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Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Geoquímica de Petróleo Conceitos e aplicações UFRRJ – Janeiro, 2014 Erica Tavares de Morais (ericat@petrobras.com.br) CENPES/PDGEO/GEOQ Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sumário – Parte I ROCHAS GERADORAS - Premissas: Ambientes Deposicionais: Bacias Sedimentares e Sistemas Petrolíferos Ambientes de Alta Produtividade Orgânica Preservação da M.O.. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sumário – Parte II ROCHAS GERADORAS – Tipos de Querogênio: Definição de Rocha Geradora Definição de Querogênio Classificação do Querogênio: Tipos I, II e III . Caracterização das Rochas Geradoras: - COT; - Pirólise Rock-Eval; - Caracterização Ótica do Querogênio (Quantidade, Tipo e Evolução Térmica ou Maturação). Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sumário – Parte III ROCHAS GERADORAS – TRANSFORMAÇÕES DA M.O.: Processos de Transformação da Matéria Orgânica Diagênese: Processos e Sub-produtos Catagênese: Processos e Sub-produtos Metagênese: Processos e Sub-produtos Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sumário – Parte IV CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DE ÓLEO E GÁS: Composição Química do Petróleo Caracterização Geoquímica de Óleo Caracterização Geoquímica de Gás Correlação Óleo x Rocha Alterações Secundárias Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Parte I: ROCHAS GERADORAS - Premissas Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES A acumulação de volumes econômicos de petróleo (óleo e/ou gás) em subsuperfície requer que vários elementos geológicos e processos estejam presentes em um determinado tempo e espaço (Walters, 2006). Souza-Lima & Hamsi Jr., 2003 Bacias Sedimentares Uma bacia sedimentar é o resultado do processo de subsidência de uma placa tectônica, que permite o acúmulo e a preservação dos sedimentos: cessando a subsidência, cessa a sua história deposicional. A subsidência pode ser de caráter local, quando causada pela distensão e ruptura da litosfera, ou regional, quando causada por mecanismos de manutenção do equilíbrio isostático (Angevine et al., 1990). Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Souza-Lima & Hamsi Jr., 2003 Bacias Sedimentares Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Bacias - Sistemas Petrolíferos De acordo com Magoon & Dow (1994), Sistema Petrolífero é definido como um sistema natural que compreende uma cozinha de geração e todos os processos relacionados à geração de óleo e gás, dos quais incluem os elementos geológicos essenciais e processos (geração-migração- acumulação) envolvidos para a existência de acumulações de hidrocarbonetos. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Rocha Reservatório Rocha geradora Rocha Capeadora Elementos Essenciais: Sistemas Petrolíferos: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sistemas Petrolíferos: Arenitos de canais fluviais do Devoniano, Porsgrunn, Noruega Porosidade Permeabilidade Elementos Essenciais – Rx. Reservatório: É um corpo rochoso em subsuperfície que possui porosidade e permeabilidade suficiente para armazenar e transmitir fluidos. Rochas sedimentares são as mais comuns rochas reservatório, pois elas possuem mais porosidade que rochas ígneas ou metamórficas. O reservatório é um elemento crítico para completar um Sistema Petrolífero. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Elementos Essenciais – Rx. Geradora: É uma rocha rica em matéria orgânica, que quando aquecida suficientemente irá gerar óleo e/ou gás. Rochas geradoras típicas: folhelhos, calcilutitos e limestones. Rocha Geradora permiana lacustre, Bacia de Sydney, Australia Rocha Geradora, Carbonífero, Spitsbergen Sistemas Petrolíferos: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Elementos Essenciais – Rx. Selante: É a rocha que forma uma barreira à migração de fluidos acima e ao redor da rocha reservatório. Esta deve ser impermeável e possuir baixa permeabilidade. Comuns rochas selantes: folhelhos, mudstones e sal. O selo é um elemento crítico para completar um Sistema petrolífero. Afloramento de sal dobrado. Sal Himalayan Sistemas Petrolíferos: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sistemas Petrolíferos: É composto pelo pacote rochoso e de sedimentos que ocorrem logo acima da rocha geradora. O soterramento contribui para o aumento da pressão e da temperatura. Rocha Geradora Rochas “Soterrantes” Elementos Essenciais – Rx. Soterrante: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sistemas Petrolíferos: É a configuração de rochas adequada para a retenção de hidrocarbonetos. Esta é acoplada com uma rocha de baixa permeabilidade impedindo a migração destes fluidos para fora do reservatório. A formação da trapa é um componente essencial do Sistema Petrolífero. Em outras palavras, um reservatório tem uma determinada forma, ou configuração, que impede o escape de HC’s, mas permite a migração deste apenas internamente. Estas formas podem então serem chamadas de TRAPAS. Quando formadas por deformação estrutural são denominadas trapas estruturais, quando formadas por estruturas estratigráficas são chamadas de trapas estratigráficas, e finalmente, quando da combinação das anteriores são denominadas trapas mistas. Elementos Essenciais – Formação da Trapa: Trapas Estruturais Anticlinal Falha Trapas Estratigráficas Inconformidade Recife Pinchout Trapas Mistas Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sistemas Petrolíferos: 24803 Petroleum System ElementsPetroleum System Elements 120° F120° F 350° F350° F GenerationGeneration MigrationMigration Seal RockSeal Rock Reservoir Rock Reservoir Rock OilOil WaterWater Gas Cap Gas Cap EntrapmentEntrapment Acumulação Rx. Geradora Migração Geração Rx. Reservatório Rx. Selante Processos: Água Óleo Capa de Gás 60ºC 120ºC Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sistemas Petrolíferos: Geração: Consiste na geração de hidrocarbonetos líquidos e/ou gasosos a partir de um a rocha geradora rica em matéria orgânica. A geração depende de três principais fatores: • presença de m.o. suficiente para geração de HC’s; • temperatura adequada; • tempo suficiente para que a rocha geradora atinja maturidade térmica; • pressão, presença de bactérias e de certos minerais catalíticos também podem afetar a geração de HC’s. A geração é uma fase crítica no desenvolvimento de um Sistema Petrolífero. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sistemas Petrolíferos: É o movimento dos hidrocarbonetos da rocha geradora para a rocha reservatório. Migração Primária É o movimento dos hidrocarbonetos recém geradosem sua geradora, também conhecido como expulsão. Migração Secundária É o movimento dos hidrocarbonetos dentro da rocha reservatório, de um ponto da acumulação para outro. Migração Terciária É o movimento dos hidrocarbonetos de um reservatório para outro. A migração pode ser local ou pode ocorrer a longas distâncias, como centenas de quilômetros em bacias de grande extensão, e este também é um processo crítico para a viabilização de um Sistema Petrolífero. Migração: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sistemas Petrolíferos: PRINCÍPIO DE GUSSOW (Exemplo real na área de Badin no Paquistão) Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Sistemas Petrolíferos: Acumulação: É a fase de desenvolvimento de um Sistema petrolífero durante a migração na qual os hidrocarbonetos migram e permanecem trapeados em um reservatório. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Quando existe uma correlação conhecida óleo-rocha. Conhecido (!): Hipotético (.): Especulativo (?): Existe ausência da correlação óleo-rocha, existe apenas uma evidência geoquímica. Um Sistema Petrolífero pode ser identificado em três níveis de certeza, de acordo com Magoon & Dow (1994): O nível de certeza indica a confiança pela qual uma possível cozinha de geração gerou HC’s para uma acumulação. Níveis de Certeza: Sistemas Petrolíferos: Existe apenas evidências geológicas ou geofísicas. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Ambientes de Alta Produtividade Orgânica Marinhas: • áreas costeiras, zonas de ressurgência e “desertos marinhos” Transicionais: • mangues, pântanos e deltas Lacustres: • lagos de água doce, salobra ou salina Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Produção Primária: Ambientes Marinhos e Continentais Marinho (g C m-2 a-1) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 Recifes e esteiras de algas Estuários Zonas de ressurgência Plataforma continental Oceano aberto Continental (g C m-2 a-1) 0 200 400 600 800 1000 1200 Mangues e pântanos Florestas tropicais chuvosas Florestas de folhas perenes Savanas Vegetação xerófila/halófila Fatores que influenciam a produção primária dos organismos: Luz (energia para fotossíntese): - profundidade; - características do corpo d’água; - comprimentos de onda da luz. Nutrientes (P, Si, N, C): - áreas de ressurgência em oceanos; - tipos de solo; - quantidade de chuvas em ambientes continentais (lagos). Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Algas Verdes: produtores primários Alga verde ao microscópio Fonte: www.snatural.com.br Fonte: cse.naro.affrc.go.jp Cianobactérias (bactérias fotossintéticas): Fonte: www3.unileon.es Nostoc Fonte: silicasecchidisk.conncoll.edu Cianobactéria Fóssil Fonte: www.ufrgs.br Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Rhizobium (eubactéria do solo) Escherichia coli Principais responsáveis pela decomposição aeróbica e anaeróbica da matéria orgânica sedimentar. São predadas por ciliados (microzooplancton). Bactérias: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Preservação da M.O.: Ambientes Óxidos x Anóxicos Mod. de Demasion & Moore, 1980 H2S CH4 Bioturbação O2 H2S CH4 O2 TEMPO DE RESIDÊNCIA DA M.O. TIPO DE RESPIRAÇÃO TEMPO DE RESIDÊNCIA DA M.O. Dias a meses Dias a meses Fundo do Oceano ~1 ano Fundo do Oceano ~1 ano ~750 anos ~500 anos ~750 anos ~50cm/1000 anos ~50cm/1000 anos 1 0 0 c m 1 0 0 c m ~750 anos ~1250 anos S e m B io tu rb a ç ã o F e rm e n ta ç ã o Aeróbica (consumo de oxigênio) Depletada em O2 Redução Bacteriológica de Fe (III) Zona de Sulfato Redução Archaeal , metanogênese Redução de CO2 ÓXICO ANÓXICO Depletada em SO4 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES M.O. Argilas Água Água O2 Tissot & Welte, 1980 O2 Areias M.O. Argilas Água Água O2 Tissot & Welte, 1980 O2 Areias M.O. Argilas Água Água O2 Tissot & Welte, 1980 O2 Areias M.O. Argilas Água Água O2 Tissot & Welte, 1980 O2 Areias Degradação Bioquímica – O2: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Parte II: ROCHAS GERADORAS – Tipos de Querogênio Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Rocha Geradora É uma rocha rica em matéria orgânica, que quando aquecida suficientemente irá gerar óleo e/ou gás. Rochas geradoras típicas: folhelhos, calcilutitos e limestones Folhelho w w w .o lit ra in c .c o m Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Mod. Tissot & Welte, 1980 Material orgânico que ocorre naturalmente nas rochas geradoras e pode gerar petróleo quando aquecido, é insolúvel em solventes orgânicos, ao contrário do betume. Os constituintes típicos do querogênio são restos de algas, bactérias e restos de vegetais superiores. Tem alto peso molecular. Representa cerca de 90% do carbono orgânico nos sedimentos. É o produto final do processo de diagênese, definido como a fração insolúvel (em solventes orgânicos) da matéria orgânica presente nas rochas sedimentares. Em poucas palavras... Querogênio Restos de algas, bactérias, esporos e cutículas. w w w .a s tr o b io .n e t Colônia de Botryococcus vista em luz transmitida e por fluorescência. www.ceg.ncl.ac.uk Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES A proporção entre os três elementos mais abundantes no querogênio (C, H e O) varia consideravelmente em função da origem e evolução da matéria orgânica. Com base nas razões elementares H/C e O/C e em dados químicos e petrográficos é possível classificar os querogênio como dos tipos I, II e III. Fitoclasto Palinomorfo MOA Exemplos de Constituintes do Querogênio: Querogênio Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Tipos de Querogênio Tipo I: Lago Tanganica, África enriquecida em cadeias alifáticas e poucos núcleos aromáticos, razão H/C originalmente elevada, elevado potencial de geração de hidrocarbonetos líquidos, derivado principalmente de lipídeos de algas ou matéria orgânica enriquecida em lipídeos por atividade bacteriana. Geralmente sua origem é relacionada a ambientes lacustres. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Tipos de Querogênio Tipo II: contém mais anéis aromáticos e naftênicos, a razão H/C e o potencial de geração de hidrocarbonetos é menor que no querogênio do tipo I, normalmente sua origem está relacionada a matéria orgânica marinha depositada em ambientes redutores, possui teores médios a altos de enxofre. Oceano Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Tipos de Querogênio Tipo III: contém principalmente grupos funcionais poliaromáticos e oxigenados, com poucas cadeias alifáticas, a razão H/C é baixa e o potencial de geraçãode hidrocarbonetos (gasosos) é moderado a baixo, a grandes profundidades pode ser um importante gerador de gases, a razão O/C é elevada quando comparada aos tipos I e II, derivado predominantemente de vegetais superiores, normalmente de origem relacionada a ambientes transicionais, como por exemplo deltas. Delta do Rio Nilo Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras: Riqueza Orgânica: Determinada pela quantidade de Carbono Orgânico Total (COT) presente na amostra - expresso em % peso de rocha. Tipo de Querogênio e Qualidade: Análise de Pirólise Rock Eval (por exemplo: IH, IO, S1, S2, S3) Análise Petrográfica (macerais presentes) Cinética do Querogênio Maturação Térmica: Análise de Pirólise Rock Eval (Medida de TMÁX) Análise Petrográfica (Reflectância da Vitrinita (Ro) e Índice de Coloração de Esporos) Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Amostra pulverizada (80 mesh) Ataque ácido HCl 50% Lavagem e secagem Forno Leco Pesagem 2,5mg Nova Pesagem ROCHA SELEÇÃO PREPARAÇÃO CARBONO ORGÂNICO PIRÓLISE ROCK-EVAL PETROGRAFIA ORGÂNICA, Ro e ICE PERFIL GEOQUÍMICO ROCHA SELEÇÃO PREPARAÇÃO CARBONO ORGÂNICO PIRÓLISE ROCK-EVAL PETROGRAFIA ORGÂNICA, Ro e ICE PERFIL GEOQUÍMICO RI= pR / pA (%) COT (%) BANCO DE DADOS Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – COT : Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Potencial de Geração % em peso de COT (Folhelhos) % em peso de COT (Carbonatos) Pobre 0,0-0,5 0,0-0,2 Regular 0,5-1,0 0,2-0,5 Bom 1,0-2,0 0,5-1,0 Muito bom 2,0-5,0 1,0-2,0 Excelente >5,0 >2,0 0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0 1 6 0 0 2 0 0 0 2 4 0 0 2 8 0 0 3 2 0 0 3 6 0 0 4 0 0 0 P ro fu n d id a d e ( m ) RI (%) Seção Carbonática Seção Siliciclástica ou Argilosa Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – COT : Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Pirólise Rock-Eval : SIMULAÇÃO DA GERAÇÃO DE PETRÓLEO EM CONDIÇÕES LABORATORIAIS Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES ROCHA SELEÇÃO PREPARAÇÃO CARBONO ORGÂNICO PIRÓLISE ROCK-EVAL PETROGRAFIA ORGÂNICA, Ro e ICE PERFIL GEOQUÍMICO ROCHA SELEÇÃO PREPARAÇÃO CARBONO ORGÂNICO PIRÓLISE ROCK-EVAL PETROGRAFIA ORGÂNICA, Ro e ICE PERFIL GEOQUÍMICO Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Pirólise Rock-Eval : Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Pirólise de rochas, registro e parâmetros adquiridos Rock Eval 6 - Lafargue (1998) Índice de Hidrogênio = S2 / COT *100(mg / g COT) Índice de Oxigênio = S3 / COT *100(mg CO2 / g COT) Taxa de transformação = IHo – IHr / IHo Betume Craqueamento do querogênio 25o C/ min. 600o C CO2 da M.O. CO2 da oxidação 300º 300º 650º 400º pára de ler o CO2 da composição da M.O. Resfriamento do aparelho e detecção Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Pirólise Rock-Eval : CO2 da M.O. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Pico É a medida de... Observação S1 mg HC/g rocha Dos hidrocarbonetos livres presentes na amostra antes da análise. É o "óleo" gerado e não expulso da geradora, por não ter atingido as condições necessárias para tal. S2 mg HC/g rocha Volume de hidrocarbonetos gerados durante à pirólise da amostra. É o potencial gerador da rocha, ou seja, o que ela ainda geraria se continuasse a elevar T e P. S3 mg CO2/g rocha Quantidade de CO2 liberada durante à quebra térmica do querogênio. Alto principalmente em rochas carbonáticas. S4 carbono/g rocha Carbono residual contido na amostra. Carbono residual da amostra, pode ser pequeno ou nenhum potencial de geração de HC's devido a baixa [ ] de hidrogênio. Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Pirólise Rock-Eval : COT : 4,85% S1 : 0.86 mgHC/ g Rocha S2 ; 18 mgHC/g Rocha IH : 790 mg HC/g COT Tmáx : 428º C COT : 2.86% S1 : 14 mg HC/ g Rocha S2 : 3 mgHC/ g Rocha IH : 312 mg HC/g COT Tmáx : 450º C Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Caracterização Ótica do Querogênio : TÉCNICAS ANALÍTICAS DE MICROSCOPIA: LUZ TRANSMITIDA & FLUORESCENTE (Palinofácies) LUZ REFLETIDA (Reflectância da vitrinita) Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES FITOCLASTOS NÃO OPACOS : Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Caracterização Ótica do Querogênio : FITOCLASTOS OPACOS: cutícula córtex membrana Spigolon (2003) ESPOROS GRÃOS DE PÓLEN INDETERMINADOS TÉTRADES PALINOMORFOS – ESPOROMORFOS: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Caracterização Ótica do Querogênio : Campo de palinofácies para sedimentos marinhos (Mendonça Filho et al., 2008, modificado Tyson, 1995) Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES ÍNDICE DE COLORAÇÃO DE ESPOROS (ICE): Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Caracterização Ótica do Querogênio : Ibrahim, 1996 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES 25 m Ro=0,26% 25 m Ro=0,24% 25 m Ro=0,74% 25 m Ro=0,9% 25 m Ro=0,53% Reflectância da Vitrinita Ro Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Caracterização Ótica do Querogênio : Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 0.1 1 Reflectância da Vitrinita (%Ro) P ro fu n d id a d e (m ) 0.6 1.3 2 3 Imaturo Maturo Senil 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 0.1 1 Reflectância da Vitrinita (%Ro) P ro fu n d id a d e (m ) 0.6 1.3 2 3 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 0.1 1 Reflectância da Vitrinita (%Ro) P ro fu n d id a d e (m ) 0.6 1.3 2 3 Imaturo Maturo Senil Técnicas Geoquímicas para avaliação das Rochas Geradoras – Caracterização Ótica do Querogênio : Mod. Dow, 1977 Zona Imatura: Tmax < 440ºC e Ro < 0,6% Zona Matura: 440 ºC > Tmax < 470ºC e 0,6% > Ro < 1,3% Zona Senil: Tmax > 470ºC, raramente observado porque quando S2 < 2 kg HC/t rocha Tmax não é confiável, e Ro > 1,3% Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Tipo de Querogênio Potencial de geração de HC's Quantidade de H Típico Ambiente Deposicional I ↑↑↑ Óleo e Gás ↑ Abundante Lacustre II ↑↑↑ Óleo e Gás ↑↑ Moderado Marinho III ↑ Óleo e Gás ↑↑↑ Pequeno Terrestre IV Nenhum, composto principalemtne por vitrinita ou material inerte. Nenhum ou muito baixo. Terrestre (?) Tipos de Querogênio: Sumário Mod. Tissot & Welte, 1984 O tipo de querogênio presente determina a qualidade da rocha geradora. Em outras palavras, quanto mais “oil prone” melhora rx. geradora. Algumas rochas podem apresentar não apenas um tipo de querogênio e sim uma mistura de diferentes tipos, o que será determinado pelo ambiente deposicional da mesma. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Betume M.O. imatura Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Parte III: ROCHAS GERADORAS – Transformações da M.O. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Processos de Transformação da M.O. As transformações físico-químicas que a matéria orgânica sofre durante sua história geológica não podem ser consideradas um fenômeno isolado. Estas são controladas pelos mesmos fatores que determinam as variações na composição da fase inorgânica e da água intersticial: atividade biológica nos estágios iniciais, e então efeitos de temperatura e pressão. Folhelho Matriz mineral Matéria Orgânica Betume Extrai-se com solvente orgânico Querogênio 90% 10% Querogênio Maturo Grafita Petróleo Metano Óleo e Gás (Petróleo) Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Processos de Transformação da M.O. - Diagênese A diagênese é o processo no qual o sistema tende a buscar o equilíbrio sob condições de baixo soterramento, e onde os sedimentos, normalmente, se consolidam. Este intervalo está na ordem de algumas centenas de metros, ocasionalmente, a pouco milhares de metros. No início do intervalo diagenético, o aumento da temperatura e da pressão é pequeno e as transformações ocorrem sob condições moderadas (Tissot & Welt, 1980). Durante a diagênese, o oxigênio é removido da matéria orgânica como água, o nitrogênio como N2 e o enxofre como H2S. Com a remoção de O, N e S, a quantidade de H na matéria orgânica aumenta, devido a “entrada” do H na estrutura molecular. O querogênio marca o final desta fase. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Processos de Transformação da M.O. - Catagênese Durante a catagênese, os compostos orgânicos passam por uma variedade de reações de degradação termal, dentre elas: (1) Redução das ligações duplas devido a incorporação de átomos de H e S. (2) Reações de craqueamento. (3) Reações de condensação. Rashid, 1985 Exemplo de reação de craqueamento A consecutiva deposição de sedimentos resulta no aumento do soterramento em relação às camadas previamente depositadas, consequentemente ↑ de T e P. A degradação do querogênio é responsável pela formação de HC’s líquidos e gasosos (Tissot & Welte, 1980). Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Processos de Transformação da M.O. - Metagênese O último estágio é alcançado em altas profundidades. Entretanto, este último estágio corresponde ao último estágio de transformação da matéria orgânica (2% Ro) e início da fase de metamorfismo da fase mineral (4% Ro). Neste estágio a matéria orgânica é composta de CH4 e resíduo carbonoso. No caso de carvões, esta se transforma em antracito. Turfa Linhito Hulha (carvão betuminoso e sub) Antracito Grafita ESTÁGIOS DE CABONIFICAÇÃO CH4 HC’s líquidos, Gases Úmidos e CH4 CH4 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Metagênese Catagênese Diagênese (a) Fonte Sapropélica (b) Fonte Húmica T e m p e ra tu ra ( ºC ) Mod. de Hunt, 1996 Transformações da M.O.: Gases Gerados Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Mod. Tissot & Welte, 1980 Transformações da M.O.: Sumário Mod. Tissot & Welte, 1980 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Parte IV: CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DE ÓLEO E GÁS Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Composição Química do Petróleo HIDROCARBONETOS NÃO HIDROCARBONETOS Saturados Aromáticos Compostos NSO (Resinas+ Asfaltenos) Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Composição Química do Petróleo h tt p :/ /t ra n s p o rt e s .i m e .e b .b r Faixas de destilação: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Composição Química do Petróleo Classificação do Petróleo: (Cíclicos CnH2n) (Cadeias lineares e ramificadas CnH2n+2) Óleos parafínicos – contém 75% ou mais de parafinas, menos de 10% de polares e menos do que 1% de enxofre – maior parte do petróleo produzido no nordeste brasileiro; Óleos parafínico-naftênicos – contem 50 a 70% de parafinas, 25 a 40% de naftenos, 5 a 15% de polares e menos do que 1% de enxofre – maior parte do petróleo produzido na Bacia de Campos e Santos; Óleos naftênicos – mais de >70% de naftenos e baixo teor de enxofre – alguns óleos da América do Sul, Rússia e Mar do Norte. Óleos aromático-intermediários – contem mais de 50% de aromáticos, 10 a 30% de polares e enxofre acima de 1% - alguns óleos do Oriente médio, África ocidental, Venezuela, Califórnia e Mediterrâneo. Óleos aromático-naftênicos – contém mais de 35% de naftenos, podem conter mais de 25% de polares e enxofre entre 0,4 – 1% - alguns óleos da África ocidental. Óleos aromático- asfálticos – contém mais de 35% de polares e teores de enxofre entre 1 – 9% - óleos no Canadá, Venezuela e sul da França. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Uma breve palavra: Biomarcadores Segundo Libes (2009), o processo de prospecção de petróleo representa a maior aplicação da “ferramenta” biomarcadores. Em torno de 10 a 20% dos compostos orgânicos presentes no petróleo foram formados ditamente da síntese de hidrocarbonetos por microorganismos. Assim, centenas de biomarcadores estão presentes no petróleo, embora eles representem menos que 2% da massa total de carbono orgânico. Estes biomarcadores são empregados em estudos de: - Origem da matéria orgânica; - Entendimento das condições paleoambientais na época de deposição da M.O; - Estudos de processos de alteração secundária; - Caracterização da evolução térmica; - Correlação óleo x rocha; - Correlação óleo x óleo. Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Colesterol Colestano Precursores Biológicos ... e suas moléculas fósseis Uma breve palavra: Biomarcadores Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Hunt, 2006 Biomarcadores: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Oleanano!!! Biomarcadores: Cretáceo Inferior Cretáceo Superior Terciário Ol ea na no (p pm ) 0 Cretáceo Inferior Cretáceo Superior Terciário Ol ea na no (p pm ) 0 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Saturados AMOSTRAS DE ÓLEO Cromatografia líquida de média pressão (CLMP) Determinação de grau API e teor de enxofre (%) Cromatografia gasosa (CG) Isótopos estáveis de carbono – d13C (‰) Aromáticos Resinas e Asfaltenos CG-EM (Biomarcadores) Isótopos de H e C n-parafinas individuais GÁS COMPOSIÇÃO E ISÓTOPOS DE CARBONO E HIDROGÊNIO Fluxograma Analítico: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES MARINHO Predominância de M.O. algálica sobre bacteriana, presença de enxofre, M.O. orgânica continental variável, tipos carbonático e deltaico. LACUSTRE M.O. principalmente derivada de bactérias, “ausência” de enxofre, tipos hipersalino, salino, salobro e doce. Origem dos Óleos: Paleoambiente Deposicional Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES N C 8 N C 9 N C 10 N C 11 N C 12 N C 13 N C 14 N C 15 N C 16 N C 17 PR I N C 18 PH Y N C 19 N C 20 N C 21 N C 22 N C 23 N C 24 N C 25 N C 26 N C 27 N C 28 N C 29 N C 30 N C 31 H 3 0 G a m a c e ra n o H 2 9 Biomarcadores -30 -29 -28 -27 -26 -25 -24 -23 d 1 3 C ( ‰ ) Isótopos de Carbono de Parafinas Individuais LACUSTRE 14 13 12 11 10 9 8 7 6 CARBURANE -30 -29 -28 -27 -26 -25 -24 -23 Isótopos de Carbono de Parafinas Individuais MARINHO d 1 3 C ( ‰ ) Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES d13C = -28,35‰ N C 8 N C 9 N C 1 0 N C 1 1 N C 1 2 N C 1 3 N C 1 4 N C 1 5 N C 1 6 N C 1 7 P R I N C 1 8 P H Y N C 1 9 N C 2 0 N C 2 8 N C 2 9 N C 3 0 N C 3 1 N C 3 2 N C 3 3 N C 3 4 N C 3 5 N C 3 6 N C 3 7 N C 3 8 N C 3 9 CG T R 1 9 T R 2 0 T R 2 1 T R 2 2 T R 2 3 T R 2 4 T R 2 5 A T R 2 5 B T E T 2 4 T R 2 6 A T R 2 6 B T R 2 8 A T R 2 8 B T R 2 9 A T R 2 9 B T S T M T R 3 0 A T R 3 0 B H 2 8 H 2 9 C 2 9 T S D H 3 0 M 2 9 H 3 0 N O R 3 0 H M 3 0 H 3 1 S H 3 1 R G A M H 3 2 S H 3 2 R H 3 3 S H 3 3 R H 3 4 S H 3 4 R H 3 5 S H 3 5 R m/z 191 D 2 7 S D 2 7 R C 3 0 T P 1 C 3 0 T P 2 m/z 259 HOP / EST = 42,16 TPP/TPP+DIA = 0,86 S 2 1 D IA 2 7 S D IA 2 7 R D IA 2 7 S 2 D IA 2 7 R 2 C 2 7 S B B _ D 2 9 S C 2 7 B B S C 2 7 R C 2 8 S C 2 8 B B R C 2 8 B B S C 2 8 R C 2 9 S C 2 9 B B R C 2 9 B B S C 2 9 R m/z 217 S 2 2 Origem dos Óleos: Paleoambiente Deposicional LACUSTRE Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Origem dos Óleos: Paleoambiente Deposicional MARINHO T R 1 9 T R 2 0 T R 2 1 T R 2 2 T R 2 3 T R 2 4 T R 2 5 A T R 2 5 B T E T 2 4 T R 2 6 A T R 2 6 B T R 2 8 A T R 2 8 B T R 2 9 A T R 2 9 B T S T M T R 3 0 A T R 3 0 B H 2 8 H 2 9 C 2 9 T S D H 3 0 H 3 0 N O R 3 0 H M 3 0 H 3 1 S H 3 1 R H 3 2 S H 3 2 R H 3 3 S H 3 3 R H 3 4 S H 3 4 R H 3 5 S H 3 5 R S 2 1 S 2 2 D IA 2 7 S D IA 2 7 R D IA 2 7 S 2 D IA 2 7 R 2 C 2 7 S B B _ D 2 9 S C 2 7 B B S C 2 7 R C 2 8 S C 2 8 B B R C 2 8 B B S C 2 8 R C 2 9 S C 2 9 B B R C 2 9 B B S C 2 9 R D 2 7 S D 2 7 R C 3 0 T P 1 C 3 0 T P 2 m/z 217 m/z 191 m/z 259 CG HOP / EST = 3,19 d13 C= -25,73‰ N C 8 N C 9 N C 1 0 N C 1 1 N C 1 2 N C 1 3 N C 1 4 N C 1 5 N C 1 6 N C 1 7 P R I N C 1 8 P H Y N C 1 9 N C 2 0 N C 2 1 N C 2 2 N C 2 3 N C 2 4 N C 2 5 N C 2 6 N C 2 7 N C 2 8 N C 2 9 N C 3 0 N C 3 1 N C 3 2 N C 3 3 N C 3 4 N C 3 5 TPP/TPP+DIA = 0,37 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES NC 8 NC 9 NC 10 NC 11 NC 12 NC 13 NC 14 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 NC 38 MATURO - PETRÓLEO NC 13 N C1 4 N C1 5 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 IMATURO - BETUME Re sin as+ As falt eno s HC Hid roc arb one tos R+A NC 8 NC 9 NC 10 NC 11 NC 12 NC 13 NC 14 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 NC 38 MATURO - PETRÓLEO NC 8 NC 9 NC 10 NC 11 NC 12 NC 13 NC 14 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 NC 38 MATURO - PETRÓLEO NC 13 N C1 4 N C1 5 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 IMATURO - BETUME NC 13 N C1 4 N C1 5 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 13 N C1 4 N C1 5 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 13 N C1 4 N C1 5 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 IMATURO - BETUME Re sin as+ As falt eno s HC Hid roc arb one tos R+A Cromatografia Gasosa – Evolução Térmica: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 11 NC 12 NC 13 NC 14 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 NC 38 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 14 NC 15 NC 16 N C1 7 PRI NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 11 NC 12 NC 13 NC 14 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 NC 38 NC 11 NC 12 NC 13 NC 14 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 NC 38 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 14 NC 15 NC 16 N C1 7 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 NC 14 NC 15 NC 16 N C1 7 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 34 NC 35 NC 36 NC 37 Cromatografia Gasosa – Evolução Térmica: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H 33 S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 T R2 0 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R Ro : 0.44% Ts/Ts+Tm : 0.28 Ro : 0.60% Ts/Ts+Tm : 0.53 Ro : 0.51% Ts/Ts+Tm : 0.41 Ro : 0.75% Ts/Ts+Tm : 0.61 TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H 33 S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 T R2 0 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R Ro : 0.44% Ts/Ts+Tm : 0.28 Ro : 0.60% Ts/Ts+Tm : 0.53 Ro : 0.51% Ts/Ts+Tm : 0.41 Ro : 0.75% Ts/Ts+Tm : 0.61 TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H 33 S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 T R2 0 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H 33 S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 T R2 3 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H 33 S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 T R2 0 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5RTR 19 T R2 0 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R Ro : 0.44% Ts/Ts+Tm : 0.28 Ro : 0.60% Ts/Ts+Tm : 0.53 Ro : 0.51% Ts/Ts+Tm : 0.41 Ro : 0.75% Ts/Ts+Tm : 0.61 Biomarcadores (Terpanos) – Evolução Térmica: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES D IA 27 S D IA 27 R D IA 27 S2 D IA 27 R 2 C 27 S BB _D 29 S C 27 BB S C 27 R C 28 S C 28 BB R C 28 BB S C 28 R C 29 S C 29 BB R C 29 BB S C 29 R D IA 27 S D IA 27 R D IA 27 S2 D IA 27 R 2 C 27 S BB _D 29 S C 27 BB S C 27 R C 28 S C 28 BB R C 28 BB S C 28 R C 29 S C 29 BB R C 29 BB S C 29 R D IA 27 S D IA 27 R D IA 27 S2 D IA 27 R 2 C 27 S BB _D 29 S C 27 BB S C 27 R C 28 S C 28 BB R C 28 BB S C 28 R C 29 S C 29 BB R C 29 BB S C 29 R D IA 27 S D IA 27 R D IA 27 S2 D IA 27 R 2 C 27 S BB _D 29 S C 27 BB S C 27 R C 28 S C 28 BB R C 28 BB S C 28 R C 29 S C 29 BB R C 29 BB S C 29 RRo : 0.44% 20S/20S+20R : 0.16 : 0.22 Ro : 0.51% 20S/20S+20R : 0.32 : 0.31 Ro : 0.75% 20S/20S+20R : 0.45 : 0.59 D IA 27 S D IA 27 R D IA 27 S2 D IA 27 R 2 C 27 S BB _D 29 S C 27 BB S C 27 R C 28 S C 28 BB R C 28 BB S C 28 R C 29 S C 29 BB R C 29 BB S C 29 R D IA 27 S D IA 27 R D IA 27 S2 D IA 27 R 2 C 27 S BB _D 29 S C 27 BB S C 27 R C 28 S C 28 BB R C 28 BB S C 28 R C 29 S C 29 BB R C 29 BB S C 29 R D IA 27 S D IA 27 R D IA 27 S2 D IA 27 R 2 C 27 S BB _D 29 S C 27 BB S C 27 R C 28 S C 28 BB R C 28 BB S C 28 R C 29 S C 29 BB R C 29 BB S C 29 R D IA 27 S D IA 27 R D IA 27 S2 D IA 27 R 2 C 27 S BB _D 29 S C 27 BB S C 27 R C 28 S C 28 BB R C 28 BB S C 28 R C 29 S C 29 BB R C 29 BB S C 29 RRo : 0.44% 20S/20S+20R : 0.16 : 0.22 Ro : 0.51% 20S/20S+20R : 0.32 : 0.31 Ro : 0.75% 20S/20S+20R : 0.45 : 0.59 Biomarcadores (Esteranos) – Evolução Térmica: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Peters & Moldowan, 1993 T e rp a n o s e E s te ra n o s Biomarcadores Evolução Térmica - Zona de Estabilização: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Biodegradação: NC 13 NC 14 NC 15 NC 16 NC 17 P RI NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 NC 32 NC 33 NC 8 NC 9 NC 10 NC 11 NC 12 NC 13 NC 14 NC 15 NC 16 NC 17 PR I NC 18 PH Y NC 19 NC 20 NC 21 NC 22 NC 23 NC 24 NC 25 NC 26 NC 27 NC 28 NC 29 NC 30 NC 31 m/z 191 N O R 2 5 H T R 1 9 T R 2 0 T R 2 1 T R 2 2 T R 2 3 T R 2 4 T R 2 5 A T R 2 5 B T E T 2 4 T R 2 6 A T R 2 6 B T R 2 8 A T R 2 8 B T R 2 9 A T R 2 9 B T S T M T R 3 0 A T R 3 0 B H 2 8 H 2 9 C 2 9 T S D H 3 0 M 2 9 O L H 3 0 N O R 3 0 H M 3 0 H 3 1 S H 3 1 R G A M H 3 2 S H 3 2 R H 3 3 S H 3 3 R H 3 4 S H 3 4 R H 3 5 S H 3 5 R CG TR 19 TR 20 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM TR 30 A TR 30 B H2 8 NO R2 5H H2 9 C2 9T S DH 30 M2 9 H3 0 NO R3 0H M3 0 H3 1S H3 1R GA M H 32 S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5RTR 19 TR 20 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM TR 30 A TR 30 B H2 8 NO R2 5H H2 9 C2 9T S DH 30 M2 9 H3 0 NO R3 0H M3 0 H3 1S H3 1R GA M H 32 S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 T R2 0 TR 21 TR 22 TR 23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM TR 30 A TR 30 B H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R TR 19 T R2 0 TR 21 TR 22 TR23 TR 24 TR 25 A TR 25 B TE T2 4 TR 26 A TR 26 B TR 28 A TR 28 B TR 29 A TR 29 B TS TM TR 30 A TR 30 B H2 8 H2 9 C2 9T S DH 30 M 29 H3 0 NO R3 0H M 30 H3 1S H3 1R G AM H3 2S H3 2R H3 3S H3 3R H3 4S H3 4R H3 5S H3 5R API 12º API 34º API 18º Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Biodegradation Ranking n-parafins Isoprenoids Steranes Hopanes Diasteranes Aromatics C26-C29 1 2 3 4 5 6 (6) 7 8 9 Severe 10 Heavy Very Heavy Extend of Destruction of Compounds Class Light Moderate 25-Norhopanos (No 25-Norhopanos) n-Paraffins 1= Lower homologs of n-paraffins depleted. 2= General depletion of n-paraffins. 3= Only traces of n-paraffins remain. 4= No n-paraffins, acyclic isoprenoids intact. 5= Acyclic isoprenoids intact. 6= Steranes partily degraded. 7= Steranes degraded, diasteranes intact. 8= Hopanes partily degraded. 9= Hopanes absent, diasteranes attacked. 10= C26-C29 aromatic steroids attacked. Biodegradação – Escala de Peters & Moldowan: Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Origem dos HC’s Gasosos: Abiogênica: Através de reações de polimerização do tipo Fisher-Tropsch sob condições de elevadas pressões e temperaturas. Termogênica: A partir do craqueamento térmico do querogênio a em profundidades e temperaturas intermediárias. Biogênica: Ocorre em temperaturas relativamente baixas através da decomposição anaeróbica da matéria orgânica sedimentar, por comunidades complexas de microorganismos. Fischer–Tropsch: (2n+1) H2 + nCO CnH(2n+2) + nH2O Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Alterações nos HC’s Gasosos: Santos Neto, 2004 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Identificação da origem do Metano: Bernard et al., 1978 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Whiticar, 1999 -120-120 -100-100 -80-80 -60-60 -40-40 -20-20 00 -450-450 -350-350 -250-250 -150-150 -50-50 Bacterial Methyl-type Fermentation Artificial, Bit Metamorphic Early Mature Atmospheric Carbonate Reduction Mix & Transition Geothermal, Hydrothermal, Crystalline Abiogenic ? Mantle ? Associated Humic dD-Methane (‰, SMOW)dD-Methane (‰, SMOW) d1 3 C M e th a n e ( P D B ) d1 3 C M e th a n e ( P D B ) Thermogenic -175-175 Identificação da origem do Metano: Mod. Shoell, 1983 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Evolução Térmica x Biodegradação: Efeito de intrusivas Cerqueira et al., 1999 Lorrant in Prinzofer et al., 2000 Perfil Isotópico Típico Santos Neto, 2004 Biodegradação Santos Neto, 2004 Geoquímica Orgânica - UFRRJ Janeiro, 2014 Erica T Morais – CENPES Exercícios:
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