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Cultivo de Algodão: Histórico e Técnicas

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ALGODÃO
1 HISTÓRICO e IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Conhecido desde 8 
mil anos A.C
Acredita-se que a expansão do 
algodão para outros países 
ocorreu a partir da Índia, e 
desta para a Mesopotâmia, que 
chegou a ser um dos principais 
núcleos de comércio à época.
Os indígenas, já produziam 
o algodão em fios e tecidos 
rudimentares.
Até meados da década de 80, se 
tornou um dos maiores produtores 
e exportadores.
A infestação do bicudo levou à 
destruição de plantações inteiras na 
região e provocando sucessivas 
reduções de área plantada até a 
década de 90. Entre 1981 e 1995, a 
redução da área plantada brasileira 
chegou a mais de 60% e cerca de 
800 mil postos de trabalho no 
campo deixaram de existir.
25 milhões de toneladas anuais.
Um processo que movimenta cerca 
de 12 bilhões de dólares por ano e 
envolve 350 milhões de pessoas.
Produção Mundial
5 Principais Países Produtores Mesmo com o crescimento das fibras 
sintéticas, o algodão ainda tem um amplo 
espaço no mercado têxtil. Isso prova a 
importância tanto da agricultura quanto do 
investimento em técnicas mais eficientes de 
manejo e cultivo.
5 Principais Estados Brasileiros Produtores 
Classificação botânica2
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Gênero: Gossypium.
Herbáceo e Arbóreo/ Anual e Perene;
Porte médio;
Ciclo de 130-220 dias;
Arquitetura cônica
C3
Produtos: pluma, caroço, línter e fibrilha;
Caroço: óleo, torta, farelo e sementes.
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS E FOTOPERIÓDICAS3
- Temperatura média do ar: 25 e 30 °C 
- Temperatura: 14 °C.
- Precipitação pluvial/a: 500 e 1.500 mm;
- Declividade máxima do terreno: 12%
- Umidade relativa média: 60%
PLANEJAMENTO DE PLANTIO 4
Definir os objetivos do sistema de produção e ordenar as prioridades para 
estabelecer a diretriz ou planejamento da cultura com:
- Avaliação do ponto de equilíbrio 
das despesas e receitas para avaliação
da viabilidade;
- Orçamento de gastos;
PLANEJAMENTO DE PLANTIO 4
- Dimensionamento de recursos físicos e humanos;
- Execução das operações culturais
- Gerenciamento do estoque;
- Gráfico de Gantt
IMPLANTAÇÃO DA LAVOURA5
Densidade
Escolha da cultivar Preparo solo
 
Escolha da área
Algodão
ESCOLHA DA ÁREA6
Escolha da área para semeadura:
- Características do clima;
- Características da unidade de manejo.
PLANTAS POR HECTARE7
Espaçamentos mais 
utilizados;
● 0,45 m
● 0,76 m
● 0,90 m
Para os híbridos triplos e simples, é 
frequente a densidade de 50 a 60 mil 
plantas por ha, havendo casos de 
recomendação de até 80 mil plantas por 
ha. Deve ser ressaltado, entretanto, que 
apenas 23 cultivares são recomendadas 
com densidades de plantio igual ou maior 
do que 70 mil plantas por hectare.
Recomenda-se o espaçamento entre 
fileiras de 0,70 a 0,90 m com densidade de 
6 a 12 plantas m-1. Para plantas de porte 
mais alto, a densidade não deve ser 
superior a 8 plantas por m-1.
ESPÉCIES PLANTADAS8
● Características de uma boa cultivar: 
-Produtividade elevada (200 a 300 arrobas/ha).
- Alto rendimento de fibras (38 a 41%). 
- Ciclo normal a longo (150 a 180 dias de ciclo).
- Maturidade acima de 82%.
- Teor de fibras curtas inferior a 7%.
- Comprimento de fibras acima de 28,5 mm.
ESPÉCIES PLANTADAS8
● Espécies utilizadas para fins têxteis:
-Gossypium hirsutum L.
-G. arboreum L.
- G. barbadense L. 
- G. herbaceum L. 
- G. vitifolium L. 
PREPARO DO SOLO9
Portaria da Ministério da Agricultura
(n.o 75 de 16 de junho de 1993, n.o 77 
de 23 de junho de 1993 e n.o 116 de 
16 de junho de 1994).
 Recomenda-se a 
utilização de grades 
leves (até 2 gradagens) 
e incorporação com 
arado 
(preferencialmente 
“aiveca”).
 Eliminação total de restos 
das planta colhida, o mais 
rapidamente possível, manejo 
químico ou mecânico.
MORFOLOGIA10 
FOLHAS
> Largas, alternas, 
longo-pecioladas e com 
margens serrilhadas.
FLORES
> Autógama; 
> Cor creme, amarelo-dourado a 
amarelo-parda;
> Presença de brácteas e 
espinhos;
> Isoladas.
FRUTOS
> Simples;
> Cápsula;
> Deiscência longitudinal;
> 4 a 5 locos em cada um (8 a 10 
sementes);
> 70% da produção.
Raízes
Caule
⅓ inferior
⅓ médio
⅓ superior
RAÍZES
> Pivotante;
> Pode atingir 2,0 m de profundidade;
> 80% da matéria seca (0-20cm);
> 1,2 a 5 cm por dia - fase vegetativa;
> Numerosas raízes superficiais.
SEMENTES
> Piriforme e oblonga;
> Envolvida por 2 tipos de fibra: línter 
e fibra comercial.
> Peso varia de 0,10 a 0,13 gramas;
> 7 a 10 mm;
> Óleo (18-25%); Proteína (20-25%).
FENOLOGIA11
O ciclo do algodoeiro é dividido em 4 fases: 
● fase vegetativa (V), 
● formação de botões florais (B), 
● abertura de flores (F) e 
● abertura de capulhos (C).
FENOLOGIA11
Fase vegetativa: 
● V0 – vai da emergência da plântula até o 
momento em que a nervura principal da 
primeira folha verdadeira alcança 2,5 cm 
de comprimento. 
● V1 - do final de V0 até que a segunda folha 
alcance 2,5 cm de comprimento. 
● V2 - do final de V1 até que a nervura 
central da terceira folha atinja 2,5 cm. 
● V3–Vn – segue-se o mesmo critério.
FENOLOGIA11
Fase formação de botões florais:
 
● B1 - inicia-se quando o primeiro botão floral 
se torna visível.
● B2 – primeiro botão floral do segundo ramo 
frutífero visível. 
● B3 – primeiro botão floral do terceiro ramo 
frutífero visível. Nesta época, o segundo botão 
do primeiro ramo também se torna visível. 
● B4-Bn – segue-se o mesmo critério.
FENOLOGIA11
Florescimento:
● F1 – primeiro botão floral do primeiro 
ramo se transforma em flor. 
● F2 – primeiro botão floral do segundo 
ramo se transforma em flor. 
● F3-Fn – mesmo critério.
FENOLOGIA11
Abertura de capulhos:
● C1 – a primeira maçã do primeiro ramo se 
abre, transformando-se em capulho. 
● C2 – a primeira maçã do segundo ramo se 
abre, transformando-se em capulho. 
● C3-Cn – mesmo critério.
CICLO 12
 O fruto do algodoeiro quando verde é 
denominado de “maçã”, enquanto que o 
fruto maduro é chamado de “capulho”.
A fase final da cultura começa com a 
abertura do primeiro capulho e termina 
com a aplicação de desfolhantes e/ou 
maturadores.
130 a 220 dias 
de acordo com a cultivar
 No desenvolvimento do algodoeiro existem 
as fases vegetativas e reprodutivas na 
planta, e algumas dessas fases podem 
ocorrer ao mesmo tempo.
CONSERVAÇÃO DO SOLO13
Preparo periódico do solo:
- Promover a descompactação do solo;
- Aeração do solo;
- Controle de plantas invasoras;
- Incorporação de corretivos;
- Destruição da camada anterior.
PLANTIO14
CLIMA E SOLO15
CLIMA
- Clima tropical
- Latitude 30° N
SOLO
- Solo dos tipos 
1, 2 e 3.
CLIMA E SOLO15
Condição ideal de desenvolvimento:
- Muito calor, muita luminosidade e 
umidade regular no solo
CLIMA E SOLO15
- Solos: Profundos, porosos, bem drenados e de textura 
média.
- Faixa de pH entre 5,5 e 6,5.
- Declividade: inferior a 10%. 
- Altitude: inferior a 1.500m.
- Extremamente exigente em oxigênio no solo.
NUTRIÇÃO16
NPK
ASPECTOS PRÁTICOS DA NUTRIÇÃO17
2.500 kg de algodão 
em caroço por hectare 
(G. hirsutum) 
Malavolta (1987)
Silvertooth (1992)
N 156 kg
P2O5 36 kg
K2O 151 kg
MgO 40 kg
CaO 168 kg
S 64 kg
Fe 2.960 g
Mn 250 g
Zn 116 g
Cu 120 g
B 320 g
PLANTAS DANINHAS18
CONTROLE PREVENTIVO18
- Utilização de sementes certificadas
(alta CV).
- Animais em quarentena;
- Limpeza dos equipamentos.
CONTROLE CULTURAL18
- Menor espaçamento e maior densidade;
- Rotação de culturas;
- Adubo verde (alelopatia);
- Cobertura verde;
- Cobertura morta;
- Adubação na linha;
- Irrigaçãolocalizada;
- Sistema de plantio direto;
- Consórcios. 
CONTROLE MECÂNICO18
- Roçada mecanizada
- Monda
- Capina manual
- Cultivador 
CONTROLE FÍSICO18
- Plantio direto;
- Solarização.
CONTROLE BIOLÓGICO18
- Inimigos naturais;
- Alelopatia.
CONTROLE QUÍMICO18
- Eficácia no controle em 
linha;
- Permite cultivo
 mínimo e direto;
- Mais eficiente;
- Menos mão-de-obra.
CONTROLE QUÍMICO18
- PPI;
- PRE;
- PÓS-EMERGENTE
CONTROLE DE DOENÇAS20
Químico.
CONTROLE BIOTECNOLÓGICO18
- Culturas resistentes aos herbicidas;
- Máxima redução da biodiversidade 
vegetal em uma área.
EPIDEMIOLOGIA
DOENÇAS19
PRINCIPAIS DOENÇAS19
Ramulose
PRINCIPAIS DOENÇAS19
Antracnose
PRINCIPAIS DOENÇAS19
Mosaico 
comum
PRINCIPAIS DOENÇAS19
Tombamento 
de
plântulas
PRINCIPAIS DOENÇAS19
Vermelhão
CONTROLE DE DOENÇAS20
Químico.
CONTROLE DE PRAGAS20
1ª Na entressafra controle plantas 
daninhas e as soqueiras do algodão;
2ª Escolha cultivares de ciclo curto e 
plante na janela recomendada;
3ª Faça o tratamento de sementes para 
se preparar ao ataque de pragas 
iniciais;
4ª Invista no monitoramento de pragas 
e nos Níveis de Controle de pragas 
(NC);
5ª No início de cultivo dê prioridade à inseticidas 
seletivos aos inimigos naturais;
6ª Faça a rotação dos mecanismos de ação;
7ª Ao plantar algodão com tecnologia Bt, 
plante áreas de refúgio estruturado 
(algodão não-Bt);
8ª No refúgio e nas áreas de algodão Bt, 
somente aplique mediante a detecção do 
NC.
CONTROLE DE PRAGAS20
Biológico:
 - Traduz-se na ação de parasitas, 
predadores ou causadores de 
enfermidades nas pragas, reduzindo 
sua população. 
CONTROLE DE PRAGAS20
● Cultural:
- Manipulação das diversas práticas de cultivo visando modificar o agroecossistema para 
torná-lo desfavorável ao desenvolvimento das pragas.
- Época de plantio
- Preparo de solo 
- Adubação 
- Plantio direto
CONTROLE DE PRAGAS20
● Mecânico:
- Medidas de controle que causam a destruição direta dos insetos ou que impeçam 
ou dificultem seu acesso à planta, tais como:
Catação manual
CONTROLE DE PRAGASS20
Químico
CONTROLE DE DOENÇAS20
Químico.
CONTROLE DE PRAGAS20
● Físico:
- Aplicação de métodos de origem física para o controle de insetos:
Temperatura: Luminosidade:
CONTROLE DE PRAGAS20
● MANIPULAÇÃO DE CULTIVAR E PLANTIO
- utilização de cultivares de ciclo curto 
COLHEITA21
- Para a colheita mecânica a declividade do terreno deve estar abaixo 
de 8% e não devem existir obstáculos no terreno.
- Teor de umidade ideal: 7 a 12% (colher em horas quentes do dia).
- Livre de plantas invasoras, desfolhada e uniforme.
- Perdas admitidas: até 10%.
- Velocidade de trabalho: 3,5 km/h.
- Rendimentos: entre 2500 e 3800 kg/ha (até 250 @/ha)
COLHEITA21
PÓS-COLHEITA22
Fatores importantes
● Armazenagem;
● Transporte dentro da área;
● Prensa compactadora;
● Formação dos fardões;
● Transporte da produção;
● Tempo de armazenamento.
SECAGEM23
Secagem 
Natural
Artificial
Baixa 
Temperatura
Alta 
Temperatura
A secagem do algodão em caroço é indispensável, pois melhora o 
grau de limpeza e de cor, aumentando também a eficiência do 
beneficiamento.
 ARMAZENAMENTO24
O depósito deverá apresentar 
portas contrafogos em todas as 
suas vias de acesso, para evitar a 
propagação de chamas.
A iluminação deve ser natural por 
meio de “domus”, e os depósitos 
deverão apresentar extintores de 
H2O.
Definido de acordo com suas 
dimensões, resguardando acessos 
que viabilizem a movimentação de 
empilhadeiras, recomendando-se 
corredores de 4,5.
O prédio destinado ao 
armazenamento de algodão em 
pluma não poderá ter qualquer 
instalação elétrica, como 
lâmpadas, tomadas e linha 
telefônica. Não deve ser 
permitido fumar nem usar 
telefone celular.
OBRIGADO!

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