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CURSO: Direito DISCIPLINA: Direito Administrativo PROFESSOR: Dania Vanessa de Mello TRABALHO DO 2º BIMESTRE VALOR DA AVALIAÇÃO: ACADÊMICO (A): Allan Cardoso de Jesus Direito de greve do servidor púbico Como consideração inicial, é válido destacar que os servidores públicos são regulados por princípios próprios, que orientam inclusive o direito de greve. O direito à greve em geral, está expresso na Constituição Federal, no artigo 37, inciso VLII, exige complementação de lei, que não ocorreu até o presente momento. Neste escopo o STF consolidou, nos Mandados de Injunção 670, 708 e 712, entendimento no sentido de ser aplicável a Lei de Greve (lei 7.783/89) aos servidores. O STF determina sobretudo que a greve dos servidores deve atender ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Não pode haver greve total no serviço público, devendo ocorrer o atendimento das necessidades essenciais ao público, sob pena de que se configure o abuso de direito. Para tanto, deve haver comunicação formal do movimento grevista à Administração Pública, com anterioridade de 72 horas, devendo a paralisação ser parcial, assegurando o funcionamento dos serviços essenciais em cota mínima, ou seja, garantir a regular continuidade da prestação do serviço público. Outra questão importante, trata-se do posicionamento do STF referente aos descontos, conforme julgamento do RE 693.456, em novembro de 2017: "a administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público". Existe também a proibição de greve aos servidor público militar, disposta no artigo 142 da CF, que diz em seu inciso IV: “ao militar são proibidas a sindicalização e a greve”.
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