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01/04/2019 Relatório de Geral (Experimento 1) - Documentos Google https://docs.google.com/document/d/1AcJQc0pJcGGaGLz7lfVTxxz_eHB9io2GIips3acJNQQ/edit# 1/6 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE CAMPUS ITAPERUNA - RJ LICENCIATURA EM QUÍMICA AFERIÇÃO DE MATERIAIS VOLUMÉTRICOS Relatório de Prática apresentado a disciplina Química Geral do Licenciatura em Química do Instituto Federal Fluminense campus Itaperuna-RJ, apresentado à Professora Dra. Juliana Baptista Simões. Nome dos Alunos (a): Caio Araujo Corrêa,Camila Oliveira de Azevedo, Vanessa Pontes de Lima. Turma: 1° Período. ITAPERUNA-RJ 2019 01/04/2019 Relatório de Geral (Experimento 1) - Documentos Google https://docs.google.com/document/d/1AcJQc0pJcGGaGLz7lfVTxxz_eHB9io2GIips3acJNQQ/edit# 2/6 Introdução Atualmente, diferentes setores da indústria, da saúde, áreas de meio ambiente, entre outros, utilizam os resultados de análises feitos em laboratórios de química. Com base nestes resultados, aceitam-se ou rejeitam-se matérias primas, processos produtivos são modificados. Deste modo, os resultados das análises devem ser bons, ou seja, devem ter qualidade aceitável aos objetivos requeridos. Nenhuma ciência pode progredir muito sem se valer de observações quantitativas. Isto significa que devemos fazer medidas. Um processo de medida, envolve, geralmente, a leitura de números de algum instrumento; em consequência tem quase sempre alguma limitação no número de dígitos que expressam um determinado valor experimentalmente. A atual preocupação da ciência da medição química é representada pela questão do cálculo da incerteza estatística associada aos resultados obtidos experimentalmente. De acordo com o Vocabulário Internacional de Metrologia, a incerteza de uma medição é um parâmetro a ser associado ao resultado,que caracteriza a dispersão dos valores obtidos em torno da média. Objetivos Apresentar procedimentos utilizados para a aferição de materiais volumétricos e discutir a importância de se trabalhar com materiais aferidos. Apresentar como são realizados os tratamentos de dados experimentais a fim de obter maior confiabilidade nos resultados. Materiais · 1 bureta de 50,0 mL; 01/04/2019 Relatório de Geral (Experimento 1) - Documentos Google https://docs.google.com/document/d/1AcJQc0pJcGGaGLz7lfVTxxz_eHB9io2GIips3acJNQQ/edit# 3/6 · 2 erlenmeyers de 125mL; · 2 beckers de 100mL; · 1 balão volumétrico de 100mL; · 1 pipeta volumétrica de 10mL; · Termômetro; · Água destilada; · Balança analítica Metodologia Medidas de temperatura Colocou-se aproximadamente 50 mL de água destilada em um béquer de 100 mL. Utilizou-se o termômetro e mediu-se a temperatura da água com o maior número de algarismos significativos. Durante a medição, o bulbo do termômetro foi mantido totalmente submerso, sem tocar no fundo do béquer. Posteriormente retirou-se o termômetro e anotou-se a temperatura medida. Uso da pipeta Foi colocado na proximidade da balança um béquer contendo água destilada para fazer a pipetagem. Pesou-se um erlenmeyer de 125 mL e anotou-se o seu peso com a maior precisão possível. Mediu-se 10 mL de água destilada em uma pipeta volumétrica e adicionou-se a quantidade medida ao erlenmeyer de presente na balança, e pesou-se novamente. Para obter o peso do volume de água medido, subtraiu-se o valor do erlenmeyer vazio do peso do erlenmeyer contendo a água. Repetiu-se o processo mais duas vezes. Uso da bureta Pesaram-se um erlenmeyer de 125 mL e anotou-se o seu peso com a maior precisão possível. 01/04/2019 Relatório de Geral (Experimento 1) - Documentos Google https://docs.google.com/document/d/1AcJQc0pJcGGaGLz7lfVTxxz_eHB9io2GIips3acJNQQ/edit# 4/6 Recheou-se água destilada em uma bureta, depositou-se 50 mL dessa água em um erlenmeyer e levou-se a balança a fim de aferir a massa da água, já que o peso do erlenmeyer já havia sido anotado. Igualmente ao processo anterior, subtraiu-se o valor do erlenmeyer com água do erlenmeyer vazio. Repetiu-se o processo por mais duas vezes. Uso do balão volumétrico Semelhante aos anteriores, para esse processo pesou-se um béquer de 100 mL e anotou-se. Após, fazendo o uso do balão volumétrico, mediu-se 100 mL de água destilada e adicionou no béquer presente na balança. O peso foi aferido novamente. Para obter o valor da massa de água subtraiu-se o valor do béquer cheio pelo valor do béquer vazio. Esse procedimento se repetiu mais duas vezes. Resultados e Discussão Ao finalizar a prática, foi compartilhado os resultados obtidos pelos grupos. Com o valor da massa de água, fazendo o uso da fórmula de densidade, calculou-se o volume exato medido. A densidade usada foi de acordo com a temperatura medida, como a temperatura era de 24°C utilizou-se a densidade de 0,997296gm/L. Quando descobriu o volume exato de cada pesagem, anotou-se os dados na memória da calculadora e verificou-se a Média, o Desvio Padrão e a Variância. GRUPO 1 Pipeta Balão Volumétrico Bureta V 1 9,919 99,272 53,802 V 2 9,867 99,561 53,802 V 3 9,879 99,587 53,719 Média 9,888 99,473 53774 Desvio Padrão 0,027 0,175 0,048 Variância 7,413x10 -4 0,030 2,296x10 -3 01/04/2019 Relatório de Geral (Experimento 1) - Documentos Google https://docs.google.com/document/d/1AcJQc0pJcGGaGLz7lfVTxxz_eHB9io2GIips3acJNQQ/edit# 5/6 GRUPO 2 Pipeta Balão Volumétrico Bureta V 1 9,937 99,307 76,388 V 2 9,886 99,366 76,675 V 3 9,877 99,192 76,541 Média 9,900 99,288 76,536 Desvio Padrão 0,032 0,088 0,144 Variância 1,047x10 -3 7,830x10 -3 0,021 GRUPO 3 Pipeta Balão Volumétrico Bureta V 1 10,038 99,131 50,454 V 2 10,048 99,433 50,556 V 3 10,057 99,025 50,557 Média 10,048 99,196 50,522 Desvio Padrão 9,504x10 -3 0,212 0,059 Variância 9,033x10 -5 0,045 3,502x10 -3 GRUPO 4 Pipeta Balão Volumétrico Bureta V 1 9,858 99,240 53,035 V 2 9,992 99,192 53,258 V 3 10,120 99,588 53,033 Média 9,990 99,341 53,109 Desvio Padrão 0,131 0,215 0,129 Variância 0,017 0,046 0,017 O grupo dois apresentou os resultados do volume da bureta totalmente diferentes. Isso provavelmente foi por conta de erro técnico cometido pelo grupo. Já nos grupos um e quatro apresentaram resultados semelhantes e particularmente precisos, mas não exatos, pois ambos apresentavam no mínimo 3 mL a mais que o valor exato. Contudo o grupo três apresentou os resultados mais precisos no uso da bureta e da pipeta e o grupo 1 no uso do balão volumétrico. 01/04/2019 Relatório de Geral (Experimento 1) - Documentos Google https://docs.google.com/document/d/1AcJQc0pJcGGaGLz7lfVTxxz_eHB9io2GIips3acJNQQ/edit# 6/6 Conclusão Com a realização dessa prática pode-se concluir que as vidrarias são bem precisas, exatas e realizam muito bem sua função. Com relação a variedade de valores obtidos, tem que ser levado em consideração o fato do erro de paralaxe do técnico, que é muito comum. Um outroponto que se destacou no decorrer da prática foi a falta de exatidão do béquer. Ao colocar a água que estava no balão volumétrico de 100 mL no béquer de 100 mL foi bem nítido que o béquer marcava um valor muito abaixo de 100 mL. Referências Bibliográficas ISO VIM / International Vocabulary of Basic and General Terms in Metrology, 2nd Edn., Geneva, 1993. QSH Chui, RR Zucchini , J Lichtig - Química Nova, 2001 - SciELO Brasil.
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