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A dor pode justificar o suicídio

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL – CVALE
A dor pode justificar o suicídio?
Resumidamente o utilitarismo visa a felicidade do maior número de pessoas. 
Ele se baseia-se pelas consequências, o agente moral deve analisar a situação antes de agir, e sua ação deve ter por finalidade proporcionar a maior quantidade de prazer (bem-estar) ao maior número de pessoas possível para que seja moralmente correta.
Mil diz que o utilitarismo deve ser visto como o maior benefício ao maior número de pessoas possível e, quando necessário, o menor sofrimento possível, quando for inevitável a produção de dor por uma ação, deve-se assegurar que esta seja pequena e distribuída pelo maior número de indivíduos.
O Utilitarismo adota o ponto de vista da imparcialidade, não priorizando os interesses de nenhum indivíduo, em particular. A identificação causal entre prazer individual e um possível sofrimento coletivo faz o agente moral ser responsável pela eliminação da dor do outro.
Do ponto de vista utilitarista, uma pessoa que quer se suicidar deve ter feito a comparação entre o que lhe faz mais feliz, viver e continuar com a dor, ou se matar e terminar com ela, porém o utilitarismo trata da total felicidade humana, não apenas ao da pessoa que quer se suicidar, os efeitos negativos sobre aqueles em torno deste como a família e amigos superariam o benefício que o suicídio traria a pessoa. É necessário averiguar as ação, de forma geral, saber se a dor é maior que todos os prazeres da vida e se ela traria ou não consequências ruins para outras pessoas. 
Por fim o utilitarismo defende a tese que Ser feliz é necessariamente o desejo de todo ser racional porém finito sendo que “para sermos felizes, precisamos pensar na felicidade do outro.

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