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anatomia palpatoria

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2 
Sumário: 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2 
1 – MEMBROS SUPERIORES .................................................................................................................. 3 
1.1 Anatomia de superfície de cintura escapular e braço ..................................................................... 3 
1.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: ......................................................................................... 3 
1.2 Partes moles ........................................................................................................................................ 4 
2 Antebraço ............................................................................................................................................... 6 
2.1 Partes ósseas – referências para palpação: ...................................................................................... 6 
2.2 Partes moles: ....................................................................................................................................... 6 
3 Mão: ........................................................................................................................................................ 7 
3.1 Partes ósseas – referências para palpação: ...................................................................................... 7 
3.2 Partes moles: ....................................................................................................................................... 8 
2 – MEMBROS INFERIORES: .................................................................................................................. 8 
2.1 Cintura pélvica e quadril: ................................................................................................................. 8 
2.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: ......................................................................................... 9 
2.1.2 Partes moles: ................................................................................................................................. 9 
2.2 Joelho: ............................................................................................................................................... 10 
2.2.1 Partes ósseas – referências para palpação: .................................................................................. 10 
2.2.2 Partes moles: ............................................................................................................................... 10 
3 Tornozelo e pé: ..................................................................................................................................... 10 
3.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: .................................................................................. 10 
3.1.2 Partes moles: ............................................................................................................................... 11 
3– COLUNA VERTEBRAL: ........................................................................................................................... 12 
3.1 Coluna cervical:................................................................................................................................ 12 
3.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: ....................................................................................... 12 
3.1.2 Partes moles: ............................................................................................................................... 13 
3.2 Coluna torácica: ............................................................................................................................... 13 
3.2.1 Partes ósseas – referências para palpação: .................................................................................. 13 
3.2.2 Partes moles: ............................................................................................................................... 13 
3.3 Coluna lombar e o segmento sacro-coccígeo: ................................................................................ 13 
3.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: .................................................................................. 13 
3.1.2 Partes moles: ............................................................................................................................... 13 
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ........................................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A anatomia palpatória pode ser definida como uma parte do exame físico, que utiliza do tato para 
explorar, identificar e analisar as estruturas anatômicas do corpo humano. 
 3 
Assim, a anatomia palpatória é um ponto fundamental para os profissionais da saúde como base no 
exame físico. A aplicabilidade da Anatomia Palpatória é vasta e podemos utilizá-la: 
- Avaliar a textura e elasticidade tecidual; 
- Avaliar as estruturas osteomioarticulares; 
- Avaliar as estruturas vásculo-nervosas. 
 
Referente as técnicas palpatórias, os pré-requisitos para sucesso na investigação são os seguintes: 
- Conhecimento prévio de Anatomia Humana; 
- Boa percepção tátil 
. Ouvir o feedback do indivíduo que está sendo palpado; 
 
No momento da palpação, os iniciantes devem evitar a utilização do polegar. Isto se deve o grande 
número de receptores na polpa digital do referido dedo. Portanto, ao iniciante estimula-se a iniciar o 
exercício da palpação com os dedos indicador e médio. Sobre o toque, a recomendação que na palpação das 
estruturas mais superficiais o toque deve ser mais rápido e leve, em relação às estruturas mais profundas, 
onde o toque deve ser mais lento e incisivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – MEMBROS SUPERIORES 
1.1 Anatomia de superfície de cintura escapular e braço 
1.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
 4 
 
Indicamos a treinar inicialmente as habilidades palpatórias na clavícula. Sua face ântero-superior é livre e 
expõe a maior parte do osso em questão. Sobre o esterno, encontraremos uma região arredonada que é a 
extremidade medial (ou esternal) da Clavícula. Em seguida, palpe levemente a face superior e anterior, de 
medial para lateral. Conforme for aproximando do extremidade lateral da clavícula, há um achatamento. 
Nesse momento, toque levemente sobre a face acromial da clavícula e quando perceber uma leve depressão , 
você estará sobre a articulação acrômioclavicular. 
A palpação das estruturas ósseas da cintura escapular e braço, temos como pontos-chave as seguintes 
estruturas: acrômio, espinha da escápula, processo coracóide. A partir dos referidos acidentes ósseos, 
podemos identificar facilmente os demais acidentes ósseos. A interseção de dedo indicador e polegar (em 
algumas bibliografias chamados de webspace) repousam sobre o acrômio e, obrigatoriamente um dedo ficará 
sobre a espinha da escápula e outro sobre o processo coracoide. Na face posterior, após encontrar a espinha 
da escápula, palpe-a até o final e logo teremos um aplainamento da espinha, medialmente, denominada raiz 
da espinha. Ao encontra-lá toda a borda medial da escápula estará exposta e facilmente palpável. Explore-a 
localizando, no sentido craniocaudal o ângulo superior e inferior da escápula. 
Na face anterior, ao localizar o processo coracoide, lateralmente haverá outra proeminência óssea que é o 
tubérculo menor do úmero. No processo de diferenciação entre processo coracoide e tubérculo menor do 
úmero, solicite a pessoa que está sendo palpada para realizar uma rotaçãomedial e lateral do braço com o 
cotovelo em 90º. O tubérculo menor do úmero apresentará uma maior mobilidade em relação ao processo 
coracoide. Na seqüência, lateralmente ao tubérculo menor, e cerca de 2cm distalmente, encontraremos o 
sulco intertubercular onde é o sítio anatômico do tendão da porção longa do bíceps, cilíndrico e facilmente 
identificável. Por fim, na vista anterior, poderemos explorar o tubérculo maior do úmero, bem lateralizado, 
alinhado com a margem do deltóide. 
 
Resumo de pontos-chave: 
Clavícula: Extremidade esternal; extremidade acromial; face superior da clavícula; face posterior da 
clavícula. 
Escápula: borda medial; borda lateral; acrômio; processo coracóide; espinha da escápula. 
Úmero (proximal): tubérculo maior e menor, sulco intertubercular. 
 
1.2 Partes moles 
 5 
 Grande dorsal (ou latíssimo do dorso) – Facilmente localizado parte inferior do dorso, para 
melhorar a sua palpação, faz-se a seguinte manobra: braço inicialmente em abdução, coloca-se 
uma leve resistência e solicita-se um adução contrarresistência, as fibras do grande dorsal ficarão 
mais expostas, com destaque para a sua porção na parede posterior da axila; 
 Redondo maior – Logo superiomente ao grande dorsal. Manobra consiste em colocar o braço em 
abdução com cotovelo fletido a 90º. Solicita-se o movimento de “remada” (extensão do braço 
com o ombro em abdução). Nessa atividade, há um maior pré-estiramento do redondo maior e fica 
mais visível, no ângulo inferior da escápula e na borda posterior da axila; 
 Redondo menor e Infra-espinhal – No sentido craniocaudal o redondo menor (referencia 
ânguloinferior da escápula) e infraespinhal (referencia – fossa infraespinhal) são individualizados 
quando solicita-se ao individuo uma rotação lateral do braço. Desta forma, o redondo menor será 
o músculo mais inferior e imediatamente superior o infraespinhal.; 
 Supra-espinhal; - Palpável apenas na bainha rotatório, ou seja, no tubérculo maior do úmero; 
 Trapézio- Feixes superiores - solicita-se uma elevação das escápulas e na margem superior do 
ombro até a protuberância occipital externa podemos palpar o feixe superior livremente. Feixes 
médios – Solicitar uma retração da escápula, tomando como referência a borda média da escápula. 
Feixes inferiores – O examinador deve colocar as mãos na axila do indivíduo, a seguir empurre 
superiormente as escapulas e na sequência solicite o indivíduo uma depressão das escapulas. O 
examinador perceberá o destaque das fibras inferiores durante a manobra. 
 Levantador da escápula, Romboide menor e Romboide maior – Esses três músculos são palpados 
apenas indiretamente. As referências serão a borda medial da escápula e os ângulos superior e 
inferior. A palpação no sentido craniocaudal, no ângulo superior o levantador da escápula, na raiz 
da espinha da escápula o romboide menor e da raiz da espinha até o ângulo inferior palpa-se 
indiretamente o romboide maior. 
 Deltóide – Músculo bem superficial, palpável em todos os seus feixes (anterior, médio e 
posterior); 
 Peitoral maior – Músculo totalmente exposto na região peitoral. As manobras a seguir ajudam a 
discriminar os três feixes musculares (superior, médio e inferior). Para identificarmos os feixes 
superiores, solicita-se ao indivíduo uma flexão associada a uma abdução do braço; os feixes 
médios uma adução na horizontal e; feixes inferiores uma adução. 
 Peitoral menor – Uma palpação de parte do seu ventre, a referência é a borda anterior da axila. 
Rebate a borda do músculo peitoral maior e com as polpas digitais voltadas interiormente (na 
direção do gradil costal) palpa-se o peitoral menor. 
 6 
 Bíceps braquial - Totalmente palpável na região anterior do braço 
 Tríceps Braquial - Totalmente palpável na região posterior do braço 
 Córaco-braquial – A referência é a interseção entre a borda anterior da axila e a borda medial do 
braço. Assim, a identificar esse ponto, solicita-se uma adução na horizontal e logo perceberá um 
aumento de volume do ventre do m. córaco-braquial. 
OBS. Está incluso ainda os tendões dos referidos músculos (quando for possível a palpação) 
 
2 Antebraço 
2.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
Epicôndilo lateral; epicôndilo medial; olecrano; tuberosidade do rádio; bordas de rádio e ulna; 
Processos estilóides de rádio e ulna; tubérculo dorsal; 
 
2.2 Partes moles: 
 Ligamentos colateral radial – Cotovelo fletido a 90º, palpe o epicôndilo lateral e a seguir, 
lentamente direcione a palpação inferiormente. Logo, a examinador perceberá uma leve depressão 
e a mudança de uma estrutura rígida (epicôndilo) para uma parte mole (ligamento colateral 
radial). O mesmo padrão será aplicado para o epicôndilo medial 
 
MM. ANTERIOR DO ANTEBRAÇO 
 Pronador redondo – Localizado na face anterior do antebraço, com referência no epicôndilo 
medial. Solicita-se uma pronação, e o ventre aparecerá anteriormente, até o terço médio do rádio 
na face anterior. 
 
 Flexor radial do carpo; Palmar longo; Flexor ulnar do carpo – Esses três músculos são os mais 
superficiais no antebraço anterior. Na ordem, o flexor radial do carpo, é o mais lateral dos 
superficiais. Com o antebraço fletido, o examinador coloca uma leve resistência e solicita uma 
abdução da mão (desvio radial), o tendão ficará mais exposto, principalmente na porção distal. O 
Palmar longo é um músculo com ventre curto e tendão longo. O indivíduo fará uma flexão do 
punho associada uma flexão dos dedos aproximando todas as polpas digitais no polegar. Nessa 
 7 
posição, a facilita a exposição, do tendão na porção central e anterior do antebraço. Por fim, o 
flexor ulnar do carpo, a referência é uma linha imaginária do epicôndilo medial até o processo 
estiloide da ulna. Solicita-se uma adução da mão (desvio ulnar) e isso facilitará a visualização do 
tendão distalmente, na face anterior do pisiforme. 
 
 Os demais tendões e ventre dos flexores (flexor superficial e profundos dos dedos, flexor do 
indicador e flexor longo do polegar) são mais profundos e palpados indiretamente. 
 
MM. POSTERIORES DO ANTEBRÇO 
 
 Extensores radiais (longo e curto), extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo e extensor ulnar 
do carpo – A referência é o epicôndilo lateral, o m. extensor radial longo e curto do carpo; m. 
extensor radial longo do carpo realiza uma abdução da mão (desvio radial) e o ventre e o tendão 
ficarão evidentes paralelamente ao rádio. Na sequência, o examinador posicionará a mão do 
indivíduo em flexão do punho. Após esse posicionamento, quem está examinando pedirá uma 
extensão dos dedos, assim os tendões e o ventre estarão mais visíveis e palpáveis. Com a mão na 
posição supracitada, o examinado fará uma extensão do dedo mínimo e o tendão ressaltará, de 
distal para proximal, entre o tubérculo distal do rádio (Tubérculo de Lister) e o processo estiloide 
do rádio. Por fim, o extensor ulnar do carpo, tem uma posição paralela a ulna. A partir da 
referência do epicôndilo lateral, palpe o extensor ulnar do carpo solicitando uma adução da mão. 
 Tabaqueira anatômica – Composta pelos tendões dos músculos abdutor longo, extensor curto e 
abdutor longo do polegar. Para visualizar os tendões, o examinador solicita uma extensão e 
abdução do polegar e os tendões ficarão bem nítidos. 
rv 
 
3 Mão: 
3.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
Ossos do carpo: Fileira proximal – Escafoide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme; Fileira Distal: Trapézio, 
Trapezoide, Capitato e Hamato; 
Metacarpo e falanges 
 
 8 
Para a identificação dos ossos do carpo, os pontos de referência são os seguintes: tubérculo dorsal do 
rádio, semilunar, capitato e base do terceirometacarpo. O examinador deve traçar uma linha imaginária 
entre os pontos de referência citados acima. No sentido crânio-caudal, identifique o tubérculo dorsal 
(ponto médio entre os processos estiloides posteriormente). Inferiormente, o examinador perceberá uma 
saliência, de aspecto convexo, será a superfície do semilunar. No sentido da base do terceiro metacarpo, o 
examinador perceberá uma depressão durante a palpação. Isso representa face dorsal do capitato que é 
côncava posteriormente. A partir da identificação do semilunar e capitato, os demais ossos da fileira 
proximal e distal ficam mais fáceis de identificar. 
 
3.2 Partes moles: 
 Região Tenar – Os mm. da região tenar são abdutor curto, flexor curto e oponente do polegar. 
Logo abaixo do polegar na face palmar. Os ventres dos músculos abdutor e flexor curto do 
polegar são superficiais e bem palpáveis, apenas o oponente tem uma palpação indireta,pois 
localiza-se profundamente a eles; 
 Região ou eminência hipotênar - Os mm. da região hipotenar são abdutor, flexor e oponente do 
mínimo. A região consiste logo abaixo do dedo mínimo na borda medial da mão. Os ventres dos 
músculos abdutor e flexor do dedo mínimo são superficiais e bem palpáveis, apenas o oponente 
tem uma palpação indireta, pois localiza-se profundamente a eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – MEMBROS INFERIORES: 
 
2.1 Cintura pélvica e quadril: 
 9 
2.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
Crista Ilíaca; Espinha Ilíaca ântero-superior e inferior; margem superior do troncânter maior do fêmur; 
tubérculo púbico; Espinha-ilíaca póstero-superior e inferior; tubér (ou tuberosidade isquiática) ; 
 
2.1.2 Partes moles: 
MM. do compartimento anterior da coxa 
 Iliopsoas – A partir da espinha ilíaca ântero-superior, o examinador coloca dois dedos medialmente, e 
na altura do ligamento inguinal. Para confirmar, solicita-se ao indivíduo uma flexão da coxa 
 Sartório - A manobra é a realizada da seguinte forma, coloca-se a coxa em flexão, abdução e rotação 
lateral. O examinador coloca uma pequena resistência manual e solicita ao examinado uma abdução. 
Nesse momento todo sartório fica bem exposto. 
 Quadríceps – Formado pelo reto femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio; o único que 
não há como ser palpado é o vasto intermédio. O reto femoral pode ser identificado com o dedo na 
espinha ilíaca ântero-inferior. Com o joelho estendido, solicita-se ao examinado uma contração e o 
reto femoral será palpado a partir da espinha ilíaca ântero-inferior. Os vastos lateral e medial estão 
bem expostos nas suas respectivas faces na coxa; 
 
MM. do compartimento medial da coxa 
 Pectíneo; Palpa-se o referido músculo na face medial da coxa, lateralmente ao tendão do adutor 
longo 
 Adutor longo – bem superficial na face medial da coxa, facilmente palpável com uma leve 
abdução da coxa, o tendão do adutor longo será estirado e exposto; 
 Adutor Magno – Esse músculo dá o contorno arredondado da coxa medialmente, no terço médio 
da coxa, seu ventre é bem exposto 
 Grácil – Para a exatidão da identificação, solicita-se uma flexão associada a adução da coxa, com 
o joelho em flexão e apoio do calcanhar 
 
MM. da região glútea; 
 Os músculos palpáveis diretamente são: tensor da fáscia lata, glúteo médio e máximo e indiretamente 
o piriforme 
 Glúteo máximo – totalmente exposto 
 10 
 Glúteo médio - A referência é linha imaginária do ápice da crista ilíaca até o trocânter maior 
do fêmur. Entre esses dois pontos, fica o ventre do glúteo médio; 
 Tensor da fáscia lata – A partir da espinha ilíaca ântero-superior, lateralmente, o examinador 
palpa a dois dedos inferiormente, perceberá o ventre do tensor da fáscia lata; 
 
MM. da região posterior da coxa (jarrete, porção curta do bíceps da coxa) 
 Bíceps da coxa porção longa. – Referência tuberosidade isquiática palpa a massa muscular mais 
lateral; 
 Bíceps da coxa porção curta – Referência terço médio da coxa, posteriormente, solicita-se uma 
rotação externa do joelho para facilitar a palpação desse ventre; 
 Semitendíneo – tem uma posição intermediária, entre o bíceps da coxa porção longa e 
semimembranáceo. Como nome já diz, o ventre tem um formato bem cilíndrico; 
2.2 Joelho: 
2.2.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
Côndilos Tibiais, Côndilos femurais; base e ápice da patela; Tubérculo lateral da tíbia (tubérculo de 
Gerdy); Face medial da Tíbia – Terço proximal; cabeça da fíbula; tuberosidade da tíbia; 
 
 
2.2.2 Partes moles: 
Ligamentos colaterais; ligamento patelar; pata de ganso; Tracto iliotibial; Meniscos; Bursas 
(Suprapatelar, Infrapatelar superficial e Profunda; Pré-patelar); 
 
MM. que limitam a fossa poplítea – De acordo com a palpação dos músculos da coxa que cruzam a 
articulação do joelho, seguir as estruturas até as suas respectivas funções. 
 
3 Tornozelo e pé: 
3.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
 11 
Terço médio-distal de tíbia e fíbula; maléolos; Ossos do tarso; Ossos do metatarso e falanges; 
Para palpação do tarso, inicialmente utilizaremos um vértice entre o polegar e indicador, onde a tróclea 
fica sobre o vértice, o dedo medial ficará em cima do tubérculo do navicular e o outro no tubérculo do V 
Metatarso. Na sequência, conforme o passo-a-passo do vídeo, os demais ossos do tarso, metatarso e 
falanges são explorados. 
 
3.1.2 Partes moles: 
Para palpar os ligamentos tantos os fibulares (Ligamentos fíbulotalares anterior e posterior e o lig. 
Fíbulocalcanear) e os tibiais (Lig. Deltóide - Ligamento tibiotalar anterior e posterior, tibiocalcanear e 
tibionavicular) tem como referência a borda inferior dos maléolos. 
 
MM. do compartimento anterior 
 
 Tibial anterior – o seu ventre localiza-se lateralmente na borda anterior da tíbia, solicita-se uma 
dorsiflexão para acompanhar todo o seu trajeto até o tendão no cuneiforme medial e anteriormente ao 
tubérculo do navicular. 
 Extensor do Hálux – Facilmente identificado, solicita-se ao examinado que faça uma extensão do 
Hálux; 
 Extensor dos dedos – na altura do tornozelo, o tendão do m. extensor dos dedos fica lateralmente ao 
tendão do extensor do hálux, emitindo um tendão para o 2º ao 5º dedo o seu ventre localiza-se 
lateralmente na borda anterior da tíbia, solicita-se uma dorsiflexão para acompanhar todo o seu trajeto 
até o tendão no cuneiforme medial e anteriormente ao tubérculo do navicular. 
 Fibular terceiro – Seu ventre fica unido ao extensor dos dedos. Entretanto, o seu tendão insere na base 
do V metatarso. Assim, para visualizar o m. fibular terceiro solicita-se uma eversão. 
 
MM. do compartimento lateral 
 Fibular longo e curto– Os ventres fica bem aderidos a fíbula, passam posteriormente ao maléolo 
lateral. O fibular curto insere na face bem proximal na base do V metatarso. Já o tendão do fibular 
longo dirige-se para a borda medial do pé. Assim, para visualizar os mm. fibulares solicita-se uma 
eversão do pé. 
 
MM. do compartimento posterior da perna; 
 12 
 Tríceps Sural – Totalmente exposto na face posterior da perna 
 Tibial posterior – O tendão fica bem posterior do maléolo tibial. 
 Flexor longo do hálux – fica mais profundo entre a borda medial do m. tríceps sural e borda medial da 
tíbia. 
 Flexor dos dedos – Palpação indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3– COLUNA VERTEBRAL: 
3.1 Coluna cervical: 
3.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
 Processos espinhosos e facetas articulares. 
 
 13 
3.1.2 Partes moles: 
Ligamento nucal; MM. Posteriores do pescoço; MM. Anteriores3.2 Coluna torácica: 
3.2.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
Processos espinhosos torácicos; ângulo costal; costelas. 
 
3.2.2 Partes moles: 
MM. superficiais do dorso; 
 
3.3 Coluna lombar e o segmento sacro-coccígeo: 
3.1.1 Partes ósseas – referências para palpação: 
Processo espinhoso, facetas articulares; sacro 
 
3.1.2 Partes moles: 
MM. superficiais do dorso. 
 
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
1. HOPPENFIELD, S.. Propedêutica Ortopédica – colunas e extremidades. São Paulo: Ed. Atheneu, 
1999. 
 
2. CIPRIANO, J.J.. Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e Neurológicos 3a. Edição. São Paulo: 
Ed. Manole, 1999. 
 
3. FIELD, D.. Anatomia Palpatória. 2a. edição.São Paulo : Ed. Manole, 2001. 
 14 
 
4. LEON, C.. Técnicas de palpação: avaliação e diagnóstico pelo toque. São Paulo: Ed. Manole, 2001. 
 
5. TIXA,S.. Atlas de Anatomia Palpatória do pescoço, tronco e membros superiores. São Paulo: Ed. 
Manole, 2000. 
 
6. TIXA,S.. Atlas de Anatomia Palpatória dos membros inferiores. São Paulo: Ed. Manole, 2000. 
 
7. CRUZ FILHO, A.. Clínica Reumatológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980. 
 
8. MAITLAND, G. D. Manipulação Vertebral. São Paulo: Panamericana; 1989. 
 
9. MAITLAND, G. D. & CORRIGAN, B. Ortopedia e Reumatologia – Diagnóstico e tratamento. São 
Paulo: Editorial Premier, 2000. 
 
10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Terminologia Anatômica Internacional – Filiada à 
FCAT (Federative Committee on Anatomical Terminology). São Paulo: Editora Manole, 2000.

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