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Solo Grampeado

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SOLO GRAMPEADO
DANIEL CAIO
FILIPE EMANUEL
VICTORIA NEIS
WILLIAN DE ROSSI
2018/1
Mecânica dos Solos II
Usada pela primeira vez na França, em 1961, na retenção de paredes permanentes em rocha mole. Na ocasião, os chumbadores eram de uma barra maciça de aço, sem a aplicação do concreto projetado.
Em 1986, o governo francês investiu US$ 4 milhões em um projeto chamado Clouterre(Solo Pregado), com objetivo de desenvolver recomendações e normalizações para o solo grampeado, com ênfase na segurança e durabilidade.
Introdução
No início dos anos 1990 os europeus começaram a aplicar o solo grampeado em contenção de taludes em áreas prediais, devido à alta densidade de construções em centros urbanos.
Hoje é presente em grande parte das obras na Europa e América do Norte, que necessitam estabilizar taludes visando maior eficiência de custos, segurança e qualidade.
Introdução
No Brasil empresas de contenções e consultores também seguiram os passos dos europeus, oferecendo essa tecnologia às incorporadoras e construtoras. 
Construções em centros urbanos e contenções em rodovias, tem se beneficiado dessa tecnologia.
Introdução
A técnica de solo grampeado baseia- se em aproveitar ao máximo a resistência dos solos e, no que este não é competente - resistência à tração - utiliza-se um elemento de reforço.
Sondagens e ensaios de resistência na fase de projeto e de campo são extremamente importantes para acompanhamento e avaliação do sistema, trazendo benefícios, sempre visando mais segurança e redução de custos.
Características do sistema 
Os espaçamentos entre os grampos e as profundidades são determinados por procedimentos de cálculos de que necessitam das propriedades de resistência dos solos e da aderência do grampo com os solos. Assim, é de fundamental importância o conhecimento dos parâmetros geotécnicos.
Características do sistema 
Método Executivo
Escavação inicial
Instalação dos grampos
Concreto projetado
Escavação em nova frente
Fig. 1 – Grampos/chumbadores (FONTE: Editora PINI)
Método Executivo
Fig. 2 – Perfuração (FONTE: Editora PINI)
Perfuração
Máquinas perfuratrizes
Inclinação abaixo da horizontal entre 5° e 30°
Estabilidade do furo até a injeção da calda de cimento
Água, ar ou lama como fluido auxiliar na perfuração
Fig. 2 – Injeção (FONTE: Editora PINI)
Injeção
Calda de cimento inserida pelo tubo de injeção
Fator a/c próximo a 0,5
Calda em misturador de alta turbulência
Injeção até preenchimento completo do furo
Fig. 2 – Armação (FONTE: Editora PINI)
Armação Metálica
Instalação/fixação após a execução do chumbador
Como alternativa, fibras metálicas no concreto projetado
Fibras adicionadas na betoneira ou caminhão-betoneira
Fig. 2 – Drenagem (FONTE: Editora PINI)
Drenagem
Dreno sub-horizontal profundo
Captam as águas distantes da face do talude 
Tubos instalados em perfurações no solo
Cobertura com manta geotêxtil ou tela de náilon
Canaletas
Moldadas in-loco
Revestidas com concreto projetado
Fig. 2 – Projeção (FONTE: Editora PINI)
Projeção de Concreto
Projetado com ar comprimido
Aplicação via seca
Fck tradicional em 15MPa, podendo chegar a 40MPa
Concreto usinado ou preparado in-loco
Pedrisco/pedra zero e areia média como agregados
Aditivos aceleradores de pega secos ou líquidos conforme necessidade
Aplicações
Estabilização de taludes naturais 
Contenção de escavações temporárias ou permanentes 
Recuperação de estruturas de contenção, tais como, cortinas de terra armada, muros de concreto armado e cortinas atirantadas
Vantagens
Paredes inclinadas, com vantagens para a estabilidade da obra e redução de escavações;
Nos grampos, a carga junto à cabeça é mínima, sendo suficiente o simples dobramento com gancho ou o uso de pequena placa metálica, porca e aperto com chave;
Facilidade para mobilização e flexibilidade do equipamento;
Ganho de área útil;
Pouca geração de ruídos, impactos e vibrações nas edificações vizinhas.
Desvantagens
A
B
C
D
Custo/Benefício
A
B
C
Referências
Revista Infraestrutura Urbana – Editora PINI
Revista Téchne (artigo 287231-1) – Editora PINI
Artigo N 0221071/CA – PUC RIO
Introd. Mecânica dos Solos - J. A. R. Ortigão
SOLO GRAMPEADO
DANIEL CAIO
FILIPE EMANUEL
VICTORIA NEIS
WILLIAN DE ROSSI
2018/1
Mecânica dos Solos II
OBRIGADO!

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