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Resumo para prova Didática Univesp

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Semana 1
O que é didática?
v. didasko (grego) = ensinar/instruir
arte de transmitir conhecimentos, técnica de ensinar (dicionário Houaiss) (séc XX-XXI)
disciplina, método universal, busca da eficácia dos meios de ensinar. (séc. XVII) – Coménio: “pai da Didática”. 
área das ciências da educação/pedagogia
noção do senso comum
Didática e escolarização
saber profissional que implica em :
ensinar algo a alguém
conjunto de práticas (arte) / articuladas artesanalmente
conhecimento que se desenvolve na fronteira de outras ciências: psicologia da aprendizagem, sociologia da educação, política
uma visão de conhecimento, do valor de sua aprendizagem para uma dada sociedade.
Ensinar o quê?
Ensinar a quem?		Professor
Ensinar como?
Ao aluno – criança ou jovem
Os tópicos da didática
Saber estabelecer a relação pedagógica entre Professor/aluno/conhecimento
Planejar, construir e agir no espaço e no tempo da aula
Relacionar ensino e aprendizagem: a avaliação.
Aprendizagem da didática
Aprender: teorias da aprendizagem, história da educação, sociologia da educação, tópicos da didática em relação com as experiências de aluno.
O que é a Didática?
Além de ser uma disciplina que integra cursos de formação docente há mais de um século, ela constitui um campo de conhecimentos que reúne diversos especialistas e grupos de pesquisa, mobilizando inúmeras publicações e eventos científicos. Mas ela também pode ser reconhecida como uma "arte prática", um "saber-fazer". A Didática é usada para referir às "qualidades" de todo "bom professor", ou seja, aquele que leciona com clareza, conhece bem o conteúdo a ser ensinado, estabelece boas relações com os alunos...
A Didática está intimamente relacionada com o aparecimento e o desenvolvimento da escola.
Quando se diz que tem didática é porque se reconhece que o professor sabe ensinar bem, de um modo que os alunos aprendem.
Segundo a didática possui três feições ou facetas:
Ela é o núcleo do trabalho docente, a parte fundamental desse trabalho, a atividade de ensinar e levar os alunos a aprenderem;
A Didática tem também a sua feição formadora de professores.
A terceira feição, ou faceta da Didática, é a da investigação - É por meio dessa característica que profissionais desenvolvem novos conhecimentos sobre o ensino.
Segunda metade do século XX
Procedimentos didáticos: o estudo do meio (levar os alunos a lugares); estudo dirigido; método de projetos (professores e alunos planejam uma atividade) e fichas didáticas.
Texto – Didática geral
Das cenas de sala de aula no Brasil, podemos extrair quatro elementos importantes para o núcleo da Didática contidos em duas expressões: concepções e o ciclo docente que, por sua vez, é composto de três elementos ou etapas intensamente articuladas entre si, quais sejam, o planejamento ou preparo, a execução (âmago do trabalho) e a avaliação.
A Didática é área composta por conhecimentos que se referem ao saber fazer do professor.
Semana 2
Didática: remete ao ensino e é considerada como uma arte prática ou como uma área de estudos. Fundada por Comenius no século XVII, mais precisamente na década de 1650, em sua famosa Didática Magna: tratado da arte universal de ensinar tudo a todos, essa disciplina sempre quis encontrar caminhos para que os professores ensinem e os alunos aprendam.
Semana 3 
Relação Pedagógica
O que é a relação pedagógica?
Define o campo de ação docente. (o professor deve conhecer o tema aprendizagem dos alunos)
Relação interpessoal – interacional que envolve:
O professor
Cada aluno
Os alunos entre si
O conhecimento (razão de ser do ensino)
As relações institucionais da escola
Espaço da relação pedagógica
Sala de aula - encontro de subjetividades /pontos de vista
Criação de vínculos.
Quais são os vínculos entre alunos?
Qual são os vínculos do professor com os alunos?
Quais são os vínculos do professor e dos alunos com os conhecimentos?
Qual é o lugar das relações institucionais no interior da escola (hierarquias, poderes etc.)
Peculiaridades da relação pedagógica (relação professores x alunos)
ser temporária
ser assimétrica (o professor não é colega)
implica em autoridade e disciplina
assumir múltiplas possibilidades ao longo do tempo.
Papel do professor: gestão
de relações humanas entre alunos.
da aprendizagem dos alunos
da relação dos alunos com o conhecimento
Suas “armas” para ensinar
Sensibilidade
Afeto
Saber teórico- prático								Didática
Habilidade artesanal de reunir diferentes conhecimentos para agir.
Planejar
Texto – Relações Pedagógicas
Alguns autores contemporâneos – docente: profissional de relações humanas 
O professor chega a ser considerado como uma espécie de gerente do conjunto de relações humanas que se efetivam na e em função da sala de aula.
Do ponto de vista dos alunos, a escola é percebida como um espaço de relações sociais e humanas. A escola possui uma dimensão afetiva e relacional que é percebida por eles, muitas vezes e em diversos momentos, como mais relevante e significativa do que aquilo que a escola formalmente se propõe a cumprir, em termos do ensino e da aprendizagem do conjunto de saberes curriculares.
O ponto de vista do professor e do trabalho pedagógico: o trabalho pedagógico é essencialmente relacional ou interacional. Depende em larga medida do engajamento e da colaboração ativa dos alunos, o que só pode ser obtido como decorrência de um conjunto de interações pessoais que são geridas pelo professor, mas nas quais os alunos têm um papel e um peso decisivos.
A relação pedagógica é marcada pelo seu objetivo primordial: a transmissão ou aquisição do conhecimento contínua.
A relação pedagógica se estrutura para garantir o acesso a um conjunto de saberes.
A relação pedagógica é uma espécie de acordo temporário, o qual se esgota na realização do seu objetivo.
Dimensões da relação pedagógica Espaciais
Sala de aula: A relação pedagógica para se efetivar necessita de um espaço físico e social determinado.
Tempo escolar: regrado e determinado fora da sala de aula, nas instâncias jurídicas, administrativas e curriculares mais amplas. A distribuição da carga didática e do peso de cada disciplina ou grupo de conteúdo é estabelecida no currículo prescrito. O horário escolar também é determinado previamente. 
Linguagem (linguística): A linguagem verbal é o que conta como conhecimento na escola; ensina-se e aprende-se essencialmente aquilo que se fala e que se pode converter em texto.
Pessoais: 
Cognitivas (conhecimento): 
Interações entre professores, alunos e saberes expressam a situação de ensino em todas as suas dimensões porque engloba todos os elementos do ensino como um espaço relacional.
Quando afirmamos que um professor “tem Didática”, estamos assinalando o seu modo de explicar a matéria e lidar com os alunos.
A Didática não é uma área de conhecimentos recente; seus primórdios remetem ao século XVII, com a publicação da obra mais antiga da qual se tem conhecimento, a Didática Magna, de Comenius.
Poderíamos afirmar que a Didática é uma disciplina? Sim, ela faz parte dos currículos de cursos de formação de professores há mais de um século. É uma matéria estudada em cursos.
Semana 4 - Sala de aula: espaço e tempo de interações com o saber
A consolidação da escola de massas, desde o século XIX, foi um momento decisivo para a sala de aula porque instaurou classes mais ou menos homogêneas, agrupando os alunos com idades semelhantes na mesma sala de aula.
Segundo Jaime Cordeiro (2007), gramática escolar remete a um modelo dominante do ensino graduado, homogêneo, com determinados tempos e espaços de aprendizagem, estruturado em diversos lugares do mundo.
Podemos dizer que a Didática tem o ensino como seu objeto, e que seu objetivo é o de: Produzir aprendizagem.
A sala de aula é o lugar da concretização do ensino. Podemos dizer que todas as atividades aí realizadas envolvem uma série de fatores, onde o professor organiza o ensino a partir de suas condições de trabalho e do modo comorepresenta o aluno e a aprendizagem. Conforme Cordeiro afirma no texto-base (2007, p. 30), não há soluções mágicas nos manuais de Didática, mas as ações guiam-se por concepções de ensino e aprendizagem.
Semana 5
No entender de Fusari (1998), é preciso formalizar o plano de ensino, registrando alternativas de trabalho com os elementos curriculares básicos. Esses elementos são: 
Objetivos; Conteúdos; Métodos; Período do ensino; Avaliação.
Se o planejamento é importante, por que muitas vezes é objeto de crítica? Porque há ocasiões em que ele se torna uma imposição e não abre espaço para eventuais reformulações. Porque há ocasiões em que ele persiste, apesar de serem notáveis problemas no ensino e na aprendizagem.
"Tendência Tecnicista" são iniciativas de treinamento dos professores para aplicar planos já elaborados.
Semana 6
Segundo Telma Weisz (2009), a avaliação processual, formativa ou de percurso caracteriza-se por ser feita durante o processo de aprendizagem, mapeando os resultados do ensino, seus possíveis avanços e entraves.
Quando uma turma de alunos vai mal numa prova, o professor precisa compreender o que acontece com os estudantes, identificando os problemas mais recorrentes e refletir sobre como as propostas didáticas foram encaminhadas e se ficaram suficientemente claras para os alunos.
Revisão
A Didática é considerada o campo específico do saber ensinar, incluindo os desafios contemporâneos da profissão docente. O ato de ensinar é, por si só, desafiador: implica na seleção de objetivos de ensino, na organização do ambiente de aprendizagem, e todo esse processo se articula e ganha vida na relação do professor com aluno. 
Em uma realidade tão plural e diversa como a que vivemos na contemporaneidade, como e o que ensinar para atender todos os alunos? Primeiramente, precisamos lembrar de que cabe à escola transmitir a cultura escolar, produzida pela seleção e pela reelaboração dos conhecimentos, tendo em vista sua transmissão às gerações futuras. Esse tema já foi explorado ao tratarmos do ensino escolar e do aluno na escola, quando tratamos do ofício do aluno, ou seja, o conjunto de atitudes e práticas que o aluno desenvolve na escola em resposta às propostas escolares e que nem sempre é o esperado e desejado pela instituição. Entre as diferentes atitudes referentes ao ofício do aluno, estão a disciplina - controle do corpo e da mente a favor das atividades escolares - e a indisciplina escolar - contestação da ação controladora da escola. A indisciplina escolar pode se restringir ao afrontamento da autoridade, mas não à desvalorização da escola e do conhecimento escolar, como é o caso de brincadeiras realizadas visando medir a ação da direção da escola e já na expectativa de punição. Quando os alunos e suas famílias deixam de identificar o conhecimento escolar como socialmente válido e desejável, a indisciplina passa a ser um comportamento de passividade e apatia em relação às aulas e desprezo pelas autoridades escolares. 
Para que os alunos se apropriem dos objetos de saber, é necessário um trabalho no qual eles estejam mobilizados para aprender (ou seja, o trabalho de ensinar depende da relação entre o professor e o aluno, o que chamamos de relação pedagógica, e não da simples transmissão de informações) e da construção do espaço de aprendizagem – a aula – que envolve várias ações e níveis de planejamento e também sua avaliação.
O ensino não resulta em aprendizagem imediata do aluno, nem é possível garantir que as ações produzidas pelo professor produzirão aprendizagem, como enfatiza a professora Teresa Mantoan no vídeo sobre a Relação Pedagógica. 
Os saberes que configuram o campo específico da Didática, ainda que originários de outros campos de saberes (sociologia, psicologia, antropologia, filosofia), procuram responder aos problemas e às dificuldades provocados por esse desafio próprio do ensino. Isso bem desde o século XVII, e podemos dizer que hoje temos um bom conjunto de experiências acumuladas e socialmente compartilhadas: as experiências escolares que se reproduzem sem questionamento, mas também as soluções apresentadas por diferentes pedagogos que contribuem para a constituição da Didática como um campo de conhecimento. Foi o que vimos ao tratar da complexidade da aula e das contribuições de diferentes pedagogos, o que foi objeto de uma pequena pesquisa e também da apresentação de diversos modelos de aulas excelentes, leitura do módulo 4, do livro “Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas ”. Escolhemos neste livro os exemplos que se contrapõem à chamada pedagogia frontal, ou seja, aquela na qual o professor fica na frente dos alunos em uma posição de controle dos movimentos dos corpos e da expressão dos alunos. Escolhemos modelos de pedagogia que põem em evidência a experiência dos alunos (experiência de vida para Paulo Freire; experiência diante das propostas dos professores para Montessori e Dewey; experiência de expressão e produção coletivas seguidas de vivência no meio para Freinet).
Além dos desafios próprios de ensinar, quais seriam, então, os desafios contemporâneos? Um primeiro desafio, apontado desde os anos 80, é a ampliação das diferenças entre alunos e professores a partir da democratização do ensino e da ampliação da diversidade cultural, social e econômica trazida pelos sujeitos que passaram a ter acesso à escola.
Antes dos anos 80, havia poucas escolas públicas e, para ingressar em uma delas, havia um exame de seleção, por isso grande parte da população estava fora da escola. Decorria daí que os alunos que frequentam as melhores escolas, que eram as públicas, já estavam integrados à cultura escolar, e considerava-se a escola como importante mecanismo de reprodução da desigualdade social, garantindo, aos que ali estavam, uma distinção social e profissional. Hoje, tem acesso à escola um público que, muitas vezes, nem é consciente do que pode esperar dela, não obstante ser função da escola estar a serviço de seus alunos para promover sua qualificação para o trabalho, para propiciar a continuidade de seus estudos, sua participação social e política e sua realização pessoal com cidadania plena (MENEZES, 2001). A chegada desse público, oriundo de famílias que não tinham acesso à escola pública, provoca novas demandas, ao reagir de forma diferente às propostas da cultura escolar instituída durante o século XIX e grande parte do século XX. Esses alunos são diferentes, demandam uma diferenciação das práticas escolares, inclusive no que diz respeito à relação com os saberes.
Mas não é só essa a questão da diversidade a ser equacionada no universo da escola. Atualmente, nos espaços urbanos, faltam espaços sociais e de vivência cultural, uma vez que a urbanização não foi acompanhada por investimentos públicos em equipamentos sociais e culturais. Hoje em dia, temos indicadores do crescimento econômico e da transformação social com melhoria de condição das classes populares C e D. Entretanto, esses indicadores de melhor condição de vida restringem-se ao consumo de bens materiais – aquisição de carros, casas, vestuário e produtos eletrodomésticos. O desafio da escola é, então, também ampliar as experiências culturais de seus alunos para criar possibilidades de compreensão, compartilhamento e apropriação dos conhecimentos produzidos pela humanidade.
A partir desse pano de fundo, pensar a diversidade nas escolas brasileiras significa pensar em desigualdades, em relações de poder presentes na sociedade como um todo, que são reproduzidas e recriadas – com elementos próprios – no interior das escolas. Não se trata apenas de especificidades, mas de relações que, a partir das diferenças, dão origem a hierarquias com as quais a escola está implicada.
Quais práticas pedagógicas poderiam dar conta desses desafios? Perrenoud (1999) propõe uma pedagogia na escola das diferenças, ou seja, a distinção entre os alunos é considerada. Essa pedagogia, ainda segundo o autor, não pode, entretanto, considerar os alunos individualmentesem levar em conta o grupo “classe”. Para tanto, Perrenoud propõe:
 A individualização da aprendizagem em alguns âmbitos;
A mediação pelo ensino mútuo e o funcionamento cooperativo em equipes e no grupo “classe”;
O respeito pelas diferenças e a construção de relações interpessoais positivas no grupo “classe”;
A busca de atividades e de situações de aprendizagem significativas e mobilizadoras, diversificadas em função das diferenças pessoais e culturais.
Trata-se de um trabalho a ser construído pelas equipes de cada escola, que contam com os saberes da Didática, muito alimentados pelos movimentos renovadores, forjados na primeira metade do século XX, e inspiradores de outras inovações, que se configuraram como experiências de caráter pontual e que não se transformaram em modelo hegemônico a ponto de modificarem as práticas escolares dos sistemas de ensino. O acesso a essas experiências depende, portanto, de uma mobilização dos educadores para a recuperação das ações educativas bem-sucedidas no passado. Para além disso, Perrenoud também recomenda o compartilhamento de problemas e soluções entre as equipes escolares.
É a partir de um repertório de experiências que cada professor, pessoalmente e como integrante de um grupo de educadores de uma escola, deve encontrar um modo conveniente para atender às suas demandas particulares no que diz respeito à idade dos alunos, às expectativas dos pais, obrigações do programa, experiências e competências dos professores, suas vontades e projetos, e também, como lembra Nóvoa (2002), estabelecer o diálogo entre a cultura escolar tradicional e a produção cultural da sociedade. Nessa perspectiva, a peça-chave dessa nova reforma da escola é a criação e o fortalecimento das situações de grupos, que permitam a diferenciação dos indivíduos, vistos como singulares e, ao mesmo tempo, membros de diversos grupos, diversas culturas, considerando que é desejável que cada escola, inserida em um sistema de ensino, tenha uma identidade própria, local, construída pelos seus alunos, professores e funcionários.
Qual conhecimento escolar hoje é relevante? As disciplinas escolares continuam a ser um conhecimento relevante porque, a partir de seus conteúdos e da explicitação da relação destes com a realidade vivida pelos alunos nos seus contextos sociais, elas são matéria-prima para o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para a vida cidadã e profissional dos alunos. Entre as competências a serem desenvolvidas na escola, estão a investigação e a capacidade de perguntar e perceber a relação entre as disciplinas, ou seja, as abordagens interdisciplinares ou até mesmo multidisciplinares que enfatizam questões que perpassam diferentes disciplinas, mas não invalidam a especificidade dos saberes de cada disciplina.
 
1. Situação de ensino em todas as suas dimensões: interações entre professores, alunos e saberes.
2. Quando afirmamos que um professor “tem Didática”, estamos assinalando: O seu modo de explicar a matéria e lidar com os alunos.
3. A Didática não é uma área de conhecimentos recente; seus primórdios remetem ao século XVII, com a publicação da obra mais antiga da qual se tem conhecimento, a Didática Magna, de Comenius.
4. Poderíamos afirmar que a Didática é uma disciplina? Sim, ela faz parte dos currículos de cursos de formação de professores há mais de um século.
5. A consolidação da escola de massas, desde o século XIX, foi um momento decisivo para a sala de aula porque: Instaurou classes mais ou menos homogêneas, agrupando os alunos com idades semelhantes na mesma sala de aula.
6. A gramática escolar remete a um modelo dominante do ensino graduado, homogêneo, com determinados tempos e espaços de aprendizagem, estruturado em diversos lugares do mundo.
7. Podemos dizer que a Didática tem o ensino como seu objeto, e que seu objetivo é o de Produzir aprendizagem.
8. A sala de aula é o lugar da concretização do ensino. Podemos dizer que todas as atividades aí realizadas envolvem uma série de fatores, o que significa que o professor organiza o ensino a partir de suas condições de trabalho e do modo como representa o aluno e a aprendizagem.
9. O planejamento é uma das atividades cotidianas do professor e, ao mesmo tempo, é um tema polêmico. Sem planejar o que será ensinado e como será ensinado, sem se levar em conta a história da turma, a aula pode simplesmente se perder no improviso. O planejamento pode assumir as dimensões de um projeto, a partir do qual se reconhecem necessidades, estabelecem-se objetivos e caminhos. Ele deve ser concebido, assumido e vivenciado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão. O planejamento deve ser um dos meios a partir dos quais o professor registra e reflete sobre seu trabalho.
Se o planejamento é importante, por que muitas vezes é objeto de crítica? Porque há ocasiões em que ele persiste, apesar de serem notáveis problemas no ensino e na aprendizagem. Porque há ocasiões em que ele se torna uma imposição e não abre espaço para eventuais reformulações.
10. No entender de Fusari (1998), é preciso formalizar o plano de ensino, registrando alternativas de trabalho com os elementos curriculares básicos que são: Objetivos; Conteúdos; Métodos; Período do ensino; Avaliação.
11. Tendência tecnicista: Iniciativas de treinamento dos professores para aplicar planos já elaborados.
12. Quando um professor concebe o ensino e a aprendizagem como duas faces da mesma moeda (Weisz, 2009, p. 93), em seu entendimento: O aluno aprende tudo o que o professor ensina, desde que fique atento à aula.
13. A avaliação processual, formativa ou de percurso caracteriza-se por: Ser feita durante o processo de aprendizagem, mapeando os resultados do ensino, seus possíveis avanços e entraves.

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