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Aula_3_Morfogenese_a_evolucao_do_relevo

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Denys Ferreira
e-mail: ferreira.djx@gmail.com
PLANETA Terra. Rio de Janeiro: Abril; Time Life, 1995. p. 7. (Ciência & natureza).
Evolução geológica da Terra
O que é morfogênese?
• Processos atuantes que podem gerar e atuar na evolução das
formas dos relevos terrestres.
• Podem ocorrer através de dois grupos de processos naturais
(agentes).
• Exógenos ou modeladores (climas antigos e atuais, vegetação e solos).
• Endógenos ou formadores de relevo (tectônica e a geologia).
• Além de atuarem no planeta, combinam-se na evolução da
forma do relevo.
Processos internos (endógenos)
• Agem na crosta terrestre e abaixo dela.
• Os principais agentes geomórficos internos são:
• Tectonismo.
• Vulcanismo.
• Sismos.
Processos internos (endógenos) (cont.)
• Tectônica – deformam a crosta.
• Podem provocar soerguimento de grandes superfícies ou
porções da crosta (epirogênese – movimentos verticais).
• Ou enrugando-a (orogênese, associada à formação de
montanhas – movimentos horizontais).
• Ou seja, as placas que compõem a litosfera deslocam-se
horizontal e verticalmente devido a forças oriundas do interior da
Terra.
Tectônica
• Tectônica de placas (ou Nova Tectônica Global) – fenômeno
intrinsecamente terrestre.
• Placa – Laje grande, rígida, formada de rocha sólida.
• Tectônica – do grego, construir.
• Implica em dois processos:
• Expansão do assoalho oceânico.
• Subducção.
• A tectônica de placas explica a:
• Formação de cadeias de montanhas.
• Surgimento e desaparecimento de bacias oceânicas.
• Vulcanismo.
• Terremotos.
• Formação de ilhas vulcânicas no meio dos oceanos.
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
• Tectônica de placas (ou Nova Tectônica GLobal) –
Teoria proposta por Tuzo Wilson, em 1965.
• Teoria da Tectônica de Placas ≠ Teoria da Deriva
Continental.
• Teoria da Tectônica de Placas - grupo de conceitos
que trata das complexidades da crosta terrestre e
suas interações com as placas litosféricas.
• Fundamentada nos argumentos da Deriva
Continental e na expansão do assoalho oceânico.
• Litosfera (camada externa rígida) está assentada
(“flutuando”) sobre a Astenosfera (camada mais
interna, plástica e quente).
• Litosfera é segmentada por fraturas (pelo menos 8
grandes placas e outras menores que deslizam
horizontalmente).
Tuzo Wilson
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
• Ou seja, sustenta que as grandes feições da Terra são formadas em consequência do
movimento horizontal da litosfera (crosta+porção superior do manto).
Cadeia de montanhas
Rift Valley
Oceanos
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
• A questão fundamental entre as duas teorias é a mesma
(movimentação horizontal da costa).
• A Teoria da Deriva Continental precedeu a Teoria da Tectônica
de Placas.
• Proposto por Alfred Wegener.
• Continentes eram móveis.
Não esquecer!
Teoria da Tectônica de Placas ≠ Teoria da 
Deriva Continental.
Alfred Wegener
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
Deriva Continental
• Os primeiros ruídos:
• Cartografia das grandes navegações.
• Francis Bacon (1620).
• Correlação imediata dos continentes.
• Hipótese: continentes América do Sul e África estiveram juntos no passado.
• Problema: falta de suporte teórico.
Alfred Wegener
• Deriva continental propriamente dita (início do
século XX):
• Alfred Wegener – cientista alemão de diversas
áreas.
• Imaginou que no passado os continentes
estiveram juntos formando um único continente
(Pangéia).
• 1915 – Origem dos Continentes e Oceanos.
• Faleceu em 1930.
O que dizia a Teoria de Wegener?
“Todos os continentes, em tempos antigos, estiveram juntos, formando uma única
massa terrestre – Pangéia – rodeada de um único oceano – Pantalassa. A Pangéia a
partir do final da Era Paleozóica (~200M.a.) ter-se-á fragmentado em vários blocos, que
migraram até atingirem as posições atuais.”
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
ROSE, Susanna van. Atlas da Terra: as forças que formam e moldam nosso planeta. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 14.
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
ROSE, Susanna van. Atlas da Terra: as forças que formam e moldam nosso planeta. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 14.
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
Processos internos (endógenos) (cont.)
Tectônica (cont.)
Processos internos (endógenos)
• Fenômeno que ocorre do interior da Terra para a superfície.
• Resulta no movimento (extravasamento) do magma.
• Além de gases e fumaça estabelecendo-se, geralmente, em
regiões próximas aos limites de placas tectônicas.
• Podem formar cadeias de ilhas vulcânicas (arcos insulares ou
hotspots)
Vulcanismo
Processos internos (endógenos)
Vulcanismo
Processos internos (endógenos)
Vulcanismo (cont.)
Arquipélago do Japão (Arco insular)
Processos internos (endógenos)
Sismos (terremotos)
• Resultado de uma repentina liberação de energia na crosta do
planeta Terra.
• Ocorre geralmente por conta do choque ou movimento brusco
entre placas tectônicas.
• Pode também ser de origem vulcânica.
• Movimentação do magma dentro do reservatório magmático.
• Pressão causada por pelo magma ao subir para a superfície.
• Gera ondas sísmicas.
Processos internos (endógenos)
Sismos (terremotos) (cont.)
Processos internos (endógenos)
Sismos (terremotos) (cont.)
Processos internos (endógenos)
Sismos (terremotos) (cont.)
Consequências dos terremotos
• Vibração do solo.
• Abertura de falhas.
• Deslizamento de terra.
• Tsunamis.
• Mudanças na rotação da Terra.
Processos internos (endógenos)
Sismos (terremotos) (cont.)
Sismicidade
• Magnitude – Quantidade de energia liberada (escala Richter 1 – 10).
• Intensidade – Poder destrutivo (escala de Mecali 1 -12).
Processos internos (endógenos)
Sismos (terremotos) (cont.)
PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 478. Adaptação. Figura ilustrativa, representação sem escala.
Escala Richter e principais
terremotos
Processos internos (endógenos)
Sismos (terremotos) (cont.)
• Atuam na interface da atmosfera com a litosfera.
• Principais forças motrizes.
• Energia gravitacional.
• Energia solar.
• Principais agentes geomórficos externos:
• Água (vapor atmosférico, chuva, gelo, rios, mares etc.)
• Vento.
• Organismos.
• Atuam sobre as rochas e sobre as formas de relevo.
• Alteram suas com configurações através de intemperismo,
erosão, sedimentação etc.
Processos externos (exógenos)
Processos externos (exógenos) (cont.)
• Processos exógenos → estreita relação com os regimes
climáticos.
• Perspectiva morfoclimática → definição de zonas
geomorfológicas a partir de regimes climáticos específicos.
Processos externos (exógenos) (cont.)
Processos externos (exógenos) (cont.)
• Sistemas morfoclimáticos – ambientes com forte influência
climática na gênese das formas de relevo.
• Áreas glaciais e periglaciais (incluindo as altas montanhas).
• Ação do gelo→ intemperismo físico nas rochas.
• Geleiras – forte potencial erosivo.
• Grande capacidade de erodir e transportar grandes blocos de rochas.
• Áreas intertropicais.
• Calor e umidade→ intensificação do intemperismo.
• Regiões áridas.
• Grandes amplitudes térmicas→ intemperismo físico.
• Ação do vento (agente geomórfico).
Processos externos (exógenos) (cont.)
• Sistemas morfoclimáticos – ambientes com forte influência
climática na gênese das formas de relevo.
• Áreas temperadas.
• Grande sazonalidade (estações bem definidas) → grande variação nos
tipos dos processos externos.

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