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Paper Linguagens da arte

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AS LINGUAGENS DA ARTE
 Arte, estética e cultura. 
Suzelaine Medeiros Consoni, Juliana da Silva Pereira, Fatima Lima da Silva, Joseane Maria de Morais Rabelo, Jean de Souza Serafim
Prof.ª Luciane Ramos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Artes Visuais
10/09/2017
RESUMO
A arte é parte do cotidiano e da cultura de todos os povos desde os primórdios da humanidade. As linguagens e códigos evoluíram com o passar do tempo, assim como materiais e formas de compreender a própria arte, mas cada povo ou grupo social tem sempre, à sua maneira, suas formas de arte e sua visão de beleza.
Para tentar definir a arte, é preciso refletir sobre quem é o artista e em que meio está inserido, qual é sua inspiração, seu material e, muito importante, seu público.
Ao longo do tempo a arte falou de diversas maneiras. Na Idade Média serviu a propósitos religiosos e à nobreza, no Renascimento serviu também à ciência e a partir das Vanguardas Artísticas Européias ganhou novos ares, ares de provocação e reflexão que têm seus ecos na contemporaneidade, onde surgem novas visões estéticas do que é e pra que serve a arte.
Palavras-chave: Arte, Estética, História da Arte, Cultura. 
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que a arte faz parte do cotidiano das pessoas desde os primórdios da humanidade, sendo que as obras de arte rupestre mais antigas remontam há 42 mil anos atrás (atribuídas aos neandertais, nas Cavernas de Nerja, em Málaga na Espanha).
O conceito que se tem de arte e as formas como é concebida sofreram mudanças ao longo do tempo à medida que a própria sociedade e os agentes produtores de arte (artistas, artesãos, construtores) evoluíram. Mudou também a ideia da pessoa do artista e de como ele produz, assim como as ideias filosóficas sobre arte, estética e beleza. 
Linguagens e materiais evoluíram juntamente com a tecnologia, artistas já não precisam mais produzir sua própria tinta, materiais se tornaram portáteis e os avanços tecnológicos fizeram surgir formas de arte antes inexistentes, como o cinema e as interfaces virtuais , e desenho e animação.
O presente trabalho discorrerá sobre o conceito de arte e suas diferentes manifestações na história e na atualidade. 
2 LINGUAGENS DA ARTE
Para começar a tentar definir a arte, se faz importante pensar do que ela é feita. A arte tem ligação com diferentes linguagens, como a música, o teatro, a dança, a pintura, a escultura e outras linguagens visuais. A partir dessas linguagens o artista “fala” através da arte, portanto podemos também considerar a arte como uma forma de comunicação, onde o artista se comunica com seu meio e ao mesmo tempo reflete aquilo que vê. 
A arte está presente em nossas vidas desde o momento que acordamos e olhamos no relógio, objeto idealizado por um designer ou relojoeiro. Sem a arte, não teríamos mesas, cadeiras, lâmpadas. Todos os objetos ao nosso redor feitos pelo ser humano passaram por um processo de criação. Há divergências entre os críticos sobre se a criação de objetos utilitários pode ou não ser considerada um processo artístico, e mesmo se a arte pode ser utilitária. Há quem divida a arte em belas artes e artesanato.
Mas para os povos primitivos, a arte tinha um sentido utilitarista, o homem primitivo buscava se cercar de objetos que atendessem às suas necessidades e desenhava sobre esses objetos figuras e símbolos relacionados à sua função ou a quem ele pertencia. 
Mas o que quer um artista quando decide produzir arte? Dependendo da época e cultura na qual o artista está inserido, a arte pode assumir diferentes funções. Na Europa medieval, a arte cumpriu funções elitistas e religiosas, trazendo temas como passagens bíblicas, santos católicos, retratos da nobreza e clero, paisagens e natureza mortae arte teve função religiosa e de comunicar histórias para aqueles que não sabiam ler as escrituras, de ensinar e passar adiante valores religiosos vigentes na época. Servia também à nobreza como forma de registro histórico de reis, príncipes, condes e duques, assim como clérigos e pessoas de importância. Até antes da invenção da fotografia, o artista era também produtor de retratos, marcas da passagem de uma pessoa ou uma família sobre a Terra. Mantinham viva também a mitologia através de pinturas e esculturas de deuses e deusas antigos, desenhos em livros de contos e escrituras sagradas. O renascimento buscou expressar valores racionais, a busca da perfeição e da beleza, de que a arte fosse congruente com a realidade aparente a ponto de buscar um paralelo entre arte e ciência, como quando Leonardo se pôs a dissecar corpos e estudar o que havia por dentro da pele e da carne que os olhos podiam ver, a fim de aperfeiçoar ao máximo seu desenho. O romantismo buscará expressar uma visão de mundo individualista, sentimental e dramática, trágica e utópica, banhada pela emoção, onde aparecerá pela primeira vez a figura do artista que é quase um personagem, o artista boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e cabarés. Um artista caracterizado pelo narcisismo, egocentrismo, pessimismo e angústia.
3 VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS – “O QUE É ARTE?”
A partir da segunda metade do século XIX a arte vai tomar outra forma de ser, isso porque como já foi falado anteriormente, a arte acompanha e reflete o mundo que a rodeia e dele se alimenta. É quando surgem então evoluções tecnológicas nunca vistas antes na história, no ramo de transportes, comunicação e no cotidiano das pessoas. Trens, grandes navios e automóveis permitem que as pessoas possam ir mais rápido de um lugar para o outro, possibilitando uma troca maior entre culturas diversas, seria o início do que hoje chamamos de globalização. Telégrafos e telefones aumentam o fluxo das informações e aceleram a comunicação. Mimeógrafos permitem a impressão mais rápida de folhetos e jornais. A luz elétrica facilita a vida noturna e a urbanização das cidades faz surgir bares, teatros e cabarés noturnos, novos temas para uma arte nova que celebra estilo de vida da recém-nascida modernidade. Na filosofia temos Friedrich Nietzsche afirmando a supremacia do homem e a morte de Deus, Albert Einstein com a teoria da relatividade e Sigmund Freud na psicanálise afirmando que a mente humana é como um iceberg, do qual podemos enxergar apenas a ponta que não está submersa sob as águas do inconsciente. Todas essas revoluções, tecnológicas, científicas e sociais, fazem com que as pessoas comecem a se perguntar, mas então, o que somos nós? O que é o homem?
Ao mesmo tempo, o surgimento da fotografia, primeira forma de arte analógica e não manual, avó da arte digital contemporânea, faz surgir a pergunta que nunca mais se calaria: “O QUE É A ARTE?”.
Dessa pergunta nascem os movimentos de vanguarda que abririam as portas da Arte Moderna. Edouard Manet trouxe para a arte temas antes considerados vulgares, temas como a prostituta que protagoniza sua pintura da “Olympia”, nua em meio a lençóis baratos num pequeno quarto de cabaré, com bijoterias simples e sapato de madeira. Trouxe também a lavadeira, a passadeira, o menino de rua, o bêbado, os cafés e praças. Temas tabus e malvistos pela alta sociedade da época. Claude Monet trouxe também com o impressionismo uma pintura borrada e sem contorno, mais preocupada com a luz do que com a forma, influenciada pela importância da luz na fotografia. Van Gogh e sua pintura expressiva e cheia de texturas e manchas, cores fortes e puras que se misturavam nos olhos e não na tela, também levantou a questão de pra que serviria e o que deveria ser mostrado nas obras de arte. Esses primeiros artistas seriam a fonte da qual os outros movimentos de vanguarda beberiam para tentar responder a inquietante pergunta, e cada um dos movimentos de vanguarda responderam a seu modo, de acordo com seu tempo e lugar de origem. Esses artistas não foram a princípio considerados artistas, pois a elite da sociedade, que financiava a arte, ainda considerava como arte apenas a produção acadêmica, naturalista, clássica, comportada. Os artistas não podiam expornos salões principais, e expunham então no “Salão dos Rejeitados” ou em casas e estúdios de outros artistas, fazendo surgir assim uma espécie de “lado B” da arte, apenas vista e compreendida por aqueles que estavam interessados em refletir sobre o próprio tempo e fazer com que a arte acompanhasse as inovações. Van Gogh vendeu apenas uma obra em vida e a sociedade levou algum tempo para adaptar-se às novas formas de arte que surgiram a partir do fim do século XIX. 
Quando os artistas brasileiros viajam para a Europa, trazem na bagagem, além de pinturas e textos vanguardistas, a pergunta fundamental. No Brasil, a vontade de modernizar a arte funde-se com a necessidade de criar uma arte que representasse o Brasil, que evidenciasse os costumes, as tradições e a cultura de nossos povos. Pintores, desenhistas, escultores, músicos, atores e escritores começam então a se empenhar para representar o Brasil da Modernidade, um Brasil com raízes europeias, asiáticas, indígenas, latinas, africanas, um Brasil orgulhosamente vira-lata, alegre, colorido, trabalhador. A arte, nesse sentido, pretendia criar uma identidade e apresentar características da forma de pensar e de viver do povo brasileiro. Além de perguntar “o que é arte”, os artistas brasileiros perguntaram-se também “o que é o Brasil?” para criar assim uma arte genuinamente brasileira.
4 ARTE, ESTÉTICA E BELEZA
Segundo XXXX,
“Cada grupo social, dependendo da época e do lugar, define seus padrões artísticos, podendo entender a arte de formas diferentes. O que é arte para um grupo cultural pode não significar arte para outro grupo. Esse entendimento depende do conhecimento que dada pessoa tem sobre os signos existentes. (...) É provável que não se chegue a uma definição exata do que é arte, mas se faz necessário compreender as diversas manifestações constituídas culturalmente e esteticamente. Mas o que é estética? Como compreendemos a estética no contexto artístico? A palavra estética vem do grego aisthésis e quer dizer ‘percepção’. Quando as pessoas estão em contado com uma obra de arte, costuma-se falar que elas estão passando por uma experiência estética.” 
Ao procurar definir a arte, o filósofo italiano Luigi Pareyson diz que ela é a produção de objetos radicalmente novos, que constituem verdadeiros incrementos da realidade, inovações ontológicas. Diz também que:
“(...)Ela não é execução de qualquer coisa já ideada ou realização de um projeto previamente concebido, mas um tal fazer que, enquanto faz, inventa o por fazer e o modo de fazer.” (PAREYSON, 1984, p.32). 
É, portanto, um invento que se inventa ao mesmo tempo que encontra, o fazer e o inventar são simultâneos, e esse fazer busca uma inteireza e uma perfeição próprios da atividade artística. Ainda segundo o autor, uma obra de arte é feita de espiritualidade e matéria, tanto uma quanto outra, experimentadas sempre simultaneamente, passíveis de interpretação por parte de quem aprecia a obra. A interpretação seria o encontro da pessoa com a forma assumida pela obra, seja esta cênica, musical ou visual. Como a pessoa pode adotar inúmeros pontos de vista e infinitas formas de ver a obra, de acordo com sua própria experiência advinda de vivências anteriores, cada intérprete colhe um aspecto da obra e cria um novo conceito pessoal que une a obra com o que dela foi impresso e expresso no observador. A experiência estética consistiria, portanto, em sintonizar um aspecto da obra com um ponto de vista pessoal do observador, criando assim uma comunicação entre artista, arte e espectador. De acordo com XXXX,
“A estética, que também é uma área da filosofia, busca entender a relação entre a arte e o belo. O belo assume um papel que atribui valores de sensação, de percepção e de conhecimento. (...) dependendo do contexto social, cultural e histórico, a percepção estética adquire novos conceitos. Mas é importante destacar que o significado do belo não se restringe somente à beleza, mas também ao feio. O feio, para o conhecimento estético, é o grotesco, o desagradável, que também permeia a perspectiva artística.
O belo na arte atribui uma diversidade de sentimentos que garantem uma oportunidade de reflexão crítica sobre a relação do fenômeno artístico com a sociedade em seus diferentes tempos e espaços. Portanto, é possível perceber que o belo não é qualidade vinculada à obra, e sim, às percepções que os indivíduos adquirem diante dela.”
Por isso a contemporaneidade, principalmente através da arte urbana, busca uma maior aproximação entre obra, artista e público. O artista transcende então as questões estéticas e passa a se comunicar diretamente com o espectador, misturando a arte com a própria vida e o cotidiano das pessoas e dialogando com os aspectos históricos, sociais, políticos, ideológicos e culturais das pessoas. 
5 A ARTE FORA DAS GALERIAS
Hélio Oiticica, ao criar seus parangolés, trouxe a possibilidade da arte misturar-se as vestimentas e sair do museu para as ruas. Segundo o artista, o objetivo era dar ao público a chance de deixar de ser público espectador, de fora, para participante na atividade criadora. Imitando alegorias de carnaval, dialogou com a cultura e trouxe a reflexão sobre a quem pertence a arte e qual é seu lugar. Com os penetráveis, criou ele a ideia de imersão dentro da arte, do espectador poder literalmente entrar e ser absorvido pela obra de arte, sentindo assim de forma mais intensa. MATOS afirma: 
“Hélio Oiticica trouxe contribuições profundas à arte contemporânea brasileira, reinventando a figura do artista, permitindo um dilatamento das experiências artísticas do sujeito e a confiabilidade dada às novas linguagens. Referindo-se a construção dos Parangolés, o poeta carioca Waly Salomão fala que – ‘é o processo criativo total que é ativado impedindo o fetichismo coagulador da obra feita’.”
O parangolé de Oiticica é também uma provocação à arte dita “elitista”. A provocação relaciona-se com uma necessidade do artista contemporâneo de incomodar o público com uma arte que traz reflexões, questionamentos, pensamentos. Na atualidade, percebe-se que muitos artistas buscam causar um choque, provocar sensações de questionamento sobre a arte, a vida, os valores atuais. 
É possível estabelecer uma relação entre esta necessidade de provocar e causar choque, espanto, sensações extremas, e o dadaísmo e a arte conceitual. Como na obra do artista italiano Piero Mansoni que, ao questionar a própria arte, seu material e o próprio artista, criou a série “Merda d’artista”, uma série de noventa latas cheias com as fezes do artista, vendidas a preço de ouro. Mansoni acreditava na potência da imaginação sem eufemismos, por isso criava obras de efeito imediato que estimulam a reflexão instantânea. O sopro do artista em um balão, o pedestal que transforma as pessoas em obras de arte, as fezes enlatadas como se estivessem saindo de uma linha de produção.
Outro movimento artístico que busca uma maior aproximação com o público e sua realidade histórico-social é a arte urbana contemporânea, que não é um movimento unificado ou formal, existe através de grupos ou artistas independentes desvinculados de museus ou instituições. A ideia de uma arte de rua surge da necessidade de expressão desses artistas e também da vontade de que a arte transcenda as paredes dos museus e alcance o maior número possível de pessoas, atingindo um público mais diversificado com pessoas de todas as idades, gêneros, origens e classes sociais. Ao mesmo tempo a arte urbana traz as questões da cidade como tema de sua arte, questões cotidianas, temas que possam ser compreendidos por qualquer pessoa sem que haja necessidade de muita intelectualização. Traz também à tona temas tabus, num sentido de provocação social. Temas como desigualdade social, crise política, questões de gênero, reflexões sobre o estilo de vida nas cidades. Os meios da arte urbana têm materiais e formas diversas, desde o conhecido grafite, até a performance, o teatro de rua, a música de calçada, a intervenção urbana, o estêncil, entre outros.Essa forma de arte está relacionada à ressignificação do pensar humano, quando a sociedade percebe que pode se expressar por meio dela, contribuindo para a reflexão do público sobre os temas propostos. A arte urbana aparece nos espaços públicos das cidades, nas praças, nas ruas, parques, muros, paredes, conversando assim com o muralismo e mesmo com a pintura rupestre. Distingue-se assim da arte restrita à espaços formais como museus e galerias, criando uma arte expressiva e livre que é feita por pessoas de todas as classes sociais, idades e ideologias.
5 CONCLUSÃO
A arte apresenta diferentes formas e funções em cada grupo social. Dependendo da época e do lugar, surgem necessidades expressivas e utilitárias que farão surgir as formas de arte que sejam verdadeiras para aqueles que a produzem e apreciam. A arte pode contar histórias, retratar pessoas, educar, provocar. Pode representar a realidade ou questioná-la, pode ser expressiva, religiosa, ou pode ser apenas a arte pela arte, sem função ou preocupação de ser alguma coisa. 
Em contato com seus expectadores, seu potencial se multiplica de acordo com as inúmeras interpretações que uma mesma arte pode gerar. É possível que não se possa chegar a uma definição exata do que é arte, uma vez que a resposta a esta pergunta é inerente a quem pergunta e onde e quando se faz a pergunta, sendo sua complexidade tamanha que muitos livros foram escritos em busca de uma definição. 
O que é importante, porém, é que se reflita sobre as diversas manifestações constituídas culturalmente, para que a arte continue a cumprir seus papéis na sociedade como meio de comunicação cultural, expressão e reflexão.
REFERÊNCIAS
MATOS, Kleyson. Os parangolés de Oiticica. http://lounge.obviousmag.org/2012/08/os-parangoles-de-oiticica-.html
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo, Martins Fontes, 1984.
SCHMIDT, Jayro. Movimentos e significados nas artes plásticas. Florianópolis, Bernunça, 2001.

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