícil acesso ou em máquinas com geometrias complexas e também em equipamentos estáticos como vasos de pressão. 113 RADIOGRAFIA INDUSTRIAL 114 Princípio do método: Materiais diferentes absorvem de forma diferente a radiação. Radiografia Industrial 115 Princípio do método: Através de um filme radiográfico, pode-se visualizar as “diferenças” de intensidade de energia que passam através do material. Este método de estudo do material induz a transmissão dos raios gerados para impressionar, ou escurecer, um filme com o objetivo de gravar uma imagem, como numa foto. Entretanto, este filme, após o procedimento, será analisado e ocorrerá a avaliação das descontinuidades. Baseia-se na capacidade que os raios-X tem em penetrar em sólidos. Isso irá depender: Comprimento de onda de radiação Quanto menor o comprimento de onda maior é a penetração. Tipo e espessura de material Este é um método que, além de caro, requer um grande espaço para execução e cuidados com a segurança, já que o profissional fica exposto aos materiais radioativos. Este procedimento é bastante empregado em tubulações. Radiografia Industrial 116 Geração de Raios X Raios X são ondas eletromagnéticas de pequeno comprimento de onda e de elevada freqüência. Quando elétrons de suficiente energia interagem com elétrons de um átomo, são gerados raios-x. Raios X são gerados pela desaceleração brusca de elétrons. Na prática os Raios X são gerados pela colisão de elétrons contra um alvo sólido. Cada elemento, quando atingido por elétrons em alta velocidade, emite o seu raio-x característico. 117 Princípios Geométricos de Formação de Imagens Formação de imagens = projeção de sombras de um objeto por um feixe de luz. Fonte de Raios X – (Fonte de luz) Objeto – (objeto) Filme – (Anteparo) 118 Técnica de Inspeção (Exposição Panorâmica) 119 Vantagens do Ensaio Radiográfico Registro permanente Identificação do defeito Detecta descontinuidades volumétricas Não danifica o material Pode ser feito em operação Pode ser feito em equipamentos pintados Rápido Pode ser automatizado Portabilidade Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 120 Desvantagens do Ensaio Radiográfico Dificuldade na detecção dedefeitos planares Necessita de acesso pelos dois lados da peça Não localiza os defeitos em relação à profundidade Apresenta problemas com geometrias complexas Difícil de ser executado em grandes espessuras Problemas de segurança Interrupção dos trabalhos na região do ensaio Custo elevado de equipamento e consumíveis Tempo Raio-X não é totalmente portátil A interpretação requer experiência e conhecimento dos processos de soldagem Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 121 As radiações ionizantes tem ação nociva sobre o ser humano. Os efeitos dependem: Tempo de exposição Potência da fonte Sintomas: Tão piores quanto à quantidade de radiação absorvida Dores de cabeça Falta de apetite Diminuição dos glóbulos vermelhos Esterilidade Destruição de tecidos O excesso pode causar a morte Segurança 122 Porosidade Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 123 Trincas Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 124 Inclusão de Escória Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 125 Inclusão de Tungstênio 126 Trincas Transversais ENSAIO DE LÍQUIDOS PENETRANTES Líquido Penetrante OBJETIVO Detectar descontinuidades superficiais (abertas para a superfície) APLICAÇÕES Na indústria de maneira geral, em materiais sólidos metálicos ou não metálicos, exceto materiais porosos LIMITAÇÕES E DESVANTAGENS Detecta somente descontinuidades superficiais e que não estejam obstruídas. Não proporciona registro permanente dos resultados. Não aplicável em materiais porosos. O resíduo de penetrante que permanece na descontinuidade pode ser prejudicial à solda ou à peça em alguns casos. Normalmente não apresenta resultados satisfatórios em temperaturas da superfície inferiores a 12ºC e superiores a 60ºC. VANTAGENS Detecção de descontinuidades imperceptíveis a olho nu. Não existe inconveniente quanto ao formato da peça. Ensaio rápido. Fácil execução Aplicáveis em materiais magnéticos ou não magnéticos. Menos tempo para o treinamento de operadores inspetores. COMO FUNCIONA O ENSAIO? O ensaio baseia-se na capacidade dos líquidos de penetrar em pequenas aberturas ou orifícios chamados de capilares. As descontinuidades presentes no material (poros, trincas, etc.) comportam-se como se fossem capilares. Aplicando-se o LP na superfície, aguarda-se um tempo chamado de tempo de penetração, em seguida remove-se o excesso que está na superfície. Aplica-se um produto chamado de revelador, retirando o penetrante da descontinuidade , formando um manchamento. O QUE É UM LÍQUIDO PENETRANTE ?? É um líquido composto por vários elementos químicos e balanceados com a capacidade de penetrar em pequenas aberturas PRINCÍPIOS BÁSICOS PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE Objetivo Remoção dos corpos estranhos que estejam aderidos a superfície. Remoção das irregularidades superficiais, quando for necessário. Exemplos Incrustações Óxidos Ferrugem Carepas de laminação Dobras de laminação Tintas aderentes Escórias de solda Respingos de solda Rebarbas de fundição Excessiva rugosidade superficial ESCOLHA DO MÉTODO Método de preparação Escovamento Lixamento Esmerilhamento Jateamento Função de: Tipo de material a inspecionar Processo de fabricação da peça Tipo de continuidade a ser detectada Tipo de Líquido Penetrante a ser utilizado ? LIMPEZA DA SUPERFÍCIE Objetivo Retirar elementos estranhos e contaminantes que podem impedir a entrada do Líquido Penetrante nas descontinuidades Ácidos Sais Óxidos Carepas Exemplos Pó Óleos e Graxas Tintas e vernizes TIPOS DE LÍQUIDOS PENETRANTES QUANTO À VISIBILIDADE A- FLUORESCENTE B- VISÍVEIS QUANTO À REMOÇÃO DO EXCESSO 1- REMOVÍVEL COM ÁGUA 2- REMOVÍVEL COM SOLVENTE PREPARAÇÃO SUPERFICIAL ESMERILHAMENTO E ESCOVAMENTO APLICAÇÃO DO PENETRANTE REMOÇÃO DO EXCESSO DE PENETRANTE ÁGUA SOLVENTE APLICAÇÃO DO REVELADOR INSPEÇÃO E LAUDO 143 Partículas Magnéticas 144 Conceito: Ensaio não destrutivo que utiliza um campo magnético provocado por um aparelho para orientar pequenas partículas magnéticas. O exame por meio de partículas magnéticas é utilizado para localizar descontinuidades superficiais e sub-superficiais em peças de material ferro-magnético, tais como as ligas de ferro e níquel. END – Partículas Magnéticas (PM) 145 END – Partículas Magnéticas (PM) Campo de fuga provocado pela descontinuidade da peça 146 Técnicas do Yoke END – Partículas Magnéticas (PM) 147 Tipos de partículas: Via seca: não é misturada detecta melhor a descontinuidade próximas à superfície( não é eficiente para pequenas descont.) pode ser reaproveitada maior consumo END – Partículas Magnéticas (PM) 148 Tipos de partículas: Via úmida: Partícula dispersada em querosene, água ou óleo leve Possui granulometria fina podendo detectar pequenas trincas END – Partículas Magnéticas (PM) 149 Coloração da partículas: Dependerá do “plano de fundo” no qual ela será aplicada. END – Partículas Magnéticas (PM) 150 ENSAIO POR VIA SECA END – Partículas Magnéticas (PM) 151 ENSAIO POR VIA ÚMIDA END – Partículas Magnéticas (PM) 152 LAUDO VIA SECA VIA ÚMIDA END – Partículas Magnéticas (PM) 153 Aplicações: Peças soldadas, Laminadas Descontinuidades superficiais abertas ou fechadas Descontinuidades sub-superficiais END – Partículas Magnéticas (PM) 154 Vantagens Detecta descontinuidades sub-superficiais Mais barato que o exame por Líquido Penetrante Fornece resultados imediatos, não tendo os tempos de espera requeridos pelo exame por meio de Líquido penetrante END – Partículas Magnéticas (PM) 155 Desvantagens Aplica-se apenas a materiais ferromagnéticos Inspeção em áreas com materiais de características magnéticas muito diferentes dificulta bastante o ensaio A geometria da peça não pode ser complexa Não permite o registro permanente dos resultados END – Partículas Magnéticas (PM) TRIBOLOGIA “É a ciência e tecnologia das áreas relacionadas com o movimento relativo, incluindo atrito, lubrificação, desgaste e erosão” ASTM Superfície Filme de óleo Superfície Foco da Aplicação da Tribologia Viscosidade Características Condição Contaminação Regime Qualidade Composiçâo Química Aditivos Lubrificante Ciclo de Operação Projeto Grau de Alinhamento Regime de Lubrificação Meio Ambiente Superfícies: Acabamento Metalurgia Dureza Máquina 157 Benefícios da Lubrificação Redução do Atrito e do Desgaste Menor geração de calor Menor consumo de Energia Proteção contra a corrosão das superfícies Amortecimento de Ruído Duas Medidas de Viscosidade VISCOSIDADE ABSOLUTA Resistência que o óleo apresenta ao fluxo e cisalhamento (atrito interno) Unidades de medida: Pa.s ou Centipoise (cPs) É preferível em baixas temperaturas e para analise de óleos usados VISCOSIDADE CINEMATICA Resistência que o óleo apresenta ao fluxo e cisalhamento devido a força de gravidade Unidades de medida: mm2/s ou Centistoke (cSt) A densidade relativa pode introduzir erros nas tendências de viscosidade Viscosidade Absoluta = Viscosidade Cinemática x Densidade Relativa O INIMIGO AGUA. CONTAMINAÇÃO SOLIDA. TEMPERATURA. São fatores que afetam a vida do lubrificante e impactam tambem na confiabilidade dos mecanismos que protegem. O oleo deve sempre estar: SECO – LIMPO – FRIO. Boas Praticas de Lubrificação ANÁLISE DE ÓLEO IMPORTÃNCIA Diminuição de custos de manutenção; Aumento do intervalo da troca do óleo; Ampliação da vida útil dos componentes; Economia de mão-de-obra; Redução dos custos de material de reposição; Maior disponibilidade dos equipamentos; Economia de combustível e óleo lubrificante; Manutenção com melhor qualidade/segurança; Controle e análisedo desgaste de equipamentos; Otimização da produção. Tipos de Análise do Lubrificante Análise do Lubrificante Foco no Lubrificante (óleo ou Graxa) quanto às suas propriedades/ características, com objetivo de avaliar o estado atual e uso futuro do mesmo. Tipos de Análise do Lubrificante Avaliação do Desgaste do Equipamento através do Lubrificante Foco na identificação, quantificação, morfologia, coloração e composição de partículas no Lubrificante (óleo ou Graxa), com objetivo de avaliar o estado de desgaste dos componentes do sistema. Exemplo: Ferrografia ANÁLISE DE ÓLEO O que a análise do lubrificante em uso pode detectar: 1°-Deficiência de operação ou mecânica; 2°-Deficiências no sistema de admissão; 3°-Deficiências no sistema de alimentação; 4°-Deficiência no manuseio do óleo; 5°-Aplicação inadequada do lubrificante; 6°-Desempenho do óleo em serviço; 7°-Sabotagem. CONTAMINAÇÃO Danos Fontes Formadas durante os processos de manufatura e montagem. Adicionadas com novos fluidos. Inseridas externa durante a operação. Geradas internamente durante a operação Cinza de cigarro 0,0025 mm Cabelo humano 0,06 mm Filme de óleo 0,0005 mm Partícula de fumaça industrial 0,0065 mm Poeira 0,025 mm Impressão digital 0,125 mm CONTAMINAÇÃO Contagem de Partículas A fim de detectar ou corrigir problemas, é usada a escala de referência de contaminação. A contagem de partículas é o método mais comum para obter-se níveis de padrão de limpeza. São usados instrumentos ópticos muito sensíveis para contar o número de partículas em várias faixas de tamanho. Estas contagens são reportadas como um número de partículas maiores que um certo tamanho encontradas em um específico volume de fluido. CONTAGEM DE PARTICULAS Contador de partículas portátil a laser Os contadores de partículas a laser fornecerão somente contagens de partículas e classificações do nível de pureza. Testes de conteúdo de água, viscosidade e análise espectrométrica requerem uma análise laboratorial completa. Contagem de Partículas A ISO 4406 (International Standards Organization), nível padrão de limpeza, tem obtido uma vasta aceitação em muitas indústrias de hoje. Uma versão modificada vastamente utilizada deste padrão, refere-se ao número de partículas maior que 2, 5 e 15 mícrá* em um certo volume, geralmente 1 mililitro ou 100 mililitros. O número de partículas 2+ e 5+ mícra é usado como ponto de referência para partículas sedimentadas. O tamanho 15+ indica a quantidade de partículas maiores presentes que contribuem grandemente para uma possível falha catastrófica do componente. CONTAGEM DE PARTICULAS Exemplos de fluidos com diferentes graus de limpeza Presença de Água no óleo Danos Corrosão das superfícies do metal Desgaste abrasivo acelerado Fadiga do rolamento Falha do aditivo do fluido Variação da viscosidade Aumento na condução elétrica A água é extremamente prejudicial para sistemas mecânicos e para o próprio lubrificante Contaminação por agua Origem de contaminação por ÁGUA. Danos e vazamentos no trocador de calor ; Óleo novo; Contaminação de água pelo processo; Umidade do ar; Condensação da umidade ambiente. Água livre Água emulsionada Contaminação por água O conceito de óleo industrial seco significa óleo límpido, sem turbidez nem água livre aparente. Este conceito é expresso em termos de ppm de presença de água. A solubilidade de água em óleo mineral está em função da temperatura. A solubilidade máxima de água em óleo mineral é de aproximadamente 0,1% (1000 ppm) no óleo a 100ºC, correspondente a uma colher de chá de água em um galão (3,8 L) de óleo Presença de Água no óleo A meta para o sistema de circulação é de 200 ppm (0.02%) de água no óleo filtrado. Lembramos que a presença de água no lubrificante, não somente provoca corrosão e oxidação, mas também forma uma emulsão tendo a aparência leitosa. Presença de Água no óleo Detecção da água no óleo Este principio é hoje aplicado em sistemas automáticos de detecção. O VISA (Vapor Induced Scintillation Alert) utiliza um probe com aquecedor e microfone e transforma eletronicamente o ruído num valor % de água. Teste de crepitação A 160°C Inspeção Visual Ferrografia Conceito: técnica de avaliação das condições de desgaste dos componentes de uma máquina através da quantificação e observação das partículas em suspensão num lubrificante. Objetivo da ferrografia Quantificar a severidade,modos e tipos do desgaste de máquinas levando em conta as seguintes premissas: Ferrografia Premissas da ferrografia Toda máquina desgasta-se antes de falhar. O desgaste gera partículas. A quantidade e o tamanho das partículas são diretamente proporcionais à severidade do desgaste que pode ser constatado mesmo a olho nu. Ferrografia Premissas da ferrografia Os componentes de máquinas, que sofrem atrito, geralmente são lubrificados, e as partículas permanecem em suspensão durante um certo tempo. Considerando que as máquinas são constituídas basicamente de ligas de ferro, a maior parte destas partículas provém dessas ligas. Ferrografia Ferrografia NÃO É APENAS PARA PARTÍCULAS FERROSAS Contaminantes Sólidos (Areia, Fibras, Sais) Degradação do Lubrificante (Borra, Vernizes) A Técnica Ferrográfica No método usual Contagem das partículas retidas em um filtro através do microscópio. Com este método não se classifica dimensionalmente as partículas. Exame Analítico - Ferrógrafo - Aparelho inventado por Westcott que consegue classificar as partículas pelo seus tamanhos. Ferrografia Ferrograma É uma lâmina preparada que permite obter a dimensão aproximada das partículas depositadas, quando atravessam um gradiente de campo magnético. Ao longo da lâmina passa o fluxo do lubrificante deixando as partículas proporcionalmente a massa. Neste aparelho tanto deposita as partículas Magnéticas como as não magnéticas, pois o fluxo é lento e a gravidade atua. Ferrografia Exame Analítico A identificação das causas de desgaste é feita através de exame visual da morfologia, cor das partículas, verificação dos tamanhos distribuição e concentração no ferrograma. Pela ferrografia analítica, faz-se a classificação das partículas de desgaste em grupos. Ferrografia Ferrografia Ferrografia Analítica As fotografias registram as formas encontradas Ferrografia Ferrografia Ferrografia Analitica Exemplos de particulas 500x Ferrografia Ferrografia Quantitativa O acompanhamento da máquina, através da ferrografia quantitativa, possibilita a Análise de Tendência, e as condições de maior severidade são definidas depois de efetuadas algumas medições. Gráfico de tendência O valor L + S, chamado de concentração total de partículas, é utilizado para avaliação de desgaste. L = Partículas > 5 µm S = Partículas < 5 µm Espectrometria Princípio: Cada elemento químico irradia um espectro de luz próprio, que pode ser detectado O equipamento lança energia para o elemento (através de uma chama ou laser) e a irradiação ou absorção é medida. A espectrometria considera a concentração dos elementos químicos que as compõem, e principalmente identifica cada elemento, possibilitando a identificação do material. Vantagem sobre a Ferrografia: Identifica partículas muito pequenas (1 µm) , mais adequado para processos de corrosão (processos de desgaste lentos). Limite: Tamanho Máx. 8 µm – para desgaste avançados não é muito efetivo. Espectrometria Quais Parâmetros devem ser medidos ? Contagem de Partículas Sólidas Viscosidade - associado com a determinação de diluição do fluido, lubrificante incorreto ou como indicador da vida remanescente do lubrificante Total Acid Number (TAN) ou Total Base Number (TBN) – Acompanhar o consumo dos aditivos para motores Diesel. Presença de Água – provoca ferrugem, degrada aditivos e gera oxidação Presença de Metais por espectrometria ANÁLISE DO LUBRIFICANTE INSPEÇÕES EM PLUG MAGNÉTICO Falha de RolamentosCaminhão Caterpillar 785 É de suma importância, antes de submeter à amostra óleo às análises laboratoriais, adotar alguns cuidados para preservar a integridade da amostra a ser analisada. Para se coletar uma amostra de lubrificante em serviço, deve-se: escolher criteriosamente o ponto de coleta; o volume a ser recolhido qual método deverá ser utilizado na coleta. ANÁLISE DE ÓLEO Amostragem ANÁLISE DE ÓLEO Escolha do ponto de coleta O ponto de coleta deverá ser aquele em que umas grandes quantidades de partículas novas estejam presentes em região de grande agitação, ou seja, partículas geradas recentemente: Tubulação geral de retorno do lubrificante para o reservatório; Janela de inspeção de reservatório, próximo à tubulação de descarga; Drenos laterais em reservatórios ou cárteres; Dreno geral de reservatório ou cárteres, em região de agitação; Varetas de nível. Importante: Pontos após filtros devem ser evitados, pois esses elementos retiram ou precipitam as partículas do lubrificante. 14 – ANÁLISE DE ÓLEO Volume da amostra São necessários apenas 100 ml de amostra, que é colocada em um frasco com capacidade para 150 ml. Excesso de lubrificante, após a coleta, deve ser descartado imediatamente, para evitar que as partículas se precipitem. O espaço de 50 ml, que corresponde a 1/3 do frasco, é deixado vazio para permitir uma agitação posterior da amostra ANÁLISE DE ÓLEO Principais métodos de coleta Os principais métodos de coleta de lubrificantes envolvem: válvulas de coleta, bombas de coleta imersão. dinâmica estática ANÁLISE DE ÓLEO Válvula de Coleta Se a máquina estiver dotada de válvulas de coletas, o método de coleta deverá passar pela seguinte sequência: Limpar a região da coleta; Abrir a válvula permitindo uma vazão razoável para arrastar as partículas; Purgar duas a três vezes o volume parado na tubulação da válvula; Retirar o frasco quando completar o nível de coleta nele indicado; Fechar a válvula (nunca abri-la ou fechá-la sobre o frasco); Descartar imediatamente o lubrificante que excedeu o nível de coleta; Tampar o frasco com embalagem plástica e tampa roscada; Limpar o frasco; Identificar a amostra com os seguintes dados: máquina, ponto de coleta, empresa e data. ANÁLISE DE ÓLEO Procedimento de coleta com a bomba Cortar um pedaço de mangueira plástica nova, com comprimento suficiente para alcançar o lubrificante na região média compreendida abaixo de sua superfície e acima do fundo do depósito onde ele se encontra; Introduzir uma das extremidades da mangueira na bomba, de modo que essa extremidade fique aparente; Introduzir a extremidade livre da mangueira até a metade do nível do lubrificante, cuidando para que o fundo do recipiente não seja tocado; Aspirar o lubrificante; Descartar imediatamente o lubrificante que exceder o nível de coleta; Tampar o frasco com embalagem plástica e tampa roscada; Limpar o frasco; Identificar a amostra com os seguintes dados: máquina, ponto de coleta, empresa e data; Descartar a mangueira. ANÁLISE DE ÓLEO Método de coleta por imersão Se o lubrificante estiver em constante agitação, a amostra poderá ser coletada pelo método da imersão que consiste em mergulhar o frasco no lubrificante. Em casos de temperaturas elevadas o frasco é fixado em um cabo dotado de braçadeiras. Esse cuidado é necessário para evitar queimaduras no operador. Destampar o frasco e prendê-lo no suporte com braçadeiras; Introduzir o frasco no reservatório ou canal de lubrificante, com a boca para baixo, até que o nível médio do lubrificante seja alcançado, sem tocar no fundo do reservatório ou canal; Virar o frasco para cima, permitindo a entrada do lubrificante; Descartar imediatamente o excesso de lubrificante que exceder o nível de coleta; Tampar o frasco com embalagem plástica e tampa roscada; Limpar o frasco; Identificar a amostra com os seguintes dados: máquina, ponto de coleta, empresa, data. Sistema de Filtração off-line Suspiros com filtro e desumidificador Filtragem por recirculação com ponto de retirada de amostras Filtração e abastecimento vasilhames Abastecimento de fluido Como não faze-lo !!! Colocação em operação ANÁLISE DE VIBRAÇÕES Análise de Vibrações ”Dentre todas as variáveis que podem ser medidas de forma não intrusiva na indústria atualmente, a que contém maior volume de informações é a assinatura de vibração." Art Crawford O que é Vibração? Vibração é o movimento alternativo (oscilatório) de um corpo em torno de uma posição de equilíbrio, ocasionando na maioria dos casos resultados indesejáveis. A oscilação de um eixo ao redor de uma posição central em um mancal de escorregamento. Vibrações no dia a dia DEFINIÇÕES VIBRAÇÃO É uma oscilação cuja quantidade é um parâmetro que define o movimento de sistemas mecânicos. OSCILAÇÃO É a variação, geralmente no tempo, da magnitude de uma quantidade em relação a uma referência especificada, quando a magnitude é alternativamente maior ou menor que a referência. Encontradas em máquinas e equipamentos rotativos, resultado da presença de forças dinâmicas. Fenômeno destrutivo na maioria dos casos: Aumenta o desgaste dos componentes; Reduz a vida útil do equipamento; Provoca quebras inesperadas (fenômeno da ressonância); Poluição sonora (presença de ruído). Fundamentos de Vibrações Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Benefícios do movimento vibratório Britadeiras, peneiras, compactadores, etc; Caixas de som. Transportadores Por quê medir vibrações mecânicas? Para assegurar que freqüências e amplitudes de vibração não excedam os limites permitidos; Para evitar a excitação de ressonâncias em partes de uma máquina; Para ser possível amortecer ou isolar possíveis fontes de vibração; Para realizar manutenção preditiva nas máquinas; Para construir ou verificar modelos computacionais de estruturas. Fundamentos de Vibrações Papel dos Técnicos e engenheiros Detectar a vibração Decidir se é importante Pode causar algum fenômeno indesejado? Pode causar quebra devido a fadiga? Pode provocar quebra catastrófica? Identificar as causas Encontrar soluções Fundamentos de Vibrações - Exemplos Exemplos (conseqüências de vibrações) Quebra devido a níveis elevados de vibração: ponte do Estreito de Tacoma Fundamentos de Vibrações - Exemplos Fundamentos de Vibrações - Exemplos Projeto da ponte do Estreito de Tacoma Fundamentos de Vibrações - Exemplos Quebra devido a fadiga Fundamentos de Vibrações Análise de sinais x Análise de sistemas Análise de sinais Análise de sistemas Sinal de vibração Sinal de vibração (saída) Sinal de excitação (entrada) Nos slides anteriores, assumiu-se a existência de vibração em algum equipamento, que foi gerada de alguma forma por forças presentes no próprio sistema. Quando este sinal de vibração é analisado, costuma-se dizer que é feita uma análise de sinais de vibração. Na fase de desenvolvimento de novas estruturas, e em alguns casos na análise de estruturas já existentes, é necessário que se tente construir um modelo da estrutura, de tal forma que se forças de excitação são aplicadas, sinais de vibração de saída podem ser calculados. A ilustração mostra uma aplicação de medição da mobilidade do sistema, ao se introduzir forças de excitação em diferentes pontos e medindo-se a força de entrada juntamente com a resposta de saída. Estes tipos de medições são utilizados para construir um modelo modal da estrutura, que pode ser usado para predizer o comportamento da estrutura sob certas condições. O modelo pode também ser utilizado para predizer o efeito de modificações na estrutura, especialmente se for combinado com o método dos elementos finitos. Este tipo de análise é chamado análise de sistemas, mas seu conteúdo está além do escopo desta apresentação. Fundamentos de Vibrações -modelagem e idealização de sistemas Visão geral sobre a vibração do maquinário Quando se está próximo a algum equipamento : Pode-se escutar alguns ruídos e sentir algumas vibrações. Estes dois indicadores podem fornecer as primeiras idéias subjetivas de problemas em um equipamento. O objetivo da manutenção preditiva é quantificar e qualificar a vibração. O que é vibração? Exemplo de vibração em mancal rotativo – acontece em todas as direções O que é vibração? O mancal tem um movimento elíptico mas os transdutores só “enxergam” o movimento, respectivamente no plano vertical e horizontal Grandezas Relacionadas Deslocamento: Medição do movimento relativo entre mancal e eixo (mancais de deslizamento). Velocidade: Folgas, desalinhamento, falta de rigidez, desbalanceamento, problemas elétricos, ressonância, etc. Aceleração: Falhas em rolamentos, engrenamentos, parafusos de compressores, etc. Som e ruído O que você ouve próximo a uma máquina: a soma da vibração de cada componente. O som e o ruído são produzidos por cada componente em vibração (motor, tubos, bomba etc.). Ruídos de outras máquinas também podem ser ouvidos. Magnitudes e freqüências Pode-se ouvir diferentes sons e ruídos da máquina. Dos mais graves aos mais agudos Pode ser comparado a uma orquestra. A música é a soma de diferentes freqüências e magnitudes: A percussão para o ruído grave O violino para o ruído agudo Vibrações O que se sente na máquina. Tem-se uma sensação mais local da energia vibratória Não é possível descrever a origem da vibração a partir da vibração geral Vibrações de Máquinas FFT Aquisição e Processamento dos Sinais de Vibração FFT Transdutor Nível Global de Energia Forma de Onda Amplitude Tempo Espectro Amplitude Freqüência ANÁLISE DE VIBRAÇÃO 1- DEFINIÇÃO TÉCNICA : A Análise de Vibração é o processo pelo qual as falhas em componentes móveis de um equipamento, são descobertas pela taxa de variação das forças dinâmicas geradas. Tais forças afetam o nível de vibração, que pode ser avaliado em pontos acessíveis das máquinas, sem interromper o funcionamento dos equipamentos. 2.1 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO X ASSINATURA ESPECTRAL Uma máquina, caracterizada por suas partes móveis, vibrará de acordo com as freqüências características dos seus componentes. Cada tipo de máquina possui uma "ASSINATURA ESPECTRAL ORIGINAL" 2 - CONCEITUAÇÃO : 2 - CONCEITUAÇÃO : 2.1 ANÁLISE DE VIBRAÇÃO X ASSINATURA ESPECTRAL Dois fatos básicos asseguram a confiabilidade da técnica de análise da "ASSINATURA ESPECTRAL" 1 - Todos os componentes comuns, possuem diferentes e particulares freqüências de vibração, que podem ser isoladas e identificadas; 2 - A amplitude de cada componente de vibração distinto, deverá permanecer constante ao longo do tempo, caso não ocorram alterações na dinâmica operacional da máquina ou mudança na integridade dos componentes. 2 - CONCEITUAÇÃO : 2.2 MONITORAMENTO DA VIBRAÇÃO No evento de que um ou mais componentes comecem a falhar, a freqüência e amplitude da vibração começarão a mudar. O monitoramento de vibração é o processo de descobrir e analisar essas mudanças. Através do processo de análise de espectro aplicado ao sistema inteiro, é possível identificar as características de vibração de cada componente individual para monitorar sua condição. A deterioração da "ASSINATURA ESPECTRAL" é um sinal de que o equipamento perdeu sua integridade. 3 - PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO: Os Parâmetros de vibração são quase universalmente medidos em unidades métricas de acordo com recomendações de Normas, Ex: DIN7090, ISO2372, atualmente substituída pela ISO10816, sendo: Velocidade : mm/s. Deslocamento : ( Mícron ). Aceleração : m/s² 3 - PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO: Ex. Norma ISO2372 : NormaISO2372paraBalanceamento CLASSIFICAÇÃODOSEQUIPAMENTOS NÍVEL CLASSE I Até 15 KW(20CV). CLASSEII 15A75 KW ( 20 - 100CV) CLASSEIII Acimade 75 KWbaserígida CLASSEIVAcimade 75 KWbaseflexível VALORRMSDAVELOCIDADEDEVIBRAÇÃO(mm/s). A- Bom até0,71 até1,12 até1,8 até2,8 B- Satisfatório 0,71a 1,8 1,12a 2,8 1,8a 4,5 2,8a 7,1 C- Insatisfatório 1,8a 4,5 2,8a 7,1 4,5a 11,2 7,1a18,0 D- Inaceitável Acimade4,5 acimade7,1 acimade11,2 acimade18,0 3 - PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO: O Nível de Vibração de um espectro, em função do tempo, pode ser medido em valores de : Pico a Pico Pico Médio Retificado RMS ( Root – Mean – Square ) 3 - PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO: RMS: É a medida de nível mais relevante, porque leva em consideração o histórico no tempo da onda e dá um valor de nível o qual é diretamente relacionado à energia contida, e portanto, à capacidade destrutiva da vibração. 3 - PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO: FREQUÊNCIA DOS COMPONENTES DE ROLAMENTOS : BPFI - (freqüência de passagem da esfera na Pista Interna) BPFO - (Freqüência de Passagem de Esfera na Pista Externa) BSF - ( Elemento Rolante ) FTF - ( Freqüência da Gaiola ) Detalhe do defeito encontrado em uma das esferas do rolamento. Funcionário trabalhando com equipamento Analisador de Vibrações. 4 – MANUTENÇÃO PREDITIVA / RESULTADOS: A manutenção preditiva é uma filosofia ou atitude que usa a condição operacional real do equipamento e sistemas da planta industrial, para otimizar a operação total da planta industrial. A Manutenção Preditiva por análise de vibrações, está baseada no conhecimento do estado da máquina através de medições periódicas e continuas de um ou mais parâmetros significativos, evitando paradas inesperadas e substituição de peças desnecessárias. 4 – MANUTENÇÃO PREDITIVA / RESULTADOS: Deve-se ressaltar que o principal motivo pela adoção da manutenção Preditiva é o econômico, verificando-se os seguintes resultados: Eliminação de desperdício de peças; Diminuição de estoques associados; Aumento da eficiência nos reparos; Aumento da confiabilidade da planta; Diminuição da gravidade dos problemas; Maior disponibilidade das máquinas, (menor perda de tempo). Como conseqüência, são obtidos os seguintes resultados : Diminuição dos custos globais; Aumento da confiabilidade; Aumento da produtividade; Melhoria da qualidade. 4.1 ESTATÍSTICA DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO Os custos de manutenção correspondem a parte principal dos custos operacionais totais de todas as plantas industriais de manufatura e de produção. Dependendo da indústria específica, os custos de manutenção. Por exemplo, em indústrias alimentícias, os custos médios de manutenção podem representar cerca de 15% do custo dos bens produzidos; enquanto que nas indústrias siderúrgicas, de papel e celulose, e outras indústrias pesadas, a manutenção pode representar até 30% dos custos totais de produção. 4.2 BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO PREDITIVA Pesquisa com 500 fábricas, com sucesso no programa Mnt. Preditiva. Países do grupo de amostra : Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, França, e Austrália. BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO PREDITIVA: BENEFÍCIO PERCENTUAL REDUÇÃO DOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO .........................................................50 A 80% REDUÇÃO DE FALHAS NAS MÁQUINAS ................................................................50 A 60% REDUÇÃO DE ESTOQUE DE SOBRESSALENTES ...................................................20 A 30% REDUÇÃO DE HORAS EXTRAS PARA MANUTENÇÃO ........................................20 A 50% REDUÇÃO DO TEMPO DE PARADA DAS MÁQUINAS ..........................................50 A 80% AUMENTO NA VIDA DAS MÁQUINAS .....................................................................20 A 40% AUMENTO DA PRODUTIVIDADE ..............................................................................20 A 30% AUMENTO DOS LUCROS .............................................................................................25 A 60% 5 – ETAPAS DO PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO ANÁLISE DE VIBRACÃO 1– Orientar o levantamento junto aos responsáveis, dos equipamentos classificados para o monitoramento; a serem 2–Orientar o cadastramento individualizado dos equipamentos no sistema adquirido, definindo níveis de alarme, faixas de medição, parâmetros utilizados, freqüência de coleta de dados, etc.; 3– Configuração da rota de coleta de dados de acordo com o lay out da planta fabril; 4– Elaboração de métodos adequados para a implantação do Plano de Manutenção Preditiva / análise de vibrações. – Acompanhamento dos dados das coletas nas rotas; – Relatórios com as seguintes informações: -Total de máquinas monitoradas, -Condição dos equipamentos após o enquadramento nos seus respectivos alarmes (gráfico demonstrativo), Tipos de defeitos encontrados (gráfico demonstrativo), Resumo geral da condição de equipamento, -Recomendações e observações de como eliminar os problemas encontrados. 7 – Elaboração do plano de ação de melhorias continuas; 5 – ETAPAS DO PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO ANÁLISE DE VIBRACÃO 5 – PLANO DE MONITORAMENTO INTERNO CENÁRIO ATUAL : CONTRATAÇÃO SERVIÇOS EXTERNOS Monitoramento em poucos equipamentos; Baixa freqüência de inspeções; Baixa “ intimidade ” com os equipamentos; Varreduras gerais de final de período; Histórico de acompanhamento e tendências quase nulo. CENÁRIO PROPOSTO : CAPACITAÇÃO DE EQUIPE INTERNA Monitoramento em até 100 % dos equipamentos; Aumento da freqüência de inspeções; “ Intimidade ” com os equipamentos assegurada; Histórico e tendências íntegros; Acompanhamentos e avaliações constantes e confiáveis. DE 6 – ETAPAS DO PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO ANÁLISE VIBRACÃO
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