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CENTRO UNIVERSITARIO NEWTON PAIVA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: Fundamentos da Psicologia Sistêmica
TRABALHO: Os Conceitos Fundamentais da Terapia Familiar
Belo Horizonte
2017 
CENTRO UNIVERSITARIO NEWTON PAIVA
CURSO DE PSICOLOGIA
TRABALHO: Os Conceitos Fundamentais da Terapia Familiar
Este trabalho é um pré-requisito básico da matéria de Fundamentos da psicologia Sistêmica – Centro Universitário Newton Paiva – 1º Período – Noite
Orientadora: 
 
BELO HORIZONTE
 2017
INTRODUÇÃO
Este trabalho é uma síntese do texto 04 – Os Conceitos Fundamentais da 
Terapia Familiar, do autor Michael P. Nichols.
Por meio deste estão ideias do autor, Michael P. Nichols, sobre maneiras de pensar o comportamento humano, conceitos e formas de terapia familiar
Os Conceitos Fundamentais da Terapia Familiar
O texto apresenta maneiras diferentes de pensar e compreender o comportamento humano dentro de uma abordagem a estudar o grupo familiar de forma sistêmica. O grupo familiar é levado a tratamento de uma maneira nova pensando sobre o comportamento humano. Os terapeutas perceberam que nem todos da família estavam envolvidos. 
Estes estudos levaram a terapia familiar a ser estudada em diferentes abordagens, assumindo várias modalidades de nomes que vieram a contestar o modelo psicanalítico e ajustando ao modelo sistêmico. 
A terapia familiar não vê o “paciente identificado” como objeto central, como o portador do problema, busca estudar o contexto relacional, considera que os problemas podem, em boa parte, ser produto dos relacionamentos que cercam o indivíduo. 
A Cibernética, estudo dos mecanismos de feedback que compara maneiras como um sistema funciona em relação ao padrão. Quando ocorre alguma discrepância o feedback se encarrega de regular a entrada para que a saída seja o mais próximo garantindo manter o equilíbrio do sistema. 
Os circuitos de feedback podem ser negativos ou positivos:
	- Feedback Negativo refere-se à ação inibidora da saída que atua sobre a entrada do sistema. O sinal de saída diminui e inibe o sinal de entrada, ou seja, dá ordem e autocontrole a máquinas automáticas, ao corpo e ao cérebro e às pessoas em seu cotidiano.
	- Feedback Positivo refere-se à ação estimuladora da saída que atua sobre a entrada do sistema, aumentando e reforçando a sinal de entrada, ou seja, é a informação que confirma e reforça a direção que o sistema toma.
A cibernética é uma tendência de manter a estabilidade usando como feedback informações sobre seu desempenho no sentido de adequar suas entradas e saídas para reduzir os desvios ou discrepâncias no sentido de regular seu funcionamento. A cibernética, desenvolvida por um matemático, no período da segunda guerra mundial se tornaria o primeiro modelo de dinâmica familiar em um ambiente muito improvável levou-o a aplicar a teoria dos sistemas para a terapia familiar (Jackson, 1959)
Como processo de regulação pelo qual um organismo consegue a constância de seu equilíbrio a homeostase vem designar a tendência destes organismos vivos.
Visando olhar como a vida das pessoas é moldada pelas interações do contexto no qual estão inseridas as famílias é o que promove a Teoria Sistêmica, neste ponto o contexto familiar é compreendido de forma menos objetiva e de forma mais complexa, buscando dos significados dos componentes familiares como um todo. Nesta teoria a Terapeuta familiar deverá atuar como um facilitador, de forma a ajudar nesse processo de fechar cicatrizes movimentando talentos em busca de auxílio. 
O terapeuta busca enxergar além das personalidades, deve perceber que padrões de influência determinam o comportamento dos membros desta família. Entende-se que qualquer membro deste relacionamento desta família pode mudar sua participação neste padrão. Como é mais difícil enxergar padrões de interação em grupos maiores como famílias inteiras os terapeutas familiares passaram a considerar tão útil a teoria dos sistemas.
A família como rede de relacionamentos não é mais considerada uma coleção de indivíduos, não existe mais o olhar somente para o indivíduo e sim para a família como um sistema, ou seja, muda a visão dos indivíduos para os padrões de seus relacionamentos. 
A expressão “caixa preta” vem como forma radical dessa perspectiva sistêmica:
A impossibilidade de ver a mente “em ação” levou, nos últimos anos, à adoção do conceito de caixa-preta das telecomunicações (...) aplicado ao fato de que o hardware eletrônico é atualmente tão completo que às vezes é mais vantajoso desconsiderar a estrutura interna de um aparelho e se concentrar no estudo de suas relações específicas de input-output. Esse conceito, se aplicado aos problemas psicológicos e psiquiátricos, apresenta a vantagem heurística de não s precisar invocar nenhuma hipótese intrapsíquica não verificável e de podermos nos limitar às relações de input-output observáveis, isto é, à comunicação (Watz-lawick, Beavin e Jackson, 1967, p.43-44)
Bertalanffy foi o pioneiro da ideia de que um sistema é mais que a soma de suas partes, um organismo como um sistema aberto, interagindo continuamente com seu ambiente. Acreditava que, diferentemente das máquinas, os organismos vivos demostram eqüifinalidade, a capacidade de atingir um objetivo final de maneiras diversas.
Bertalanffy levantou questões que ainda moldam a terapia familiar:
Um sistema como mais do que a soma de suas partes.
Ênfase na interação dentro de e entre sistemas versus reducionismo.
Sistemas humanos como organismos ecológicos versus mecanicismo.
Conceito de eqüifinalidade.
Reatividade homeostática versus atividade espontânea.
Importância de crenças e valores ecologicamente certos versus ausência de valor.
Construcionismo social demonstra como as crenças dos membros da família afetam suas ações e como as forças culturais determinam essas crenças.
Construtivismo vem capturar a imaginação dos terapeutas familiares da década de 1980. É a expressão moderna de uma tradição filosófica que remonta, no mínimo, ao século XVIII.A tábula tela rasa (tela em branco) é um filtro ativo através do qual processamos, categorizamos e interpretamos o mundo. Consiste na técnica estratégica de reenquadramento que é reclassificar comportamentos para modificar a reação da família a eles. Ajudar clientes a descobrir novas perspectivas em sua vida por meio do processo libertador do diálogo. O papel do terapeuta não é mudar as pessoas, e sim abrir portas para que elas explorem novos significados em sua vida. A linguagem cria, mais do que reflete, a realidade Lynn Hoffman, 1988).
Na prática é ilustrado em duas versões: o modelo focado na solução e a terapia narrativa.
A terapia focada na solução é a melhor maneira de resolver problemas descobrindo o que as pessoas fazem quando não tem problema, transfere a atenção dos fracassos atuais para os sucessos passados a fim de mobilizar soluções comportamentais.
A terapia narrativa cria uma mudança na experiência dos clientes, ajudando-os a reexaminar como olham para as coisas, tem mais a ver com atitudes.
Teoria do apego, importante instrumento para descrever as raízes mais profundas da dinâmica dos relacionamentos próximos. Vem ajudar, principalmente casais, explicando como mesmos estes adultos sadios precisam depender um do outro. Em um exemplo de casal, a terapeuta emprega a teoria do apego para desconstruir a dinâmica familiar em que um parceiro critica e se queixa enquanto o outro fica defensivo e se afasta, esta teoria sugere que a crítica e a queixa são um protesto contra a disrupção do laço de apego, onde o parceiro queixoso pode estar mais inseguro do que zangado, admitindo isto é mais provável que o outro se aproxime para oferecer conforto e reasseguramento. Apego significa buscar proximidade diante do estresse (Johnson, 2002).
OS CONCEITOS DE TRABALHO DA TERAPIA FAMILIAR
Contexto interpessoal
As pessoas são produtos de seu contexto, assim onosso comportamento é influenciado pelas interações com outros membros da família, um exemplo citado é do aluno universitário deprimido, que poderia estar mais infeliz com o que acontece em seu dormitório do que com o que acontece em casa, portanto a melhor maneira de resolver seus problemas seria conversar com ele e com outras pessoas importantes em sua vida.
Complementaridade
Refere-se a reciprocidade onde o comportamento da pessoa está ligado a da outra. Se uma pessoa muda, o relacionamento muda. O terapeuta pode ajudar os membros família ir além do culpar o outro, salientando a complementaridade de suas ações. “ Quanto mais você se queixar, mais ele vai ignorá-la. E quanto mais você ignorá-la, mais ela vai se queixar. ”
Causalidade circular
Baseia-se no modelo newtoniano, no qual o universo é como uma mesa de bilhar em que as bolas agem unidirecionalmente umas nas outras. Causa e efeito lineares são perdidos em um círculo de influência mútua. A ação original instiga uma sequência circular em que cada ação subsequente afeta recursivamente o outro. Causa e efeito lineares são perdidos em um círculo de influência mútua. Em terapia a causalidade sugere que os problemas são sustentados por uma série contínua de ações e reações (Bateson, 1979).
Triângulos
Um exemplo de complicações triangulares costuma ocorrer no caso de pais divorciados que brigam pelos direitos de visitação, caso de animosidade entre os ex-cônjuges. O pai se queixa para a nova namorada sobre sua ex. Esta ex tem uma amiga que a estimule a ser mais agressiva. A situação não ser resolverá porque ambas são incentivadas a aumentar o conflito. A triangulação tende a estabilizar os relacionamentos, mas também a manter o conflito. A grande maioria envolve terceiras pessoas (Bowen, 1978)
Estrutura familiar
As famílias são estruturas em subsistemas, determinados por geração, gênero e função, demarcados por fronteiras interpessoais. O problema surge quando estas fronteiras são rígidas ou difusas demais, reduzindo o contato com sistemas externos. Estas fronteiras costumam ser recíprocas (Minuchin, 1974)
Função dos sintomas
A maioria das escolas terapêuticas defende um relacionamento colaborativo com os clientes. O erro é supor que os sintomas, necessariamente, têm uma função homeostática para a família.
Ciclo de vida familiar
Veio adicionar dois pontos à nossa compreensão do desenvolvimento individual:
As famílias precisam reorganizar-se para acomodar o crescimento e a mudança de seus membros
Desenvolvimentos em qualquer geração da família podem ter um impacto em um ou em todos os seus membros.
Mudanças em uma geração complicam os ajustes em outra.
É importante reconhecer que não existe nenhuma versão padrão do ciclo de vida familiar. Não só as famílias existem em uma variedade de formas – famílias monoparentais, casais do mesmo sexo, famílias de segundo casamento – como vários grupos religiosos, culturais e étnicos podem ter normas completamente diferentes para diversos estágios. 
Os problemas surgem quando a família encontra um desafio – ambiental ou desenvolvimental – e não é capaz de se adaptar às novas circunstâncias. Assim, os problemas são vistos não como sinal de uma “família disfuncional”, mas apenas como sinal de que a família são conseguiu se reajustar a um dos momentos críticos da vida (McGoldrick, 1980)
Resistência
As famílias criam resistências, ou seja, relutam a examinar seus problemas mais delicados. Recentemente os terapeutas reconheceram que todos os sistemas humanos relutam em fazer mudanças que percebem como arriscadas.
Gênero
A consciência do gênero e da desigualdade de gênero há muito tempo faz parte da terapia familiar e em toda a nossa cultura. 
Cultura
Uma razão para os terapeutas serem sensíveis à diversidade cultural é evitar impor valores e suposições da maioria a grupos minoritários. Refere-se a padrões comuns de comportamento e experiência, derivados dos ambientes em que as pessoas vivem. 
O primeiro erro que um terapeuta pode cometer ao trabalhar com clientes de diferentes origens é patologizar diferenças culturais. O segundo erro é pensar que a tarefa do terapeuta é se tornar um especialista nas várias culturas com as que ele trabalha. O terceiro erro que os terapeutas cometem ao trabalhar com famílias de outras culturas é aceitar como funcional tudo o que se supõe ser uma norma cultural. O bom terapeuta precisa respeitar os costumes das pessoas sem desistir do direito de questionar padrões que parecem ser contraprodutivos (Minuchin, Lee e Simon, 1996).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NICHOLS, M.P.; SCHWARTZ, R.C. Terapia Familiar: conceitos e métodos. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 1998
MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992