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ESCOLA MARGINALISTA WILLIAM STANLEY JEVONS (1835 – 1882) Foi professor de logica, economia política e filosofia. Inventou uma máquina de logica para produzir uma conclusão a partir de um conjunto de premissas. Teoria da Utilidade Marginal Decrescente A utilidade só pode ser estimada observando o comportamento humano e as suas preferências. Teoria do valor Critica a Ricardo e Mill, a análise de sênior o agradava mais ´´ O valor depende totalmente da utilidade´´ Os outros consideravam o trabalho a origem do valor, e outros mão de obra a causa do valor Diferente de Ricardo que diz que a pérola tem valor porque se mergulha para tê-las, Jevons diz que as P têm valor porque se obtém utilidade com elas. Teoria da Utilidade Marginal Decrescente A utilidade total aumenta a medida que mais bens X são consumidos A utilidade marginal varia de acordo com a quantidade de mercadoria Escolha Racional: a regra equimarginal Jevons aplicou sua noção de utilidade final para formalizar uma teoria geral da escolha racional. Seguindo as leis de Gossen, ele concluiu que o consumidor que deseja maximizar a utilidade alocara seu dinheiro de tal forma que a utilidade marginal do último dólar gasto em todas as mercadorias seja igual. E aqui onde o papel da a utilidade marginal decrescente e importante, se a ração entre utilidade marginal de X e seu preço for maior que a de outras mercadorias, então o consumidor racional comprara mais de X e menos dos outros bens como Y e Z forem consumidas, duas utilidades marginais aumentarão. Então as razões dentre as utilidades marginais e os respectivos preços dos bens ficam equiparada e a utilidade total do consumidor e maximizada. O Trabalho Segundo Jevons A utilidade determina o valor da troca Jevons argumentava que a mão de obra não podia ser o regulador do valor porque possuía valores distintos. Difere em qualidade e em eficiência. A mão de obra sendo essencialmente variável de modo que seu valor deve ser determinado pelo valor do produto e não o valor do produto determinado pelo valor da mão de obra. Outros tópicos tratados por Jevons O juro e um dos três componentes do lucro, os outros dois são: salários de direção e o seguro contra riscos. Contribuiu para a teoria de seguro e de jogos de azar. Ele teorizou que o ciclo de manchas solares influencia o clima, que afeta o tamanho das colheitas, grandes colheitas ocorrem quando as manchas solares estão em um nível mínimo e os preços baixos resultantes dos produtos agrícolas estimulam a economia. Os efeitos podem se manifestar intencionalmente. Contribuiu para o desenvolvimento dos números índices, foi o primeiro a aplicar um método para construir um índice geral de preços que forneceria informações sobre a inflação ou a deflação de um período para outro. A política segundo Jevons A favor da gratuidade de museus, concertos, bibliotecas e educação Trabalho infantil restringido por lei e saúde e segurança das fabricas deveriam ser regulamentadas. Aprovava os sindicatos. Funções de segurança reduzem a necessidade de assistência do governo Contra a regulamentação de trabalho para homens adultos. CARL MENGER (1840 – 1921) Nascido na Galícia, estudou nas universidades de Viena e Praga. Como professor da universidade de Viena publicou sua primeira obra ‘’Principles of economics’’ em 1871 o mesmo ano que Jevons. O impacto imediato e duradouro de Menger sobre a economia foi substancial, muitos economistas posteriores conhecidos como a escola austríaca defenderam seus princípios. Teoria do Valor Baseou sua teoria no conceito de utilidade, diferente de Jevons ele não fez uso da matemática ao formular sua teoria. Ele fez sua exposição sobre a utilidade marginal decrescente utilizando esta tabela: A tabela mostra valores hipotéticos da utilidade marginal para vários números de mercadorias ( I ate X) Os números sequentes abaixo de cada coluna representam o nível de satisfação. Sendo 10 o nível máximo de satisfação. Uma suposição da tabela e que cada unidade de mercadoria representa o mesmo gasto de dinheiro ou de esforço ou sacrifício. Outra suposição e que a economia individual e capaz de classificar as satisfações tanto ordinal quanto cardinalmente. Ordinal porque o primeiro dólar gasto com alimento oferecera mais satisfação do que o segundo dólar gasto com o mesmo alimento ou o primeiro gasto em qualquer outro alimento, e cardinal porque pode se afirmar que o primeiro dólar gasto com alimento da exatamente o dobre de utilidade que o sexto dólar gasto. Ele chegou a uma conclusão interessante com base na tabela, se um indivíduo pudesse suportar apenas 7 unidades de alimento, ele satisfaria somente essas unidades necessidades, que variam de 10 a 4 unidades de utilidade marginal, as outras necessidades, variando de 3 a 1 ainda não seriam satisfeitas. Mas, qual seria a utilidade dessas 7 unidades de alimento? Jevons respondeu que as utilidades marginais de cada unidade, da primeira até a sétima (10+9+8+7+6+5+4+3+2+1). Diferente de Menger que respondeu que todas as unidades são semelhantes, assim, cada uma possui a mesma utilidade que a unidade marginal (4*7). Também, Menger comparou o valor de troca com a utilidade total, diferente de Jevons que comparou o valor de troca com a utilidade marginal. A teoria da Imputação Menger deu a ideia de imputação nos fatores de preço de produção. Ele denominou, bens de primeira ordem, para mercadorias produzidas para o consumo e bens de ordem superior, para fatores de produção. Mas o que determina o valor em bens de ordem superior, como equipamentos, matéria prima e terra? Ele respondeu que tais bens também produziam satisfação para os consumidores, mas indiretamente, porque tais bens ajudam a produzir os itens que realmente satisfarão suas necessidades de forma direta. Por exemplo a utilidade marginal de um pedaço de ferro e determinado pela utilidade marginal do produto final que e feito a partir desse ferro, como um dedal o ferro possui utilidade imputada a ele pela utilidade do dedal. O aluguel recebido pelos proprietários de terras e determinado pela utilidade dos produtos cultivados nessa terra. Conclusões Menger não considerou de forma correta o papel dos custos marginais crescentes de produção para estabelecer os valores relativos de mercadoria, no entanto não há dúvida de que a análise econômica foi suficientemente desenvolvida garante seu lugar de honra duradoura na história do pensamento econômico FRIEDRICH VON WIESER Nasceu em Viena. Cursou direito e posteriormente economia, inspirado por Carl Menger. Assumiu altos cargos no governo da Áustria Fiel a doutrina marginalista da escola Austríaca, na qual contribui com seus estudos sobre o fluxo de produção e o papel do Estado na economia, presentes em suas obras o ´´Valor Natural´´ e ´´ Fundamentos da Economia Social´´. De fato, estabeleceu distinção entro o valor de troca e o valor natural, reiterou a utilidade marginal, desenvolveu suas leis de oferta e demanda. Além disso, desenvolveu o conceito de custo de oportunidade, que perdura até hoje. EUGEM VON BOHM-BAWERK Nasceu na República Checa. Cursou direito na universidade de Viena, onde tornou se partidário das teorias de Menger. Foi professor de economia política e serviu o governo austríaco com a irmã de Von Wieser. Fiel a doutrina marginalista, estudou o capital e o juro, cuja obra leva tal nome. Alem disso, analisou o tempo como elemento significantes no curso dos aumentos econômicos, influenciando todos os valores, preços e lucros. Também criou sua teoria sobre os juros, na qual afirma que ele surge por conta da orientação atual, da expectativa do aumento da riqueza e da produção indireta, e é explicado como um ágio aplicado sobre o valor e o preço dos bens de consumo atuais. Por fim, foi crítico da teoria da exploração de Marx, afirmando que os capitalistas não exploravam os trabalhadores, mas, na verdade, fazem um favor a eles fornecendo-lhes renda antes que chego a receita do produto que eles ajudaram a produzir